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Por que jejuar?

Estudo Bíblico

No contexto cristão se fala muito sobre jejum bíblico. Pessoas com muitos pedidos, inúmeros desejos, outras com problemas difíceis buscam uma solução por meio do jejum. Algumas querem ouvir a voz e a direção de Deus e outras jejuam como uma declaração de amor para o Senhor, com o objetivo de se aproximar mais dele. Se você está lendo esse texto e não entende por que jejuar, quero te apresentar bons motivos para praticá-lo.

Por que jejuar

Um dos motivos para jejuar é porque o nosso coração pode se tornar frio e insensível durante a caminhada cristã. É fácil começar a considerar o relacionamento, a caminhada com o Senhor como algo comum, e aos poucos esquecer o som da Sua voz e a importância de desejá-lo. Dando assim espaço para outras coisas que satisfazem nossas emoções, e por essa razão, esquecermos que a nossa prioridade é amar Jesus. Talvez seja um novo emprego, um relacionamento ou uma tristeza, motivos para nos distanciarmos do nosso Salvador. Então, quando nos encontramos neste lugar em que nos sentimos frios e distantes do Senhor, muitas vezes essa é uma indicação que precisamos jejuar.

Jejue para que o coração se torne tenro novamente. Se você se der conta que o seu coração está um pouco frio, um pouco adormecido, então, essa é a hora de dizer: “Deus, eu anseio mais de Ti, quero te encontrar”.

Quando os discípulos de Jesus estavam com Ele, algumas pessoas perguntaram: “Por que os teus discípulos não jejuam?” E a resposta de Jesus foi: “Porque o Noivo ainda está com eles, quando lhes for tirado jejuarão.”

Existe um anseio pelo retorno do Noivo. Somos a noiva de Cristo e Ele está voltando para nós. O Espírito e a Noiva, clamarão: “Volte logo, temos saudades de Ti”. Em unidade, esse será o clamor de nossos corações.

Enquanto Jesus não volta, nós jejuamos, ansiamos e pedimos pelo retorno Dele. Espiritualmente lamentamos dizendo: “Precisamos de mais de Ti. Não estamos satisfeitos com coisas temporais que temos”. Essa é uma razão legítima para jejuar. Para despertar seu coração novamente e reforçar que precisa viver por coisas maiores que não podem ser vistas. Viver por coisas que são encontradas somente em Jesus.

Deseje Jesus com seu coração

Se você quer jejuar para que seu coração se volte a Jesus e quer desejá-Lo todos os dias, este é o tempo para se fazer jejum. Para despertar o amor em você novamente e relembrar você daquela estação inicial em que pela primeira vez confiou em Jesus. Jejuamos porque desejamos estar em união, em relacionamento, e experimentar Sua presença.

É importante eliminar o que está tomando seu coração. Talvez seja uma comida maravilhosa, uma pessoa ou redes sociais. Faça isso para provar as verdadeiras riquezas de Jesus, e aí, quando se afastando de algumas distrações, você vai reconhecer que Deus é o único e mais importante das nossas vidas. Este tipo de jejum é para buscar Jesus. É um jejum para desejá-Lo mais. A bíblia diz que Ele nos satisfaz com os mais ricos alimentos. Isso é interessante porque existem muitos alimentos saborosos. Mas o Senhor satisfaz mais do que todas essas comidas ou momentos.

 

 

 

 

 

 

O jejum bíblico é uma das estratégias que cristãos usam há milhares de anos para ficarem sensíveis a voz do Espírito Santo de Deus. Jesus jejuou diversas vezes e nos ensinou como fazer jejum. Aqui, organizamos algumas informações para que você saiba o propósito do jejum bíblico e se sinta encorajado a começar.

Uma das primeiras coisas que devemos saber e ter consciência é que: o jejum não é regime, então, se você entra no jejum com o pensamento de que você irá emagrecer e ao mesmo tempo conseguir agradar a Deus, você está enganado. Na verdade, o jejum bíblico nunca deve ter o objetivo de perda de peso. Você perde o peso por um curto período de tempo e logo depois volta a comer novamente e ganha tudo que perdeu. Por isso, não faça esse tipo de jejum com a intenção de perder peso.

Saiba também que o jejum nunca deve ser um ato para fazer barganha com Deus. Não jejue em troca de algo. O Senhor conhece os desejos mais íntimos dos corações dos Seus filhos. Ele sabe exatamente o que você precisa e sabe melhor do que ninguém, guiar os seus passos.

Objetivo que você deve ter

Um dos objetivos de jejuar é para reconhecer nossa pequenez, nossa humanidade, para assim querer se aproximar de Deus. O jejum bíblico remove todas as coisas em que nós confiamos, todos os suportes que já temos, para que venhamos sentir o peso da nossa humanidade. Há aspectos em nossa vida que somos dependentes de algumas coisas e quando a tiramos, nos sentimos perdidos. Mas o fato é que, para viver, precisamos de Deus. E se Ele não é o foco, as coisas podem ficar ainda mais difíceis.

Saiba que, o jejuar não é confortável e nunca será fácil, pois sempre existirão dias bons ou ruins. É necessário entender que você não é perfeito. Apenas Deus é! Então, algumas vezes você pode falhar durante o jejum. Por isso, é importante ter em mente que não há jejuador perfeito, então não espere ser perfeito em seu jejum. Busque ficar firme, seguir adiante e buscar o coração de Deus. 

Abra espaço em Seu coração para as coisas de Deus

Quando for começar um jejum pense que você limpará seu “armário” interno para dar mais espaço para Deus. No jejum bíblico você ficará sem as coisas nas quais naturalmente se apoia para receber mais do Senhor.

A verdade é que Deus quer que desfrutemos da nossa vida, da comida, do lazer. Mas durante um período, de tempos em tempos, ao nos afastarmos das coisas que normalmente fazemos, estaremos sensíveis a voz de Deus. O jejum bíblico é uma forma de reorganização, seja para tomar decisões importantes ou para remover coisas que talvez sejam distrações. O jejum coloca o nosso coração diante de Deus. Nós pedimos, nós buscamos, nós batemos por mais do Senhor sobre nossas vidas.

“Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.7-8

Hora de começar seu jejum bíblico

Saiba que, nem todos os jejuns são de comidas. Talvez o que permeia a sua mente não seja um bolo de chocolate, um refrigerante ou aquela comida que você tanto gosta. Talvez o que tire seu foco seja às redes sociais. Então, antes de começar seu jejum bíblico, encontre dentro de você algo legítimo e leve diante do Senhor. Entregue a Ele por alguns dias, para que assim você receba o que está no coração do pai. Afinal, jejum bíblico é isto: eliminar as distrações para que possamos receber mais de Deus.

No meio da simplicidade do meu coração o Senhor me encontrou, e a partir daquele encontro Ele mesmo me levou em uma jornada de experimentar a fidelidade aos seus propósitos. 

No meio das ovelhas Ele me encontrou e a aptidão necessária para a para Sua escolha estava em mim,

Ele escolheu o meu coração.

Essa é uma história que me comove! Pensar em como Deus escolheu Davi, e em como essa escolha estava intimamente ligada ao Seu coração. Ver que ao longo de sua história, Deus revelou seus propósitos eternos a ele. Aqueles em que Davi e a sua descendência fariam parte.

Deus disse: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi: Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações” Sl 89:3-4

Davi conheceu e viveu segundo o seu chamado, segundo os propósitos eternos que ele foi chamado a viver. Portanto, em um momento Davi cuidava de suas poucas ovelhas, arriscando sua própria vida por amor a elas; em outro, desenvolvia suas habilidades tocando harpa para o rei Saul. Logo depois, lá estava Davi lutando contra Golias, lutando no  lugar de um exército cheio de um medo paralisante que não o possibilitava confiar e nem ao menos experimentar o favor de Deus para com o seu povo. E Davi, corajosamente se moveu segundo os propósitos do Senhor, Ele lutou em Seu nome!

1. Deus enxerga o amor simples e o eleva

As afirmações de Deus a nosso respeito sempre serão fiéis e verdadeiras! E quando eu penso nisso o meu coração se enche de temor ao ler: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, ele fará toda a minha vontade.” (At 13:22). O próprio Deus testemunhou a seu respeito!

Deus estava buscando por Davi e o encontrou! Davi, estava sendo caçado por Deus enquanto vivia os seus dias cuidando de ovelhas. Os olhos de Deus estavam sobre Davi enquanto ele o amava na simplicidade do seu coração e de suas tarefas diárias. Não importa se parece pouco a nós ou aos outros o que fazemos, a verdade é que é do nosso coração simples em amar a Deus que está o nosso ponto mais alto.

2. Davi se conectou ao amor do coração de Deus

Davi respondeu a escolha de Deus e experimentou viver a Sua vontade. Igualmente, que o nosso desejo seja: “Ache em mim alguém que fará toda a sua vontade!”. Pois esse é o exemplo da oração que Davi fazia ao Senhor: Ensina-me os teus caminhos, Senhor, para que eu viva segundo a tua verdade. Concede-me pureza de coração para que eu honre o teu nome. Ó Senhor de todo o meu coração te louvarei; glorificarei o teu nome para sempre; pois grande é o teu amor por mim.

Olhamos para a história de Davi e vemos  que desde o tempo das ovelhas até o seu reinado sobre Israel, a vida de Davi foi repleta de aventuras, cheia de altos e baixos. E é assim que é a nossa vida! Temos medos, inseguranças, decepções, vivemos riscos reais durante a nossa vida, essa é a nossa jornada. Porém em meio a tudo isso não podemos esquecer que os seus olhos permanecem sobre nós exatamente como estavam nos primeiros dias.

3. O amor de Davi durante a jornada

É possível crescer no nosso amor por Deus ao longo da jornada? Certamente o amor de Deus não muda com o passar do tempo, todavia, a nossa capacidade em perceber o seu amor, ao longo da caminhada, pode crescer! E isso nos traz grande esperança. Quando nos damos conta, estamos crescendo no conhecimento do amor de Deus e no desejo para que os seus propósitos eternos se cumpram.

É durante a jornada conhecemos o seu alto refúgio e a sua doce presença. Conhecemos de perto o amigo que ouve todas as nossas aflições e nos responde em nossa defesa em tempo oportuno!

E quanto a nossa história?

Ora, Davi amava as afeições de Deus e nesse amor estava entregue, sem reservas. Assim sendo, quando pecou, reconheceu e soube a quem buscar perdão. Buscou Àquele que deseja a verdade no íntimo. Do mesmo modo, clamou ao Deus de misericórdia pedindo para ser lavado, purificado. Reconheceu a justiça de Deus e a sua soberania. Pediu humildemente ao dono da alegria que concedesse outra vez a felicidade ao seu coração, a Sua salvação.

Também clamou para permanecer em Sua presença e ter um coração voluntariamente disposto a obedecer. Desta forma, amadureceu ao tocar o sacrifício que Deus desejava: um espírito quebrantado, um coração humilde e que sabe voltar atrás, convencido por Seu grande amor.

Essa é a nossa grande oportunidade: nos reconhecermos nessa história! Nos lembrarmos constantemente do lugar que com seu favor nos encontrou. Sermos marcados pela lembrança do seu amor furioso que nos resgata todos os dias. Ele que sempre nos vê, sempre nos ama, desde antes do nosso primeiro encontro!

Uma jornada em companhia da fidelidade

E hoje o Seu convite é para irmos além, para seguirmos uma jornada junto ao Seu coração e ao Seus propósitos revelados. Certamente, Ele sempre será fiel e pacientemente nos ensinará o seu caráter que nunca falha. Gerará em nós o anseio de respondermos voluntariamente a esse amor, nos relacionando com Ele e vivendo a Sua vontade na estação exata em que estamos.

Ele deseja que experimentemos os seus olhos sobre nós!

 

Escrito por: Renata Lyra – Facilitadora Fhop School

Certamente o coração do homem é enganoso, mas há uma promessa de Deus sobre nós. O Senhor é Aquele que nos sonda e nos conhece. Ele tem o poder para mudar os nossos sentimentos e quebrar toda estrutura mental de pensamento. Tudo o que nos impede de confiar em seu amor e de realizar sua vontade na terra é rompido pelo conhecimento da Verdade, descrita em Sua Palavra Viva. Precisamos ser ousados como Davi e pedirmos ao Senhor que Ele sonde o nosso coração e nos livre de todos os caminhos maus.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” Salmos 139.23-24

Não importa quanto de escuridão possa existir. Cada pedacinho do nosso ser não está oculto aos olhos de Deus. Esquadrinhar significa: examinar minuciosamente, procurar algo em todos os cantos, palmo a palmo… Ou seja, há calabouços que precisam serem abertos para que de fato possamos experimentar liberdade em cada área de nossas vidas. A Bíblia nos ensina como encontrar a felicidade e ela não está fora de Jesus. Por esse motivo é tão importante que Deus sonde o coração do homem.

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto de suas mãos.” Jeremias 17.9-10

Quatro Princípios para a felicidade:

A Bíblia nos ensina como obter a felicidade. E quais princípios podem conduzir nosso coração em alegria. A felicidade nos termos bíblicos se difere do conceito humano, é mais profundo e independe de circunstâncias externas. Assim, podemos dizer que, bem-aventurado é o mesmo que feliz. De acordo com o Salmo 84 há características bem específicas que se manifestam na vida do homem bem-aventurado. Esses são apenas alguns exemplos. Porém, podemos encontrar muito outros.

I – Habitar na casa de Deus

Ainda no  Salmo 84, o escritor descreve sua ânsia pela presença de Deus, afirmando que a própria alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor. Ele chama o Tabernáculo de Deus de amável. E destaca: “o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo.” O prazer de estar no átrio do Senhor era tamanho que seu corpo respondia com intensa alegria.

Existe um lugar de plenitude onde cada um de nós pode habitar. Deus escolheu nos fazer filhos. Enviou a Jesus para nos trazer salvação e quebrar todo jugo que nos separava do Pai. Temos livre acesso a Sua Presença. O véu se rasgou e podemos entrar. Podemos adorá-lo de todo o nosso coração e este é um dos segredos da felicidade. Sermos adoradores extravagantes, reconhecendo que nossa força vem dele assim como nossa esperança. Habitar em Sua Casa é viver Coram Deo.

“Bem aventurado os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente.” Salmos 84.4

“Bem aventurado o homem cuja força está em Ti, e cujo coração se encontra os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre as primeiras chuvas. Ó Senhor dos Exércitos, feliz é o homem que em ti confia” Salmos 84.5-6,12

II – A força está em Deus

“Bem aventurado o homem cuja força está em Ti…”

Mesmo que passando por aflições o Senhor tem nos chamado a olhar para Ele e superarmos os desafios que a vida nos proporciona. A tendência humana é se cansar. Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Deus nos olha e diz: seja forte, seja corajoso, assim como falou a Josué, Ele também nos afirma.

Inúmeras histórias Bíblicas revelam milagres. Pessoas aparentemente irrelevantes tornam-se desbravadoras e marcam a história de gerações futuras. “Davi ficou profundamente angustiado, pois os homens falavam em apedrejá-lo; todos estavam amargurados por causa de seus filhos e de suas filhas. Davi, porém, fortaleceu-se no Senhor, o seu Deus.” 1 Samuel 30.6

Não sei qual a sua história Bíblica preferida, nem mesmo qual é o seu “herói”, mas lembre-se: as narrações são verdadeiras e são exemplos que nos inspiram a ir além de nossas fraquezas. Quando a força nos faltar, vamos lembrar que a graça do Senhor nos basta, pois o seu poder nos aperfeiçoa mesmo em nossas fraquezas.

III – O Coração se encontra os caminhos aplanados

“… bem aventurado o homem… cujo coração se encontra os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” Salmos 84.5-6

Às vezes, nosso coração se torna duro, como o coração de pedra descrito pelo profeta Ezequiel (36.26). Mas o Senhor tem o poder de amolecer nosso coração e o encher de ternura. Retirando todo peso e raiz de amargura – “Que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe e muitos sejam contaminados por meio dela.” (Hebreus 12.15b).

Este homem bem-aventurado, mesmo no vale de Baca (que significa lágrimas), faz dele um manancial. Mesmo no deserto haverá água fresca, sombra e proteção. Os tempos áridos produzirão bons frutos. Caminhos aplanados sugerem liberdade, nivelamento e ausência de obstáculos para prosseguir. Essa realidade nem sempre é física, mas espiritual e começa de dentro para fora.

“Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelho trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado.” (Hebreus 12.12-13)

“O caminho do justo é todo plano; tu retamente pesas o andar do justo.” Isaías 26:7

Gratidão é uma palavra que está em voga. Infelizmente no excesso do uso de uma palavra ela perde o significado. Pode se tornar descartável, sem o devido peso e valor. E mesmo que essa palavra esteja sendo usada em excesso, de fato, pensar em caminho plano é ser agradecido a Deus e poder caminhar em fé.

IV – Confia no Senhor

“Ó Senhor dos Exércitos, feliz é o homem que em ti confia.” Salmos 84.12

O segredo da felicidade está na confiança em Deus. E o que é confiar? É parar de tentar controlar tudo à nossa volta e saber que não estamos sós. É contar com a ajuda do céu. É se jogar sem medo de cair ou se machucar. Descansar é repousar seguro nos braços do Pai, sabendo que Ele é Soberano sobre todas as coisas que acontecem e que nada pode fugir do seu controle e permissão. Nada pode impedir o seu braço forte de agir.

Podemos dizer que confiar é saber que, mesmo que não entendamos certas circunstâncias, ainda assim, o amor de Deus nos basta. Não tem a ver com paralisia física ou emocional, mas tem a ver com fé e convicção de cuidado. Deus nunca nos abandona ou deixa de nos amar. Precisamos mudar o padrão de pensamentos e reconhecê-Lo pelo caminho.

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” Provérbios 3:5-6

O mais importante é o amor

“Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação.” Salmos 13:5

Acima de tudo, amor de Deus nos dá confiança para adentrarmos em Seus átrios, isto é: para viver diante de Sua Presença. É o Seu amor que nos fortalece e nos faz corajosos. É o Seu amor que nos faz livres no caminho. É o Seu amor que nos faz confiar.

Como está o teu coração? Qual tem sido os teus desafios? E como construir caminhos planos? Que hoje Jesus possa iluminar nossas vidas e gerar em nós a felicidade que vem d’Ele. Não deixe de compartilhar conosco sua história. 

Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?”

Todos responderam: “Crucifica-o!”

“Que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos!” (Mt. 27:20-26)

Lemos isso e pensamos como essas pessoas poderiam ser tão más e cruéis em desejar a morte do único homem verdadeiramente justo e perfeito que já pisou nessa terra. O que não percebemos é que esse mesmo pecado nós também cometemos, pois rejeitamos Jesus. Essa é a condição dos nossos corações quando somos cheios de descrença: rejeitamos Deus, seu Filho e seu sacrifício. Todos nós pecamos e fomos destituídos da  glória de Deus (Romanos 3). Essa é a nossa realidade longe de Cristo. Nós gritamos “crucifica-o!” com nossa desobediência e rebeldia declaramos junto com aqueles que o condenaram “Ele não é nosso Rei!”, “Ele não é nosso Messias!”, “que o seu sangue esteja sobre nós!”

Nosso grito é tão raivoso quanto o deles. Nosso grito ressoou junto com o deles, enquanto caminhamos desprezando Cristo e seu sacrifício. Não temos como nos defender disso, pois somos indesculpáveis!

Ele se entregou por nós

Cristo se entregou e morreu pelos nossos pecados. A morte que nós merecíamos Ele tomou sobre si. A ira de Deus destinada a nós por causa do nosso pecado, foi derramada sobre Ele (Romanos 5). O único justo foi julgado como o maior dos pecadores, pois foi do agrado dEle entregar a sua vida.

A boa notícia do Evangelho é que a história não acaba aqui.

“No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres tomaram as especiarias aromáticas que haviam preparado e foram ao sepulcro. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda estava com vocês na Galiléia: ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’“. (Lucas 24:1-7)

A morte não pôde contê-lo. Ao terceiro dia Ele ressuscitou. Por isso, proclamamos e nos regozijamos na morte e na ressurreição dEle, porque no seu sangue somos justificados, redimidos e transformados.

“Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Cor. 15:55)

O sangue de Jesus está sobre nós

Deus, sendo cheio de misericórdia, amor e paciência tem aberto os nossos olhos através do Espírito Santo, fazendo-nos ver nossos pecados e nos levando ao arrependimento. Por isso nos apegamos e nos inclinamos para a cruz onde nosso Salvador morreu. É por meio de seu sangue que somos perdoados e libertos da morte eterna e da separação que havia entre nós e Deus.

Agora podemos dizer com um significado totalmente diferente “Que o seu sangue esteja sobre nós!”. E não em rebeldia, desafiando-o como antes, mas clamando desesperados em arrependimento, cheios de esperança, cheios de gratidão e em adoração, sabendo que somos frutos de seu sacrifício.

Jesus, que o seu sangue esteja sobre nós! O sangue que fluiu de sua cabeça, suas mãos, seus pés, nos limpa de todas nossas iniquidades.

Por isso adoramos ao Cordeiro que se entregou, foi morto, ressuscitou e nos libertou. Sua morte é a nossa vida, sua ressurreição é a nossa esperança. Com Ele ressuscitaremos e com Ele viveremos por toda eternidade, pois seu sangue está sobre nós!

Nos últimos anos, várias igrejas em diferentes estados do Brasil têm respondido ao chamado do Senhor para entrar em parceria com Ele no lugar de oração. Nesse processo, algumas dúvidas podem surgir em nossas reuniões de oração. Então, como orar de forma intencional e que reflita o anseio de uma Noiva que está aguardando o retorno de Cristo?

Orar a palavra

Na cruz, Jesus nos resgatou e nos livrou da morte. Como diz o texto bíblico:

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.”  Romanos 8:1 

Ao orarmos, devemos nos focar em Deus e não no pecado ou nos demônios. Este é o modelo das orações do Novo Testamento, feitas pelos apóstolos. Assim, precisamos desejar maior liberação do ministério do Espírito Santo sobre nossas comunidades de fé e cidades. E centrar nossas declarações em virtudes como paz, alegria, unidade, santidade e esperança. De maneira prática, é importante que nossas orações estejam centradas em versículos bíblicos. Orar a palavra é declarar as verdades de quem Deus é, e o que Ele pensa sobre nós, sua Igreja, as cidades e países. É concordar com o que Ele diz em suas Escrituras e profetizar isso mais uma vez sobre nossa igreja local.

Alguns tópicos sobre o que orar pela Igreja local a partir das orações apostólicas:

-Unidade entre os cristãos e suas famílias (Jo 17:21-23);

-Por um derramamento do Espírito profético sobre pregadores, pastores e equipes de louvor (At 2:17);

-Pela manifestação da presença de Deus em todos os departamentos da igreja local. E que as pessoas possam ser salvas, libertas e reavivadas pelo Espírito (At 2:17);

-Por amor entre os cristãos e que o espírito de santidade prevaleça (Fl 1:9-11), ansiar que os cristãos possam ser fortalecidos no íntimo do seu interior (Ef 3:16-19);

-Por convicção sobre a pregação da Palavra para que todos sejam profundamente impactados (Jo 16:8);

-Para que seja liberado sobre as igrejas e graça para orarem de forma intensa (Zc 12:10);

-Propagação do Evangelho e o despertar dos cristãos para a proclamação das boas novas (Mt 9:37-38);

-Pela manifestação e liberação dos dons do Espírito Santo (At 2:17);

-Pelo Espírito de sabedoria e revelação no pleno conhecimento de Deus sobre todos os líderes e membros das comunidades de fé (Ef 1:17);

-Para que haja oportunidades de pregação do evangelho e aqueles que ainda não creem possam ser convencidos através do Espírito Santo (Cl 4:3; 2Ts 3:1);

Assim, ao orarmos de forma intencional por nossa igreja local, podemos em fé confiar que o Senhor escuta nossas petições. E, no seu devido tempo, veremos transformação. O Senhor chama sua Noiva para que esteja preparada para a Sua volta, conectada com Ele através da oração.

Jesus contou aos seus discípulos que iria partir. E disse que, quando isso ocorresse, eles não estariam sós. Então, o Senhor fez-lhes uma promessa amorosa, a que lhes daria o Consolador. Conhecemos a história descrita em João 16, e como Jesus já estava preparando os seus discípulos para tudo o que eles iriam sofrer. Veriam o Mestre ser pregado no madeiro. E, mesmo perseguidos, não ficariam órfãos.

“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vos outros; se porém, eu for, eu vo-lo enviarei.” João 16.7

Mas, quem é esse Consolador que nos fora dado? Qual é a sua obra? Qual é o seu papel em nossas vidas? O Espírito Santo de Deus faz parte da Trindade. Ele habita em nós e nos ajuda em nossas fraquezas. Ele nos ensina a orar, nos revela o Pai e o Filho, Jesus.

O Espírito Santo

Falar sobre o Espírito Santo e sua obra tem gerado certa confusão ao longo do tempo e até mesmo divisões. Já vimos que o Espírito deu dons aos homens para gerar unidade e para um fim proveitoso. Aprender sobre a Terceira Pessoa da Trindade é algo que precisamos nos empenhar em fazer. Pois Sua obra é linda e nós devemos conhecê-lo.

Muitas vezes podemos sentir medo de que, manifestações “espirituais” sejam apenas emoções. Podemos temer o engano, as heresias e os exageros. É verdade que, muitas vezes, o verdadeiro se mistura com o falso, assim como o joio cresce com o trigo. É preciso discernimento do Espírito e este é mais um dom que Ele liberou sobre o seu povo. Então, uma vez mais, precisamos apelar para o Consolador.

Primeiro, devemos entender que o Espírito Santo é uma pessoa. Sendo assim, Ele não é uma coisa ou uma força. Ele tem características, emoções, personalidade e intelecto. A Bíblia fala sobre sua obra e quem Ele É. E nós precisamos ser estudiosos de Sua Pessoa. Ele faz parte da Trindade e também É Deus. Será que temos apagado o Espírito ou temos tido um relacionamento de amor com Ele?

O Espírito tem voz

Quando falamos que Espírito tem voz, não significa que ela seja sempre audível ou mesmo humana. Sendo assim, Ele se manifesta como quer. O que queremos dizer com isso, é que o Espírito fala. E, nós podemos ouvi-lo ou nos fecharmos. Podemos resistir a Ele pela dureza do nosso coração. Por causa dos nossos pecados, podemos apagá-lo. Mas, não podemos fugir d’Ele. Não podemos nos esconder.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas…” Apocalipses 2.7

“Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Salmos 139.7

No entanto, agimos como se pudéssemos nos esconder.  Contato, se aprendermos o caminho da humildade e chegarmos diante do Senhor independente das circunstâncias da vida. E  até mesmo das tentações enfrentadas. Vamos experimentar graça incomparável. E isso, muda toda nossa história.

O Espírito dá direção

No livro de Atos, podemos observar o Espírito sendo derramado sobre os homens de forma sobrenatural. Os discípulos e muitos outros seguidores de Jesus estavam em Jerusalém “esperando”, até que do alto fossem revestidos. Se moviam em oração e jejum. Sinais e maravilhas foram vivenciados por eles. Como resultado, o Evangelho estava sendo pregado entre aqueles povos.

Nesse ponto, observamos o Espírito dando direção clara a respeito da liderança da Igreja, em como deveriam se mover. Após um período de jejum, Barnabé e Saulo foram separados para a obra que estavam sendo chamados. Então, os discípulos impuseram as mãos sobre eles e os enviaram para a obra “missionária”.

“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra as que o tenho chamados. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” Atos 13.2

O Espírito é nosso ajudador

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossas fraquezas; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” Romanos 8.26

Então, não é maravilhoso saber dessa verdade? Além de Jesus não ter nos deixados órfãos, nos deu o Consolador. Aquele que nos ajuda em nossas fraquezas. Quando o caminho se torna exaustivo, quando não temos mais forças para continuar. Quando, nem mesmo, temos palavras para orar. Porém, temos o Espírito Santo que nos ajuda. Que nos consola e que ora por nós.

Além disso, Ele não intercede de qualquer jeito. Se for preciso, até mesmo, intercede com gemidos. Nossa vida seria um tanto mais leve se observássemos essa realidade. Se nos colocássemos na posição de total dependência do Espírito santo. Muitas vezes, nos cansamos até a exaustão, porque tentamos lutar com nossas próprias forças. E somos esmagados pelos problemas. Pela luta contra o pecado. Pela vida.

É o Espírito que libera sobre nós a graça necessária para passarmos por qualquer tipo de luta nesta terra. Acima de tudo, não é pela nossa força, nem mesmo pelo nosso poder. Nós somos dependentes d’Ele e podemos experimentar consolo em meio às crises. Força e fé em meio aos desafios. Todo socorro vem d’Ele!

O Espírito dá Testemunho de Jesus

“Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.” João 16.26

O Espírito é que confirma a realidade de Jesus em nossos corações. Portanto, Ele é que nos faz ver a verdade sobre a Bíblia. Nos confirma a salvação e que somos amados pelo Pai. Que Jesus morreu pelos nossos pecados. Que todas as coisas foram criadas pelo poder da Palavra. Certamente, Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. E todos os que são guiados por pelo Espírito são filhos de Deus.  

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” Romanos 8.14

Ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar

Assim como os discípulos, nós também, não fomos deixados sós. Jesus nos deixou o Consolador. E há uma promessa tão gentil e amorosa sobre nós, filhos. O Espírito não apenas nos consola, mas nos ensina todas as coisas. Você deseja conhecer mais o Espírito Santo? De Seus atributos e como ele age? Você deseja conhecer tudo com Ele? Ele quer nos ensinar. Eu quero aprender, e você?

“mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” João 14.26

Eu estava lendo a respeito de Ló esses dias… Você o conhece? Existem muitos personagens controversos na bíblia, mas esse consegue me deixar confusa todas as vezes que leio sua história. Já ouvi algumas pregações que destacavam suas falhas, li textos que exaltavam sua fidelidade e analisei sua história por diversos pontos de vista buscando um veredicto para sua vida quando finalmente me dei conta: nós não vivemos em um filme da Marvel!

Ok, pode ser que para você essa afirmação soe óbvia demais, ou completamente desconexa da história de Ló, então deixe-me explicar meu raciocínio. Enquanto lia percebi que estava, através da minha própria “sabedoria”, tentando determinar se Ló era herói ou vilão. Já havia feito isso tantas vezes antes de forma inconsciente que tornou-se natural. Davi? Herói. Saul? Vilão. José? Super-herói, seus irmãos? Bem, você entendeu…

Nem herói, nem vilão

Enquanto eu tentava julgar o seu caráter, pude ouvir a doce voz do Espírito Santo me lembrando que, assim como todos os homens na bíblia (exceto Jesus), Ló foi apenas um ser humano. E o que todos os seres humanos têm em comum? Todos pecaram, foram separados da glória de Deus e precisam desesperadamente de um herói. Por isso aquele que era desde o princípio, a própria essência de Deus, se fez carne e habitou entre nós e essa é uma história grande e gloriosa que nós já conhecemos.

Diferentemente de Jesus, Ló não tinha nada de super e com isso eu consigo me identificar facilmente. Olhando para cada ponto baixo de sua história, fui levada a pensar nas minhas próprias fraquezas e limitações e aceitar que, por mais que eu tente, também não sou uma heroína e esse é exatamente esse o ponto. Jesus não nos chamou para sermos super-heróis, muito pelo contrário, Ele conheceu a nossa humanidade e sabia que teríamos fraquezas.

O propósito das nossas fraquezas

Cada uma das nossas fraquezas pode expressar com eficiência a glória e soberania de Deus, revelar para aqueles que nos cercam, quem Ele é. Quando Sodoma e Gomorra foram destruídas, Ló não queria deixar sua cidade. Foi então necessário que um anjo viesse e o carregasse para fora. Por mais absurdo que pareça, essa é a primeira menção de misericórdia na bíblia.

A misericórdia é a essência de quem Deus é e Ele escolheu nos revelar isso através das falhas de um homem comum. Da mesma forma Ele nos chama a compreender que não sermos heróis, não nos faz vilões. Somos humanos. Quando aceitamos e encaramos os desafios que nos foram propostos nessa vida, abandonando a ideia de perfeição, um peso enorme é tirado das nossas costas e podemos expressar os atributos daquele que é o verdadeiro herói na nossa história.

Mas ele me disse: Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza;. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. 2 Coríntios 12:9,10

A Igreja de Jesus é o Corpo de Cristo na terra. Como corpo, precisamos viver em unidade, cumprindo o nosso chamado e propósito. Deus é extremamente criativo e já distribuiu muitos dons aos seus filhos. Cada um de nós carrega dentro de si essa realidade.

Leia comigo:

“Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando há um fim proveitoso.” I Coríntios 12.4-7

“Existem diferentes tipos de dons, mas o espírito é o mesmo. Existem várias formas de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversas maneiras de atuação, mas é o mesmo Deus que efetua tudo em todos. A cada um, contudo, é concedida a manifestação do Espírito, com a finalidade de que todos sejam beneficiados.” I Coríntios 12.4-7 King James

Os dons são diversos como é diversa a forma deles se manifestarem. Mesmo na multiplicidade de realizações e serviços, é o mesmo Espírito que efetua tudo em todos. E tudo isso para um fim proveitoso. Para que todos, no corpo de Cristo, obtenham benefícios.. Os nossos dons são de suma importância para abençoarmos e sermos abençoados mutuamente.

Dom da Graça: Cárisma

A palavra grega cárisma (plural carísmata), foi usada no Novo Testamento para dar nome aos diversos dons dados pelo Espírito Santo. No sentido bíblico, significa: “dom da graça”. Estes dons são distribuídos pelo Espírito como lhe apraz. É Dele, exclusivamente Dele o direito de decidir a quem vai outorgar cada dom.

Um dia, todos nós estaremos diante de Deus. E teremos que dar conta de como usamos o dom da graça que nos fora liberado. Podemos orar pelos dons que desejamos e devemos buscá-los com intensidade. Paulo mesmo esclarece essa verdade:

“Contudo, buscai com zelo os melhores dons.” I Coríntios 12.31

No entanto, se ficarmos insatisfeitos com os dons que possuímos ou sentirmos inveja dos  nossos irmãos pelos dons que eles possuem, com certeza estaremos pecando. Além disso, devemos respeitar essa diversidade do Espírito. Não precisamos dos mesmos dons, se não, Deus nos teria dado.

Deus tem um propósito

Qual o propósito de Deus em distribuir dons aos santos? O Senhor deseja que o Corpo de Cristo seja edificado e que alcancemos a estatura de Sua plenitude. Quando Jesus subiu às alturas, Ele levou todo o nosso cativeiro e concedeu dons aos homens. A Bíblia nos revela que alguns, Ele chamou para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres. Com o fim de aperfeiçoar os santos. Sim, este é o propósito de Deus: fortalecer a Igreja para que tenhamos a mesma estatura do Varão Perfeito.

“com o propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do ministérios, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade,  atingindo a medida da estatura da plenitude de Cristo.” Efésios 4.12-13 King James

Dons do Espírito são concedidos para um fim proveitoso

Os dons Espirituais não devem ser usados para suprir nossas carências e desejos egoístas. Não devem ser aplicados para obtermos benefícios pessoais. Ao contrário, eles foram dados para servir ao próximo e encorajar aos que precisam de encorajamento. Da mesma forma, eles também foram concedidos para executar a obra do Pai com excelência.

Não fomos chamados para dividir o Corpo de Cristo e sim para promover unidade do Espírito pelo vínculo do amor. Nossa geração tem sido desafiada a se posicionar diante de Deus e dos homens. O Senhor quer contar conosco e podemos serví-lo de forma poderosa. Mas, precisamos estar alinhados com Seu coração.

Talvez, alguns tenham dúvidas a respeito dos dons Espirituais ou como identificá-los, não é mesmo? Quer saber mais sobre esse assunto? Então deixe-nos uma mensagem. Que o Espírito Santo possa nos revestir e nos usar conforme a sua vontade e para a sua honra!

As mais diversas áreas das ciências, a psicologia, sociologia, filosofia, o coaching concordarão comigo que a maneira que cremos determina a maneira como vivemos.  A nossa cosmovisão, ou seja, as lentes pelas quais lemos, vemos, e interpretamos a vida e a história da existência é um fator fundamental na vida de todo homem.

A boa notícia para nós cristãos (mesmo que não desfrutemos tanto), é que Deus se preocupou em construir um manual (Sl 119:4). Sim, algo que é tão eficaz para ser a lente que enxergamos toda a realidade (Sl 119:33,34). Se cremos que a bíblia é a palavra de Deus, também deveríamos crer que ela é a única forma de enxergarmos a realidade corretamente.

O que quero falar hoje é da forma como a Bíblia conta uma história que traz sentido a nossa visão e como podemos viver conhecendo isso. Na verdade estamos no meio dessa história, vamos nos encontrar nela.

A História de Deus

Porém, não a minha ou a sua história. Mas a história de Deus. Não fomos nós que O trouxemos para nossa história mas Ele que nos colocou na Dele. Acredite, conseguir se enxergar na história que o Inventor de toda a vida escreveu muda a nossa cosmovisão.

Assim, se pudéssemos imaginar como um grande livro no sumário dessa história veríamos quatro capítulos. Logo, tenha em mente que  toda a narrativa da Bíblia se desdobra dentro dessas quatro partes.

O primeiro se chama Criação. Fala do transbordar de amor de um Deus Trino e auto existente, que voluntariamente cria seres humanos, a sua imagem e semelhança. Criados para sua glória. Ele estabelece uma ordem em todas as coisas criadas e portanto é Senhor sobre tudo.

Então vem o segundo capítulo que é a Queda. O ser criado para governar e dominar o mundo como representante de Deus abre a porta ao pecado. Por meio disso entra todo tipo de desordem e deformação à imagem original criada.  E todas as coisas criadas sofrem o dano da entrada do pecado. Consequentemente relação do homem com Deus é bruscamente afetada. A própria natureza do homem é afetada; agora ele é feito pecador e culpado.

Desde então uma saudade é intrínseca no coração do homem. A saudade de sua condição original. A plenitude do relacionamento com o Criador. A completude do seu ser a imagem de Deus. Paulo diz que toda a criação geme por isso (Rm 8:22,23).

Nós estamos aqui: Redenção

Mas desde antes da fundação do mundo o plano de redenção já tinha sido estabelecido ( 1Pe 1:19,20).

[…] no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. (Apc 13:8)

E esse é o terceiro capítulo dessa história: Redenção. É o plano de Deus de restabelecer a ordem de todas as coisas criadas. Trazer todas as coisas ao seu funcionamento correto e original.

Ele rapidamente após a queda revela seu compromisso de redenção, ainda em Gênesis 3 Ele promete por aquele que esmagaria a cabeça da serpente. Ele tinha um compromisso com a sua criação. Sua criação não era um experimento que a queda o faria descarta ou abandonar o seu “novo projeto” falido.

Desde então toda a história de Israel, desde os pais da fé, toda a trajetória de Israel sinaliza uma história de redenção. O povo de Israel sabia o que eles estavam esperando: um Messias, que colocaria tudo em ordem novamente, que os redimiria. Resgataria o relacionamento e o funcionamento como era no jardim.

O ápice da história de redenção é o Criador voluntariamente se vestir da criação e vir pessoalmente resolver nosso problema por causa da queda. A cruz é o centro de nossa redenção.

Como viveremos então?

Sabendo que estamos envolvidos nesse momento de caminhar na redenção que há em Cristo. Como devemos viver?

Acredito que primeiramente gratos pela esperança fruto da obra de Jesus na cruz e sua ressurreição (Rm 7:23-24). Que graça nos foi dada de sermos perseguidos por Deus para sermos restaurados a uma condição que nem em nossos melhores desejos imaginaríamos.

Segundo, quanto temor essa consciência deve nos causar. A graça que nos foi imputada custou caro para Deus. O devemos obediência, compromisso e existência Nele. Paulo é tão claro que dispensa maiores explicações:

“E Ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)

A vida Nele é conhecer o Deus Verdadeiro que se fez revelado na face de Cristo (Jo 17:3). Para agradá-lo e honrá-lo é preciso conhecer os seus pensamentos. E ele tornou toda a iniciativa de se fazer conhecido por meio de sua Palavra especialmente.

O Fim

A terceira coisa que acredito que influencia nossa maneira de viver nos leva também a último momento dessa história. Isto é: podemos viver seguros que aquele que começou a obra em nós há de completá-la. E ele tem um prazo: até o Dia de Cristo.

A esperança que temos que tudo aquilo que já está por decreto redimido, será finalmente executado. Ainda não somos o que seremos um dia. A nossa redenção será completa, não mais lutaremos contra os efeitos da queda e do pecado. O processo de redenção terá o fim. E isso é a quarta e última parte da história de Deus: a Consumação.

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, todavia, sabemos que quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois o veremos como Ele é. (1 Jo 3:2)

E quanto mais consciente da história, mais ansiamos e esperamos por esse dia. O reino de Deus em plenitude. Novos céus e nova terra. (Apc 21:1)

 O Deus Criador, Sustentador e Governador de Toda Realidade

Por fim, alimente algumas verdade sobre a existência hoje: Deus é soberano sobre TODA a realidade, Ele não é rei sobre o mundo espiritual apenas (leia Colossenses 1). Dessa mesma forma o plano de Deus é redimir e alcançar toda a realidade da sua vida e existência.

Quando você aceita entrar nessa história e passar a viver em Deus, a sua maneira de viver a vida entra em um processo de ser moldado e transformado a imagem de Cristo (Cl 3:10; Rm 8:29). Não só o seu espírito deve mudar e receber vida, mas seus relacionamentos com as pessoas, com o trabalho, com a sociedade, e com você mesmo deve mudar.

Esse é o seu plano e desejo desde o início e Ele vai cumprir por amor do Seu nome. Então acredite e esteja seguro para fundamentar sua vida nessas verdades.