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Israel: um testemunho vivo das afeições de Deus

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O Senhor escolheu revelar o seu amor, o seu caráter, a sua fidelidade através do Seu relacionamento com uma pequena nação do oriente médio. Logo, Ele elegeu uma família, um povo, uma terra, para serem o cenário da sua grande narrativa de redenção. Isso não te surpreende? Portanto, quanto mais meditamos nas promessas de Deus para Israel, mais fica claro como Ele intencionou que Israel fosse levantando como um testemunho vivo, para todas as nações, das afeições de Deus.

Para nós que somos parte do corpo de Cristo, ler a história de Deus com o povo hebreu é crescer em convicção do tipo de amor com o qual fomos alcançados. Assim, fomos enxertados na Videira verdadeira e nutridos com as afeições do Eterno. Então, não há espaço para presunção, arrogância ou até mesmo autocomiseração, quando conhecemos o zelo do coração de Deus pelo Seu povo.

O plano de redenção

De Gênesis a Apocalipse apenas uma história é contada: o grande plano da redenção. Logo, se é pela graça que, assim como nós, Israel foi eleito, os méritos da salvação cabem apenas a Cristo. Pois, afinal, Ele é o autor e o consumador da nossa fé, Ele é o Messias que veio para resgatar Israel.

Assim diz o Senhor: “O povo que escapou da morte achou favor no deserto”. Quando Israel buscava descanso, o Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai.” Jeremias 31:2,3, grifo nosso

Assim, nos desertos, nos exílios, nas colheitas, nas celebrações, os olhos do Senhor sempre estiveram voltados para o Seu povo, Ele sempre se aproximou, sempre preservou o seu remanescente, sempre manteve a sua aliança. Portanto, segundo as afeições de Deus, com amor leal Ele os atraiu, vez após vez. Afinal, esse é o Deus que não pode negar a si mesmo, o Deus que permanece fiel mesmo quando somos infiéis (2 Timóteo 2:13). Assim como, Ele é o Deus que não volta atrás em suas palavras, nem precisa editar os termos da sua aliança, porque aos olhos humanos as coisas saíram do controle.

Uma história de amor real

A história de Deus com Israel, não é uma peça ensaiada para que a Igreja possa descobrir como é preferida. Essa é uma história de amor real, do Deus que desposou uma nação e fez com ela uma aliança eterna. Israel não se autointitulou Menina dos Olhos de Deus, essa declaração sai da boca do próprio Deus (Zc 2:8).

Coloque-me como um selo sobre o seu coração; como um selo sobre o seu braço; pois o amor é tão forte quanto a morte, e o ciúme é tão inflexível quanto a sepultura. Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor. Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza. Se alguém oferecesse todas as riquezas da sua casa para adquirir o amor, seria totalmente desprezado.” Cânticos 8:6-7

O amor de Deus é inflexível, imparável e ardente, sem nenhuma sombra de variação, nenhuma mudança intensidade. Por isso, sabemos que o Senhor não deu as costas para o Seu povo, nem pausou os seus planos para que pudesse lidar conosco. O Deus soberano é quem costura a história sem perder a linha e o cumprimento de Suas promessas estão a caminho.

Amando o que o Senhor ama

Em breve chegará o dia em que o Espírito de graça suplica será derramado sobre os judeus e entre lágrimas eles olharão para o Messias e se lamentarão como quem lamenta por um filho (Zc 12:10), os seus corações serão tocados, os olhos do seu entendimento serão abertos e em uma só voz, a filha de Sião declarará: “Bendito é o que vem em nome do Senhor”. (Mt 23:37-39) e então Ele retornará.

Até lá vigiaremos com o nosso Amado, nos envolveremos com as causas que estão próximas ao Seu coração, amaremos o que Ele ama e odiaremos o que Ele odeia, pois estamos enfermos de amor.

 

Meditando no Salmo 141:2,  a frase que veio ao meu coração foi essa “o altar que estou construindo aponta para o Deus que Sirvo”:

“Que a minha oração suba como incenso a tua presença, e o levantar das minhas mãos seja como sacrifício da tarde” (Salmos 141:2)

 

No contexto em que vivemos hoje, podemos observar diversos estilos de vida. Além disso, cada um aponta para a maneira que faremos nossas escolhas e tomaremos as nossas decisões. Logo, ao ler este verso imagino que Davi estivesse pensando em um altar, pois nele apresentava orações e sacrifícios. Afinal, o altar é um lugar onde o sacrifico era elevado, ou seja, se tornava evidente, visível e distinto ao Senhor. Portanto, de muitos pontos que podemos observar neste texto, considero dois indispensáveis. 

 

Todos nós estamos construindo um altar

O primeiro é que todos nós estamos construindo um altar, e isso não se trata apenas de uma escolha, mas sim o reflexo daquilo que vivemos. Quando falamos sobre o estilo de vida de uma pessoa, nos referimos ao altar que ela está construindo. Ou seja, a partir deste estilo de vida e altar, se tornará evidente ao Senhor suas prioridades, seus amores e quem de fato é o deus que o altar serve. 

 

O que estamos colocando no altar

O segundo ponto fala a respeito do que estamos colocando sobre o altar da nossa vida e a forma que o estamos construindo. O fato é que a minha oração é reflexo daquilo que vivo e a minha resposta à oração é reflexo do deus que sirvo. Diante disso, somente uma conclusão é possível tomar forma: todos nós somos construtores de altar. Por esta razão, construir não se trata de querer ou não, mas sim o que nossa vida tem construído. Portanto, como vivemos importa, e assim, viver será a matéria prima para construir o altar. E por conseguinte, responder aos fatos da vida desenhará a planta de nossa construção e a soma disso trará forma ao altar construído.

 

A vida de Davi era um altar de devoção sincera ao Senhor

O salmo 141 foi escrito por Davi, este salmo traz um lamento pessoal de Davi que mostra uma oração sincera para que Deus o proteja contra toda falta de sinceridade e transigência entre tais perigos, fala a respeito de uma proteção em sua boca e lábios e para que a justiça de Deus seja feita contra os injustos, Davi ainda afirma que seus olhos permaneceram no Senhor, pois sua confiança Nele está. 

Observando com atenção o versículo 2, percebemos que Davi cita elementos que apontam para a sala do trono onde o incenso gerado através das orações são levados até aos céus e depositado nas taças diante de Deus (Ap 5:8).

 

Abraão foi um construtor de altar

A Bíblia é clara em diversos momentos ao falar sobre orações, altar e oferta diante do Senhor, porém olhando para o ponto que se refere a construção de altar, temos um homem que foi considerado amigo de Deus, o pai da fé, aquele a quem Deus disse que não esconderia o que faz (Gn 18:17) este homem é Abraão, vemos sua vida como alguém que construiu altares diante do Senhor em vários momentos, perceba comigo e observe como ele escolher viver. 

  • Chega a Canaã (Siquém) e constrói um Altar “Atravessou Abraão a terra até Siquem, até ao Carvalho de Moré… Apareceu o Senhor a Abraão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abraão um Altar ao Senhor.” (Gênesis 12:6-7)

 

  • Vai a Betel, constrói um Altar ali “Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; Ali edificou Abraão um Altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.” (Gênesis 12:8

 

  • Problemas com Ló: vai ao Altar que ele havia levantado, invoca ao Senhor a situação se resolve: “Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até o lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai, até o lugar do Altar, que outrora tinha feito, e alí Abraão invocou o nome do Senhor.” (Gênesis 13:3-4

 

  • Vai para os Carvalhos de Manre e constrói um Altar ali. “E Abraão, mudando as suas tendas, foi habitar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e levantou ali um Altar ao Senhor.” (Gênesis 13:18

 

Construindo um altar diante do Senhor

Então, depois de mais de 10 anos entre o ultimo altar construído até Gênesis 22, Deus pede para que Abraão sacrifique seu filho Isaque e o entregue a Deus. E assim, Abraão como um bom amigo de Deus, prepara a lenha pega seu filho e sobe ao monte para sacrificá-lo. Portanto, quando Abraão prepara o altar e coloca seu filho sobre ele, pronto para entregar ao Senhor, Deus provê um cordeiro, pois ali o Senhor viu o coração de Abraão. Neste momento Abraão volta a fazer o que foi criado para ser, um construtor de altar diante do Senhor. 

Neste momento Abraão é atraído de volta a sua essência e entende que construir altar, passou de uma escolha para um consequência de como vive sua vida, ele não deixou de amar o Senhor, mas deixou de fazer aquilo que foi chamado para fazer e Deus em sua infinita misericórdia trouxe-o de volta ao foco.

 

Josué foi um construtor de altar

Além de Abraão, temos o exemplo de Josué que constrói dois altares para o Senhor. Primeiramente, ele constrói um altar no meio do rio Jordão durante a travessia. Depois, ao atravessar o rio ele constrói outro altar ao Senhor como memorial deste dia onde Deus fez com que o povo atravessasse o rio com vida. 

Naquela época o altar era construído com pedras e para representar as 12 tribos de Israel cada altar era composto de 12 pedras. Desta forma, o que nos chama atenção neste trecho é que primeiro Josué constrói um altar dentro do rio, o qual ele construiu sem a ajuda de seus companheiros. Esse altar ficou no fundo do rio após eles terem passado.

Logo, somente após atravessar é que Josué constrói o outro altar onde todos veem e com a ajuda de seus companheiros. Mas o que ninguém sabia é que antes de fazer o altar sob a vista de muitos, Josué já havia construído um altar somente diante do Senhor sem que ninguém o visse. A conclusão que chego partindo deste ponto é que, construir altar não se refere ao que as pessoas verão apenas, mas primariamente ao altar interno que construo na audiência de um, fazendo conforme a orientação dada por Jesus em Mateus 6:6.

 

Construir um altar está relacionado com a maneira que vivemos

Diante de tantos exemplos que temos na Bíblia, mencionamos dois deles e podemos ver que construir altar está associado com a maneira que vivemos. No contexto que vivemos, o tempo parece cada vez menor. Mas a verdade é que se não formos zelosos em construir um altar com nossas vidas diante do Senhor, o tempo passará.

E assim, o resultado daquilo que construímos enquanto caminhamos será apenas a revelação de que tipo de deus tem governado nosso coração. E além disso, qual senhor nós estamos servindo. Construir altar é um resultado daquilo que fazemos diariamente e do que temos como prioridade em nossas vidas.

 

Um altar para elevar as orações e sacrifícios

Em Salmos 141:2, Davi estava procurando um altar para elevar suas orações e sacrifícios diante do Senhor. Assim, em meio a sua aflição clamou e ofertou no altar aquilo que lhe coube entregar. E portanto, ele deixa evidente que internamente o Deus verdadeiro governava seu coração, pois também os seus olhos estavam no Senhor.

Além disso,  o levantar das suas mãos era em gratidão e certeza de que Deus estava ouvindo. O altar interno já estava construído até que externamente todos vissem suas mãos levantadas diante da majestade de Deus.

 

A maneira como vivemos importa

Dessa forma, é possível concluir que a maneira como vivo é extremamente importante, pois viver é construir um altar para o Senhor, nossas atitudes e reações diante de circunstâncias desfavoráveis revelam o quem tem sido prioridade em nosso coração. De fato, construir um altar não é uma tarefa fácil, mas o verdadeiro sucesso de uma construção só é visto ao fim dela.

Portanto, o altar que minha vida está construindo deve revelar o Deus soberano sobre todas as coisas, que recebe as orações como incenso e as mãos levantas como uma oferta de gratidão, pois Deus é digno de que vivamos uma vida justa e reta diante dele. Além do mais, nossa vida é a construção de um altar e esse altar aponta para o deus que meu coração tem servido.

 

Fabio Henrique Gonçalves dos Santos – Aluno Fascinação Turma 18

 

Muitas passagens bíblicas falam a respeito do Grande Dia do Senhor, como algumas também falam de um “Grande e terrível dia”. Mas o que é esse grande dia do Senhor?

O Dia do Senhor aparece na Bíblia mais de 100 vezes, como podemos ver em algumas passagens:

A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada; só o SENHOR será exaltado naquele dia. Os ídolos serão de todo destruídos. 19 Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra.
Isaias 2:17-19

 

Ai de vós que desejais o Dia do SENHOR! Para que desejais vós o Dia do SENHOR? É dia de trevas e não de luz.
Amós 5:18

 

Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.
2 Pedro 3:10

Porém, ao falarmos sobre o Dia do Senhor nas Escrituras, vamos enfrentar duas realidades sobre esse dia: uma positiva e outra negativa, e vamos ver como ambas se desenvolvem.

Realidade positiva

O SENHOR levanta a voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque é poderoso quem executa as suas ordens; sim, grande é o Dia do SENHOR e mui terrível! Quem o poderá suportar? Joel 2:11

O Dia do Senhor será grande

Certamente, esse será um dia de glória, a igreja estará no seu ápice, o Espírito e a noiva estarão dizendo: “Vem” (Ap. 22:17). Além disso, é grande esse dia porque Ele mostra Seu grande poder para que todos vejam de uma maneira incomum. Logo, este dia indica um período de tempo único quando Deus age com manifestações incomuns de poder vistas na terra ao libertar Seu povo e julgar Seus inimigos.

Além disso, o grande dia está relacionado a um grande derramar do Espírito sobre toda a carne (Aqui teremos o maior avivamento já visto na terra). Ou seja, avivamento é quando Deus vem e faz morada no meio do seu povo.

A glória do Senhor virá

Assim, quando as trevas estiverem sobre a terra, a Glória do Senhor virá. A igreja não estará naqueles dias em que parece que precisa empurrar para “pegar no tranco”. Pelo contrário, a igreja estará incendiada de desejo pelo seu noivo.

Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o SENHOR, e a sua glória se vê sobre ti. As nações se encaminham para a tua luz, e os reis, para o resplendor que te nasceu.
Isaias 60:1-3

Portanto, essa não é apenas uma experiência de Sião, ela destina-se a uma necessidade do mundo, que anseia pelo resplandecer e o irromper da luz do Senhor em Sião. Assim, a glória aparecerá e, então, tirará as nações das trevas em sua luz.

A igreja será madura e consciente

Um outro aspecto dessa realidade positiva é que a igreja dos últimos dias é uma igreja que não negocia valores, ela não estará em negociatas políticas, em concordância com ideologias, ela será uma igreja madura e consciente.

Dessa forma, não podemos ter medo de viver nessa terra, mesmo sabendo que ela será assolada por grandes tribulações. É necessário olhar com os olhos corretos a respeito das tribulações que estão por vir. Pois pode ser que essas tribulações sejam um mecanismo de Deus para preparar sua noiva para o grande casamento.

Contudo, vimos na história da igreja, uma vida de lutas, perseguição e com isso a igreja se tornava cada vez mais santa, sólida e cada vez mais forte. Além do mais, nós somos resultado de uma fidelidade histórica. Pessoas morreram para preservar a mensagem que carregamos hoje. Por isso, o grande e terrível dia do Senhor será histórico e sem precedentes.

Além disso, vamos ter uma grande colheita perto do fim e a igreja experimentará uma unidade como nunca antes.

O dia do Senhor será glorioso

Outra coisa que deverá ser majestosa, é que a bíblia fala que o sol perderá seu brilho, pois o Senhor brilhará sobre seus escolhidos, Ele será a própria luz!

Além disso, cada injustiça feita sobre a terra, será julgada por Jesus, Ele é fiel e verdadeiro. Ele virá para Israel e de lá cobrará toda injustiça feita a seu povo.

Por essa razão, nosso desejo deve ser como o do apóstolo Paulo:

Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.
2 Timóteo 4:6-8

 

Realidade negativa

Os aspectos que veremos agora podem ser um pouco chocantes para aqueles que possuem uma visão um pouco romântica a respeito de Jesus. Portanto, de acordo com a progressão da história, estamos no tempo da misericórdia. Assim, ainda há tempo para que aqueles que estão longe do Senhor possam se aproximar.

Sou eu que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelho o traje, e as tuas vestes, como as daquele que pisa uvas no lagar? O lagar, eu o pisei sozinho, e dos povos nenhum homem se achava comigo; pisei as uvas na minha ira; no meu furor, as esmaguei, e o seu sangue me salpicou as vestes e me manchou o traje todo. Porque o dia da vingança me estava no coração, e o ano dos meus redimidos é chegado. Olhei, e não havia quem me ajudasse, e admirei-me de não haver quem me apoiar; pelo que o meu próprio braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve. Na minha ira, pisei os povos, no meu furor, embriaguei-os, derramando por terra o seu sangue.
Isaias 63:1-6

O justo juiz julgará as nações

O Senhor começa dizendo o que fará, a figura do lagar é destacada aqui. Dessa forma, Ele pisará as uvas, e estas, serão as nações que O rejeitaram, os Seus inimigos  e de seu povo. Contudo, no texto de Isaías 63, vemos que Ele o fez sozinho. Isto é, dentre todas as nações ninguém se levantou para ajudá-lo.

Aqui, vemos uma imagem de Jesus totalmente diferente daquela que estamos acostumados a ver em quadros renascentistas ou em alguns filmes. Geralmente, vemos nesses exemplos, um Jesus que é somente afetuoso. E portanto, sem nenhuma referência ao justo juiz que julgará as nações. E Ele julgará toda injustiça praticada nessa terra.

O terrível dia do Senhor

Assim, o justo juiz pisará as nações em sua ira, e suas roupas ficarão salpicadas com o sangue delas. Portanto, para os rebeldes, este será o tempo de julgamento mais severo já visto na história (Ap. 6-20). A dimensão “terrível” do Dia do Senhor fala de julgamentos contra o império do Anticristo nos julgamentos do selo, trombeta e taça (Ap. 6; 8-9; 16-19).

Os pecados crescerão no final dos tempos

A Bíblia nos aponta que quatro categorias de pecado crescerão no final dos tempos:

Nem ainda se arrependeram dos seus assassinatos, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.
Apocalipse 9:21

Estudos indicam que hoje, o solo da América está contaminado com o sangue de 50 milhões de bebês que foram abortados nos últimos 30 anos. No entanto, o “movimento de assassinato” apenas começou. Muitos se entregarão a essa prática nos dias vindouros.

A perversão da Internet atingirá novos níveis de escuridão nos próximos dias. Satanás usará todos os recursos da tecnologia para levar a perversão sexual as níveis mais perversamente corruptos. Assim como, o ocultismo também encherá a terra, e o roubo que aumentará em proporções dramáticas.

Porém, o resultado dos julgamentos do Dia do Senhor é que um terço da população da Terra morrerá de maneira não natural. Suas mortes estão relacionadas ao julgamento de Deus. (Ap 9:15).

Os atalaias ou intercessores

Mas o que os atalaias tem a ver com tudo isso que acontecerá? O que o Senhor espera de nós para esses momentos que estão por vir? A mesma coisa que Jesus pediu a seus discípulos enquanto ele foi orar no Getsêmani.

Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”. Mateus 26:37,38

O atalaia é aquele que olha atentamente para Deus que é o Atalaia Principal, vendo-o em Sua Temível e majestosa glória e observa o que Ele faz. Todos no corpo de Cristo são chamados a serem atalaias do Dia do Senhor. Isto é, estar atento a Ele, e vendo as coisas mais nitidamente pelos olhos de Deus e pela sua palavra.

Um atalaia ouve claramente e obedece a voz de Deus. Como também é fiel na prática de todos os aspectos da vigilância, conforme conduzido pelo Espírito Santo. Assim, ele está preparando o caminho para o Messias.

Preparando o caminho do Senhor

Isaías fala algo extremamente revelador a respeito de ser uma atalaia, olhe o que ele fala em Isaías 59:16 e 63:5

Ele viu que não houve ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu; então o seu braço lhe trouxe livramento e a sua justiça deu-lhe apoio Isaías 59:16

Olhei, e não havia quem me ajudasse, e admirei-me de não haver quem me apoiar; Isaías 63:5a

 

O Senhor olha ao Seu redor para ver se entre o povo há alguém que sirva de “ajudador” ou “intercessor” para dar fim a essa situação, para restaurar o juízo e propiciar salvação. Quando vê que não há ninguém, decide se coloca pessoalmente, ajuda­do apenas pelo Seu “braço” (isto é, Sua força) e sustentado pela Sua “justiça” (isto é, Seu zelo pelo juízo; cf. 63.5).

Os dias que antecedem o retorno de Jesus, serão dias onde os atalaias estarão conscientes das suas práticas, como acontecia no passado, onde atalaias eram aqueles que anunciavam a chegada de reis e também de ataques de povos.

Existe uma canção que descreve o ministério dos atalaias de Himmie Gustafsson: “Eu ouço um som”

Eu ouço um som vindo da montanha,
Eu ouço mais alto a cada dia…
Eu vejo o Rei que se levanta da montanha,
Eu O vejo claramente cada dia…
E Ele diz, “Prepara-Me o caminho”
Prepare o caminho para Mim, Prepare o caminho para Mim,
Prepare o caminho do Senhor.

Dias difíceis virão

Os dias estão ficando cada vez mais difíceis, o dia do Senhor está cada vez mais próximo, com isso precisamos ter a clareza dessas coisas. Portanto, queria convidar você hoje a olhar para os acontecimentos futuros, não com medo, mas sim com esperança.

A Igreja estará presente e vitoriosa através dos eventos descritos no livro do Apocalipse. Esta será a hora mais gloriosa da Igreja em toda a história! Assim, o glorioso resultado será um grande número chegando ao conhecimento salvador de Jesus. Eu acredito que mais de um bilhão de almas serão salvas. Este Dia será caracterizado pelo maior número de almas já alcançadas na salvação e distinguido pelos níveis mais profundos de amor maduro.

Vamos ficar atentos, e preparados para o Dia do Senhor!

Que Deus te abençoe.

 

 

Um cristão deve saber sobre Israel pois a compreensão do papel de Israel no plano de Deus é fundamental. E portanto, a Bíblia ensina que Deus escolheu Israel como seu povo e estabeleceu uma aliança com eles, conforme descrito em Deuteronômio 7:6-9. Além disso, a vinda do Messias, Jesus Cristo, foi profetizada nas Escrituras Hebraicas como um judeu.

“Pois vocês são um povo santo para o Senhor, o seu Deus. O Senhor, o seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser o seu povo, o seu tesouro pessoal”. Deuteronômio 7:6

Assim, um cristão deve saber sobre o papel de Israel no plano de Deus. Pois isso nos ajuda a entender, à luz da história bíblica, o propósito de Deus para a humanidade, conforme descrito em Efésios 1:7-10.

 

O que os cristãos querem dizer quando mencionam “Israel”?

  1. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó

Primeiramente, podem estar se referindo ao povo judeu que descende dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Eles são considerados os ancestrais fundadores do povo judeu e a base da história e das tradições da fé judaica. 

Segundo a narrativa bíblica, Abraão foi o primeiro patriarca a receber a promessa de Deus de que sua descendência seria numerosa e abençoada. Abraão teve dois filhos, Isaque e Ismael, mas a linhagem escolhida para continuar a promessa divina foi a de Isaque. Este, por sua vez, teve dois filhos, Jacó e Esaú. Jacó, que mais tarde teve o nome mudado para Israel, é considerado o terceiro patriarca.

E disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” (Gênesis 32:28)

Este versículo marca um momento importante na história bíblica, em que Deus renomeia Jacó como Israel, o que significa “aquele que luta com Deus”. A partir desse momento, Jacó é referido como Israel e é considerado o terceiro dos patriarcas fundadores do povo de Israel, juntamente com Abraão e Isaque.

  1. A parcela geográfica de terra prometida por Deus a Abraão

De acordo com o livro do Gênesis capítulo 15 da Bíblia, Deus fez uma aliança com Abraão prometendo que seus descendentes teriam a terra em que viviam como herança.

Assim, Deus prometeu essa terra, que é a atual região de Israel, como herança aos seus descendentes. E também, é conhecida por diferentes nomes ao longo da história, como Canaã, Palestina, Terra Prometida e Terra Santa.

  1. O Estado de Israel moderno

O Estado de Israel moderno foi fundado em 1948 após a Resolução 181 (II) das Nações Unidas de 29 de Novembro de 1947. Assim, esse Estado é governado por uma liderança secular, democraticamente eleita, o que significa que não há uma liderança religiosa que controla o país, mas sim uma liderança eleita pelo povo.

Embora a região prometida por Deus a Abraão na narrativa bíblica inclua uma área geográfica maior do que a atual área ocupada pelo Estado de Israel, o país ainda reivindica essa área como sua herança histórica e religiosa. No entanto, o Estado de Israel moderno ocupa consideravelmente menos terra do que a região prometida a Abraão na narrativa bíblica.

  1. A Igreja como o “Israel” de Deus

Há uma visão que considera a Igreja como o “Israel de Deus”, e essa visão é conhecida como “teologia da substituição”, ou “supersessionismo”. Ela sugere que a igreja cristã substituiu a antiga aliança entre Deus e o povo de Israel, e que agora os cristãos são os verdadeiros herdeiros da promessa de Deus a Abraão. 

No entanto, essa visão é controversa e não é aceita por todos os cristãos, especialmente pelos que se identificam com o judaísmo messiânico. E assim, nós, da liderança da FHOP, não concordamos com essa visão.

Nessa visão, a igreja é vista como o “Israel de Deus” porque “a fé em Jesus Cristo é o que realmente importa” e não o pertencimento a um grupo étnico ou nacional. Em outras palavras, a fé em Jesus Cristo é que faz as pessoas pertencerem ao verdadeiro Israel de Deus, e não a descendência biológica ou a obediência a um conjunto de regras e rituais religiosos.

 

O  mistério de Israel e a Igreja nos escritos de Paulo

A questão do mistério de Israel e da Igreja é uma das principais temáticas abordadas por Paulo em suas cartas. De forma simplificada, Paulo ensinou que Deus escolheu Israel como seu povo especial no Antigo Testamento, e que a salvação era para ser oferecida primeiro aos judeus.

Porém, muitos judeus rejeitaram Jesus como o Messias, e a salvação se tornou acessível também aos gentios (não-judeus) por meio da fé em Jesus. Assim, a Igreja é formada por judeus e gentios que crêem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Paulo afirma que esse plano de Deus para a salvação é um mistério que foi revelado a ele e aos outros apóstolos, e que antes não era completamente compreendido pelos seres humanos. Ele enfatiza que essa união entre judeus e gentios na Igreja é algo surpreendente e maravilhoso, e que revela a graça e o amor de Deus para com toda a humanidade.

A união entre judeus e gentios 

Em suas cartas, Paulo usa várias imagens para descrever essa união entre judeus e gentios na Igreja, como um corpo, um edifício, um novo homem e um povo escolhido. Ele também fala da responsabilidade da Igreja de ser uma testemunha da graça e do amor de Deus para com toda a humanidade, e de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com o mundo.

Assim, o mistério de Israel e da Igreja nos escritos de Paulo é a revelação de que a salvação é oferecida a todos, judeus e gentios, por meio da fé em Jesus Cristo. Essa união entre judeus e gentios na Igreja é uma expressão da graça e do amor de Deus para com toda a humanidade. Logo, o cristão deve saber sobre Israel pois a Igreja tem a responsabilidade de compartilhar essa mensagem de salvação com o mundo.

Irmãos, não quero que ignorem este mistério, para que não se tornem presunçosos: Israel experimentou um endurecimento em parte, até que chegasse a plenitude dos gentios. Romanos 11:25

 

Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, que não foi dado a conhecer aos filhos dos homens em outras gerações, como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas pelo Espírito; a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo, e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho. Efésios 3:4-6 

Com o retorno de Cristo, judeus e gentios que creem em Jesus Cristo serão unidos como um só povo de Deus.

Os mistérios de Deus e seu propósito na história redentora

O cristão deve saber sobre Israel pois entender que a noiva do Cordeiro será composta por judeus e gentios nos ajuda a perceber como Deus está unindo as duas comunidades. E assim, devemos saber como podemos colaborar para essa união.

Além disso, reconhecer a importância de Israel no plano redentor de Deus nos lembra de que Ele é fiel em cumprir Suas promessas. E portanto, nos lembra que Sua obra de salvação inclui todas as pessoas, independentemente de sua origem étnica, desde que coloquem sua fé em Jesus Cristo.

1. O propósito de Deus.

A compreensão do que Deus está a fazer na história humana para colocar tudo sob a liderança do seu Filho.

2. A atividade de Deus:

Os detalhes de como Deus deve agir a fim de orquestrar o Seu plano. As Suas decisões baseadas na Sua perfeita justiça.

3. A estratégia de Deus:

Compreender porque é que Deus age da forma como age. Ele orquestrou a história, com sabedoria. E assim, trazer o maior número de corações humanos à plenitude do amor para com Ele. E isso, sem violar o livre arbítrio humano e com a menor quantidade de sofrimento.

 

O cristão deve saber que Deus usa Israel para preservar Sua palavra

No cumprimento dessas promessas, Deus usou Israel para preservar Sua palavra e revelar Seu caráter ao mundo. Ele os usou para dar à humanidade a lei, as Escrituras e os profetas, bem como para trazer o Messias, Jesus Cristo, ao mundo.

Através de Jesus, as promessas feitas a Israel são cumpridas. E por meio Dele, todas as nações agora têm a oportunidade de ser abençoadas. Logo, Israel é um “agente” para que tudo seja colocado sobe a liderança do Messias.

Interpretando Israel

Não podemos ignorar o mistério, pois o problema de não entendê-lo é que pode levar a interpretações errôneas das Escrituras e, consequentemente, a uma compreensão equivocada do plano redentor de Deus para a humanidade.

O dispensacionalismo e o aliancismo são duas abordagens teológicas que têm sido utilizadas para interpretar a Bíblia. Ambas têm seus pontos fortes e fracos, mas uma falha comum que ambas podem apresentar é a falta de
compreensão do mistério de Israel.

 

A igreja faz parte desse plano

O mistério de Paulo se refere à revelação especial que Deus deu a Paulo sobre a união de judeus e gentios em um só corpo. Se não entendermos o mistério de Paulo, podemos cair na armadilha de separar Israel e a igreja em dois povos distintos, com diferentes planos e propósitos de Deus para cada um deles. Isso pode levar ao erro de pensar que a igreja é uma espécie de plano “B” de Deus, criado somente depois que os judeus rejeitaram o Messias.

No entanto, a verdade é que Deus sempre teve em mente a união de judeus e gentios em um só corpo, e a igreja é uma parte essencial desse plano.

Em tempos onde todo texto bíblico se torna um princípio para o favorecimento pessoal, como confiar e realinhar a vida para confirmá-la à Palavra de Deus? Como viver o Princípio de contemplar e se tornar como Cristo?

Na nossa plataforma de ensino, temos uma disciplina chamada: A Majestade de Cristo. Assim, em uma das aulas, o professor Allen Hood ensina sobre o princípio de contemplar e se tornar, e podemos chamá-lo de Princípio porque está em uma epístola paulina dirigida a uma comunidade cristã que vivia em Corinto.

Assim, em 2 Coríntios 3, Paulo nos ensina sobre a glória da nova aliança, que é superior à aliança antiga, baseada na Lei de Moisés. Portanto, esta não conduzia as pessoas à liberdade, porque o véu ainda estava sobre ela. Mas Jesus Cristo, o único capaz de fazê-lo, rasga o véu quando morre na cruz há cerca de dois mil anos atrás. 

 

“E não somos como Moisés, que colocava um véu sobre o rosto, para que os israelitas não fixassem os olhos no restante da glória que se dissipava. Mas a mente deles tornou-se insensível. Pois até hoje, quando ouvem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece e não lhes é retirado, pois somente em Cristo ele é removido. Sim, até hoje, sempre que Moisés é lido, há um véu sobre o coração deles.” 2 Cor. 3: 13 – 15

 

Sendo transformados è imagem de Cristo

Portanto, quando alguém se converte, o Espírito Santo traz a liberdade e com a face descoberta é possível contemplar a glória do Senhor. Sendo assim, aquele que está contemplando a Cristo é transformado de glória em glória na sua imagem!

 

“Contudo, quando um deles se converte ao Senhor, o véu é retirado. ‘O Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade’. Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho* a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor.” 2 Cor. 3:16-18

 

Deus deseja ser contemplado

Então, quando falamos sobre imagem, podemos voltar onde, na Bíblia, essa ideia foi mencionada pela primeira vez. Isso se dá em Gênesis 1, quando o SENHOR decidiu criar o homem segundo à sua imagem e à sua semelhança.

 

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre o gado, sobre os animais selvagens e sobre todo animal rastejante que se arrasta sobre a terra. ” Gen. 1:26

 

Por isso, quando Deus visitava o homem e a mulher na virada do dia era para ser contemplado por eles Assim, a partir da contemplação eles dominavam sobre a criação sendo a imagem Dele sobre a terra.

Assim, os planos de Deus continuam imutáveis. Na impossibilidade do homem estar na presença divina depois da queda, o Senhor decidiu revelar-se aos homens, e essa revelação é progressiva na história da humanidade, mas na plenitude dos tempos, Deus envia Jesus Cristo nascido de uma mulher.

 

“No passado, por meio dos profetas, Deus falou aos pais muitas vezes e de muitas maneiras; nestes últimos dias, porém, ele nos falou pelo Filho, a quem designou herdeiro de todas as coisas e por meio de quem também fez o universo. Ele é o resplendor da sua glória e a representação exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder e tendo feito a purificação* dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, tornando-se superior aos anjos, a ponto de herdar um nome mais excelente do que eles.”  Heb. 1:1-4

 

Como podemos contemplar?

Vamos fazer a pergunta mais prática: como podemos contemplar a Jesus Cristo hoje, se Ele está assentado à destra do Pai nas alturas? Pela meditação na Palavra de Deus, a Bíblia nos revela Jesus! De forma prática, onde nossos olhos estão colocados? Onde nós passamos mais tempo contemplando, ou o que temos contemplado? Nos tornamos aquilo que contemplamos!

 

  • Separe um tempo diariamente para meditar nas Escrituras, não precisa ser, necessariamente, muito tempo, o mais importante é que seja todo dia. Se for 15 minutos, seja firme, decidido, e invista esse tempo diariamente!
  • Se possível, escreva a Palavra, separe um caderno e escreva, sim, escreva, não digite! Escreva versículos específicos e coloque onde você consiga ver várias vezes por dia.
  • Marque sua Bíblia, pinte com cores que tenham significado, faça desse tempo um momento de alegria!! Você está contemplando a Deus!

 

Quezia Monte – Facilitadora da Fhop School

Um intercessor que se posiciona em oração pelo que está no coração de Deus, é chamado a perseverar e permanecer. Em Isaías 62 a Bíblia nos mostra que Deus estabeleceria seus atalaias sobre os muros da oração. E estes não dariam descanso ao Senhor até que Ele restabeleça Jerusalém como objeto de louvor na terra.

 

Ó Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar ao Senhor, não haja descanso em vós, Nem deis a ele descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra. Isaías 62:6,7

 

Quem eram os atalaias?

A importância dos atalaias na defesa da cidade é um tema que nos remete aos tempos bíblicos e que ainda tem muito a nos ensinar. Afinal, esses guardas eram fundamentais para manter a segurança dos muros da cidade, pois sem eles, os inimigos poderiam facilmente invadi-la.

Os atalaias eram responsáveis por ficar atentos aos movimentos dos inimigos durante a noite, já que nesse período os espiões podiam subir os muros e avaliar as fraquezas da cidade. Além disso, caso os guardas adormecessem durante o turno, eles poderiam ser severamente punidos, até mesmo com a morte, uma vez que a segurança da cidade dependia deles.

 

Precisamos estar atentos

Essa analogia pode ser aplicada também à nossa vida espiritual, pois a missão que as Escrituras nos convidam a viver não é uma missão de festa ou de folga, mas sim uma vida de esforço, luta, disciplina e posicionamento constante. Assim como os atalaias precisavam estar alertas para garantir a segurança da cidade, nós também precisamos estar atentos para manter nossa vida espiritual em segurança.

Na história da igreja, o lugar da oração muitas vezes foi negligenciado, mas Deus sempre agiu por meio de poucos, por meio de pessoas improváveis e incapazes, que foram forjadas pelo Senhor e estavam aptas para o trabalho. No entanto, na dinâmica da intercessão, é possível ver que Deus usa a fraqueza das pessoas para mostrar o Seu poder e obter a vitória.

 

O intercessor nos muros da oração

Vamos abordar três aspectos que se encontram em um intercessor que se coloca nos muros da oração. Identificação, agonia e autoridade.

 

  1. Identificação

O intercessor deve se identificar com aqueles pelos quais ele intercede. Jesus, como o nosso  Eterno intercessor, que intercede por um mundo perdido, tomou a nossa natureza sobre si mesmo. Ele aprendeu a obediência mediante todas as coisas que ele sofreu, ao ser tentado em todos os pontos como somos. Logo, o nosso Salvador conquistou essa posição com a mais completa autoridade. A identificação deve ser o ponto de partida na vida dos vigias.

 

pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hebreus 4:15

 

  1. Agonia

Todo aquele que prova dessa identificação, também prova da agonia por meio do Espírito no lugar de intercessão (Rm 8:26-28). Sendo assim, vemos que essa agonia cresce à medida que morremos para nossos desejos naturais, e por meio do próprio Espírito O escolhemos. 

Existem exemplos de pessoas que provaram de agonia na intercessão: Moisés quando orou pelo povo após o pecado de idolatria (Ex 32:32). Assim como Paulo que expressou uma profunda dor por causa de seus irmãos (Rm 9:3). Contudo, poderíamos citar diversos exemplos de pessoas que provaram de agonia na intercessão. Logo, o amadurecimento da intercessão é o Espírito compartilhando os gemidos conosco.

 

  1. Autoridade

O intercessor que se identifica, é levado a agonia, enfim, conhece a autoridade. Afinal, a intercessão identifica o intercessor de tal modo como servo sofredor, que dá a ele, um lugar que nem todos alcançam: Mover o coração de Deus. 

Logo, esse tipo de intercessão, é a intercessão que move o coração de quem ora, ao ponto de levá-la ao coração de Deus, e por haver ali a concordância, move o coração de Deus em realizar, manifestar, transformar o desígnio.

 

 Os intercessores

Certamente, os trabalhadores que o Senhor comissiona para Sua missão, partem desse lugar. Digamos que essa experiência da intercessão é a incubadora de homens e mulheres que realizam um trabalho efetivo e relevante diante de Deus. Logo, eles são fruto de orações agonizantes e perseverantes. 

Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações. 1 Tessalonicenses 2:4

 

Uma compreensão profética do intercessor

Ó Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar ao Senhor, não haja descanso em vós, Nem deis a ele descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra. Isaías 62:6,7

 

Esse texto além de falar sobre o chamamento do Senhor aos seus trabalhadores ao lugar de oração, fala sobre uma perspectiva futura e profética do fim dos tempos. Portanto, o Espírito derramará um espírito de súplica e graça (Zc 12), e o Movimento de Oração chegará em seu ápice. 

Assim, oração e intercessão é um dos principais temas da profecia do fim dos tempos. No entanto, haverá um grande conflito no fim desta era entre dois movimentos globais de oração. O anticristo dará poder a um movimento de falsa adoração (Ap 13:4,8,12,15), porém o movimento liderado por Jesus será muito mais poderoso!

 

Intercessores em tempo integral

Essa passagem de Isaias 62 se dá com a restauração de Jerusalém como objeto de louvor na terra. A dimensão de 24/7 dessa promessa implica em que alguns intercessores e ministérios são chamados a se dedicar à intercessão como uma ocupação em tempo integral.

Contudo, a compreensão dos versículos 1-5 são cruciais para então cumprirmos 6,7. Que traz o entendimento do amor, das afeições de Deus sobre Seu povo, e o nosso engajamento no clamor por Israel.

 

A identidade da igreja é casa de oração

Enfim, é necessário deixar claro que o se levantar em intercessão, não é apenas de ter causas ministradas. Na verdade, é cooperar, trabalhar para o retorno do Senhor. Salmos 96 e 98 apontam profeticamente que sobre um período futuro em que adoração e intercessão ao Senhor se levantará em toda terra.

Afinal, essa será a identidade da Igreja: ser uma casa de oração. Is 56:6,7:

E os estrangeiros que se unirem ao Senhor para servi-lo, para amarem o nome do Senhor e para prestar-lhe culto, todos os que guardarem o sábado sem profaná-lo, e que se apegarem à minha aliança, esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração. Seus holocaustos e seus sacrifícios serão aceitos em meu altar; pois a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. Isaías 56:6,7

 

Ou seja, isso chegará ao conhecimento de todos, não apenas do Senhor, que a Igreja é um lugar de clamor e louvor. Deus levantará seus atalaias nos muros da oração.

 

Una-se a nós em jejum e oração por Israel, baseado em Isaías 62. Há um movimento global de oração sem precedentes acontecendo hoje mesmo, clique no link e saiba mais sobre como participar:

Jejum Isaías 62 – Uma assembléia solene global

 

Brenon Batista – Líder de Intercessão na FHOP

Doar extravagantemente em um mundo consumista e tão egoísta pode parecer uma loucura. 

Portanto, sabemos que não fomos chamados para andar segundo o curso deste mundo. 

 

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 

 

Todavia, o que vemos na Palavra a respeito de doar, de ser extravagante e até mesmo sobre finanças vai contra todo o sistema imposto por este mundo que nos faz pensar que reter ou guardar é o melhor caminho para um garantir um futuro. 

Em contrapartida, não estamos errados em nos prevenir e sermos diligentes com nossas finanças, mas provisão e preparação para o futuro não te isenta de dar extravagantemente. 

 

Vamos ver isso à luz da palavra: 

 

Uma das partes da Bíblia que sempre ministrou muito ao meu coração sobre dar extravagantemente está em Mateus 26, onde conta a história da mulher do vaso de alabastro

 

E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,

Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.

E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício?

Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.

Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.

Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.

Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento.

Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.  Mateus 26:6-13 

 

Eu penso nessa passagem ao me referir a doar extravagantemente, simplesmente porque dar o que nos custa já nos leva a esse lugar extravagante. 

Além disso, essa mulher deu algo de muito valor sem pensar nas consequências disso para suas próprias finanças. 

Então, o ato de dar extravagantemente vai muito além de dinheiro. Assim, estamos falando de dar nosso tempo, nossos talentos, nossos recursos, que nossa vida seja um dar de maneira extravagante. 

Por isso a mulher do vaso de alabastro em Betânia me ensina tanto sobre isso.  

 

Toda a semeadura no Reino nunca será em vão

 

Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia.

No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade.

Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos.

E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus. 2 Coríntios 8: 1-5 

 

O poder desta passagem e as lições que nos ensina é algo poderoso. 

Pois, mesmo em meio à tribulação, as igrejas da Macedônia transbordaram em rica generosidade, isto é, doando extravagantemente. 

Portanto, não somente através dos seus recursos, mas também entregando suas vidas inteiramente ao Senhor. 

Logo, o ato de dar vai muito além das suas finanças, e quando entendemos isso abrimos nosso coração e nossas vidas para viver algo poderoso. 

 

Doar extravagantemente também é amar na mesma medida 

 

Assim, recomendamos a Tito, visto que ele já havia começado, que completasse esse ato de graça da parte de vocês.

Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir.

Não lhes estou dando uma ordem, mas quero verificar a sinceridade do amor de vocês, comparando-o com a dedicação dos outros.

Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.

Este é meu conselho: convém que vocês contribuam, já que desde o ano passado vocês foram os primeiros, não somente a contribuir, mas também a propor esse plano.

Agora, completem a obra, para que a forte disposição de realizá-la seja igualada pelo zelo em concluí-la, de acordo com os bens que vocês possuem.

Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.

Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade.

No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade,

como está escrito: “Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco”.

 2 Coríntios 8: 6-15 

Sendo assim, o Cristo que se entregou por amor a todos nós o fez de um lugar de amor e generosidade. Além disso, Ele nos ensinou a supremacia do que é se doar de maneira extravagante em favor de todos. 

 

Lições que podemos aprender 

 

  • Doar é um ato de amor 
  • Doar é um exercício de um coração generoso
  • Você recebe muito mais quando estende a sua mão ao necessitado 
  • Doar abre portas infinitas que vai muito além de somente a área das nossas finanças 
  • Fomos chamados a dar extravagantemente 
  • Doe seu tempo, seus talentos e seus recursos e irá experimentar uma medida de favor e provisão nunca sonhada. 

 

Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber”. Atos 20:35b 

 

Meu convite hoje para você que seja generoso de uma maneira intencional, escolha ser participante do que Jesus está fazendo na vida das pessoas que estão na sua jornada. Abençoe alguém hoje, seja com um café, uma oferta a um missionário, com tempo de qualidade para escutar alguém, através de uma oração, as opções são infinitas, por isso seja criativo em dar extravagantemente. 

 

Deus te abençoe!

 

 

 

Nesse mês estamos falando sobre as disciplinas espirituais aqui no blog. Já tratamos sobre algumas delas, mas hoje quero falar sobre a disciplina espiritual da solitude.

 

Solidão vs. Solitude

Vivemos em um mundo frenético, barulhento e apressado. De certa forma, parece que as únicas alternativas são ou sermos engolidos pela ansiedade ou fugirmos dela e nos isolarmos de tudo. Mas não precisa ser assim, pois Deus nos convida a ouvi-lo através da oração e da Palavra e encher o nosso interior da presença dele. A solitude não depende da quantidade de pessoas ao nosso redor ou das circunstâncias, pois é o estado interior de quem está sempre conectado com Deus, mantendo a chama acesa, estando rodeado de pessoas ou sozinho.

 

“A solidão é o vazio do lado de dentro. A solitude é o interior preenchido”

Richard Foster

 

A disciplina espiritual da solitude, ao contrário da solidão, é onde nos encontramos com o silêncio do nosso interior, e no silêncio encontramos a Deus. Mas atenção, essa disciplina deve ser praticada em um contexto de comunhão, submissão e serviço no corpo de Cristo. Sem a vivência com a igreja de Cristo, deixa de ser solitude e se torna isolamento. Mas não deixemos de praticar essa disciplina, pois é quando tiramos tempo para ficar com Deus e ouvi-lo no silêncio que podemos servir melhor a Deus e uns aos outros.


Jesus praticava a solitude

Vejamos o exemplo de Jesus. Ele era um homem extremamente ocupado, pois realizava milagres, curas, pregava, estudava e gastava tempo com as pessoas. Ainda assim, Jesus não era estressado, ansioso ou impaciente. Como será que Ele conseguia?

Lembre-se que Ele era homem, e como nós, ele deveria sentir cansaço, dores no corpo, e todas as consequências físicas de uma rotina agitada. Mas Jesus tinha um segredo: Ele se retirava para falar com o Pai. E podemos ver um pouco disso na disciplina da oração, que de certa forma complementa a disciplina espiritual da solitude.

Antes de começar seu ministério, Jesus passou 40 dias no deserto orando, jejuando e praticando a solitude. Em Marcos 1:35, depois de uma longa noite de trabalho, curando enfermos, Jesus se retira de madrugada para orar. Em várias situações, antes ou depois de uma tarefa exaustiva e/ou importante, Jesus se retirou para ouvir o Pai. Então, o que nos faz pensar que podemos viver as nossas vidas sem fazer o mesmo?

 

A solitude na prática

A presença de Deus no nosso interior está sempre ali, esperando para ser acessada. Porém, como vivemos uma vida agitada geralmente não conseguimos acessar esse lugar com tanta facilidade. Por isso a importância de buscarmos praticar a disciplina espiritual da solitude. Como podemos aplicá-la no nosso dia a dia?

  • Praticar o silêncio

Se calar para ouvir a voz de Deus e as pessoas. Além disso, ser aquele que não fala o tempo todo, mas tem as palavras certas, nas horas certas.

  • Não fugir das “noites escuras da alma”

Muitas vezes, o convite à solitude vem nos momentos difíceis. A nossa tendência é fugir desse lugar, se ocupando de afazeres, evitando encarar nossa própria alma. Porém, abraçar esses dias maus e levá-los aos pés de Cristo é praticar a solitude.

  • Aproveitar os pequenos momentos de solitude

Podemos praticar encher nosso interior enquanto lavamos a louça, no silêncio da manhã antes de todo mundo acordar, ou no silêncio da noite, quando todos já foram dormir. Podemos aproveitar o trânsito para meditar e conversar com Deus. Se observarmos, nosso dia nos oferece várias oportunidades de praticarmos a disciplina da solitude.

  • Ter um “lugar silencioso”

Apesar de podermos ficar a sós com Deus independente de um lugar específico, por que não investir em separar um lugar só para isso? Investimos em nossa sala para receber as pessoas ou no nosso quarto, para dormirmos bem. Que tal pensar onde e como você poderia criar um um “lugar silencioso” na sua casa para estar com Deus?

  • Encontrar lugares fora de casa

Pode ser que na sua casa não tenha como separar um lugar para praticar a disciplina da solitude. Porém, na sua cidade talvez tenha um parque, um lago, uma praia, enfim, um lugar ao ar livre ou um lugar mais reservado onde você possa se conectar com Deus.

  • Faça pequenos retiros ao longo do ano

Crie a tradição de se retirar por alguns dias apenas para ouvir a Deus, ler a Bíblia, jejuar e descansar. Não deixe para fazer isso apenas quando estiver esgotado, mas busque investir e separar tempo para isso.

 

Assim como todas as disciplinas espirituais, dependemos da graça de Deus para praticar a solitude. Além disso, não é uma forma de medir a nossa espiritualidade, é apenas o meio pelo qual somos libertos e cheios. O fruto de praticar a disciplina espiritual da solitude é ter mais sensibilidade e compaixão pelas pessoas. Afinal, somos libertos de estarmos cheios de nós mesmos, para estarmos cheios de Deus e poder transbordar isso para o nosso próximo.

 

Fonte: Celebração da Disciplina – Richard Foster

Quero apresentar para você a Bíblia, uma amiga da alma, uma das melhores amigas que você pode ter para o seu desenvolvimento e crescimento espiritual. Portanto, se cuidamos tão bem dos nossos bens, das nossas carreiras e nossos sonhos, deveríamos cuidar ainda mais da nossa alma, daquilo que traz crescimento verdadeiro para nós. 

Vemos que Paulo, em Colossenses 3:16, faz um pedido para a igreja:

“A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria, ensinai e aconselhai uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando Deus com gratidão no coração”. 

Aqui, ele fala a respeito da Palavra de Cristo, sendo assim, é preciso entender a relevância de termos a Palavra de Cristo habitando em nós, não de forma mediana, mas de forma rica, abundante, exagerada. É isso que Paulo está falando:

“que a Palavra de Cristo esteja em vocês, dentro de vocês. Que seja experimentada e vivida no coração e na alma de vocês – intimamente, ricamente – para que quando vocês se reunirem como igreja, como família, como corpo, vocês deem glória a Deus, aconselhem uns aos outros com sabedoria, louvem a Deus com gratidão”. 

Paulo eleva o padrão de ser crente e diz que conhecer Jesus é ter a Bíblia habitando dentro de vocês de forma rica. 

O que é Palavra de Deus?

Mas quando as pessoas falam “Palavra de Deus”, qual é o real significado? 

Hoje, a Bíblia é para muitos um manual de autoajuda, um livro de dicas de como viver a vida. Todavia, se a Bíblia é tratada dessa forma por nós, precisamos rever o que pensamos dela e que papel ela tem tido em nossas vidas.

Há quase 2 mil anos a igreja acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, inerrante e perfeita para nós. 

Mas além de projeções de carreira e de sonhos com o futuro, que possamos amadurecer espiritualmente na Palavra de Deus e que a Bíblia tome um lugar de importância e prioridade na nossa vida individual.

Nosso pastor é Jesus e precisamos conhecê-lo através da palavra 

No livro de Hebreus vemos que antes, Deus falou conosco por meio dos profetas, mas hoje Ele fala por meio do Filho. Deus fala por meio de Jesus! Como você conhece Jesus? Conhecendo a história de Jesus, o seu comportamento, as suas palavras. Como ele reagiria nessa situação? O que será que ele tem para falar sobre a minha vida, minha circunstância, minha caminhada, minha jornada, minhas escolhas e meus relacionamentos? Assim você conhece a Jesus, falando para Jesus: “Senhor, me leva nessa aventura de conhecer o que o Senhor pensa a respeito da minha vida e de quem eu sou”. 

Medite na Palavra de Deus 

Jesus, em João 15, quando fala aos discípulos, diz assim: “permaneçam em mim e nas minhas palavras”. Ele diz: “a prova que vocês me amam é vocês obedecerem às minhas palavras”. Eu não tenho como obedecer a algo que não conheço, não medito, não leio, não vivo, não como. Logo, a Palavra de Deus precisa, de fato, se tornar a Palavra de Deus para nós. Nós precisamos ouvi-la e meditar nela. 

A Palavra tem poder para mudar nossos destinos hoje. Mas não podemos esbarrar nela de vez em quando, não podemos tratar ela como um livro de autoajuda. Não podemos tratar a Bíblia como um pesque-pague, no qual você pega o que lhe agradou e o que não agradou, você solta. Contudo, nós precisamos nos comprometer e nos submeter à plenitude do que a Palavra diz. Precisamos nos submeter à tudo o que ela nos chama a viver. 

A oração de Paulo aos colossenses era: “que a Palavra de Cristo esteja dentro de cada um de vocês de forma rica”.

João, em 1 João 2:14, diz assim:

“Filhinhos, eu lhes escrevi porque vocês conhecem o Pai. Pais, eu lhes escrevi porque vocês conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno”.

Logo, você quer vencer tentação do pecado na sua vida? João deu o segredo: vocês são fortes não porque vocês são bons, justos ou corretos. Vocês são fortes porque permitiram que a Palavra de Deus habitasse em vocês e a força que vocês têm vem do habitar e do viver a Palavra de Deus dentro de vocês; do conhecer a Palavra da Verdade. Então, quer uma solução para vencer o pecado na sua vida? Se encha da Palavra de Deus, se encha da riqueza da Palavra de Deus. Permita que a palavra de Deus habite em você ricamente. Esse é o segredo de João! 

O que é a verdadeira espiritualidade? 

Não temos nem ideia do quanto podemos ser úteis para o corpo de Cristo se conhecermos a Bíblia. Você procura uma igreja que seja útil para você, que sua família seja bem instruída, que seus filhos possam receber a Palavra. Mas já se perguntou se você é útil ou se tem contribuído para sua igreja local? Você já parou para pensar o que você tem que sua igreja local possa estar precisando? A melhor coisa que você pode fazer para a sua igreja e para o corpo de Cristo é conhecer a Bíblia.

Um dia você pode estar no supermercado e encontrar um irmão da igreja que está com problemas em casa e você, que está com a Palavra habitando ricamente dentro de você, pode levar uma palavra de encorajamento para seu irmão. Muitos problemas iriam embora da igreja se nós conhecêssemos a Palavra de Deus. Há homens de Deus para nos ajudar a caminhar, sim. Mas quanta dor de cabeça evitaria na sua vida, se você conhecesse a Bíblia? Nela há um convite para um diálogo e um relacionamento com Jesus, por meio do Espírito Santo. 

Como saber se você está lendo a Bíblia e orando o suficiente? 

Eu nunca conheci alguém que ama orar, e não ama ler a Bíblia. E nunca conheci alguém que lê muito a Bíblia e não ama orar. Esses dois andam juntos. São as duas asas do mesmo avião. Se você é alguém que ama o lugar de oração – na sua casa, no seu quarto, na igreja local – provavelmente você ama a Bíblia. Se você sinceramente expõe seu coração à Bíblia diariamente, buscando nela conselho, instrução, buscando nela a vida, provavelmente você também ama orar.

Provavelmente, você ama o lugar de se encontrar com Jesus na sua devoção pessoal. Então, você quer saber se você lê a Bíblia o suficiente? Olhe para a sua vida de oração. Se a sua vida de oração está saudável, você está no caminho certo. Jesus falou isso. Ele dá uma solução para uma vida de oração. Ele fala: “se vocês permanecerem em mim e as minhas palavras permanecerem em vocês, vocês pedirão o que quiserdes, e lhes será concedido”. 

É preciso fazer da Bíblia prioridade diária 

Assim como separamos tempo para exercitar o corpo, para redes sociais e para cozinhar, precisamos separar tempo para a Bíblia. Quando me converti, em uma pequena igreja em Londres, conheci dois irmãos ex-muçulmanos, que haviam se convertido recentemente. Certa vez, nosso pastor conseguiu levar o evangelho para alguns familiares deles em seu país de origem. E quando eles recebiam a Bíblia, eles encaravam ela e a escondiam. A Bíblia se tornava alimento diário para aquelas famílias, passando de casa em casa, revezando entre os pais e os filhos. Eles reservavam os dias que eles tinham para conhecerem a Jesus por meio da Bíblia.

Nós, que muitas vezes temos mais de dez Bíblias em casa, achamos ser suficiente apenas esbarrar na Bíblia uma vez por semana. 

Não há presente melhor para sua vida com Jesus do que mostrar seu amor por Ele, conhecendo-o. Pois, do que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Igreja, a Bíblia é a melhor amiga da sua alma. Você quer preservar a sua alma? Conheça a Bíblia. Quer viver livre do pecado? Conheça a Bíblia. Quer saber o que Jesus sonha para você? Conheça a Bíblia. 

Ore por paixão pela Palavra

Oro por nós hoje que a Palavra de Cristo habite em vós ricamente. Peça a Jesus para que Ele te dê mais paixão pela Bíblia, que Ele tire as escamas dos seus olhos. Peça a Jesus para que Ele te leve nessa aventura, que Ele te deixe conhece-lo e conhecer o Espírito Santo. Conhecer sua história e não só o que Ele falou, mas o que Ele está falando agora. Deus quer falar com você por meio da Bíblia. 

 

Como desenvolver uma vida de oração? Eu lembro do dia em que o meu coração queimou diante de Deus. Ali fui preenchida por uma vontade imensa de conhecê-lo,de ouvir Sua voz e conversar com Ele. De forma muito prática, eu aprendi que toda comunicação entre eu e Ele não era muito diferente da comunicação que estabelecemos rotineiramente com as pessoas que surgem em nossa vida.

Estabelecendo um relacionamento

Através da oração podemos descobrir quem Deus verdadeiramente é. Então, quando estabelecemos relacionamento direto com Ele passamos a ouvir Sua voz audivelmente, ouvimos os Seus segredos e nos tornamos parte do privilégio, do milagre e da luta feroz através da ação do Espírito Santo que nos ajuda durante as nossas fraquezas.

A oração pode ser expressa de diversas formas, através da intimidade, orando e lendo a Palavra ou quando nos disponibilizamos a interceder por justiça, avivamento e transformação social. Assim, promover oração sobre outras pessoas também é uma forma de nos encontrarmos com Deus. Consequentemente fazemos as obras para o reino e mudamos o mundo.

Uma vida constante

Constância é essencial para o desenvolvimento de um estilo de vida de oração. Em virtude dela que recebemos a plenitude daquilo que Deus proveu para nós. Assim, o compromisso precursor é o de buscar pelo menos duas horas de oração por dia, encorajando também a ler-orar o livro de Apocalipse uma vez por semana.

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (João 15:5)

Permanência e confiabilidade

Lembro ainda que foi no lugar de oração que eu mais me senti segura e me conectei com o Espírito Santo. Diversas vezes buscamos, por exemplo, opiniões, amor, segurança e confiabilidade em pessoas e comumente nos esquecemos da disponibilidade de Deus e o quanto Ele ama nos ouvir, sejam coisas boas ou até notícias que abalam os nossos corações. Deus nunca se cansa de ouvir a voz sedenta dos Seus filhos.

Lugar de intimidade

A oração nos leva a um lugar de intimidade com o Pai, nos livra de todo e qualquer esgotamento, nos energiza para amarmos a Deus acima de todas as coisas e nos faz transbordar de amor pelos outros. Ter uma vida de oração é algo que devemos ansiar e não fazer por mera obrigação. Orar nos leva ao encontro dEle.

Por que devemos orar?

Deus quer que o nosso coração esteja conectado com o dEle em uma parceria sincera e profunda. Você não está errando quando decide questionar todas as coisas ao Pai, na verdade, esse é um princípio fundamental do Reino. No entanto, devemos sempre perguntar e não guardar os questionamentos dentro de nós. Saiba que você pode confiar em Deus e confessar para Ele todas as suas alegrias, angústias e frustrações.

“Em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. (Filipenses 4:6)

Um compromisso real

Por fim, pense que hoje você tem um compromisso muitíssimo importante com um Rei, talvez você pense em muitas coisas, prepare sua fala ou anote coisas que você não quer deixar de falar durante o encontro de vocês. Dessa mesma forma devemos reconhecer o nosso tempo de oração. Desse modo, devemos nos comprometer com o Senhor e colocar os nossos compromissos sagrados como encontros que não devemos perder. Ele é o grande Rei e devemos desejar a Sua presença.

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