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Filho de Deus

Jesus, o Filho de Deus

Estamos no mês da celebração da Páscoa, um feriado cristão, que nos traz à memória mais um dos feitos maravilhosos da obra de Deus Pai por meio do seu Filho Jesus, através do seu Espírito Santo.

Certamente a Páscoa nos lembra que o cordeiro puro precisou ser sacrificado, mas que a morte não tem mais poder sobre ele. Ressuscitou e agora está à direita de Deus Pai. Graças a esse sacrifício, graças à obediência de Jesus, hoje temos acesso a Deus Pai. “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:8.

Filho de Deus

Eu, particularmente, gosto desses períodos específicos em nossos calendários,  em que  temos celebrações cristãs, pois é um ótimo motivo para trazer a nossa memória àquilo que nos dá esperança, aquilo pelo qual vivemos. Vamos aproveitar para meditarmos um pouco sobre o título cristológico de Jesus ser o Filho de Deus.

Primeiramente, precisa ficar claro a nós, que Jesus não se tornou filho por meio da encarnação.  Ele sempre foi Filho de Deus. E foi por meio do filho, que Deus fez o universo (Colossenses 1:16-17).; Deus enviou seu filho para salvar o mundo (João 3:17).

 Aliás, em sua oração antes da crucificação, Jesus também afirma sua relação com o Pai desde a fundação do mundo: “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”. João 17:24.

Portanto, com isso em mente, podemos ir um pouco mais fundo sobre o que quer dizer, Jesus ser Filho de Deus. Essa compreensão não pode ser associada a nossa compreensão de filiação humana.

Tudo quanto o Pai faz, o Filho faz igualmente

Com efeito, nós somos filhos de Deus também, mas somos por meio da adoção: “Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai”. Gálatas 4:5,6.

Contudo, eu e você não fazemos tudo quanto Deus Pai faz, Jesus sim, veja:porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente”. João 5:19.  Perceba que a declaração de Jesus é que Ele está se igualando ao Pai, tal pai, tal filho. Jesus prossegue o seu discurso e afirmação de seu título de Filho: “Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou”. João 5:23. O capítulo 1 de João é rico em detalhes sobre o título cristológico de Jesus sendo o Filho de Deus.

Podemos constatar o relacionamento de Deus Pai e Deus Filho. Ele estava no princípio com Deus Pai, Ele é o herdeiro de todas as coisas. “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. João 1:2,3.

Por isso, o termo Filho de Deus, não se aplica ao mesmo termo humano que pensamos. Jesus é o Filho do Deus vivo, Ele é o nosso Redentor e  esperança gloriosa. Jesus é absolutamente divino assim como Deus Pai. Ser Filho de Deus, no caso de Jesus, é justamente porque Ele é o Unigênito do Pai, pois é o único que tem a mesma natureza que Deus tem. Em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Ele tem os mesmos atributos que Deus Pai e realiza as mesmas obras. Ele veio para nos revelar o Pai.

O Filho de Deus veio até nós

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29

Em suma, o cordeiro era um dos animais usados para o sacrifício em favor dos pecados. O cordeiro é um animal manso, tranquilo e humilde. A bíblia afirma que Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Essa comparação de Jesus ao cordeiro é porque Ele é o sacrifício perfeito para o perdão de nossos pecados. O  sacrifício substitutivo perfeito. Deus se importou conosco ao ponto de se tornar um de nós.

Nesse sentido, Jesus veio cheio de graça e verdade (João 1:14), ou seja, a graça é esse presente imerecido. Não depende de nós e  não há méritos em nossas ações. Jesus é também a verdade, pois nele se cumpriu a Lei. Dele se tratavam as profecias, era dele que os patriarcas falavam e foi por ele que as festas e sacrifícios apontaram.

Por fim, que essa Páscoa tenha um significado diferente a todos nós para que a compreensão deste amor eterno nos leve a amar ainda mais ao nosso Deus e Criador. E assim, transborde nossa gratidão e devoção a Jesus que em nosso lugar obedeceu perfeitamente à Lei de Deus e sofreu a nossa condenação. Se alegre nessa Páscoa, pois o Filho de Deus está sempre conosco.

E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mateus 16:16

Sobre o autor

Angela Tartas

Angela Tartas é uma escritora apaixonada pelas escrituras. Dessa paixão, surgiu a vontade de dedicar parte do seu tempo ao estudo da Palavra. Ela foi aluna da nossa escola de teologia e ministério (ETM) e continua sua busca por mais conhecimento sobre o Eterno.

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