Uma das coisas que me chama a atenção nas escrituras é como o conceito de reflexo se faz presente na maioria dos ensinamentos, mandamentos ou nas próprias atitudes de Jesus.
Nesses dias de jejum, essa “definição” tem se tornado tão evidente! Enquanto nos colocamos em um lugar de fraqueza voluntária, nossas próprias forças são apagadas. A necessidade de nossas almas de que o poder de Deus se manifeste em nós se torna totalmente latente. Passamos a refletir uma intensidade que naturalmente não poderíamos produzir: A força do Espírito Santo em nós.
Eu gosto de pensar na ideia de reflexo como um modelo. Como uma atitude que evidencia algo ou alguém sem transmitir a nós mesmos, escondendo nossa própria imagem natural.
Pense em como Jesus refletiu ao Pai. Como Ele viveu de maneira totalmente comprometida a apontar para o alto e traduzir a imagem perfeita do criador:
“Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho”. João 5:19.
“Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou…” João 1:18
Isso realmente é desafiador! Ao viver desta forma Jesus nos entregou um padrão daquilo que devemos refletir ao aceitarmos o “brasão de cristãos”. Ao dizermos sim para que a transformação da glória do Senhor opere em nós dia após dia, estamos permitindo que a nossa imagem natural seja completamente ofuscada, dando espaço à beleza dos céus.
Minha oração é que nesses dias de jejum possamos deixar com que a beleza dos céus seja refletida em nosso interior. Que a alegria de revelar ao Pai deixe de ser vista como fraca ou superficial, mas que assim como nos ensinou Jesus, ela tome nossas vidas, trazendo mais fome e sede de quem Ele é!