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O Estudo da Palavra é o fundamento da Espiritualidade

bíblia

Sem dúvida alguma o estudo bíblico é uma das ferramentas mais preciosas que podemos desfrutar. Enquanto cristãos é a partir deste fundamento tão importante que desenvolvemos habilidades associativas que “desenham” os traços que formam nossa maneira de ser e viver, direcionando nossa cosmovisão¹ de vida.

A Bíblia é um elemento eterno e merece que debrucemos completa atenção em compreendê-la e colocá-la em prática. Contém as verdades que nunca passarão, tendo em cada nova leitura fôlego para nos surpreender e transformar.

É justamente com essa perspectiva que gostaríamos de te convidar a embarcar nas próximas linhas, tratando o nosso “objeto de estudo – A Bíblia”, como algo espiritual e não simplesmente natural. Como a própria inspiração divina entregue a nós não somente para que conhecêssemos à Cristo, mas para sermos aperfeiçoados em toda a boa obra!

    “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. 2 Timóteo 3:16-17

O propósito desta reflexão é compreender que muito além de um estudo aprofundado para conclusões lógicas, nas escrituras encontramos poder, vida e força capazes de desvelar nossos corações com exatidão, permitindo-nos construir um estilo de vida cristão comprometido. Denunciando todos os desajustes que nos impedem de ver e conhecer a Deus com clareza.

A palavra revelada tem a capacidade de “atravessar” nossas almas, transformando-nos tão profundamente a ponto de discernir e julgar nossas intenções mais escondidas. Ela nos leva à obras reais e visíveis que poderão ecoar por toda a eternidade!

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus 4:12

O estudo das escrituras nos leva a esse contato direto e individual com a voz de Deus. À medida que nos relacionamos com as sagradas escrituras que sejamos conduzidos à uma ação dupla: de lermos as frases de vida e ao mesmo tempo sermos revelados por elas. Que o processo de meditação bíblica não se resuma à mera retratação, mas na concretização de práticas que nos levarão aos sinceros e necessários frutos da fé!

O Livro de Tiago: A Palavra de Deus desenvolvendo os frutos de nossa fé

O contexto do livro de Tiago

O autor da carta é mencionado apenas como Tiago “servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” (Tiago 1:1), sem maiores referências sobre sua origem.

Devido a algumas teorias teológicas o escritor fora identificado como sendo Tiago, o próprio irmão de Jesus que em concordância com o texto de João 7:5 (“Porque nem mesmo seus irmãos criam nele”), fora considerado um descrente durante todo o ministério de Cristo. Posteriormente, após a morte de Jesus teria se convertido radicalmente e conforme as escrituras relatam, tornado-se um influente líder da igreja em Jerusalém. (Atos 12:17 e 15, Gálatas 1:19 e 2: 9-12).

Embora não possamos ser imperativos em afirmar, podemos especular pelos dados históricos levantados por Flávio Josefo², que essa carta tenha sido escrita entre 48 a 62 d.C, um pouco antes do concílio da igreja relatado no capítulo 15 do livro de Atos dos Apóstolos.

Esse compacto livro das escrituras é identificado como um convite para uma vida piedosa. Seria como um “guia” prático da conduta cristã direcionado para aqueles (irmãos na fé), que diziam estar em Cristo.

O conteúdo desta epístola gira em torno de desenvolver a temática da fé genuína, fundamentada não somente no estudo da palavra ou da “lei perfeita”, mas na prática da vida cristã, como uma forma essencial de testemunhar o amor e a salvação de Cristo. Apresentando-nos as obras como elementos originais que vivificam a fé (Tiago 2: 26), como os frutos da maturidade da compreensão de Cristo e da voz de Deus.

Após contextualizar a porção das escrituras que estudaremos durante essa explanação, focaremos especificamente em alguns versículos do primeiro capítulo do livro de Tiago.

Esse capítulo certamente carrega a revelação da importância sobre não sermos apenas ouvintes ou estudantes da palavra, mas em complemento a tudo isso, sermos praticantes fiéis e responsáveis. Com uma linguagem nada polida somos confrontados e levados ao sentido original do cristianismo.

A Bíblia é o espelho para nossas almas: O Compromisso com a revelação é a manifestação dos frutos

Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. ” Tiago 1:22-23

É incrível como as definições mais sutis de conceitos mudam por completo o sentido de um texto. Por exemplo, na primeira frase do versículo 22, que diz: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante”, percebemos a diferença essencial entre receber e estudar as escrituras, entre ouvi-la e praticá-la.

Neste contexto, somos lembrados de que na maioria das vezes, um ouvinte é aquele que se coloca voluntariamente na posição de aprendiz. Como alguém disponível para receber novas revelações, mas essa predisposição não significa de fato um compromisso com a verdade.

Ao pensar sobre este texto é como se um alarme de alerta soasse em nosso interior com a necessidade de que fujamos da negligência cristã, do descompromisso enquanto seguidores de Jesus.

A negligência está totalmente ligada com a procrastinação, com o fato de deixarmos de colocar em prática uma função vista como necessária, ainda que reconheçamos a urgência para tal atitude (Tiago 1:25).

O texto segue referindo-se ao estado de contemplação “assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla…”, quando somos levados a conhecer a nós mesmos diante do espelho mais poderoso e impactante disponível à humanidade: A palavra da verdade! Aquela, que como já mencionado, é responsável por ler nosso caráter, nossas atitudes (imagem natural) e nossas intenções (que revelam as profundezas do coração).

O grande problema não é a contemplação em sí, mas a decisão por não permanecermos diante da palavra, diante desse espelho: “e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.”. A função de sermos retratados é justamente que isso culmine em uma transformação. Em uma quebra de orgulho que nos transicione de “ecos” finitos, sem profundidade para um reflexo permanente da imagem perfeita de Cristo (2 Coríntios 13).

O reflexo daquilo que somos só será intenso ao estarmos escondidos n´Aquele que é eterno. Quando decidimos nos tornar discípulos genuínos: Como aqueles que permanecem (João 8:23-31) e se permitem ser transformados por inteiro!

Mas o que é permanecer? Como nos comprometermos com a verdade?

Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei de liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem- aventurado no que realizar” Tiago 1:25

O permanecer em Jesus pode ser definido justamente pelo fato de nos tornamos responsáveis pelas revelações que recebemos, ao nos conectarmos com a verdade de que precisamos aceitar a santificação como um constante estilo de vida. Operar de um modo prático é o que caracteriza esse movimento essencial de colocar as verdades das escrituras para fora de nós mesmos!

Essa prática de fé não deixa de ser um tipo de santificação, aquilo que nos habilita para o reino, justamente como a poda que retira de nossos corações os galhos secos que nos impedem de ver a Deus (João 15).

Deste modo estamos deixando para trás um relance natural e passando a refletir o próprio mistério revelado: Jesus a verdadeira e fiel imagem dos atributos de Deus, antes invisíveis (Colossenses 1:26).

Segundo essa reflexão dos versículos de Tiago, percebemos que o cristão sincero, comprometido com as obras é aquele que não reflete a si mesmo. Ele revela os traços de Seu mestre com uma mescla perfeita entre humildade e ousadia, simplicidade e realeza, miserabilidade (um coração que reconhece suas necessidades) e esperança.

Podemos ter alegria ao saber que o reconhecimento de que nossa vida de fé é uma jornada composta por diversos processos, certamente nos levará aos frutos, às obras de justiça enquanto um reflexo sincero produzido pelo único e verdadeiro agricultor (João 15/ Tiago 2:17-20).

A nossa imagem natural é ofuscada e superada quando permanecemos diante do espelho (não fugimos dele, como o texto base indica), quando desejamos tocar o sobrenatural pelo simples fato de nos escondermos nEle.

E sobre as obras da fé?

Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago 2:14-18

Esses versículos são realmente profundos e revelam que os frutos da fé precisam superar em obras o peso das revelações que recebemos. Em outras palavras, a identidade de nossa fé é manifesta com atitudes práticas que desenvolvam a nossa natureza em Cristo e não a partir de discursos reproduzidos.

A questão das obras é muitas vezes confundida com atitudes grandiosas ou ações consideradas dignas de serem contempladas, porém, a grande verdade é que esse não é o padrão bíblico.

Por todas as escrituras encontraremos indicações sobre os verdadeiro frutos da espiritualidade e de fato percebemos que não são um produto da capacidade humana. Eles são um mero transbordar daquilo que o Espírito já produziu em nosso interior. (Gálatas 5).

Ao pensar sobre isso é quase impossível não relacionarmos as obras com o capítulo de João 15, onde os frutos são realçados como aqueles que demonstram a quem de fato estamos ligados e que essencialmente o processo de frutificar, apresentar obras dignas, só é possível quando estamos em íntimo contato com Deus. Aquele que pode nos tocar com suas próprias mãos e pessoalmente se compromete com as atitudes que poderemos produzir.

O próprio processo nos levará a uma fé prática, que nos fará fugir da hipocrisia, tornando o nosso cristianismo completo de sentido e gerando a obra mais significativa da jornada cristã: uma transformação de dentro para fora.

As obras da fé necessariamente serão construídas como uma continuidade de nossa submissão ao Espírito e ao que Ele deseja fazer a partir de nossa salvação.

…colocai em prática a vossa salvação com reverência e temor a Deus, pois é Deus quem produz em vós tanto o querer como o realizar, de acordo com sua boa vontade”. Filipenses 2:12-13

Que sejamos amadurecidos em fidelidade, conduzidos à prática responsável de uma vida piedosa e íntegra. Que as nossas atitudes sejam correspondentes aos nossos discursos, assim como nos instrui essa preciosa epístola de Tiago!

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¹ Cosmovisão: A cosmovisão pode ser definida como uma maneira particular de vermos o mundo. “Uma cosmovisão é a moldura a partir da qual vemos a realidade e damos sentido à vida e ao mundo. É qualquer ideologia, filosofia, teologia, movimento ou religião que oferecem uma abordagem abrangente para a compreensão de Deus, do mundo das relações do homem com Deus e com o mundo” Dale Anderson.

² Flávio Josefo: Yosef ben Mattityahu, um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem sacerdotal e real, que viveu entre os séculos 37 d.C à 100 d.C. Seus escritos contam a história a partir de uma perspectiva judaica, destacando inclusive a separação definitiva entre o judaísmo e o cristianismo.

É incrível como Deus destaca e deixa claro sua vontade, através da Bíblia. Nós podemos até complicar algo que é tão simples e fazer da ‘vontade de Deus’ algo quase que impossível de saber. É simples, mas profundo. Está lá escrito, está perto de você. E nós precisamos nos voltar para a Palavra de Deus, para saber seus caminhos, aprender com ele tudo sobre a vida, tudo sobre o que ele pensa.

Vamos lá, pegue sua Bíblia. Peça ao Espírito Santo que encha seu coração de desejo por ouvir o coração de Deus através de sua palavra. Em Provérbios nós vemos uma ótima instrução:

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” – Provérbios 3:5

Deus sabe da nossa tendência em se apartar de sua vontade. Ele sabe também de todas as distrações que existem, que lutam pela nossa atenção. Mas nós podemos ser intencionais em buscar o conhecimento de Deus. Não é sobre nossa própria retidão ou sobre nossos esforços humanos, mas sobre nossa dependência de Deus ao buscar sua palavra como fonte de sobrevivência, de vida, de tudo.

“Apega-te à instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.” – Provérbios 4:13

Nossa dependência na palavra de Deus deve ser total. Não podemos negociar partes do que Jesus diz porque pode não ser ‘tão sério’ ou ‘tão necessário’ assim. Se ele disse, é necessário. Porque sempre foi do desejo do Pai que seus filhos caminhassem na verdade, na vida, na retidão, nos seus caminhos que protegem e são bons. Os decretos do nosso Deus são bons. Essa é sua vontade: que andemos na verdade.

“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” – Salmos 40:8

Em Jeremias, assim como em outros livros da Bíblia, nós vemos como o povo de Israel se afastou da palavra de Deus. Vemos também o desejo de Deus de que seu povo se arrependesse e voltasse à retidão. E hoje ele nos chama novamente para viver uma vida regida pelos mandamentos que ele nos deixou. Para vivermos em plenitude, na alegria de fazer a vontade do Pai. Obedecer ao nosso Deus, depender dele e caminhar em relacionamento íntimo, essa é a vontade de Deus.

Até mesmo no ministério, nas nossas vidas cotidianas, podemos entrar no ‘modo automático’ e fazer tudo o que sempre fazemos. Mas não podemos excluir Deus da nossa vida. Ele é a nossa luz, que ilumina nossos caminhos. Ele é o nosso tudo e por isso deve ser parte de tudo. Nós queremos sim sua vontade e a buscaremos onde ela está: em sua Palavra. E que como Jeremias orou, possamos também orar:

“Eu sei, Senhor, que não está nas mãos do homem o seu futuro; não compete ao homem dirigir os seus passos.” – Jeremias 10:23

“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. ” Apocalipse 3.20

O Maravilhoso Deus ama se revelar, Ele quer se fazer conhecido. Ele esconde muitos segredos de homens sábios e reis poderosos e simplesmente escolhe mostrar seus mistérios a pessoas tão comuns como eu e você. Ele nos chama a prosseguir em conhecê-lo e se colocando à porta nos diz: “Sim, estou aqui para conversar enquanto comemos”.

Pense agora nos melhores amigos que você tem, e como é bom quando se encontram para partilhar gostosas refeições. Há tanto barulho e liberdade diante da mesa, brincadeiras e sorrisos. Há amor e alegria, além do prazer de estarem juntos. São nesses momentos que alma e coração são alimentados, não apenas corpo físico, mas sublimes sentimentos e emoções co-criados. Da mesma forma o nosso espírito se torna vivo porque Jesus sopra sobre nós o fôlego de sua presença.

Comer é algo tão cotidiano, não é mesmo? Todos os dias fazemos as nossas refeições, é necessário, é imprescindível para nosso fortalecimento e para a vida. E essa é a figura que Ele se utiliza para dizer que todos os dias Ele quer estar conosco. Basta apenas abrirmos o nosso coração e deixar que Ele entre, e Ele estará cotidianamente em nossa mesa.

“Se alguém ouvir a minha voz” – Nossa capacidade de ouvir precisa ser apurada, porque de fato Ele é um Deus que fala, mas nossas inseguranças e medos podem fazer calar sua voz, sem falar na descrença que sentimos quando muitas vezes inconscientemente duvidamos de seu amor por nós, e queremos tomar a força ou por merecimento o que Ele nos deu na cruz.

Como ouvi-lo? Como vê-lo? Como senti-lo? Como deixar que Ele participe todos os dias, em todos os momentos? Deus não é um Deus carente, Ele não está desesperado a porta pedindo por atenção. Mas Ele nos dá o privilégio de caminhar com Ele e vivermos em amor, mas precisamos ouvir a sua voz.

Lembre-se: você tem liberdade para entrar no Santo dos Santos, o véu se rasgou. Pelo sangue de Jesus há acesso a sala do trono. Há um lugar de paz onde podes descansar. Ache o seu melhor lugar, não apenas externamente, mas dentro de seu próprio interior. Deixe que o Espírito de Deus que habita em você o leve a esse lugar de entendimento e de revelação do caráter de Jesus. Tome o livro de amor em suas mãos, sim, abra a sua Bíblia e deixe que o Espírito Santo de Deus te guie nessa aventura maravilhosa de conhecê-Lo, de sentar-se à mesa junto d’Ele apenas para cear.

Um dos livros mais fascinantes e cheio de riquezas que você poderá um dia ler é o livro de Provérbios. Realmente não há nada como ouvir essas palavras dia após dia. Se você quer construir sua vida de maneira sábia e correta, quero te convidar a se sentar e passar tempo com esse livro! Provérbios é um presente de Deus para nós e, por isso, estamos começando uma Série chamada: “Descobrindo Provérbios”. Toda terça-feira você vai conferir aqui no blog um artigo a respeito de um dos assuntos de Provérbios.

Nós queremos desfrutar de todos os presentes e recursos que Deus nos deu para que estejamos mais perto de seu coração, vivendo uma vida digna daquilo que ele nos chamou. E por que não fazermos isso de maneira sábia? E por que não deixarmos essas palavras se tornarem vivas através da nossa vida?

À medida que você ler e estudar o livro de provérbios, vai perceber que não se trata apenas de comportamento. Não é uma maneira de Deus dizer o que ele gosta ou não. Na verdade, existe vida fluindo de cada parte desse livro. E a sabedoria que Deus tem para nós é totalmente divina. Ele não é apenas algo que fica na mente, mas que toca o nosso espírito e nos alinha com o pleno conhecimento de Deus.

A melhor coisa a respeito desse livro é que é totalmente possível vivê-lo. É tão possível, que Deus deseja que sejamos prudentes, com entendimento, discernimento e conhecimento. Ele deseja abrir os olhos do nosso entendimento. Ele deseja nos unir com verdades capazes de transformar nossa maneira de pensar e sucessivamente nossa maneira de viver.  

“Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina; a compreender as palavras que dão entendimento; a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto; ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens. Se o sábio der ouvidos, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação para compreender provérbios e parábolas, ditados e enigmas dos sábios.” – Provérbios 1:2-6

Se você nunca leu o Provérbios antes, experimente ler um capítulo por dia. É possível ler o livro todo em um mês e lê-lo 12 vezes em um ano. Dedique sua vida a estudar a palavra de Deus e a se manter firme nela. Os dias que estão por vir não serão fáceis, mas nós podemos nos apegar na nossa rocha e construir nossa vida de maneira poderosa, em Deus.

Esse foi um pequeno resumo e semana que vem tem mais. Não perca!

Há tamanha beleza em árvores frondosas que é bem fácil se apaixonar por elas. Em dias quentes, forramos toalhas colorida embaixo delas. É dia de piquenique. Árvores são casas para pássaros barulhentos e encantadores que louvam ao Criador do Universo. Elas dão sombra e alívio de sol escaldante e frutos doces e deliciosos que matam a nosso fome e o desejo de sermos saciados. Elas não são apenas belas, mas são alívios para um coração cansado que precisa se deitar sobre a relva e simplesmente relaxar.

“Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo dá o seu fruto, e cujo a folhagem não murcha…” Salmo 1.3

O Salmo 1 começa com essa descrição, de como será uma pessoa que tem o seu prazer na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. Será como uma árvore plantada junto a corrente das águas. Será bela, será forte e será cheia de vida. Então, há uma pergunta pessoal que precisamos fazer: quando me vejo como árvore, que tipo de árvore eu sou?

Em todos os instantes somos assolados por mais pensamentos do que muitas vezes conseguimos lidar. E nem sempre é fácil colocar “ordem” dentro do nosso interior. Esse equilíbrio emocional só pode ser gerado em nosso espírito quando bebemos das fontes de Deus.

Hoje o Senhor nos convida a nos achegarmos aos seus rios de vida, nos banharmos em suas águas de amor. Jesus nos chama a assentarmos aos seus pés, e aprendermos mais sobre quem Ele É e como age. Orar e ler a Bíblia é uma parte concreta de como podemos nos achegar a Ele. Com o coração que nos aproximarmos, resultará no tipo de árvore que seremos, isto fala sobre as nossas motivações ao mergulharmos na Palavra.

“Quem crer em mim, como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de águas viva”. João 7.38

Quando começamos a experimentar as verdades de Deus em nosso interior, somos saciados. Ficamos como em ebulição. Há dentro de nós uma explosão que precisa sair. Porque esse amor incondicional de Deus nos enche de vida, e o que nos resta é amar como Ele ama. Então, nos tornamos árvores frondosas.

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“…Jesus respondeu: Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’.”

O terceiro dia de jejum é sempre desafiador. Nosso corpo nos fará olhar para a quantidade de dias que faltam e somos tentados a desistir. Mas, te convidamos a permanecer como Jesus permaneceu. Se você falhar, pode tentar começar o jejum novamente, mas imagine como seria ir até o fim e pressionar pelo romper que está buscando.

Grandes homens e mulheres de Deus não desistiram do propósito do jejum que fizeram porque eles tinham o alvo que buscavam diante de seus olhos. Além disso, Jesus nos relembra um segredo para nos mantermos focados e olhando para a direção correta: “nem só de pão viverá o homem”.

Somos feitos de corpo, alma e espírito, portanto há tempo para alimentarmos cada parte de nós.

Durante o jejum, tire tempos para orar e buscar na palavra de Deus o alimento que te manterá e sustentará seu espírito. Treine seu corpo e sua alma para buscar o Senhor como quem procura um tesouro.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_raw_html]JTNDaWZyYW1lJTIwd2lkdGglM0QlMjI1NjAlMjIlMjBoZWlnaHQlM0QlMjIzMTUlMjIlMjBzcmMlM0QlMjJodHRwcyUzQSUyRiUyRnd3dy55b3V0dWJlLmNvbSUyRmVtYmVkJTJGNl9xai0tUnMzblklMjIlMjBmcmFtZWJvcmRlciUzRCUyMjAlMjIlMjBhbGxvd2Z1bGxzY3JlZW4lM0UlM0MlMkZpZnJhbWUlM0U=[/vc_raw_html][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Em nossa busca por um romper nacional, pedimos para que, como geração, nos voltemos ao alimento que precisamos: A palavra de Deus. Ore pedindo ao Senhor entendimento em sua palavra. Separe um versículo que descreva o romper que você está buscando e medite nele por todos esses dias. Passe tempo em silêncio relendo esse verso e faça orações a partir dele.

Deus, nos relembre de nossa necessidade por sua palavra. Em nosso jejum pessoal clamamos por um romper que só a sua palavra pode causar. Ela tem o poder de causar em nós um impacto poderoso e a mudança de nossa forma de pensar e viver. Te pedimos pela revelação do seu amor enquanto fazemos o jejum. Fortaleça não só nossa mente, mas nosso corpo e nosso espírito. Em nosso jejum corporativo te pedimos para que o Senhor nos marque profundamente, avivando em nós o nosso anseio pela eternidade e nossa busca por ti como nunca antes.

++ Encontrando minha identidade no lugar secreto[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Como cristãos é normal fazermos muitas perguntas para Deus. Faz parte de nosso relacionamento com Ele. Mas, talvez não exista uma pergunta feita com mais frequência quanto: “qual a vontade de Deus para minha vida? ”.

Podemos perguntar sobre nossa carreira profissional daqui a 10 anos, se estaremos casados ou não, inclusive, se teremos sucesso ou encontraremos algo que tenha significado. A boa notícia é que Deus ama nossas perguntas. Talvez seja porque Ele tem todas as respostas que precisamos. Ele pode falar conosco através de sonhos, visões, palavras de conhecimento, canções e, principalmente, através da Bíblia.

A Bíblia revela os desejos do coração de Deus para nós. Nela podemos encontrar os princípios que Deus usa para agir e se relacionar conosco. Podemos encontrar verdades que nos direcionam para sua vontade. A oração feita por Jesus, em João 17, é um bom ponto de início para encontrarmos a vontade de Deus para nós. Horas antes de ir para a cruz Ele fez um pedido ao Pai:

“Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória, a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo. (…) a fim de que o amor que tens por mim esteja neles, e eu neles. ”- João 17:24-26

Um dos maiores desejos de Deus para nós é que estejamos com Ele e vejamos sua glória. Estar com Deus deve ser nossa maior prioridade e desejo também. Nossas perguntas sobre a vida são legítimas, mas o que Deus mais quer de nós é intimidade. Antes de qualquer coisa ele quer estar conosco. Procurar e encontrar Deus significa encontrar todas as respostas. Nele há plenitude de alegria e contentamento (Salmos 16:11). Nele há descanso para nossas aflições e momentos difíceis.

“Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. ” – Jeremias 29:13

Não se sinta desencorajado se não estiver recebendo as respostas da maneira que imagina e no tempo que imagina. Deus já tem um desenho perfeito para sua carreira, seus relacionamentos e futuro. É o seu coração que ele deseja ganhar agora! Esse pode ser um tempo precioso para desfrutar ainda mais da presença de Deus e responder a um dos maiores pedidos que Jesus fez ao pai: estar com você!

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” – Marcos 12:31

Essa é uma das grandes razões pelas quais todo cristão deveria viver. Este verso bíblico precisa ser prioridade em nosso cotidiano, no trabalho e nas rodas de conversas: “amar ao Senhor sobre todas as coisas e amar o nosso próximo como a nós mesmos. ”

O propósito de amar esse mandamento é entender como o nosso Deus é e como Ele pensa. É compreender que o segundo mandamento é  tão indispensável quanto o primeiro.

Seria tão mais fácil se pudéssemos escolher um ou outro, não é mesmo? Porém, fixemos os nossos olhos no Filho de Deus, que escolheu viver estes mandamentos em plenitude, amando ao Pai e amando ao próximo.

Sejam nossas escolhas as mesmas que a de Cristo Jesus, que de maneira alguma deixou de servir ao próximo e de amar incondicionalmente. Pois Ele veio ao mundo para servir e não para ser servido. Sejam as nossas atitudes as mesmas que a do Filho de Deus. Amemos uns as outros com todo cuidado e dedifcação.

Busquemos intensamente amar o Senhor com todo o nosso coração, com toda nossa alma, de todo o entendimento e com todas as nossas forças; obedecendo fielmente as escrituras, fazendo cumprir o segundo mandamento com a mesma veemência.

À medida que colocamos nossas energias em amar ao Senhor, o nosso entendimento acerca das verdades de Deus sobre nós mudam, gerando uma transformação interior e fazendo convergir em nós a vontade do Pai: amar ao nosso próximo com a mesma intensidade que amamos a nós mesmos.

Quando tentamos externar essa graça recebida, derramamos amor no coração dos nossos irmãos e geramos cuidado e zelo por aqueles que nos cercam no dia a dia.

Transmita agora mesmo esse amor que foi derramado pelo Espírito de Deus em seu coração e ame não apenas de palavras, mas de ações e verdades.

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“Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.” Mateus 7:7,8

“Quer dizer que eu posso conhecer Deus?”

Eu me lembro quando esse pergunta sacudiu meu coração! Nós vivemos em um tempo em que, para muitos, Deus se tornou um conceito filosófico em que muitos de nós acabamos aceitando como um conceito na vida cristã ao invés de algo prático.

Em Mateus 7:7-8 Jesus nos instrui a pedir, procurar e bater na porta para que ela seja aberta. É dessa maneira que devemos começar nossa jornada de crescimento em conhecer Deus.

Nosso relacionamento com o Espírito de Deus deve ser dinâmico e prático. Precisamos dedicar nosso tempo, energia e esforço para receber mais de Deus.

No secreto do seu quarto quero te convidar a orar e pedir que o Espírito Santo revele os segredos de Deus ao seu coração enquanto você medita na Palavra. A Bíblia é o seu mapa ao caça tesouro, que é o conhecimento de Deus.

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Vinícius Sousa é casado com Emilaine Sousa e atua como um dos líderes da casa de oração em Florianópolis. Durante 6 anos atuou na plantação e desenvolvimento da casa de oração em Londres, Reino Unido. Recentemente se graduou pela IHOP-U em Kansas City, EUA

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Eu me lembro a primeira vez em que um amigo me tomou pela mão na sala de oração, e me levou para a primeira fileira diante do intercessor e todo a equipe de adoração. Ele logo me disse; “Abra sua Bíblia no versículo que estão orando e comece a orar o que estão orando.”  Na minha mentalidade, pensava ser o bastante dizer amem em cada intervalo de fala, independente do que estejam orando. Peguei logo minha Bíblia, me coloquei em pé e comecei a ouvir a cada palavra sendo orada.

Aquilo mudou o meu conceito de oração corporativa e descobri que meu coração e minha mente nunca tinham realmente concordado com as orações. Algo simples e prático que descobri foi repetir pequenas frases que são oradas e transforma-las em minhas próprias orações.

Eu quero te convidar a orar comigo:  

“Deus derrame o seu Espírito sobre o Brasil e aviva-nos”, logo eu digo; “Sim, Deus. Envia o teu Espírito…” Assim  Paulo escreveu, pedimos uma busca em unidade por Deus, assim como está escrito em Efésios 3:16-19.  Jesus nos ensinou na oração do Pai nosso, somos um corpo, e oramos à nosso Pai, em nome de nosso Senhor, Noivo e Cristo. 

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Webb Venga é Brasileiro, casado com Natália Venga e pai de dois filhos (Anna e Joseph). Tem trabalhado como missionário intercessor no movimento de oração por oito anos, serviu na  Casa Internacional de Oração em Kansas City como produtor de mídia e líder de oração. Atualmente é diretor do Intensivo Fascinação no FHOP, onde ensina e treina jovens na Palavra e no estilo de vida de oração.

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