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O Verbo se fez carne

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” João 1.14

Dezembro já chegou e há muitas comemorações ao nosso redor. Todos os anos prosseguimos revivendo  nossos ritos culturais, mas há algo que precisamos atentar: Jesus é o Verbo que se fez carne. Ele é a Palavra Viva e habita em nossos corações pelo Espírito.

Jesus nasceu em Belém, tão pequenino e frágil menino. Nasceu de uma virgem chamada Maria. Teve um pai chamado José. Era carpinteiro em Nazaré. Ele teve irmãos e uma família. Ia à sinagoga e deixava a muitos impressionados por sua sabedoria. Jesus tornou-se um homem e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Cheio de bondade e amor. Fez milagres, cumpriu as escrituras, aquilo que os profetas falaram a seu respeito. Ele não era como fariseus e publicanos, mas ensinava como quem tem autoridade. Ele é o Verbo de Deus, o primogênito entre muitos irmãos.

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra a luz.” João 1.3-5

Jesus é a Palavra que traz tudo à existência, Ele é cheio de vida. N’Ele encontramos prazer sem igual. Que hoje possamos examinar o nosso coração e nos perguntar: quanta vida dele há em nós?  Quanto há em nós do seu amor?

O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte , resplandeceu-lhes a luz.” Isaías 9.2

Quando o contemplamos, somos iluminados por tua glória. Somos transformados pelo Seu amor e graça. Somos chamados a ser como Ele é, sua luz brilha através de nós. As trevas não prevalecem contra nós, porque sua luz brilha em nós. E assim, brilhante será o nosso viver.

Então, mesmo em meio a tantas comemorações e burburinhos, lembre-se que o verdadeiro sentido do Natal está naquele que é o Verbo Vivo que habitou entre nós.

“Mas, a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” João 1.12

A Esperança prometida

Vivemos um ano difícil, onde todos estamos cansados. Afinal, onde encontraremos a promessa do Natal de descanso?

O nascimento de Jesus não foi só um presente para os gentios, ele também foi um consolo e um conforto para os judeus.

A esperança prometida é Jesus. Em Isaías 40 há uma resposta para o cansaço coletivo:

“O que dizes, ó Jacó, e falas ó Israel, o meu caminho está escondido do Senhor e o meu direito passa despercebido ao meu Deus. Não sabes, não ouviste que o Eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da Terra não se cansa, nem se fatiga. O seu entendimento é insondável, ele dá força ao cansado, Ele fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, os moços
cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças subirão como asas
como águias, andarão e não se fatigarão.” Isaías 40:27-31 

O Senhor quer e pode nos reencontrar em meio ao nosso cansaço e fortalecer a esperança de sermos renovados por meio dele.
O Senhor quer revelar a frustração do nosso coração. Acreditamos que só nós mantivemos a nossa parte da promessa, mas pensamos que Deus não manteve a dele.

Porém, no texto de Isaías 40 vemos que o tom do  diálogo do Senhor é de conversa, não de repreensão. Mas com o intuito de esclarecer as coisas.

O desejo do Pai é restaurar o nosso relacionamento com Ele.

Cremos no renovo da perspectiva da bondade e do amor de Deus na nossa casa. Pois o Senhor não tem limite de ânimo e de força. Ele não se fatiga.

Assim, aquele que não se cansa e sustenta todas as coisas, continua nos sustentando agora mesmo.

Você pode ficar cansado, exausto, mas o Senhor não fica.

O Senhor dá força. Ele não troca, vende, não põe condições a maneira que dá força para você. E ele faz isso doado-se a você.

Cair exausto é um sinal que nós temos corrido distantes de Deus, na nossa própria força e sozinhos. Hoje, admita para o seu próprio coração onde você se encontra e permita que o Senhor cresça sua força em você.

Sendo assim, vamos ser vulneráveis diante do Senhor e ter um diálogo tenro com Ele, pois Ele tem uma fonte inesgotável de ânimo para nós.

Entregue suas preocupações e deposite sua confiança no Senhor. Ele está pronto para ouvi-lo.

 

O Evangelho de Mateus inicia com uma longa genealogia até chegar em Jesus. Seria sobre sua humanidade? Mas qual é o motivo de falar de tantos descendentes logo no início do livro? Por que não começar com uma história de triunfo ou de glória?

Provavelmente, uma história de ficção começaria com um belo “Era uma vez”. E seu enredo focaria em descrever um cenário, sentimentos, suspense e expressões de modo que o leitor se contactasse desde o início.

Mateus parece preferir os registros históricos para retratar uma realidade espaço-temporal. Diferente dos contos de fada que não são reais, a genealogia apresenta ao público de Mateus, não uma história de ficção, mas uma novidade!

 

A má notícia!

A novidade de Mateus ao relatar a genealogia de Cristo era testemunhar a humanidade de Jesus. Porque o povo estava esperando não apenas um nascimento, mas uma vinda!

A vinda era a resposta que Israel precisava. Durante todo o Antigo Testamento, Israel era retratado como a videira, o exemplo para o mundo, o povo escolhido de Deus. Mas a história de Juízes, por exemplo, contrasta terrivelmente com o que Deus desejava construir. 

O livro de Juízes nos revela a humilhante condição da humanidade. Várias pessoas foram levantadas para liderar o povo, mas a corrupção do seu coração era o que realmente guiava as motivações e atitudes. Eles desejavam a bênção de Deus para continuarem em idolatria e pecado.

Isso nos mostra que não somos a resposta, não temos condições de com nossas próprias forças e intelecto tornar o mundo um lugar realizado e feliz. A má notícia é que não podemos salvar a nós mesmos!

 

A boa notícia à toda humanidade!

Quando Mateus traz, para o início da sua carta, a humanidade de Jesus, ele não está contando uma história fictícia, mas afirmando que uma nova realidade nos foi apresentada na nossa realidade espaço-temporal.

“É verdade! É uma boa notícia! Aquilo que é transcendente e espiritual veio até nós!” Nós nunca poderíamos alcançar a vida sobrenatural e nunca seríamos capazes de trazer a realidade transcendental para o nosso mundo se não fosse pela vinda de Jesus.

A vinda de Jesus é a resposta que o mundo precisava. Enquanto, nós buscamos a felicidade e o significado da vida por nosso próprio juízo e intelecto, Deus está estendendo a nós sua graça, dizendo: “Vocês não precisam fazer nada! Eu vou até vocês.”

 

O Natal 

A vinda de Jesus se concretizou. Ele era um bebezinho, quando veio ao mundo. As pessoas o reconheciam como Rei, mesmo estando em um estábulo.  

Quem conhece Jesus, não apenas o acha uma boa pessoa ou alguém interessante. Mas o reconhece como Rei, como Deus. Não é possível olhar para Jesus e não adorá-lo, porque Ele era aquele que estava com Deus desde o princípio e era Deus.

Quando você esperar uma realização, encontrar um significado para esta vida, lembre-se, neste Natal, que Jesus é a resposta que nenhum de nós foi capaz de oferecer nesta terra.

Esses anseios são sinais de que é verdade que existe alguém que resolve nEle todos os clamores do coração humano por redenção!

Hoje te convido a vir comigo para que possamos compreender o sentido da encarnação divina. Nós, cristãos, valorizamos muito a ressurreição de Jesus e sim, devemos mesmo dar tamanha relevância, pois ela é a nossa grande esperança e Jesus foi o primogênito entre os mortos. Mas vamos aproveitar esse período para nos lembrar da importância também da encarnação.

No Antigo Testamento Deus aparecia por meio de Teofanias. Ele era um Deus presente para seu povo. Abria o mar vermelho, trazia uma coluna de fogo para aquecer, trazia nuvem para amenizar o calor do dia. Teofanias são manifestações visíveis de Deus na Terra. Deus realmente aparece em alguns momentos do Antigo Testamento. Por isso, Natal não é teofania, pois Jesus encarnou e assim permaneceu.

Portanto, teofania não é concebida ou gerada. A teofania surge, aparece, ela é dada. Natal não é assim, natal é encarnação. A beleza do significado da encarnação está na compreensão disso. O sentido da encarnação então é Deus entrando corporalmente na história.

A dívida por trás da encarnação

Inegavelmente nós pecamos. Adão representa toda a humanidade, o erro dele nos torna agora devedores. Somente um homem justo poderia pagar essa dívida entre homens e Deus. Mas sabemos que nenhum homem desde Adão é justo, nenhum de nós conseguiria suportar a ira de Deus. Por isso, somente Deus poderia aplacar sua ira. Então, o filho de Deus se faz homem. Por isso confessar que Jesus Cristo é o Senhor e se fez carne é essencial para a nossa confissão de fé. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus(I João 4:2).

Sendo Deus, Jesus não poderia morrer por nossos pecados, mas como homem, Ele poderia. Jesus veio para morrer, por isso a sua morte e a sua ressurreição ao terceiro dia é razão para o Natal. Ele já existia antes da manjedoura. O mistério não é apenas o nascimento virginal, mas também a encarnação. O belíssimo fato de que Jesus existe desde os tempos antigos.

Olha o que Miquéias 5:2 diz: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Ele estava com Deus e era Deus, esse é o motivo de nossa fé e é também o que a Bíblia nos ensina.

A encarnação divina

Desse modo, Deus  se aproxima ainda mais de nós. Ele é Deus encarnado na figura do bebê de Maria. Isso mostra uma atitude de humildade da parte dele, de se abaixar até nós. Isso faz muita diferença, pois Ele se tornou homem e se manteve totalmente Deus. 

Com efeito, quando Jesus encarna ele não abre mão de sua natureza, não se esvazia de sua essência. A encarnação não tira dele sua divindade, agora ele passa a ter também forma de homem. Conforme lemos em Filipenses 2:8: “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.

Jesus possui duas naturezas, uma divina e uma humana. Ele é perfeito em sua divindade e humanidade. O mistério da encarnação é que em Jesus existe apenas uma pessoa e nessa união de sua natureza humana e divina não existe confusão, nem mudança, nem divisão e nem separação.

Observe essa citação de Agostinho no seu sermão 188:

Ele nos amou tanto que, por nossa causa, foi feito homem no tempo, por meio de Quem todos os tempos foram feitos; estava no mundo há menos anos do que seus servos, embora mais velho do que o próprio mundo em Sua eternidade; foi feito homem Quem  fez o homem; criado de uma mãe, a quem Ele criou; foi carregado pelas mãos que Ele formou; amamentou nos seios que Ele havia enchido; gritou na manjedoura na infância sem palavras, Ele, a Palavra sem a qual toda eloquência humana é muda.

A encarnação divina é humilhação

Podemos então também dizer que Natal é a comemoração da humilhação, do rebaixamento de Deus que assim o fez para nos elevar em Jesus. O Natal nos anuncia o sentido da encarnação divina, em nossa maior necessidade, salvação, e a forma com que Deus proveu o nosso Salvador, não só a nós humanos, mas também para toda realidade criada.

Ao passo que essa época do ano, que se repete ano após ano, serve justamente para nos trazer à memória esse grande feito de Deus. É necessário termos sempre viva dentro de nós a obra maravilhosa e o plano perfeito de Deus para restaurar tudo de volta nele.

Ou seja, Natal fala do presente de Deus em nos doar seu Filho. Fala da obediência de um Filho a ponto de se fazer homem, vir habitar conosco, experimentar do que experimentamos. E resolver o maior dos nossos problemas, o nosso drama como humanidade, a nossa alienação moral, ou seja, esse nosso afastamento e desinteresse moral. Nossa alienação e distanciamento primeiramente de Deus e como consequência temos esse pecado em nós.

Graças a Deus pela encarnação divina

Tudo isso que vemos hoje em forma de corrupções, de injustiças, esses problemas da convivência humana que são quase que insolúveis. Esse mal que reside no coração de cada um, fala desse nosso afastamento moral em relação a Deus. Mas é exatamente em Cristo, por meio dessa atitude acessível dele, de vir e se fazer como nós, que então Deus nos traz a solução para esse nosso drama interior. O perdão de nossos pecados e a reconciliação do nosso relacionamento com Deus que é a solução do nosso drama interno para ter acesso à vida eterna por meio de Jesus. Justificados e perdoados em Cristo.

Portanto, em todos os Natais, lembre-se sempre do motivo de Jesus ter vindo. Foi graças à encarnação que a Esperança hoje é uma realidade, Deus usou a encarnação para pôr fim ao abismo que havia entre nós e Ele. Você não vê isso acontecer em nenhuma outra história, lenda ou mitologia. Deus veio até nós, o verbo se fez carne. A encarnação nos lembra de reconhecermos a grandiosidade de Jesus Cristo que se rebaixou ao vir até nós. Ele encarnou para nos reconciliar, e está assentado a direita de Deus Pai e isso para nós é uma graça imerecida.

 

A humanidade de Jesus é um dos aspectos mais impressionantes do evangelho. Você já parou para pensar sobre isso? No que significa Deus se fazer homem e habitar entre nós? A Bíblia nos afirma que Jesus é a Palavra e que por meio dele todas as coisas foram feitas. Sem Ele, nada existiria. Mas, sendo Ele Deus, tomou a forma de servo e se despindo de sua glória, habitou entre os homens.

“Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito.” João 1.2-3

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.” Filipenses 2.5-8

Tão pequenininho, Jesus se mexia no ventre de Maria. Tão pequeninho, ele crescia. Mas, havia um propósito ao vir. Ele veio para resgatar o homem pecador. Veio para trazer salvação. Jesus não é como o ladrão destruindo e roubando tudo à sua volta. Ele é o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas. 

A humanidade de Jesus gera esperança

A humanidade de Jesus gera muita esperança em meu coração. Pois, aqueles que se encontravam presos, podem ser livres e dispor de uma vida abundante. Jesus nos afirma que Ele e a porta para salvação, e as ovelhas que entrarem pela porta serão supridas, pois encontrarão pastagens. (João 10.1-18)

Jesus dá a vida de forma generosa, sem nem um tipo de avareza para conosco. Seu coração é gentil e belo. O cuidar de suas ovelhas atravessa gerações. Ele não estava apenas preocupado com os seus 12 discípulos judeus. Ele disse que haveriam outras ovelhas que ouviriam a sua voz e elas também serão conduzidas.

“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me provém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.” João 10.14-16

Sendo assim, existe esperança porque Jesus se tornou homem. Portanto, nós não estamos abandonados ao acaso. Mas temos um pastor para nos mostrar o caminho que devemos seguir. Há uma voz a nos guiar quando abrimos nosso coração para Jesus. Resta-nos perguntar: Temos ouvido a voz do Senhor? Temos sido conduzidos por Ele? Ou independentemente tomamos nossas próprias decisões sem nos importarmos com a vontade de Deus? A humanidade de Jesus nos dá esperança?

Em humanidade Jesus se identifica com o homem

Sim! Jesus sabe! De todas as nossas questões, Ele sabe! Nossas lutas internas, tentações, dores. Nossas emoções como seres humanos. Jesus sabe. Ele se identificou conosco quando se despiu de sua glória para se tornar um homem como nós. 

A humanidade de Jesus demonstra tal realidade, pois Ele sentiu fome (Mateus 4.2), sede (João 19.28) e cansaço (João 4.6). Ele chorou pela morte de seu amigo Lázaro (João 11.35) e lidou com rejeição e perseguição. Conheceu a morte ao derramar sua vida na cruz (João 23.46). 

Enfim, este é um motivo dele nos tocar tão profundamente. Mesmo quebrando paradigmas culturais Jesus tocava as pessoas literalmente, mesmo aqueles que não poderiam ser tocados como os leprosos por serem considerados impuros. Do mesmo modo, Jesus falava com as mulheres em uma época onde elas não eram contadas como parte da estatística de pessoas. Ele amou os samaritanos quando estes eram rejeitados pelos judeus. Jesus sabe como nos sentimos. Ele conhece a nossa história.

Deus enviou o seu filho

“Todavia, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido também debaixo da autoridade da Lei, para resgatar os que estavam subjugados pela Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” Gálatas 4.4-5

No Éden, quando o homem pecou, Deus estabeleceu um rito porque não poderia admitir o pecado, pois Ele é Santo. “Trareis também um bode expiatório em sacrifício pelos pecados, para cumprir o rito de expiação por todos vós.” Números 28.22. Deus enviou o seu Filho para que, de uma vez por todas, o sacrifício fosse pago pelos nossos pecados. E por isso, nós obtemos liberdade, pelo sacrifício de Cruz de Jesus.

“Em verdade, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu por todos os ímpios.” Romanos 5:6

“Porquanto, aquilo que a Lei fora incapaz de realizar por estar enfraquecida pela natureza pecaminosa, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do ser humano pecador, como oferta pelo pecado. E, assim, condenou o pecado na carne,” Romanos 8:3

Se hoje somos livres é porque Jesus veio como um homem. Sua humanidade nos traz liberdade. Mesmo sendo Deus, se revelou em amor profundo assumindo nossa forma frágil de ser humano. Mas, Ele continua sendo 100% Deus assim como é 100% homem. 

Conclusão – Celebrando o Filho de Deus

“Eu vim para que as ovelhas tenham vida, e vida em plenitude.” João 10.10b

Afinal, agora que nos aproximamos do Natal, a data em que celebramos o Nascimento de Jesus, também celebramos a sua humanidade. Desde criança ouço muitas histórias sobre os natais. Sobre como podemos comemorá-lo e o que devemos excluir de nossas comemorações.

Os ciclos e rituais são importantes para os homens e simbologias fazem parte da cultura, mas eu quero uma revelação pessoal do Natal e do que significa a humanidade de Jesus para minha própria história. Então, fico pensando que: Deus amou tanto o mundo que deu o seu único filho para que os que creem não pereçam, mas tenham a vida eterna (João 3.16). Jesus é a porta para a salvação, Ele é o bom pastor que deu a vida pelas ovelhas e Ele as guia com sua voz. Ele ainda nos afirma que Ele dá a vida e a dá em abundância. 

Sendo assim, meu desejo neste tempo de recomeços e reflexões é que 2023 seja cheio da vida de Deus em nós. Que sua identificação conosco nos eleve à um novo nível de relacionamento e nos encha de esperança para prosseguir com muita alegria em nossa jornada na Terra. 

Feliz Natal!

Aquele que, sendo judeu, e pelo povo judeu foi inicialmente rejeitado, foi, em contrapartida, aceito pelas nações da Terra após sua morte na cruz e ressurreição ao terceiro dia. A Igreja de Jesus Cristo é esta que nasceu co-herdando a promessa destinada ao povo judeu. Mas, como Cristo pode ser aceito pelas nações da Terra se Ele era judeu e veio à Terra para salvar o povo judeu?

O que Jesus Cristo tem a ver com a vida de cada ser humano em toda a Terra ao longo de todos esses séculos após a sua primeira vinda? 

Uma promessa que alcançaria todas as nações

A narrativa bíblica apresenta uma promessa de redenção ao mundo. É uma história incrível sobre o olhar de Deus inclinado e perseverante em oferecer grande misericórdia e restauração à vida de suas criaturas. Estas, que estavam fadadas à maldade e a uma condição inferior do propósito pela qual foram criadas.

Esta promessa que conduziu todo o desenrolar da narrativa bíblica, da história do povo judeu, que teve início em um dia comum de um nômade. Este foi visitado pela voz de Deus a ir para uma terra distante e boa para se viver. 

Neste momento a criação foi acometida pela revelação de seu Criador, cuja voz sucedeu a todos os seus descendentes, sustentados pela mesma promessa de que todas as famílias da Terra seriam abençoadas pelo que Deus estava iniciando naquele instante.

Jesus Cristo é Deus

Em toda a história, Jesus Cristo foi anunciado como a promessa eficaz, suficiente e irrevogável de salvação do povo que Ele separava para si. E muito mais do que uma terra prometida, Deus desejava que as suas leis estivessem no coração deste povo. Deus preferiu uma história de relacionamento do que uma simples anulação de tudo o que tinha feito.

E esta narrativa mostra que a pessoa de Jesus Cristo é a própria encarnação do Criador e da promessa. Ele é a resposta que o mundo sempre precisou. Hoje a fé em suas palavras e na sua volta são tudo o que sustentam a vida das pessoas comuns, como eu e você. 

Jesus Cristo é esta voz encarnada

Apenas Deus poderia ser capaz de restaurar a condição pecaminosa em que o homem se encontra. Ele é limitado e de dura cerviz, dificilmente se reclina a Deus. Ele precisa ser encontrado pela graça de Deus, assim como em um dia de Natal, onde os presentes, a presença das pessoas podem trazer à lembrança o que realmente é importante. Aquilo que sustenta a vida na terra é o amor que se recebe e que se oferece, principalmente o amor incomparável de Deus.

Este amor não seria possível ser conhecido se não fosse Deus descendo de sua majestade e vestindo a condição de homem para restaurar esta condição da maldade e da desesperança. E pode ser que essa mesma voz que conduziu um homem simples em um dia comum, aconteça também através de um texto como esse, que chegou até você, ou de alguém que lhe apresentou Jesus.

A promessa se cumprirá plenamente com a sua volta

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. 

Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.  Isaías 9:6,7

O Natal é a comemoração de sua encarnação, de sua promessa tomando forma. De Deus que veio como bebê, se sujeitou por amor e misericórdia, para tirar os homens desta condição.  Por isso, quem nele confia pode descansar nas suas promessas, porque Ele é fiel para cumpri-las todas. Pois, não haverá mais escuridão na alma do homem, porque assim como Ele veio para redimir, Ele retornará para reinar.

Então o Natal está chegando… E você, realmente entende o que isso significa?

Essa é uma data valiosíssima para nós cristãos, sabe por quê? Eis que Deus se fez carne e veio habitar entre nós, tomou forma de homem e veio nos resgatar. 

Mesmo que a data certa de seu nascimento não seja essa, sabemos que é essa a data estabelecida para nos lembrar desse evento tão extraordinário que aconteceu na história e que dividiu o tempo em antes e depois de Cristo.

Entendendo o Significado do Natal

Natal é nascimento, é encarnação. Foi por causa do Natal que hoje podemos ver a face do Filho de Deus, e assim vemos ao Pai, pois Ele é a imagem do Deus invisível. Foi por meio da encarnação que Jesus se fez nosso represente para que as exigências da lei se cumprissem nEle e Ele se tornasse nosso substituto para morrer na Cruz e agora Ele é nosso mediador que nos reconcilia com Deus. E foi graças à encarnação que a Esperança hoje é uma realidade, Deus usou a encarnação para pôr fim ao abismo que havia entre nós e Ele. Você não vê isso acontecer em nenhuma outra história, lenda ou mitologia. Deus veio até nós, o verbo se fez carne.

E sabe o que é mais interessante? Vivemos nesse tempo tão louco onde tudo é imediatista, temos tantos meios, tecnologias e afins que facilitam nossas vidas, e que deveriam nos ajudar a ter mais tempo, mas ao contrário, nos deixam mais ocupados e cansados. Mas Deus, em meio a tudo isso, escolhe vir em forma de bebê. Essa é a forma mais demorada de cumprir algo tão extraordinário. E não só isso, Ele ainda vem contrariando toda nossa lógica, pois nasceu em uma cidade que pouco se espera de quem lá nasce. Lembra quando Natanael perguntou: “Pode vir algo bom de Nazaré?” (João 1:46). Ele ainda veio de uma família pobre e em uma nação fraca e uma raça pequena. Ou seja, em sua primeira vinda, Ele não veio como um Rei como se esperava.

Qual o sentido do Natal?

Enquanto outras religiões e filosofias morais dizem para você ser forte, que você tem forças para viver como se deve e que você é capaz de se recompor sozinho, Jesus diz: “Vim para o fraco”. Ele diz que nos salvará não pelo que fazemos, mas pelo que Ele faz. Sabe o que isso nos diz? Que devemos prestar atenção aos detalhes, aos processos. Se o nosso Salvador teve que viver o processo desde uma manjedoura até a Cruz, é porque há algo de valioso nisso.

Ele nos molda nesse processo, nas nossas lutas e nas nossas vitórias. Em cada dia, em cada mês e em cada ano, estamos sendo moldados por Ele. Na nossa obediência diária, nas nossas leituras da Bíblia, em nossas orações, quando servimos aos nossos irmãos, quando dependemos de Jesus em tempos difíceis. Em cada pequeno ou grande momento, nossa fé vai aumentando. Você deve estar pensando: “mas como pode um Deus infinito se tornar finito?” Ou ainda, “como algo tão extraordinário pode se tornar algo comum?”

Philip Yancey, em seu livro: “ O Jesus que eu não conheci”, diz o seguinte:

“parece que Deus preparou as circunstâncias mais humilhantes possíveis para a sua entrada, como se fosse para evitar qualquer acusação de favoritismo. Fico impressionado pelo fato de que o Filho de Deus, ao se tornar ser humano, jogou de acordo com as regras, severas regras: cidades pequenas não tratam com delicadeza os meninos que crescem sob paternidade questionável.”

Enxergando a beleza do Natal

Eis aí a beleza do Natal. O mundo não compreende, pois quer aplausos, glamour, fama e espetáculos. Quer rapidez, resultados imediatos, mesmo que não deem firmeza ou solidez. Mas a ironia do Natal é essa, o feriado cristão que todos parecem aderir, mas que contém a mensagem menos compreendida. Por isso, a mensagem do Natal é ofensiva, pois o mundo não compreende Deus na pessoa de Jesus.

O Messias se apresentou com um tipo de glória, mas era a glória da humildade. Ele se tornou acessível em Jesus, e assim Deus encontrou um meio de se relacionar com os seres humanos que não gerava medo.  Mas a julgar pelo modo como Deus planejou as circunstâncias nas quais ia nascer sem poder, nem riqueza, sem justiça e sem direitos, podemos concluir que suas preferências pelos desfavorecidos falam por si mesmas. E isso não parece muito lógico e aceitável para um Salvador. 

Celebre sim 

Então, meus irmãos e minhas irmãs, Natal é celebração sim! Nosso Salvador veio até nós. É uma graça imerecida, pois estávamos tão perdidos, e éramos incapazes de nos salvar. Mas a Luz do mundo atravessou as trevas e nos trouxe a maravilhosa luz divina. O Natal nos lembra de reconhecermos a grandiosidade de Jesus Cristo que se rebaixou ao vir até nós, nos amar. Ele desceu para se tornar grande e isso é a graça imerecida. Ali estava o Logos, Deus, homem, o Criador. O dono de tudo chegava em suas terras.

E nós aguardamos com expectativa seu retorno. Afinal, sabemos que a sua segunda vinda, nos reservará o que tanto aguardamos que é o retorno do nosso Rei. E enquanto aqui estamos, sendo moldados por Ele, nós anunciamos a esse mundo que existe um Rei, sim esse mundo tem um Rei e Ele é o Rei da Glória. Por isso, lembre-se sempre: Natal é o anúncio da nossa necessidade de salvação e de como Deus providenciou essa Salvação enviando seu Filho Jesus, nosso Salvador. Foi a partir do Natal que houve a Cruz, Ressurreição, Evangelho e Salvação. E que daqui mais um pouco de tempo, seu reino em plenitude estará aqui. Nós precisamos não estar apenas preparados para receber o Salvador, mas também preparados e prontos para o retorno do nosso Rei.

Portanto, em todos os Natais, lembre-se sempre do motivo de Jesus ter vindo.

Portanto, visto  que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse, aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.” Hebreus 2:14-15 

Que grande presente de Natal de Deus para nós. Olhe para Jesus neste Natal, receba a reconciliação que Ele comprou, não a coloque em uma prateleira sem abrir. Mas abra e desfrute do presente, alegre-se  nele. Faça dele seu prazer. Faça dele seu tesouro.

O escândalo da humanidade de Jesus permanece sendo algo a ser lembrado sempre que nos aproximamos da celebração do seu nascimento. Mas, afinal de contas, por que Jesus veio ao mundo?

Se Jesus fosse apenas mais um profeta, mais um mestre, realmente não teria sido necessário que viesse ao mundo. Além disso, as coisas que Ele declarou seriam consideradas loucura se Ele não fosse realmente o Filho de Deus. Porém, Jesus é um homem judeu, mas também é o Filho de Deus e isso implica algumas verdades sobre a sua missão no tempo em que Ele habitou entre nós.

A lista de motivos para Jesus ter vindo ao mundo pode ser muito extensaafinal, esse é o assunto de toda a Bíblia. À medida que nos aproximamos do Natal, vamos relembrar alguns dos principais objetivos para a encarnação de Jesus na terra.

 

Ele veio para cumprir a promessa

“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15)

Em Gênesis, muito antes de sua encarnação, o homem se rebela contra Deus em pecado. Diante da queda da humanidade, Deus transforma a maldição em bênção; Ele promete que da mulher pecadora viria uma semente ou, em algumas traduções, o descendente, que pisaria na cabeça da serpente. Essa promessa é reafirmada por Deus em várias passagens bíblicas. Ao morrer na cruz e ressuscitar, Jesus cumpre a promessa, anunciando a derrota definitiva da morte.

 

Ele veio para servir os propósitos do Senhor

“Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios. Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas”. (Isaías 42:6-7)

Jesus realizou muitos sinais e maravilhas no meio do seu povo. Era importante que Ele fizesse isso para mostrar que Ele era o Messias prometido por quem os judeus aguardavam e para mostrar que era o Filho de Deus.

 

Ele veio para ser o sacrifício definitivo

“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus.” (Hebreus 10:11-12)

A humanidade tentou em vão se achegar a Deus por meio de sacrifícios, ofertas e do seu próprio esforço. A sua natureza pecaminosa a impedia de ter um relacionamento próximo de um Deus completamente santo. Por isso, apenas um homem sem pecado com uma natureza divina poderia ser o sacrifício perfeito para romper o véu que separava o homem de Deus. Como João Batista reconheceu, Jesus é o Cordeiro de Deus que tomou sobre si o pecado de todo o mundo. 

 

Ele veio para sermos seus imitadores

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus (…) achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2:5,8)

Saber que Jesus viveu a sua humanidade, nos consola e nos dá esperança. Assim como nós, Ele trabalhou, comeu, bebeu, se alegrou, chorou e sofreu. Nos evangelhos, podemos ler sobre o Seu relacionamento com o Pai e a Sua obediência à vontade de Deus. Com a sua vida na Terra, Ele mostrou que é possível também seguirmos pelo mesmo caminho de relacionamento e obediência. Não há nada que possamos passar na terra que Jesus já não tenha passado. Por isso e pela graça de Deus, podemos trilhar o caminho do discipulado, porque sabemos que antes foi trilhado por Jesus de Nazaré.

 

Ele veio para nos incluir na família

“Rogo também por aqueles que creram em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti.” (João 17:20)

O amor de Deus é transbordante e se manifestou ao entregar seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Ele deseja adotar uma grande família para si. Assim, não somos mais chamados apenas servos, mas também filhos. Através do Espírito Santo, podemos ser um com o Pai, nos relacionarmos com Ele, conhecer Seu coração e a Sua vontade, assim como Jesus.

 

Ele veio para anunciar o evangelho do Reino

“Daí em diante Jesus começou a pregar: ‘Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo’. (Mateus 4:17)

Desde o início do seu ministério, Jesus tinha uma única mensagem: a boa notícia do Reino de Deus. Ele não era somente o Messias prometido, como também o Rei prometido. Porém, esse reino não se daria exatamente da forma que pensavam. O seu Reino não é deste mundo, mas está por vir. Ele deixou uma mensagem clara sobre o seu Reino de paz, justiça e alegria. Cabe a nós crermos, nos arrependermos e anunciarmos essa boa notícia.

Neste Natal, ao meditarmos sobre o nascimento de Jesus, que possamos ter em mente essas verdades. Nada do que Ele fez foi por acaso ou sem propósito, Deus enviou Seu Filho no momento certo e nas circunstâncias ideias para que Seu plano se cumprisse.

Jesus sempre estará com você em meio aos fortes ventos. Provavelmente você deve estar analisando os seus dias e percebendo que o ano de 2022 voou, que simplesmente está findando. E tenho certeza que você está pensando em como tudo correu, de como foi que tudo ocorreu tão rápido e só agora está se dando conta.

E possivelmente você está colocando tudo em uma balança, faltando praticamente 20 dias do natal, corremos para o tão desejado “final de ano”, vemos as coisas que deram certo e aquelas coisas que saíram do nosso controle.

Quem sabe você esteja examinando seu ano, e talvez você pode ter encontrado coisas lindas na sua memória. Conquistas que te fizeram sorrir, sonhos que estão se realizando de acordo com a vontade de Deus. Ou quem sabe você tenha se deparado com um ano cheio de fracassos e decepções, e ao que tudo indica nada do que você planejou se realizou e você até tenha duvidado da fidelidade do Senhor.


Para você meu amigo que teve um ano de momentos atribulados, convido a ler essa história:

“ Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: “Vamos para o outro lado do lago”. Eles entraram num barco e partiram. Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte vendaval, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande perigo. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Mestre, Mestre, vamos morrer! ” Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranqüilo. “Onde está a sua fé? “, perguntou ele aos seus discípulos. Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: “Quem é este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem? ” – Lucas 8:22-25

Quando lemos esse texto vemos que Jesus convida seus discípulos para um passeio. Lendo isso começo a imaginar que Jesus sabia da tempestade que estava por vir. E mesmo assim, ele convida os seus amigos para um passeio de barco e não sendo isso o suficiente, em meio a grande caos ele está dormindo.

Como pode Jesus saber da tempestade e colocar seus discípulos dentro daquele barco? Bom, eu não sei você, mas acredito que a pessoa mais poderosa na terra sabia exatamente o que estava fazendo. O que quero dizer com isso é que Jesus sabe exatamente o que você tem passado ou o que passou nesse ano.

E tudo o que Ele faz é para que cresçamos em fé, esperança e em amor por Ele. As leves e momentâneas tribulações que você passou estão gerando em você uma glória eterna. Em meio a tempestade, Ele quer que você saiba que nada foge do controle dele.

Tenha grande fé, Ele está presente junto contigo em meio aos ventos fortes e as águas agitadas. Jesus vai mandar que tudo se acalme e no meio disso tudo, gentilmente ele irá olhar em seus olhos de medo e desespero: Onde está a sua fé?

Você pode confiar Nele. Não precisa ter medo, Ele está cuidando da sua vida.  Falta muito pouco para o término desse ano a entregar toda a sua frustração, tristeza e angústia aos pés de Jesus. Você pode se surpreender com o que Ele pode fazer ainda neste ano. Tenha fé naquele que te amou primeiro e que sabe tudo sobre você. Ele sabe das tempestades e no meio dela você consegue ver a fidelidade Dele. Que você se surpreenda: Com aquele cujo os ventos e as águas obedecem.

O nascimento de Jesus remete a um dia glorioso, talvez jamais visto em qualquer outro momento da história. 

Nenhum de nós podemos mensurar esse dia, mas podemos e devemos nos lembrar deste data não somente no dia de natal. 

Pois a mensagem de Jesus, a vida, a morte e a ressurreição deve ser lembrada todos os dias. 

Sim, existe uma data na qual celebramos o nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, mas ela não pode ser a única data na qual você e eu venhamos lembrar Dele. 

Eu vivo em um país no qual a celebração de outras festas são maiores que o nascimento do salvador. 

O mundo perdeu e tem escolhido esquecer quem é o protagonista da história na qual paramos para celebrar na noite do dia 24 e 25 de Dezembro. 

Ao invés disso, as pessoas se deixem impactar pelo consumismo desta data e esquecem que ela simboliza o maior presente que a humanidade já ganhou. 

Um pouco sobre o nascimento de Jesus

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.  Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso. Isaías 9: 6,7 

Quando lembro desta porção das escrituras, meu coração é impactado por amor dAquele que é o dono das minhas afeições. 

O nascimento do Rei, do Deus Poderoso, do Príncipe da Paz é algo para ser celebrado todos os dias do ano, não somente nesta data que não sabemos se realmente é o dia exato. Aliás, é muito provável que não seja. 

Que tal celebrar Jesus todos os dias e o mundo ver que há um Rei que nasceu em Belém, de uma forma humilde, mas o seu nascimento é celebrado por pessoas importantes? 

Jesus nasceu em um lugar humilde, mas isso somente mostrou a glória que havia desde aquele dia sobre cada parte da sua jornada sobre a Terra. 

Jesus nos mostrou aqui mais uma vez que o que acreditamos ser divino ou até mesmo o que enxergamos como riqueza não é sua forma de ver. 

O menino que nasceu em uma manjedoura em Belém de Judá nasceu para salvar o mundo e colocar as coisas no lugar. Ele nasceu para que você e eu pudéssemos ter esperança e um futuro. 

Jesus e sua missão 

Aquela criança nasceu com a maior missão já delegada a um homem, Jesus nasceu para nos redimir e nos dar a chance de salvação. 

Como não amar a este salvador? Não celebrar Ele todos os dias? Ou até mesmo mostrar ao mundo o real significado do seu nascimento? 

Ele, Jesus, nasceu para ser o sacrifício vivo no seu e no meu lugar na Cruz. 

E eles responderam: “Em Belém da Judéia; pois assim escreveu o profeta:

‘Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo’ “. Mateus 2:5,6 

E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Mateus 16: 13-17 

Lembre-se sempre: àquele que é glorioso se tornou carne e veio a este mundo, passou pela Cruz para que seu nome e sua mensagem fosse lembrada muito além de somente uma data. 

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1: 21-23