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Não sou servo, sou amigo do Noivo

Relacionamentos

Aquele que tem a noiva é o noivo. O amigo do noivo, que está perto e O ouve, enche-se de alegria quando ouve a voz do noivo. Está é a minha alegria, que agora se completa. Convém que Ele cresça e que eu diminua”. João 3:29-30

Você já pensou sobre o chamado de João Batista? Ele fora o precursor do salvador do mundo. Era a sua voz que ecoava pelo deserto o “preparai o caminho ao Senhor”, que desvelava a necessidade de arrependimento que nos levaria a verdade.

Ele era o amigo de Cristo, o verdadeiro noivo. Aquele que compreendeu a necessidade de estar perto do coração de Jesus, de ouvi-lo e se mover a partir de uma santa paixão por comunicar os desejos do Senhor à Sua igreja, expondo-lhe o compromisso e convite maravilhoso do casamento eterno com o Cordeiro que venceria a morte e a tomaria como esposa, dando-lhe um lugar de realeza, ainda que ela não merecesse.

Eu gosto de observar a relação entre o papel de João Batista, enquanto amigo do Noivo e a própria função do amigo do noivo dentro da cultura do casamento judaico. O amigo do noivo é aquele que intermedia o relacionamento entre aqueles que estão prestes a se casar. Ele pode ser aquele que adorna a noiva, que leva os presentes que a deixarão mais bela para o grande dia do casamento. Como no exemplo de Eliézer servo de Abraão responsável por encontrar Rebeca, a noiva de Isaque. Ele agiu sem interesses próprios, simplesmente apresentando o seu senhor para aquela que seria a sua amada! (Gênesis 24).

O versículo 30 de João 3 que diz: “Convém que Ele cresça e que eu diminua”, também revela que João enquanto o antecessor de Cristo conhecia o seu lugar. Ele não quis enfeitiçar os olhos da igreja para si mesmo, ele teve o cuidado de declarar a supremacia de Jesus, ressaltando o seu desejo de estar escondido no Noivo, humilde e completamente diminuído.

Acredito que cada geração tem um chamado específico, mas entendo que todos nós enquanto cristãos sinceros somos chamados a sermos amigos de Cristo.

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. João 15:14-15
O Senhor nos convoca a proclamar a Sua fama e as condições para um casamento que ainda irá acontecer. Precisamos ajudar a noiva a perceber Jesus, a Amá-lo de todo o coração. Somos convidados a declarar a pureza, conhecendo os segredos do coração d´Aquele que também é o nosso Noivo, sem roubar os olhos da igreja para a nossa própria performance, mas levando-a a contemplar ao único que é o dono das alianças: Jesus!

Será que você pode dizer sim a este chamado?

Um amigo me perguntou quanto tempo levo para escrever os artigos postados  aqui no blog. Na verdade, isso é bem relativo, porque há textos que são tão sofridos que até parecem levar uma eternidade para serem redigidos.  Outros, porém, parecem inscrever-se sozinhos e eu nem vejo a hora passar. Escrever tem sido como despir-me diante dos olhos daqueles que se achegam aqui para ler.

Tenho pensado no ano  de 2016 e em todas as conquistas, desafios e frustrações. É impossível não pararmos para refletir diante dos ritos de passagens. Em meio aos pontos positivos deste ano, poder compartilhar da Palavra Viva, Jesus, o Cristo, tem me dado muito prazer. Saber que o Senhor é bom e sua misericórdia se renova a cada manhã, enchem meu coração de uma paz inexplicável, mesmo em um ano cheio de lutas e crises. Sem dúvida, houve muitas vitórias e muito crescimento no Senhor. Ele tem forjado o nosso caráter mesmo em dias sofríveis.

Amigo, realmente não sei como foi o seu ano e, provavelmente, você continue com muitas de suas lutas. Mas quero te encorajar a manter a esperança independente do que você estiver passando. E mesmo que sinta vontade  de desistir e até mesmo fugir,  não fuja do amor de Jesus. Que possamos viver diante d’Ele, assim como viveu Davi, mesmo em meio as suas crises existenciais.

Nós poderíamos simplesmente escolher fazer uma lista com tudo aquilo que Deus marcou dentro de nós em meio as nossas perdas e, também, em meio aos momentos felizes de comunhão junto a irmãos e amigos.

Sim, nós devemos fazer novos planos para o novo ano. Projetar é sabedoria, mas lembremo-nos que a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Nos lembremos que os planos de Deus não podem ser frustrados, nos lembremos que sua mão estará conosco em tudo e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito.

Quero te animar com a Bênção Sacerdotal descrita em Números 6.24 a 26“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.”

Que possamos viver os nossos dias cumprindo o nosso chamado e o Ide de Jesus. A vida se torna sem sentido se nos esquecermos da Eternidade. Ele nos chama para aprendermos com sua mansidão. Ele nos chama a sermos como amigos de Deus.

Jesus é tão lindo em Beleza e Glória  é a maior aventura de nossas vidas e vivermos diante de sua face – Coram Deo. Esse é o nosso chamamento, essa é a nossa honra. Que possamos crescer em sabedoria e revelação nesse novo ano que se aproxima. Que possamos aprender a ser amigos de Deus. E lembre-se  do que Ele nos diz:

“… E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Mateus 28.20

Que época incrível! Parece que a sensibilidade toma conta dos nossos corações. É um misto de sentimentos que nos fazem refletir sobre Deus, términos, coisas inacabadas e também sobre projetar novos começos.

Eu amo pensar sobre começos, sobre novas estações, sobre as sementes de vida que brotam ao surgir de cada novo ano.

Esse ano em especial um presente encheu meu coração de alegria, a descoberta de que um bebê está prestes a chegar, um presente dado pelos céus, que começa a se formar como uma completa e incomparável “produção” divina.

Uau! Ouvir a primeira batida do coração de um filho, não tem explicação. É como descobrir que a vida tem um som e que essa melodia flui diretamente do coração de Deus.

O amor é algo muito maior do que eu pensava, ele é realmente forte, feito pelo Senhor para que descubramos nossa natureza intensa, emocional e apaixonada pelo movimento de vida. Pelos sons e cores que dão sentido à paisagem e que revelam a vida como algo tão frágil, mas ao mesmo tempo tão necessária!

Esse sentimento, ainda que imperfeito, realmente encontrou o meu coração como uma flecha: “Como pode Deus ter dado o Seu único filho por amor de nós? Que amor profundo  é esse que se entregou por inteiro e nunca mais se retirou das nossas vidas?”

Esse versículo certamente é um dos mais citados e conhecido pelos cristãos, mas realmente pense na profundidade que ele carrega: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele” João 3:16-17

Será que conseguimos entender o que significou para Deus entregar o Seu Filho e deixar com que o pecado da humanidade caísse sobre os Seus ombros e simplesmente ficar em silêncio?

Será que você consegue pensar em um Deus que se fez como menino, frágil, pequeno, para que eu e você pudéssemos tocar a eternidade?

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que,  mesmo sendo Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:5-8

Ele abriu mão de si mesmo, da Sua glória, Ele se humilhou para poder estar conosco, para gritar o “está consumado” que mudou a história e que deu a ela um novo começo, cheio de esperança.

Será que você consegue perceber essa verdade? Você tem um bom Pai! Ele escolheu voluntariamente entregar tudo o que tinha, não por ambição, não  por esperar algo em troca, mas por estar perdidamente apaixonado por você. Ele foi arrebatado pelas frágeis batidas do seu coração. Ele viu o seu rosto enquanto estava na cruz e por isso a suportou! De uma forma incrível e muito mais perfeita do que o sentimento indescritível que senti ao ouvir o coraçãozinho do meu filho batendo pela primeira vez, Ele te amou, Ele te desejou, Ele orou pela sua companhia!

“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”. João 17:24

Nesse período de Natal, neste novo ano que está prestes a começar, lembre-se: Se for pensar em desistir, foque no Seu Pai que lutou até o fim para ter o seu coração. Se for desanimar, imagine que Ele está do Seu lado, mesmo nos dias das suas maiores fraquezas e nunca irá te abandonar. Planeje, sonhe, corra para mais perto do Seu destino final: o Deus que te amou acima de tudo!

Não somos uma geração de espadas, somos a geração do amor. Mas quem disse que o amor, que  amar é passivo?

Estamos sendo bombardeados por informações, desastres, mentiras, perversões e prazeres ilícitos que sutilmente entram pelas portas da igreja e roubam os nossos olhos.

Os ideais desse mundo estão cada dia mais selvagens, eles agridem nossas mentes sem dó ou pudor e nós, cristãos, nos vemos muitas vezes chocados e paralisados, sem perceber que dentro de nós habita o Ser mais poderoso que existe. O Deus que nos convida a mudar a história pelo amor

Olhe o texto de 1 João 3: 16 e 18:

“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos… Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”.

O amor é uma doação absurda, quase violenta e proposital que ajuda a revelar uma fé prática, não consistindo em meras palavras mas em uma verdade palpável para aqueles que não creem.

A nossa forma de viver em amor está ligada com o zelo ao Senhor. O amor sem zelo torna-se simples aceitação e o zelo sem amor torna-se legalismo. É uma linha tênue que nos conduz ao verdadeiro posicionamento.

Precisamos entender que amar não é aceitar tudo, mas é agir alicerçados na palavra e no Espírito Santo que nos mostrará a forma correta de agir de acordo com cada situação.

O amor às vezes é discordar, repreender, deixar nossa reputação de lado e falar o que precisa ser dito. O amor é não vender nossos princípios e a nossa fé por causa do terrível medo de desagradar aos homens.

O amor é lançar fora nossos temores, deixar com que a coragem coloque ritmo em nosso dia a dia nos ajudando a reconduzir uma geração ao encontro com Jesus, pela revolução mais eficiente que já nos foi apresentada: uma entrega absoluta!

No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor”. 1 João 4:18

O amor, por outro lado, é doação, é sofrer o dano sem recorrer aos nossos direitos, é a benignidade que manifesta a verdadeira misericórdia. Ele é, essencialmente, suportar o insuportável pelo prazer superior de estar em parceria com o  Senhor!

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 1 Coríntios 13:4-7

Que o medo não nos cale, que o mundo não nos pare, que não sejamos contaminados com a frieza de vivermos conformados com a indiferença. Que o permanecer no Senhor seja o nosso combustível, que o amor nos defina, que nos invada como uma espada poderosa e penetrante. Que sejamos violentamente obstinados a amar como Cristo nos amou, sem armas da carne, mas com a força do Espírito!

 

 

 

Uma das coisas que mais tem me impressionado na fé cristã, é que Deus desperta corações humanos e nos chama para junto do seu amor. Ele poderia usar seus poderosos anjos para cumprir qualquer missão nesta terra. Mas ao longo da história e do tempo, o vemos demonstrando grande graça aos homens a quem Ele quer bem.

Ele é o Deus que desperta corações porque Ele ama nos usar em seu propósito. E essa palavra – “usar”, bem pode ser confundida, porque muitos “usam” e descartam facilmente. Mas Deus não é assim. Mais do que nos “usar”, Cristo quer que entremos em parceria com Ele, pois nos faz participantes do seu reino e, ao longo do processo, nos ensina sobre todas as coisas em um relacionamento de profundo amor.

Ele é o que desperta corações como o meu e o teu. Assim, como despertou tantos homens e mulheres e os marcou para sempre, independente de suas origens. O profeta Ageu destaca que Deus despertou o espírito de Zorobabel, e Josué, e do resto do povo, para que reconstruíssem o templo. E quando Deus faz algo queimar em nosso coração, a melhor resposta que podemos lhe dar é dizer: “Sim Senhor, estou aqui, pode contar comigo!”

“O Senhor despertou o espírito de Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá,e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo; eles vieram e se puseram ao trabalho na Casa do Senhor do Exércitos, seu Deus,” Ageu 1.14

Já estamos no último mês do ano e é impossível não refletirmos sobre nossas escolhas. É o tempo que acabamos planejando o futuro, o novo ano que está por vir. Quero te convidar a pensar sobre as paixões em teu coração. O que está sendo despertado em seu espírito?

Quando Jesus nasceu como homem, Ele tinha um propósito bem definido. Ele não fazia sua própria vontade, mas fazia a vontade do Pai e o Pai o honrou por isso. Ele não veio para ser servido, mas para servir e achou contentamento em obedecer. Ele alcançou o coração de pecadores, despertou o coração dos discípulos e salvou o homem caído. Ele nos deixou a sua palavra e mandamentos, e nos comissionou para andarmos como filhos da luz.

“Ide, por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.” Marcos 16.15

Ele é manso e não há ninguém que nos ama tão profundamente como Jesus. Há tantas coisas lindas descritas sobre sua vida na Bíblia, mas ainda há mais a conhecer sobre seu caráter e afeição. Jesus tanto amou e se entregou para nos servir. Você alguma vez conseguiu sentir tal amor? Amor que constrange. Amor que cresce e nos envolve como uma suave brisa e frescor penetrante, que nos inunda de dentro para fora.

Você já imaginou os dias d’Ele vividos aqui na terra como um bebê de pés pequenos, mãos suave, olhos expressivos e sorriso cativante? Ele ia crescendo em força e graça – “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” Lucas 2.52 – Ele sabe tudo sobre você e eu, Ele conhece nossas lutas e humanidade. Ele sabe. Ele sabe porque Ele escolheu viver como um homem, em um corpo de homem. Ele escolheu se identificar conosco. Ele sempre escolheu a mansidão, porque Ele é manso e humilde de coração.

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” Mateus 11.29

Você já parou para pensar em como Ele tratou as mulheres e as crianças? Ele devolve a dignidade ao homem pecador. Ele cura as feridas de nossa alma porque levou sobre Si as nossas dores e enfermidades. Ele nos faz ir além de nós mesmos, além de nossos limites e pecados, porque Ele continua a nos atrair e nos mostra o caminho que nos leva a paz.

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Isaías 53.4-5

Allen Hood, descreve mansidão como: “poder sob controle associado a gentileza e humildade, é quando poder e força são usados para proteger e servir ao invés de dominar e controlar. Não é um estilo de personalidade, mas sim o uso da personalidade para se colocar abaixo do próximo”. Ser manso não é ser fraco, ser manso é ser como Jesus que lavou os pés dos discípulos e os chamou de amigos.

Ele não está distante, inerte, indiferente às nossas tentações e lutas. Ele está emocionalmente envolvido e totalmente comprometido com a nossa vida e história, tanto que se entregou por nós. Mas, às vezes, vivemos tão distantes dessa realidade de amor.

Quando entendemos que Ele é manso tudo muda ao nosso redor, mesmo a forma como oramos, a forma como nos relacionamos com o Pai, o Filho e o Espírito. Nossas orações se tornam profundas e nosso coração doador, assim como o d’Ele o é.

Você também quer ser parecido com Ele? Você quer amar como Ele ama? Não há outro lugar onde experimentaremos tanta plenitude de alegria que não em seu amor leal, que não em sua mansidão. Então, declare seu amor por Ele, e deixe que o amor d’Ele por você te vença.

Todos nós sabemos que nossas escolhas em relacionamentos impactam significativamente nossas vidas, certo? Nós fomos criados para viver em relacionamento, com Deus e com as pessoas. Até mesmo no jardim do Éden, quando o homem desfrutava de plenitude em Deus, ele desenvolveu relacionamento com uma mulher. Deus nos criou para isso. As pessoas com as quais nos cercamos exercem uma influência em nossa maneira de pensar, agir e escolher.

Nós muitas vezes tomamos decisões em nossas vidas, nos esquecendo de olhar para nossos relacionamentos. Existem relacionamentos que podem ser destrutivos para nós. E não podemos deixar que pessoas sem nenhum temor de Deus sejam as que mais ouvimos.

“Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.” – Provérbios 13:20

No livro de Provérbios vemos vários avisos a respeito de amizade. Deus sabe como pessoas mudam pessoas. Ele sabe que se você tem valores íntegros, mas caminha com pessoas sem padrão moral algum, você pode ser influenciado. É claro que podemos entrar em diversas situações, mas a questão é que você precisa saber identificar quem está influenciando quem.

De maneira prática, veja quais são as pessoas que você pede conselho, admira, ouve atentamente e que caminham com você com mais intimidade. E quais são aquelas que você vai influenciar com padrões de retidão, justiça, amor, integridade, lealdade.

Não estou falando sobre se afastar dos relacionamentos, com medo do que eles podem fazer. Isso não é nada saudável. Também não estou falando sobre você só ter amigos cristãos e se excluir do restante da sociedade. Isso é insano. Estou falando sobre você guardar o seu coração em Deus e orar por amigos que serão mais chegados do que irmãos. Às vezes tudo o que você precisa é mudar hábitos. Compartilhar o maior nível de intimidade do seu coração com pessoas que decidiram viver como Jesus.

Nós fomos chamados para influenciar pessoas com os padrões do reino de Deus. Precisamos sim nos afastar de pessoas que nos induzem ao pecado. Isso é necessário. E precisamos de estar perto daqueles ao estar perto nos dão fome por Deus. Nos fazem crescer em maturidade e em amor extravagante por Jesus. Peça hoje por discernimento, por ajuda de Deus. E ore por amigos. Ore por irmãos.

O amor cobre multidão de pecados, é uma força condutora que nos dá vida e esperança. Outrora fomos pessoas quebradas e totalmente destituídas da glória de Deus, mas hoje, somos chamados a outorgar graça e misericórdia da mesma forma como as recebemos de Jesus. Ele nos ensina a perdoar aqueles que têm nos perseguido. Nos ensina a nos doar sem pedir nada em troca. Nos ensina a caminhar mais uma milha até mesmo com os nossos “inimigos”.

“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” 1 Pedro 4.8

O amor que o Senhor nos propõem é para ser vivido de forma intensa. Essa palavra: Amor, pode estar desgastada para muitos de nós, mas a questão é que Deus quer nos ensinar o verdadeiro amor, aquele que lança fora todos os nossos medos, aquele que nos dá uma visão profunda a respeito de quem somos em Deus e como podemos amar o nosso próximo assim como Ele ama.

Pedro continua nos dando formas práticas de demonstrar o amor fraterno aos nossos irmãos. Ele ressalta: “Sede hospitaleiros uns para com os outros, sem vos queixar.” (1 Pedro 4.9 – KJ). Receber alguém na intimidade do nosso lar é uma tarefa desafiadora para alguns de nós, não é mesmo? Pois isso, altera a nossa rotina e nos deixa sem a nossa tal “privacidade” e, às vezes, é bem cansativo ter que fazer “sala”, mas essa também é uma forma prática de amar. O amor vem embutido de praticidade, não são apenas meras palavras ditas em momentos de muita emoção. O amor é ação e não apenas palavras.

Servi uns aos outros de acordo com o dom que cada um recebeu, como bons administradores da multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4.10 – KJ

Você já parou para pensar em todas as habilidades e dons dado ao homem? Todo o nosso “jeito de ser”, nossas diferenças e expressões? Agora, paremos um pouquinho para pensar em como temos “administrado” tais dons. Avaliemos o nosso jeito de viver e nos lembremos da multiforme graça de Deus. Deus em sua sabedoria e bondade deu dons aos homens, diversos e cheio de riquezas e nós somos administradores desses dons.

“Concluindo, tende todos vós o mesmo modo de pensar, demonstrai compaixão e amor fraternal, sede misericordioso e humildes, não retribuindo mal com mal, tão pouco ofensa com ofensa; ao contrário, abençoai; porquanto foi justamente para esse propósito que fostes convocados, a fim de também receberdes bênção como herança.” 1 Pedro 3.8-9

Mas lembre-se, o amor genuíno vem de Deus. Você e eu não podemos amar com o amor d’Ele sem Ele. Apenas seu Espírito Santo em nós aplica esse amor em nosso coração. Então, que hoje, nossa oração seja para que Ele derrame amor dentro de nós e que esse amor flua e transborde para aqueles que precisam ser amados. Lembre-se de nosso chamado, fomos salvos para um propósito, fomos chamados para abençoar.  O amor de Deus cobre multidão de pecados. Sim, o amor de Deus fez isso, o amor de Deus fará isso.

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13.13

Sempre quando ouvimos falar sobre , nossos corações são direcionados a pensar em coisas grandes. Coisas que gostaríamos de alcançar, mas parecem difíceis demais.

Textos como Hebreus 11, onde a fé é definida e os heróis da fé são citados com maestria, enchem nossos corações de esperança trazendo a realidade de que é possível para homens comuns, como eu e você alcançar um lugar de manifestar e viver o sobrenatural de Deus.

É tão curioso que algo tão maravilhoso como a fé é comparado, em seu ponto inicial, com uma das menores sementes da criação: Um grão de mostarda, que ao ser cultivada se tornará uma das mais frondosas plantas.

“Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mt 17.20).

    Nossa capacidade de crer pode ser realmente pequena. Algo embrionário como uma semente, mas se aplicarmos o coração em exercitá-la veremos as maravilhas de Deus tocarem os montes mais elevados e difíceis de serem removidos!

Quando embarcamos nos “mares da fé” descobrimos uma força absurda que nos move e nos permite ver além de nossas limitações, além dos galhos secos que tentam ocultar as verdades do Senhor.

Vejamos Abraão, o Pai da fé, a forma como mesmo em meio aos seus medos e falhas o Senhor enxergou as verdades de Seu coração. Como mesmo em meio à dúvidas e descrença nasceu dele uma das mais belas virtudes:  a capacidade de crer, de alcançar a realidade celestial por meio de um coração apoiado nas palavras do Criador.

Vamos pensar em Gênesis 15:

Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça”. Gênesis 15:5-6

Deus falou para um homem até então sem filhos e naturalmente impossibilidade de procriar que sua descendência seria tão grande como as estrelas no céu. Mas que estrelas?

Será que já prestamos atenção em que momento do dia o  Senhor pediu para Abraão que contasse as estrelas?

Veja comigo a cena posterior deste capítulo:

“E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele”. Gênesis 15:12

    Se a cena seguinte menciona o pôr do Sol, podemos concluir logicamente que o momento do dia em que Abraão foi convidado a “contar estrelas” fora durante a tarde. Você consegue imaginar alguma estrela visível no céu neste período do dia?

Certamente não, pois isto seria racionalmente impossível.  Se não fosse a fé de um homem obediente à voz do Seu Senhor. Se não fosse por um coração marcado e movido pelas ondas de fé, que nos ensina a simplicidade de caminhar pelo sobrenatural.

UAU! Depois que compreendi esta passagem entendi porque justiça foi imputada a Abraão. Entendi o que significa que a fé não depende do que vemos, mas de nossa capacidade de enxergar além dos sentidos naturais.

A realmente é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” .Hebreus 11:1. É a certeza de que no céu eu verei estrelas, mesmo que aos olhos naturais elas não estejam lá.

É um conforto esperançoso de que existe um Sol prestes a romper, ainda que eu não possa ver as sombras do dia.

Precisamos deixar que a pequena semente de mostarda cresça. Como algo que nos permite fluir e mergulhar sem medo, neste oceano que é a habilidade sobrenatural que nos permitirá contar estrelas invisíveis. Para isso, basta dizermos sim ao Espírito Santo, que é o principal interessado em regar essa semente e nos conduzir às verdades de Cristo!

 

Existe um grande contraste entre o fariseu e o publicano, e Jesus fala dessa realidade em algumas parábolas. Não quero apenas jogar palavras em uma folha mas, na verdade, quero que você, que lê esse texto, possa entender aquilo que Jesus quer ensinar quando contou tais histórias. O contraste existe e cabe a nós escolher o nosso modelo.

“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros.” Lucas 18.9

O que primeiro podemos notar é que Jesus ensinava pessoas independente de quem elas eram ou de como estavam seus corações. Porque Ele ama ensinar seus caminhos e mudar nossos conceitos quebrados. Ele ama reconstruir nossa mentalidade. Ele quebra os nossos paradigmas e nos ensina a ter um olhar mais profundo sobre os assuntos mais simples e diversos dos quais possamos imaginar.

O Senhor sonda o coração do homem, Ele conhece as nossas mazelas e as faltas em nosso caráter. Quando Ele vê nosso orgulho, egoísmo ou justiça própria Ele se aproxima e nos diz que tipo de coração lhe agrada. Ele nos conta o que espera de nós e como podemos encontrar êxito em nossa vida como filhos de Deus. Ele considera o nosso contraste, mas quer nos levar um passo além.  

Então, temos a história do fariseu e do publicano e o “formato” de oração seguido por eles. Pensemos que cada um orou segundo os conceitos e a estrutura de pensamento que possuíam. Eles oraram conforme viam a si mesmos e conforme se relacionavam com Deus.

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo” (Lucas 18.11). Isso é bastante interessante, não é mesmo? Até a postura corporal do fariseu condizia com suas palavras e o que ele pensava de si próprio. Ele se julgava superior por não ser como os “outros”, até mesmo como o publicano. Ele se julgava superior por cumprir a lei e os ritos religiosos estabelecidos em sua comunidade. Ele se comparou com base em comportamento e concluiu que seu estado era muito superior ao dos demais homens, roubadores, injustos e adúlteros e, por isso, o “zeloso” fariseu sabia como desprezar o seu próximo.

Todos temos que ser gratos pela salvação, mas também temos que guardar os nossos corações e saber que o que recebemos não é pelas nossas ações ou merecimento, mas sim, por causa da Cruz e do sacrifício remidor de Jesus. Que nossas orações sigam o modelo de humildade verdadeira, assim como o do publicano que reconheceu o seu estado de pecado e pediu para que a graça de Deus fosse derramada sobre si. Ele reconheceu que Deus poderia ser propício a ele e era esse o seu clamor. Qual é o seu contraste? Com quem você quer se parecer?

“O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (Lucas 18.13 – JFARA)

“Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”. (Lucas 18.13 – NVI)

Jesus nos ensina a trocar a roupa de comparação e presunção por um coração cheio de fé e humildade. Trocar o desprezo por honra, o julgamento por graça e compaixão. Não, nós não queremos viver uma vida cheia de pecado e o Senhor é realmente poderoso para nos fortalecer e nos ajudar a vencer nossas lutas, mas é preciso cultivar o amor e a honra uns para com os outros e, principalmente, para com o nosso Deus. Lembre-se: “Todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18.14)