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O Rei que veio para servir

Jesus é o Rei que veio para servir. Mesmo sendo Deus, não exigiu Seu direito de O Ser, mas tornou-se servo de todos ensinando-nos o sentido do verdadeiro amor – “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo, entregando-se à obediência até a morte, e a morte de cruz.” Filipenses 2.5-7

Essa é uma mensagem que nos instiga, não é mesmo? Pois não sei quanto a você, mas em muitos momentos não consigo assumir este papel, servir e amar sem impor condições. E além disso, precisamos de maturidade para entender a tênue linha entre obedecer a Deus e sondar as verdadeiras motivações do nosso coração a fim de servir de forma genuína.

Na Bíblia existem vários relatos em que fariseus e publicanos realizavam “atos de fé” desconectados dela, pois o propósito real de seus corações era o de ser visto pelos homens e ser considerados por eles virtuosos. Devemos servir, não com o intuito apenas de cumprir a lei, mas principalmente porque este é o modelo de Deus. Jesus, assumiu a forma de servo, o Rei que veio para servir!

Mas qual é esse modelo? Passemos agora a pensar sobre a vida de Jesus e as cenas que Ele viveu. Primeiro, nasceu como uma criança normal vindo em uma família considerada comum, com histórias de fuga e muitas emoções em torno dos seus dias iniciais aqui na terra como homem. Por meio dele foram criadas todas as coisas, todo o poder lhe pertence, mas decidiu esvaziar-se de Si mesmo e se tornar humano como qualquer um de nós. Apenas para fazer a vontade d’Aquele que Lhe enviou.

“Então, eu disse: Eis que estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade.” Hebreus 10.7

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” João 6.38

Lembra-se de como Ele serviu as crianças quando os discípulos queriam afastá-las? Olhou para as mulheres de forma tão especial e lhes concedeu dignidade além do que a própria cultura lhes conferiam. Tocou em leprosos quando ninguém mais o faria. Chamou um coletor de impostos para se juntar ao ministério do evangelho perdoando os seus pecados e oportunizando salvação a todos, alguém que era tido como um tipo “ladrão” ou quem sabe um político corrupto nos dias de hoje? Sim, podemos “revirar” o Evangelho em busca de todos os momentos em que Ele estava ali para simplesmente servir.

Mas, passemos a outro episódio, entre os discípulos surgiu grande questão: quem seria entre eles o maior? “Minutos depois, eles começaram a discutir entre qual deles era o maior; então, Jesus interferiu: “Os reis gostam de mostrar seu poder, e os líderes gostam de se dar títulos pomposos. Com vocês não será assim: que o maior de vocês se torne o menor. Quem quer ser líder deve se tornar servo. Quem vocês preferem ser: o que come o jantar ou o que serve? Vocês preferem comer ou ser servidos? Mas eu assumi entre vocês o lugar de quem serve.” Lucas 22.-27 (A Mensagem) Isso é o que chamamos de Reino de cabeça para baixo.

E falemos sobre a Cruz e como Ele tomou o nosso lugar. Como foi transpassado e moído por nossas transgressões e iniquidades. Oprimido e humilhado não abriu Sua boca para responder aos acusadores. Homem de dores e que sabe o que é padecer, desprezado e o mais rejeitado em toda história, castigado para nos libertar.

“Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, morto para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” 1 Pedro 2.13-25

Amém! Oremos para que o Senhor nos ajude em nossas fraquezas, que Seu Espírito em nós derrame a graça que precisamos para ser como Ele É. Nossa alma tem Pastor e Ele se chama Jesus. Desejo muito ser como Ele, e você?

Acredito que estações são processos necessários, onde nem o começo e nem o fim são tão importantes.

Deus conhece essas duas etapas, sabe o fim antes de você sequer avistar o começo.

O que importa ao Criador é a sua resposta no meio desta história.

Comparo estações espirituais às estações naturais. Alguns estão em um longo inverno, outros têm sido fadigados por um verão sem precedentes.

Agora, outros estão passeando na estrada de um lindo outono ou até mesmo colhendo flores da primavera que finalmente chegou.

A estação que você está vivendo está te preparando para a próxima.

Tenho entendido que meu responder ao processo importa para Deus, até mesmo se eu digo sim ou não e se aceito ou nego esses processos.

Às vezes, sinto que estou numa longa estrada e que em muitos momentos, Aquele que caminha ao meu lado passa à frente e olha bem nos meus olhos para ver como respondo quando nada parece fazer sentido.

Precisamos entender que o longo inverno também trará alegrias.

Acredite, você vai poder sorrir diante dessas circunstâncias que te fazem chorar hoje.

“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,
Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta”. Jó 14: 7-9

Sinto que Deus está cantando uma nova canção sobre este tempo.

Mesmo que pareça que tudo a nossa volta acabou ou que não vemos o fim desta estação, existe esperança, renovo e um novo começo.

Essa vida é sobre a parceria com o Deus que luta ombro a ombro as guerras com você. Ele é o maior interessado nas suas vitórias e que você desfrute das promessas.

Então, não importa a estação que você está passando, Ele está junto de você a cada passo.

O mesmo Deus que andou com José durante todo o processo entre ser traído pelos que deveriam protegê-lo, esteve com ele naqueles dias onde ele teve que assumir um posto que o tornou o segundo em liderar uma terra de um povo que nem era o seu.

O Deus que viu Sara rir diante de uma promessa que parecia absurda de ser vivida, deu à ela o filho prometido.

Acredito que muito do nosso choro de hoje será um lugar onde iremos olhar para trás e veremos uma bandeira de mais uma conquista dada por Deus.

O Senhor está olhando hoje para você e te dizendo: “Ande mais um pouco, os choros de hoje serão sorrisos amanhã.”

O Alfa e o Ômega também conhece seus processos e suas limitações e Ele não desiste, pelo contrário, Ele insiste em te fazer feliz.

O Deus Todo-Poderoso está criando filhos fortes e corajosos que lutarão até o fim por causas eternas.

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Apocalipse 1:8

 

 

Fomos escolhidos à dedo, assim como os patriarcas. Quando medito na genealogia do Messias, encontro nela nomes como os de Tamar, Raabe, Rute e até de Bate-Seba, que é mencionada como “a que foi mulher de Urias”.

E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá;…E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; E Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.” Mt. 1.3-7

Por este motivo, me sinto aceita, incluída. Igualmente, toda sensação de inadequação desaparece, quando vejo esses nomes na linhagem de Jesus. Percebo ao longo da história que Deus escolheu os que não são para confundir os que são, como afirma o texto de I Co. 1.27.

Determinados trajetos de nossa jornada, parecem conspirar contra os sonhos que Deus nos deu, isto é, nos levam a questionar nossa eleição. É precisamente nesta estação, que temos que  lembrar que fomos escolhidos em Jesus. Portanto, nosso braço não sustenta essa escolha.

Creio que o Espírito Santo tem senso de humor, e nas narrativas bíblicas encontro essas pitadas de humor que revelam o caráter redentivo de nosso Salvador. Para Ele, não importa quão perdidos estejamos, desde que tenhamos humildade de pedir socorro. Olhar para Ele e crer que Ele pode é suficiente.

Os escolhidos não possuem “pedigree” ou um currículo brilhante. Semelhantemente, nossa eleição em Jesus é inclusiva e não exclusiva. Ele é a pessoa que se coloca entre nós e o Pai tornando esse relacionamento possível. Por isso, acessamos o Pai, não sem sangue.

Essa verdade precisa, contudo, ser realçada com frequência. As distrações, bem como as lacunas de nossa identidade, nos afastam deste relacionamento dependente de Jesus. Deus não precisa de nossa educação, de nossa aparência ou de nossas finanças para avanço do Reino.

NEle reside toda sabedoria, todo recurso e todo poder necessário para o estabelecimento de Seu Reino. Fomos inseridos nesta família e temos o privilégio de ser co-herdeiros com Jesus de uma herança eterna, o que não é mérito nosso.

Os pescadores, cobradores de impostos, prostitutas e doutores da lei que foram transformados por Jesus, não são diferentes dos órfãos, mães solteiras, filhos bastardos, desempregados ou analfabetos de nossos dias. Por isso, seja qual for sua “linhagem”, saiba que não é ela que o limita ou inclui nos projetos de Deus.

Se tivemos acesso à educação, ou somos oriundos de uma família que nos amou, ou ainda, se temos uma boa condição financeira, tudo isso é legítimo, mas não é pré-requisito para nossa adoção. Em Jesus, o órfão e o filho desejado foram escolhidos e possuem o mesmo valor.

Portanto, não use qualquer justificativa para explicar sua condição de filho que não seja o próprio Jesus. Paulo entendeu isso quando declarou:

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Gl. 6.14

“Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam.” Rm. 10.12

“Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gl. 3.28

Hoje vamos falar das dores que nos fazem plenos em Deus. Não sei se você, assim como eu, já se sentiu infantil diante do Senhor? Não porque o coração se torna sincero e puro como de uma criança. Na verdade, tem mais a ver com ser menino mimado e sem maturidade para lidar com o que é real. Podemos nos tornar “birrentos” diante do não, diante do espere e principalmente do confie. Sabemos que Deus sempre ouve as nossas questões e entende como ninguém, porém nossas “birras” não movem Seu coração, mas nossas orações podem fazê-lo.

“Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça.” Salmos 66.20

Muitos de nós, ouvimos aquela expressão: “crescer doí!”. De alguma forma ela é verdadeira. Pois, assim como uma criança sente certa dor quando os ossos começam a esticar-se, chegar a maturidade emocional e espiritual nos fazem sofrer aflições semelhantes. Então, devemos olhar com esperança tais momentos, pois nos levará à uma vida de saúde plena e entendimento de quem somos. No fogo seremos provados e nesse lugar também podemos experimentar aprovação. Sim, eu e você podemos nos tornar plenos em Deus. 

Quando sabemos quem Jesus É e as motivações de Seu coração, nos achegamos a Ele com confiança. Percebemos que Ele É quem transforma o nosso ser, santificando-nos de dentro para fora. Não são meras expressões externas, aparente, mas um fogo que nos incendeia e nos eleva. Um fogo que nos purifica.

O que levou Ananinas, Misael e Azarias (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego) a enfrentarem de forma corajosa a fornalha? O que os levou a dar a Nabucodonosor a resposta que o surpreendeu e do mesmo modo o enfureceu? Eles conheciam ao Deus que serviam e estavam disposto a qualquer sacrifício. Eles sabiam que apesar de qualquer resultado, o Senhor continuaria a Ser Deus e que nenhuma circunstância alteraria tal verdade. Alguém pode duvidar que mesmo diante de uma resposta de fé, não houve nenhum tipo de medo ou incerteza quanto ao que aconteceria? Eles estavam plenos em Deus. 

“Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” Daniel 3. 15-18

Não foi apenas uma resposta corretamente aceitável dadas pelos jovens hebreus. Não fora história da carochinha. A vida daqueles rapazes estava em risco, mas Eles sabiam que Deus É Digno e que não precisava provar nada a ninguém. Este também é o nosso coração diante dos desafios que enfrentamos todos os dias? Quais são as nossas respostas perante os olhos que nos cercam e principalmente d’Aquele que sonda o nosso coração? E o mais importante, como andaremos daqui para frente?

Há muito, esses jovens e de forma especial Daniel tinham tomado uma decisão, manter-se puro aos olhos do Senhor, guardar tudo o quanto haviam aprendido de seus pais e nem mesmo  uma cultura nova os haviam persuadidos a mudarem. Que hoje, eu e você, renovemos o nosso compromisso com o Senhor, a nossa decisão de dedicação Aquele que amamos. Sim, que sejamos plenos em Deus. 

“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” Daniel 1.8

 

Acredito que nascemos com uma capacidade única de ouvir Deus, isso é potencializado com nossa busca por mais do poder Dele.

Deus tem muito a falar, Ele está somente esperando que você pare para ouvi-lo.

Desde o começo da história, Deus sempre estava pronto a falar, esse é um desejo do Criador, andar em parceria com seus filhos, se comunicar com eles.

Intimidade é uma busca, nesse lugar único dentro de um relacionamento de parceria, Ele saberá que você terá maturidade para escutar Seus Segredos e você se sentirá confortável para ouvir suas palavras e ser quem Deus te chamou para ser.

Tenho caminhado numa jornada de entender que, ao mesmo tempo que Ele é Criador dos céus e da terra, Aquele que tem todo o poder e toda glória, Ele também é o meu Pai, que afaga meus cabelos enquanto durmo e vibra comigo em cada conquista.

Quando você abrir seu coração para entender que Ele é Deus de perto e não de longe, conseguirá se relacionar com Ele como jamais ousou imaginar.

Tenho pensado muito sobre um versículo que está no livro de Amós.Essa parte das escrituras fala sobre Deus contar as coisas que faz aos seus servos, os profetas, mas eu gosto de pensar que Ele quer contar segredos a todos aqueles que estiverem dispostos a ouvir.

“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”. Amós 3:7

O que Ele quer te contar diz respeito a sua vida, a sua família, sua igreja, sua nação e até mesmo as nações da terra.

Um dia escutei de um pastor “que corajosos são aqueles que pedem que Deus não somente os abençoe, mas também revele segredos a eles”.

Tomei isso com uma dica e comecei a clamar para escutar segredos. Hoje, anos depois, entendo que Deus tem me dado peças chaves sobre tudo na minha vida.

Algumas direções que escuto Dele não fazem sentido naquele momento, mas passam alguns meses ou anos e tudo começa a ser guiado por aquele segredo, aquela palavra.

“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”. Jeremias 33:3


 Minha proposta hoje para você que está lendo esse texto é que ouse pedir para ouvir a Voz de Deus e deixe essa Voz que é o som mais poderoso que já escutei, ser o norte que você precisa sobre tudo na sua jornada.

Ele quer falar, tem tanto a nos contar, somente espera que estejamos dispostos a escutar Sua Voz.

Oração é um diálogo onde um fala e o outro escuta, mas muitas vezes somente falamos e não esperamos que Ele responda nossos questionamentos.

Ele quer te responder! Espero que você entenda que Deus quer sentar ao seu lado e ter longas conversas que realmente irão mudar seu destino.

Minha oração por você hoje é que deseje e persiga um relacionamento único com o Pai e se permita ouvir a Voz que move os céus e a terra.

Deixe o céus invadir sua vida e a Voz que é o som de muitas águas abalar o que pode ser abalado e colocar no lugar o que precisa ser colocado.

A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que viveram diante de Deus, mas também está recheada de exemplos de pessoas que viveram buscando a aceitação dos homens, e a forma como cada uma delas escolheu posicionar o seu coração determinou o seu destino final. Como exemplo mais conhecido podemos olhar para Saul e Davi. Saul escolheu oferecer sozinho o sacrifício por medo e reprovação dos homens, desobedecendo assim as leis de Deus (1 Samuel 13.8-15), o resultado? Você já deve ter se lembrado… Saul foi reprovado pelo Senhor e perdeu o trono. Davi escolheu permanecer pastoreando as ovelhas de Jessé, seu pai, mesmo após ter sido ungido Rei. Até mesmo após suas vitórias heroicas quando aclamado pelo povo de Israel ele não decidiu buscar o trono e derrubar Saul, porque ele entendia que não podia tocar no ungido do Senhor e Davi também permaneceu com seu coração diante do Senhor mesmo tendo oportunidades de matar Saul e sendo incentivado pelos seus companheiros a matá-lo (1 Samuel 24 e 26), como resultado Deus estabeleceu o trono de Davi. E você onde tem posicionado o seu coração hoje? Você tem cedido ao apelo das pessoas que te cercam ou tem permanecido diante do Senhor em tudo que você faz?

Não por poucas, mas por muitas vezes somos levados por sentimentos de improdutividade, a fazer coisas além daquilo que realmente precisamos, ou até mesmo podemos fazer, simplesmente para ter um sentimento de satisfação e aceitação dos homens. Pense comigo, como seria o final desta história se Davi logo após ter sido ungido rei tivesse decidido em seu coração: “eu vou buscar o trono que agora me pertence, porque ficar aqui cuidando destas ovelhas?” E se ele tivesse negligenciado o fato de que Saul também havia sido ungido? Você consegue imaginar que final diferente a história teria? Talvez ele nunca derrotasse Golias porque além de ter confiança em si mesmo, ele provavelmente não enfrentaria o urso e o leão que queriam pegar suas ovelhas (1 Samuel 17.34-36) e ainda pior do que isso o messias talvez não seria chamado filho de Davi. Sim! Onde o nosso coração está posicionado determinará as nossas atitudes que determinarão onde vamos chegar. É por isso que eu amo ler, meditar e praticar o que está escrito em Colossenses 3 no versículo 17 e também no verso 23:

“E tudo quanto fizerdes, quer por palavras, quer por ações, fazei em nome do Senhor Jesus, dando graças por ele a Deus Pai.” (Cl 3.17)

“E tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens,” (Cl 3:23)

Em especial nesta estação, enquanto cuido dos minhas filhas pequenas tenho aprendido a desfrutar das pequenas coisas diante do Senhor. Assim como Davi desfrutava o pastorear as ovelhas de Jessé louvando a Deus com sua harpa eu troco fraldas e brinco com elas diante do Senhor enchendo meu coração de alegria nesta estação. Se eu fico ansiosa? Sim, muitas vezes pois eu sei para onde estou indo e tenho certeza dos propósitos dele na minha vida pessoal, assim como Davi sabia que seria rei um dia. E é por isso que todos dias eu preciso me realinhar com estas verdades e praticá-las dia a dia vivendo e desfrutando das pequenas coisas diante do Senhor e quanto mais eu avanço nesta realidade menos eu me importo com o que os outros vão pensar, ou com o quanto pareço “improdutiva” nesta estação pois quando eu estou diante Dele eu sei que nada é desperdiçado e eu posso encontrar e desfrutar dos prazeres de ser mãe, mesmo que eu não consiga estudar o quanto eu deseje, mesmo que eu não consiga tanto tempo para escrever, a minha alegria está em fazer todas as coisas para o Senhor e diante do Senhor sejam elas estar cantando, pregando ou brincando com minhas filhas. Este é o meu convite para você. Ouse se lançar nesta realidade de fazer todas as coisas diante do Senhor sejam elas pastorear as ovelhas ou governar uma nação, sejam elas ser missionário ou um empreendedor, limpar a sua casa, conversar com amigos, etc… e você descobrirá o prazer inenarrável de livrar-se do peso da necessidade de aceitação. Viva cada minuto diante do Senhor.

Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado. Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me.Gn. 2.8, 3.10

Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.”  Mt. 26.36

Os encontros com Deus no Éden revelavam, desde o início, Seu desejo de estar conosco. O homem perdeu esse acesso quando deu ouvidos à serpente. Em outro jardim, dois mil anos depois, Ele busca essa parceria e não nos encontra disponíveis novamente.

No Getsêmani, Ele resgata o que perdemos no Éden e o jardim migra para dentro de nós. O preço do resgate é alto. Quando nos convida a tomar nossa cruz e seguí-Lo, é disso que está falando. Com frequência, ignoramos as implicações de uma vida rendida, que não mais nos pertence (Gl. 2.20).

Usufruir destes encontros com Deus, de forma diária, exige entrega. O jardim de nosso coração precisa estar limpo e disponível, para que Ele possa cear conosco. Contudo, sem a ajuda do Espírito Santo, não conseguimos ser bons jardineiros. E essa tarefa será sempre nossa, em parceria com Ele. Já que, é do Espírito Santo a tarefa de adornar a noiva,  preparando-a diariamente, para esse encontro com o Noivo.

Inegavelmente, os inços devem ser removidos, plantas precisam ser podadas com a ajuda da Palavra. O solo precisa estar tenro e receptível. Os frutos devem ser abundantes. Nosso coração deve transbordar de expectativa por esse encontro.

“Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada.” Ct. 4.12

Ao contrário do que pensamos, essa tarefa de preparar a terra não cessa. Eventualmente, somos surpreendidos por frutos indesejados e por safras de semeaduras passadas que nem sempre glorificam ao Pai. Os frutos denunciam nossa essência. No entanto, nesta vida, temos a chance de remover as raízes que os alimentam.

Se hoje nos deparamos com uma colheita que revela a existência destas raízes indesejadas, corramos para os pés dAquele que tem poder e sabe como removê-las. No entanto, não é menos importante cultivar e regar sementes que gerarão frutos em abundância, para alimentar os famintos. Folhas que sarem as nações. Nosso interior deve refletir a realidade de quem somos nEle.

O desejo do Pai continua sendo o de encontrar-se conosco no jardim. Ele nos criou para que essa comunhão fosse possível e resgatou-a na cruz. Mais do que podemos medir ou imaginar, Ele deseja estar conosco.

Portanto, não negocie com a serpente. Não durma enquanto Ele te convida a chorar com Ele. Sigamos o exemplo da Sulamita. Semelhantemente, clamemos para que os ventos soprem. Para que,  possamos oferecer-lhe os frutos excelentes, como recompensa de Seu penoso trabalho.

“Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, espalha os seus aromas. Entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes!” Ct. 4.16

Jesus é o Príncipe da Paz que nos abençoa. Mesmo que nosso coração possa se tornar pesado diante das adversidades que sofremos e das lutas cotidianas que temos que enfrentar. Existe um contraposto em meio ao nossos medos, essa paz que vem de Deus e que nos leva à um lugar seguro, mesmo quando nos sentimos só.

Hoje, eu e você podemos nos achegar ao Senhor com liberdade, sabendo que Ele ouve as nossas orações e entendi nossos sentimentos. Sabendo que Ele está conosco e que nos livrará nos dias de angústia e de engano. Então, podemos orar como Jabez pedindo ao Príncipe da Paz que nos abençoe.

“… Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” I Crônicas 4.10

A Bíblia relata a vida de Jabez dizendo que ele foi o mais ilustre entre os seus irmãos. Essa não teria sido sua história se ele simplesmente tivesse se apegado ao próprio nome, pois seu nome trazia em si o significado de “dor”, era a lembrança de sua mãe do traumático parto que tivera que enfrentar. Esse destaque poderia ter amargurado seus dias e transformado sua história em tragédia.  

“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez.” I Crônicas 4.9

Mas essa não foi sua escolha, Jabez se apegou ao Senhor e pediu que o Senhor o abençoasse. Isso fez com que ele experimentasse milagres, prosperidade e honra e em sua própria família não houve ninguém que se comparasse a ele. Existe algo poderoso quando entendemos que a benção de Deus é derramada sobre nós.

Fomos criados com o fim de vivermos uma vida de plenitude no Senhor e mesmo estando em um mundo caído, Deus quer se revelar a nós de forma surpreendente, todos os dias e através de pequenos detalhes ou milagres miraculosos. Você consegue compreender essa verdade? Consegue enxergar o Príncipe da Paz em seus caminhos?

Os discípulos no caminho de Emaús não reconheceram a Jesus. Eles estavam aterrorizados demais com os acontecimentos dos últimos dias, Jesus pregado numa Cruz, levado ao túmulo. Aquele que eles tanto amavam estava morto e junto com Ele toda esperança. Sim, a morte dissipará a fé e lhes taparam os olhos. Eles de fato não podiam ver. Não O reconheceram no caminho.

Porém, nós podemos contemplar sua presença quando nos achegamos a Ele, quando compreendemos que não estamos órfãos, mas Ele cuida de nós. Precisamos aprender a orar como tantos heróis Bíblicos oraram. Reconhecendo que não há limites e nem muro alto demais que Jesus não pode quebrar. Precisamo depender do Senhor e entender que a maior benção que podemos receber e vivermos vida de relacionamento com Ele. A Verdade libertadora do Príncipe da Paz alcança o nosso interior, transforma nossa mentalidade e nos dá um nome novo. Ele nos abençoa.

“… e a boa mão do nosso Deus estava sobre nós e livrou-nos das mãos  dos inimigos e dos que nos armavam ciladas pelo caminho.” Esdras 8.31

“O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.” Números 6.24-26

Vou pescar, disse Simão Pedro. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.”  Jo. 21.3

Quem de nós já não se decepcionou ou se frustrou com circunstâncias que tomaram rumos diferentes dos esperados? Isso aconteceu com os discípulos de Jesus, que andaram 3 anos e meio a seu lado. Atualmente, acontece conosco também.

A natureza humana é a mesma, independentemente de raça, cor ou idade. O pecado roubou-nos a capacidade de confiar no que já sabemos a respeito de Jesus e de seu plano conosco. A luta da carne contra o espírito é diária e real.

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”  Rm. 7.14

Mesmo que Ele já tenha nos falado e alertado para alguns percalços da jornada, ainda assim, nosso coração não captura a essência de seus ensinamentos e de suas orientações. Nossos olhos estão vendados, como estavam os de Paulo, e dos discípulos no caminho de Emaús.

Os discípulos haviam sido avisados sobre a necessidade de Jesus morrer, bem como a respeito da promessa de Sua ressurreição. Mas, diante da realidade da cruz, sua esperança esmoreceu. É provável, que seu primeiro pensamento tenha sido voltar ao lugar conhecido, à zona de conforto.

Voltar a pescar, no caso deles, significava tudo isso. Implicava em classificar os 3 anos e meio na companhia do Mestre como uma perda de tempo, ou, na melhor das hipóteses, como algo que não havia mudado seus destinos por completo.

Muitas vezes li trechos como estes, e outros tantos nos evangelhos, que revelam a dureza de coração dos discípulos, e espantei-me com tamanha cegueira. No entanto, meu coração é igualmente duro e, com frequência, entra em conflito.

Nossa pescaria pode estar acontecendo neste momento, ou quem sabe aconteceu recentemente, ou porventura está prestes a acontecer. A realidade é que, com frequência, abandonamos o lugar onde deveríamos estar, em busca de algo que nos traga um pouco de segurança.

Andar por fé exige desprendimento e perseverança. Confiar nas promessas, quando tudo desmorona ao nosso redor, denuncia nossas fragilidades, já que é neste momento que elas são reveladas. Quando fomos comissionados a ser pescadores de homens e voltamos a pescar peixes, no mínimo, precisamos de maior revelação de nosso chamado.

Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-lhe: Não. Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes.” Jo. 21:4-6

O que amo a respeito de Jesus, é que Ele foi pescar com eles. Ele sempre nos encontra onde estamos. Seu amor por nós é incompreensível. Ele nos busca em nossa pescaria quantas vezes for necessário. Ele é o bom pastor que deixa as 99 e busca a que se extraviou. Essa é a natureza de nosso Mestre. Foi assim há 2000 anos, continua sendo assim hoje.

Espere por um encontro com Ele em sua pescaria, mas lembre-se que será sempre mais sábio permanecer no lugar designado por Ele. O caminho de volta deverá ser percorrido, e ele pode significar uma volta a mais no deserto. Ele garantiu que não nos deixaria. Vale salientar também, que os peixes só aparecem quando Ele chega. Todo esforço isolado dEle não gera resultados.

 

Queremos  os montes, precisamos deles, estamos buscando um fôlego em meio a essa vida cheia de desafios, queremos um descanso.

Mas, muitas vezes os passos que estamos dando em direção aos montes encontrarão mais um deserto no caminho, e teremos que passar por mais lágrimas e mais uma longa espera.

O que fazer, como reagir, como nos posicionar, como continuar a andar quando já estamos tão cansados na jornada?

Perseverar é uma das palavras da minha vida, não escolhi ela, fui escolhida e abracei como uma ordem para os dias de dificuldade.

Perseverar em dias de alegrias é muito simples, se manter em fé em dias de adversidades é outra história.

Perseverar ou desistir, estamos diante de escolhas. Ele está nos dando a escolha. Hoje entendo que desistir não é uma opção, e que independente do monte ou do deserto eu preciso escolher glorificar ao Senhor do tempo e das estações.

“E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos”. Daniel 2:21

Precisamos entender que aquele que tem o amor do Pai tem seu favor, então não importa se você está com Ele num alto monte, ou se parece que acabou de entrar num deserto que não parece ter fim, receba o mais puro amor e saiba que o favor vem junto.

O amor irá te sustentar na longa espera e o favor guiará seus passos em direção as promessas.

Montes nos dão uma perspectiva privilégiada, desertos nos tornam mais fortes.

Talvez, como eu, você hoje esteja andando com lágrimas nos olhos, pense que o importante é continuar a caminhar, não desista, a colheita vai chegar, nosso dia de vibrar de alegria está logo à frente.

Nosso Deus não nos esqueceu e também não perdeu o controle em nenhum momento da história.

Ele é Deus e sua liderança de amor está nos conduzindo a dias de romper.

“digam aos desanimados de coração: “Sejam fortes, não temam! Seu Deus virá, virá com vingança; com divina retribuição virá para salvá-los”.

Isaías 35:4

Olhe para Cristo, deixe que a Paz que excede todo o entendimento envolva seu ser e continue a crer.

Aquele que começou a boa obra tem poder para completar ela.

Minha oração hoje, por mim e por você é para que mesmo que pareça que os céus estão em silêncio, nós continuemos a crer e a perseverar, assim, veremos nossa esperança ser renovada e poderemos sorrir diante do futuro.

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,
pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles”. 2 Coríntios 4: 16,17