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Disciplinas Espirituais – Se tornando parecidos com Jesus

como Jesus

O principal objetivo das Disciplinas Espirituais é nos fazer parecidos com Jesus. A verdade é que não precisamos “adivinhar” quem Deus É, como Ele age e qual é o seu caráter. Mas podemos conhecê-lo se andarmos com Ele. As Disciplinas Espirituais ajudam nesse processo, que também é possível chamar de santificação.

Boa parte de nós teme a palavra disciplina! Talvez por ela ter sido aplicada em um contexto de injustiça. Por exemplo, quando eu era criança, levei algumas surras e era natural ouvir minha mão dizendo: “Estou te disciplinando porque te amo e não quero ver você sofrendo!”. Sim, eu sei que essa era a verdade profunda do coração dela, mas isso não anula as surras que foram dadas de forma injusta. Por outro lado, posso dizer que em outros momentos, a disciplina aplicada trouxe grande ensino e me fez crescer em maturidade.

Antes de mais nada, é importante entender que a disciplina não é um castigo e nem precisa ser um suplício. Afinal, quantas pessoas têm sido extremamente disciplinadas quanto a sua vida profissional a fim de realizar seus objetivos particulares e de negócios? E por que boa parte dos cristãos encontram grande dificuldade para se esmerar em sua vida com Deus? Simples: a luta contra carne continua por aqui! Saiba, porém, que as Disciplinas Espirituais é um meio de graça que o Senhor nos deixou para crescermos em nosso relacionamento com Ele.

 Quais são as Disciplinas Espirituais?

“Disciplinas Espirituais são as disciplinas pessoais e corporativas que promovem crescimento espiritual. São hábitos de devoção e cristianismo experimental que têm sido praticadas pelo povo de Deus desde os tempos bíblicos.”  Donald S. Whitney

Quando nos referimos a este termo, estamos falando a respeito de: leitura e estudo da palavra, oração, jejum, solitude, doar generosamente, comunhão e adoração. São ações práticas da fé que motivadas por amor profundo a Deus gera transformação pessoal.

Segundo Donald S. Whitney, “Deus usa três catalisadores básicos para nos mudar e nos conformar à semelhança de Cristo, mas somente um pode ser amplamente controlado por nós.”

Catalisadores de transformação:

O primeiro catalisador destacado por Donald são as pessoas: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro (Provérbios 27:17). O Senhor usa os relacionamentos nos ensinando a amar até mesmo os nossos inimigos. Somos aperfeiçoados e crescemos através da comunhão dos santos. Aprendemos a receber perdão e a perdoar.

O segundo, são as circunstâncias: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28). Nada acontece sem a permissão do Senhor e mesmo em meio às pressões do dia a dia e aos problemas que enfrentamos, temos esperança e convicção de fé. Entendemos que nada pode nos separar do amor de Deus e sabemos que o Senhor está sempre conosco.  

Estes dois catalisadores são externos e não é possível ter controle sobre eles. Porém, quando se trata do terceiro, das Disciplinas Espirituais, Deus age em nós de dentro para fora. Além disso Donald afirma:

“As Disciplinas Espirituais também diferem dos outros dois métodos de mudança porque Deus nos concede uma medida de escolha a respeito do envolvimento com elas. Nós muitas vezes temos pouca escolha em relação às pessoas e circunstâncias que Deus traz às nossas vidas, mas podemos decidir, por exemplo, se iremos ler a Bíblia ou jejuar hoje.”

 Buscando santidade através das Disciplinas Espirituais

“Não devemos simplesmente esperar pela santidade, devemos buscá-la.” Donald S. Whitney

Não podemos pensar que a santidade cairá de paraquedas sobre nós ou que fluirá milagrosamente do nosso interior sem que Cristo seja a nossa primazia. Em The Cost of Discipleship (O Custo do Discipulado), Dietrich Bonhoeffer deixa claro que a graça é grátis, mas não é barata. Além disso, existe um propósito para a manifestação da graça.

“Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras. Tito 2:11-14

Jesus pagou um alto preço para que tivéssemos acesso ao Pai. Nós podemos nos relacionar com o Senhor e isso acontece através da meditação (estudo e leitura da Palavra), da oração, da adoração, e de uma vida de fé condizente com as escrituras. Sim! Não é pelo nosso esforço humano que chegamos a Deus, é pela fé, e pelo mover do Espírito Santo em nós. Mas, é neste lugar de ligação que o Senhor deseja nos manter.

Jesus afirmou que só daremos frutos se permanecermos ligados na videira (João 15). Mas lembre-se, o propósito de seu coração é que sejamos seu povo exclusivo e dedicado à prática de boas obras. As Disciplinas Espirituais são importantes para crescimento em santificação. Por este motivo, apresentarei algumas delas neste devocional.

Disciplinas Espirituais: Meditação na Palavra

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17

A Bíblia é o Livro de Deus. Com ela podemos conhecer o Senhor. Podemos aprender sobre o caráter e o coração do Pai e a respeito do Filho. A Bíblia exorta, mas também consola. Ele refrigera a nossa alma e nos ensina como proceder em amor. 2 Coríntios 3:6 nos diz que a letra mata, mas o Espírito vivifica. Não se pode compreender a Palavra sem a revelação do Espírito Santo.

Para ter consistência no relacionamento com as Escrituras é importante encontrar tempo para a leitura. Sabia que se ler 15 minutos por dia, terá lido a Bíblia toda em menos de 1 ano? E se ler 5 minutos por dia, lerá a Bíblia toda em menos de três anos. Ter um plano de leitura te ajudará a manter o foco. Além de lê-la, aprenda a meditar nela. O que isto quer dizer? É preciso parar para refletir sobre o ensino.

Saiba, porém, que a Bíblia foi escrita por homens usados por Deus, em um determinado tempo e para pessoas e situações específicas. No Método Indutivo do Estudo Bíblico, por exemplo, aprendemos a:

  • Observar – o que o texto diz
  • Interpretar – o que o texto significou para os ouvintes primitivos e,
  • Aplicar – o que o texto significa para nós hoje.

Apenas se lembre que, como descrito no Salmo 1, aquele que tem prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite, será como uma árvore plantada junto a corrente de águas, que dará fruto.

Disciplinas Espirituais: Oração

“Dediquem-se a oração” Colossenses 4:2

“Orem continuamente”1 Tessalonicenses 5:17

Orar é uma forma de amar. Pois, quando nos colocamos diante do Senhor, nós falamos sobre o que pensamos, sentimos, desejamos, mas também aquietamos a nossa alma para ouvir o Pai, e aprendemos a orar com o Espírito Santo. Além disso, Jesus já esperava nossas orações, assim como os nossos jejuns. Afinal, está escrito:

“E quando vocês orarem…” Mateus 5:5

“Mas quando você orar…” Mateus 6:6

“E quando orarem…” Mateus 6:7

“Vocês, orem assim…” Mateus 6:9

 “Por isso lhes digo: Peçam;… busquem;… batam…” Lucas 11:9

“Então, Jesus contou aos seus discípulos… que eles deveriam orar sempre…” Lucas 18:1

Mais que uma imensa lista de pedidos egoístas, a oração nos dá oportunidade de entrar em parceria com Deus para orarmos segundo a sua vontade e conforme a sua Palavra. Falamos de volta para Ele o que Ele já tem falado sobre nós.

Disciplinas Espirituais: Jejum

“Quando vocês jejuarem, não fiquem com uma aparência triste, como os hipócritas; porque desfiguram o rosto a fim de parecer aos outros que estão jejuando. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” Mateus 6:16-18

Outra Disciplina Espiritual é o jejum, o que não é apenas se abster de alimentos para perder alguns quilinhos. A abstinência voluntária tem um propósito espiritual. Na Bíblia, existem jejuns particulares, congregacionais e até nacionais, chamados por uma liderança e com o fim de arrependimento, por exemplo.  Mas, existem outros exemplos bíblicos de jejum e te encorajo a pesquisar sobre eles.

Jesus disse que os seus discípulos jejuariam quando chegasse a hora. Ele também nos ensinou um padrão de jejum, que como tudo que diz respeito às Disciplinas Espirituais, tem a ver com a motivação do coração. Se orarmos, lemos a palavra ou jejuarmos apenas para sermos vistos pelos homens ou para cumprir uma regra, então, já recebemos a nossa recompensa. Entretanto, tudo que for feito em secreto será recompensado pelo próprio Deus.

Originalmente publicado em 13 de agosto de 2021

“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.”  Romanos 5:5

A esperança jamais nos deixará com o coração frustrado e desamparado. Quando entendemos o papel da esperança em nossas vidas, compreendemos os propósitos e os planos á nossa frente.

Medite comigo sobre  o cenário político da nossa nação. É um exemplo simples e que mexe com o nosso interior. Você observa e imediatamente fica sem soluções e com nenhuma  esperança para o Brasil. Mas a pergunta é “porquê?”, porque você olha com um olhar desesperançoso?

Jesus está com os olhos de compaixão e bondade sobre o Brasil

Certamente você está lendo e pensando: bom, é óbvio estar sem esperança, você provavelmente não está lendo ou assistindo os noticiários. A questão aqui não é se estou acompanhando as notícias, ou sobre quão grande é o tamanho do caos político. Ou em como as dificuldades momentâneas que enfrentamos estão causando em nosso interior desânimo. Mas sobre quem está liderando as nossas batalhas.

Não importa quão difícil parece as circunstâncias em nossas vidas. Não importa! Se o caos está se abatendo sobre a nossa nação. Nós temos alguém que opera sinais e maravilhas, que realiza o impossível. Nós temos um Salvador.

Não somos como aqueles que estão perdidos sem direção. Não somos um povo que não tem um propósito. Nós temos um Senhor soberano que está com os olhos para as nossas vidas. Com olhos de compaixão e bondade sobre o Brasil.

Cristo é a nossa esperança

Amigos, não olhem para o futuro como se não tivessem esperança. Nós temos uma grande esperança para todas as áreas da nossa vida. Nós temos um grande intercessor a nosso favor. Temos Cristo em nossos corações e isso já é um grande sinal da misericórdia do Senhor. Por isso, o nosso coração não se entristece, não fica ofendido ou desanimado, pois sabe que das trevas Ele resplandece a luz.

Convido você, querido amigo, a embarcar na esperança que Deus nos concedeu. Convido você a olhar para o futuro com um coração cheio de alegria e paz de que o Senhor está produzindo em nós perseverança. Persevere nas promessas que Ele nós deu. Fixe os seus olhos naquele que é verdadeiro e justo.

Dessa forma, coloque a sua vida, a sua nação, todas as coisas aos pés do nosso Salvador, porque para Ele nada é impossível. Deixe a liderança de Jesus nos conduzir e não duvide em seu coração. Nós temos um Pai atento ao nosso clamor. Nós temos um Senhor bondoso que não nos deixa sozinhos. O Senhor está conosco e isso é graça e favor dos céus.

Que 2023 seja um ano de muita esperança!

Sim, já é Natal! Na verdade, acabamos de comemorar tal festividade. Este é o meu último texto de 2022 e fico pensando que ele tem que ser especial. Sendo assim, primeiro, tentei escrever sobre a correria de final de ano e como isso pode se tornar enfadonho.

Confesso que minha mente está um tanto cansada e as palavras costumam fugir. Às vezes, um texto nasce com muita facilidade, mas em outros dias, há dificuldade para compor palavras e sentenças. Talvez, sua rotina nessa época do ano, assim como a minha, tenha se alterado com viagens e família reunida. E em meio a listas intermináveis de presentes e tarefas, a ansiedade pode tentar roubar nosso coração. Mas, podemos encontrar quietude no Senhor.

É muito bom poder comemorar o Natal e saber que Jesus nasceu como um menino. Ele se despiu de sua glória. O verbo tornou-se carne e podemos encontrar consolo em sua mansidão. Então, paremos um pouquinho para nos lembrarmos das coisas que Deus fez este ano. Que motivos temos para agradecer?

O Senhor é totalmente confiável

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jeremias 29:11

Ao aproximar-se o fim de cada ano, a maioria de nós costuma fazer listas de objetivos, e isto é muito bom para mantermos o foco. Mas, é como está escrito em Provérbios 16.1: “O coração do homem pode fazer planos mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR”. Então, podemos perceber que fazer planos é sabedoria, mas a resposta quanto a esses planos sempre vem de Deus.

Há uma parte de responsabilidade nossa quanto às decisões que tomamos acerca de nossas vidas, porém é preciso nos lembrarmos que os pensamentos de Deus a nosso respeito são pensamentos de paz.

Agora, que o ano está prestes a acabar e um novo ano está chegando, saiba que mesmo sobre tudo aquilo que perdemos o controle, podemos ter a certeza de que Deus tem cuidado de nós. Neste ano, muitas coisas fugiram do nosso planejamento, mas é tão bom saber que a história que Deus está escrevendo para  nós é muito melhor do que podemos imaginar. Não sou grata ao Senhor apenas pelo Natal, mas sou grata porque Ele é totalmente confiável.

Jesus nos ensina quietude

“De fato, acalmei e aquietei os meus sentimentos. Como uma criança satisfeita está para sua mãe, assim a minha alma está para todo o meu ser.” Salmos 131.2

De forma pessoal, posso dizer que este foi um ano de muitas mudanças. Foi um ano de recomeço em que muitas coisas saíram do controle de minhas mãos. Mudei de cidade e tive que recomeçar do zero em vários aspectos da vida. Mas, também foi um ano em que aprendi, assim como Davi, a aquietar mais a minha alma no Senhor.

A verdade é que sempre somos bem cuidados quando ousamos descansar em Deus. Foi um ano de grandes milagres, novos amigos e liberdade em Cristo. O Natal pode durar o ano todo se nos lembrarmos do propósito de Deus para conosco. Ele nos ama e por isso nos salvou. E mesmo que seja difícil, como diz a letra da canção: “Aquieta Minha alma”. Ele estará sempre ao nosso lado.

“Vai ser difícil, eu sei, largar tudo por Você

Mas eu sei que quando eu pensar em desistir

Você estará ao meu lado

Me segurando, me assegurando de que tudo vai ficar bem

Tudo vai ficar bem”

Olhando para o alvo

“… e corramos com paciência a carreira que nos está proposta” Hebreus 12:1

Você consegue deslumbrar pela fé, as estrelas? Consegue imaginar grandes milagres? Um dia Deus fez uma promessa a Abraão, que a sua descendência seria como as estrelas do céu. Quais as promessas Deus têm feito ao seu coração? Talvez, este ano tenha sido muito difícil, se este foi o caso, lembre-se: foi apenas parte do processo para que cresça em Cristo e que a fé no Senhor seja fortalecida.

Há um horizonte para ser observado pela perspectiva divina. Há uma oração a ser feita todos os dias: “Que venha o reino de Deus, que seja feita na terra a Sua vontade, assim como é no céu. Que carreira tem sido proposta para a nossa corrida? Este é um tempo de renovação de aliança e compromisso. Pode ser feito em qualquer época do ano. Mas, porque não fazer hoje?

Conclusão: Celebrando a Salvação

O Natal é o nascimento de Jesus. Sua vida é expressão de amor e graça. Por outro lado, sua morte também nos ensina a justiça de Deus. Sua ressurreição gera em nós esperança para prosseguir. Jesus é totalmente confiável, gera quietude em nós. Nele podemos descansar. Ele é o nosso refúgio e a rocha abaixo dos nossos pés. Jesus é Digno de ser adorado entre todos os povos da terra. Ele é totalmente Digno do nosso amor. Que neste fim de ano, possamos nos lembrar dessas verdades.

“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto. Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto. Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome. Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.” Salmos 100:1-5

Feliz Ano Novo! Que Jesus te abençoe e te guarde!

A humanidade de Jesus é um dos aspectos mais impressionantes do evangelho. Você já parou para pensar sobre isso? No que significa Deus se fazer homem e habitar entre nós? A Bíblia nos afirma que Jesus é a Palavra e que por meio dele todas as coisas foram feitas. Sem Ele, nada existiria. Mas, sendo Ele Deus, tomou a forma de servo e se despindo de sua glória, habitou entre os homens.

“Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito.” João 1.2-3

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.” Filipenses 2.5-8

Tão pequenininho, Jesus se mexia no ventre de Maria. Tão pequeninho, ele crescia. Mas, havia um propósito ao vir. Ele veio para resgatar o homem pecador. Veio para trazer salvação. Jesus não é como o ladrão destruindo e roubando tudo à sua volta. Ele é o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas. 

A humanidade de Jesus gera esperança

A humanidade de Jesus gera muita esperança em meu coração. Pois, aqueles que se encontravam presos, podem ser livres e dispor de uma vida abundante. Jesus nos afirma que Ele e a porta para salvação, e as ovelhas que entrarem pela porta serão supridas, pois encontrarão pastagens. (João 10.1-18)

Jesus dá a vida de forma generosa, sem nem um tipo de avareza para conosco. Seu coração é gentil e belo. O cuidar de suas ovelhas atravessa gerações. Ele não estava apenas preocupado com os seus 12 discípulos judeus. Ele disse que haveriam outras ovelhas que ouviriam a sua voz e elas também serão conduzidas.

“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me provém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.” João 10.14-16

Sendo assim, existe esperança porque Jesus se tornou homem. Portanto, nós não estamos abandonados ao acaso. Mas temos um pastor para nos mostrar o caminho que devemos seguir. Há uma voz a nos guiar quando abrimos nosso coração para Jesus. Resta-nos perguntar: Temos ouvido a voz do Senhor? Temos sido conduzidos por Ele? Ou independentemente tomamos nossas próprias decisões sem nos importarmos com a vontade de Deus? A humanidade de Jesus nos dá esperança?

Em humanidade Jesus se identifica com o homem

Sim! Jesus sabe! De todas as nossas questões, Ele sabe! Nossas lutas internas, tentações, dores. Nossas emoções como seres humanos. Jesus sabe. Ele se identificou conosco quando se despiu de sua glória para se tornar um homem como nós. 

A humanidade de Jesus demonstra tal realidade, pois Ele sentiu fome (Mateus 4.2), sede (João 19.28) e cansaço (João 4.6). Ele chorou pela morte de seu amigo Lázaro (João 11.35) e lidou com rejeição e perseguição. Conheceu a morte ao derramar sua vida na cruz (João 23.46). 

Enfim, este é um motivo dele nos tocar tão profundamente. Mesmo quebrando paradigmas culturais Jesus tocava as pessoas literalmente, mesmo aqueles que não poderiam ser tocados como os leprosos por serem considerados impuros. Do mesmo modo, Jesus falava com as mulheres em uma época onde elas não eram contadas como parte da estatística de pessoas. Ele amou os samaritanos quando estes eram rejeitados pelos judeus. Jesus sabe como nos sentimos. Ele conhece a nossa história.

Deus enviou o seu filho

“Todavia, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido também debaixo da autoridade da Lei, para resgatar os que estavam subjugados pela Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” Gálatas 4.4-5

No Éden, quando o homem pecou, Deus estabeleceu um rito porque não poderia admitir o pecado, pois Ele é Santo. “Trareis também um bode expiatório em sacrifício pelos pecados, para cumprir o rito de expiação por todos vós.” Números 28.22. Deus enviou o seu Filho para que, de uma vez por todas, o sacrifício fosse pago pelos nossos pecados. E por isso, nós obtemos liberdade, pelo sacrifício de Cruz de Jesus.

“Em verdade, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu por todos os ímpios.” Romanos 5:6

“Porquanto, aquilo que a Lei fora incapaz de realizar por estar enfraquecida pela natureza pecaminosa, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do ser humano pecador, como oferta pelo pecado. E, assim, condenou o pecado na carne,” Romanos 8:3

Se hoje somos livres é porque Jesus veio como um homem. Sua humanidade nos traz liberdade. Mesmo sendo Deus, se revelou em amor profundo assumindo nossa forma frágil de ser humano. Mas, Ele continua sendo 100% Deus assim como é 100% homem. 

Conclusão – Celebrando o Filho de Deus

“Eu vim para que as ovelhas tenham vida, e vida em plenitude.” João 10.10b

Afinal, agora que nos aproximamos do Natal, a data em que celebramos o Nascimento de Jesus, também celebramos a sua humanidade. Desde criança ouço muitas histórias sobre os natais. Sobre como podemos comemorá-lo e o que devemos excluir de nossas comemorações.

Os ciclos e rituais são importantes para os homens e simbologias fazem parte da cultura, mas eu quero uma revelação pessoal do Natal e do que significa a humanidade de Jesus para minha própria história. Então, fico pensando que: Deus amou tanto o mundo que deu o seu único filho para que os que creem não pereçam, mas tenham a vida eterna (João 3.16). Jesus é a porta para a salvação, Ele é o bom pastor que deu a vida pelas ovelhas e Ele as guia com sua voz. Ele ainda nos afirma que Ele dá a vida e a dá em abundância. 

Sendo assim, meu desejo neste tempo de recomeços e reflexões é que 2023 seja cheio da vida de Deus em nós. Que sua identificação conosco nos eleve à um novo nível de relacionamento e nos encha de esperança para prosseguir com muita alegria em nossa jornada na Terra. 

Feliz Natal!

A generosidade sempre excede. Ela não se estende a apenas dar algo, mas vai além dos próprios limites, superabunda e transborda em graça. Você já experimentou a generosidade? Daquelas que enchem o coração de esperança e a alma de fé?

Quero convidar-te a observar os seus dias. Podes perceber o quanto Deus tem sido generoso? Esse é um dos aspectos do Seu caráter. Por exemplo: Ter amigos mais chegados que irmãos é uma dádiva de Deus. Laços que se tornam fortes, inquebráveis. É verdade que o cordão de três dobras não se rompe com facilidade. E quando temos pessoas ao nosso lado, em quem podemos confiar, elas se tornam uma demonstração do grande amor que Deus nos têm.

Pare para contemplar os seus dias e, mais uma vez, observe todas as dádivas que Deus tem lhe dado, e que demonstram Sua grande misericórdia e graça para com nossas vidas. A maior prova de generosidade de Deus foi dar seu próprio Filho para morrer pelos nossos pecados. A maior prova de generosidade que Jesus nos deu foi entregar sua vida na Cruz e morrer no teu e no meu lugar. Mas, e nós? Como temos nos portado? Nossas ações também são generosas para com aqueles que estão ao nosso redor?

“Em tudo o que fiz, mostrei a vocês que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ “. Atos 20.35

“O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá. Provérbios 11.25

Um dos frutos da generosidade é a prosperidade. Sim, sei o quanto tal palavra está desgastada entre nós, pois não é agradável o contexto em que geralmente ela é usada. Além disso, muitas vezes, apenas demonstram os maus desígnios de um coração enganoso, egoísta e que age com base em interesses próprios. Realmente é importante que provemos as motivações de nosso coração. O nosso exemplo em ser generoso vem de Jesus, pois sua vida sempre demonstrou tal característica, e nós somos chamados a viver da mesma forma que Ele viveu.

Isso não é algo que podemos simplesmente imitar se o próprio Espírito de Deus não nos conceder ternura e amor profundo por aqueles que estão ao nosso redor. Ainda mais em um mundo quebrado e cheio de dor. Nossa tendência é nos fecharmos para que, de alguma forma, possamos nos poupar do sofrimento. O que precisamos entender, é que quando despertados ao amor, nosso coração transborda. Sim, dar é melhor que receber. E perceber o quanto Deus nos é generoso nos dá grande gratidão, só podemos responder com o mesmo tipo de ação.

“Aleluia! Quão feliz é a pessoa que teme ao Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos! Sua linhagem será poderosa no país,abençoada geração de homens íntegros. Em sua casa haverá bens e riquezas, e sua justiça permanece para sempre. Desponta nas trevas como luz para homens retos: é benigno, piedoso e justo. Bem-aventurado quem se compadece e empresta com generosidade, e com honestidade administra todos os seus negócios!” Salmos 112.1-5

Oração: Senhor Jesus, nos ajude em nossas fraquezas. Nos ajude a ter um coração como o teu e a ser generoso com os outros, assim como És conosco. Que o amor seja uma marca fluindo em nós, de dentro para fora. Amém!

Uma das experiências mais incríveis que podemos ter como cristãos, é conhecermos o real significado de generosidade e compaixão. Pois, dessa forma, podemos saber como sente o coração de Deus. Afinal, o que a Bíblia tem a nos ensinar sobre generosidade e compaixão? E como temos caminhado tendo esses valores como centro de nossas ações?

Não sei se você já passou por necessidades intensas, onde se via sem saída e precisando de um grande milagre. Talvez, em alguns desses momentos, alguém em seu caminho foi a mão que te amparou em graça generosa e profunda compaixão. Apenas quem foi suprido assim, reconhece o valor dessas ações.

No dicionário on-line de Português, podemos encontrar a seguinte definição sobre generosidade: “Característica da pessoa generosa, de quem se sacrifica em benefício de outra pessoa; Ação generosa; comportamento que expressa bondade. Em que há prodigalidade, abundância, fartura; liberalidade.”

Vejamos alguns exemplos de como a Bíblia expressa generosidade e compaixão:

O Bom Samaritano

A Parábola do Bom Samaritano é profundamente tocante. Pois, ela nos ensina que os princípios do reino de Deus não estão estabelecidos naquilo que falamos e nem mesmo sobre nossas funções, mas sobretudo, em como agimos.

Lucas 10.25-37 nos narra que Jesus contou essa Parábola quando estava sendo colocado a prova por um perito da lei. Pois, seu intuito em questionar não era sobre sua preocupação em obedecer a Deus, o que ele desejava, era testar a Jesus.

Na Parábola, vemos um homem sendo assaltado, espancado e deixado para morrer na beira do caminho. Duas pessoas passam pela vítima e nada fazem. O Sacerdote e o levita, que eram os homens que seguiam a Deus, preferem se manter distante de um problema que não eram deles.

Quem sabe, também temos medo de nos envolvermos em problemas que não são nossos. Muitas vezes, preferimos nos afastar e evitar complicações. Mas, esse não é nosso chamado divino. Nosso chamado é para nos envolvermos e sermos resposta diante das situações humanas. Então, precisamos refletir o quanto temos agido com generosidade e compaixão.

Amando como Jesus

Quando penso em generosidade me lembro de alguns cristãos que conheci e que amam o próximo de uma maneira extremamente abnegada. Muitas dessas pessoas abriram mão de seus próprios confortos pessoais e se arriscaram a ajudar alguém, mesmo sendo isso um risco. Não estou dizendo com isso, que devemos ser imprudentes e loucos. Mas, se pensarmos na Parábola do Bom Samaritano, vemos este homem pagando por uma conta que não era dele. Ele escolheu se responsabilizar por aquele que não podia cuidar de si próprio.  

E, não foi isso também que Jesus fez por nossas próprias vidas? Afinal, Ele se despiu de sua glória para se tornar homem como nós e nos salvar dos nossos pecados. Jesus derramou sua vida na cruz para que pudéssemos ser livres. Sendo rico, se fez pobre, por amor a cada um de nós.

“Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.” 2 Coríntios 8:9

Eu cresci em uma família cristã, meu pai é um evangelista. Muitas vezes, a porta da nossa casa se fez aberta para pessoas desajustadas e as margens da sociedade. O que era difícil para entender quando criança, inclusive o dividir, faz todo sentido agora. Ainda me lembro de alguns rostos e muitas histórias, sei que pessoas foram transformadas e nós com certeza, muito mais abençoados que eles.

Generosidade e Cobiça

“O cobiçoso cobiça todo dia, mas o justo dá e nada retém.” Provérbios 21.26

Todos precisamos sonhar e ter metas na vida. Mas, não devemos inchar nosso coração com a cobiça e o desejo de apenas possuir coisas, status e posição para nós mesmos. Onde está o nosso tesouro, aí também estará o nosso coração (Mateus 6.21). E sabemos que não podemos servir a dois senhores: A Deus e as riquezas (Mateus 6.24).

É claro que não devemos pensar em generosidade e compaixão apenas em termos de dinheiro. Pois, ninguém está excluído de exercer os valores do reino. Ser generoso e exercer compaixão não é sobre uma quantidade, mas é sobre o coração. Pois todos podemos participar independente das limitações de nossos recursos.

Deus é tão graciosa, que não damos pelo que temos, mas, pela fé que possuímos. Não damos aos outros quanto nos sobra, mas damos porque sabemos que essa é a vontade de Deus. Somos generosos porque Deus é generoso em tudo o que faz.  

“Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Fizeste todas elas com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas” Salmos 104.24

Missões, Generosidade e Compaixão

Talvez você já tenha ouvido inúmeras histórias de missionários e como Deus milagrosamente supriu suas necessidades em momento oportuno e de forma extraordinária. Essas histórias são verdadeiras. Deus é um bom Pai e que cuida de seus filhos, inclusive daqueles que estão em missões.

Então, devemos pensar nas motivações de nosso coração em relação às ofertas missionárias. Não devemos dar por necessidade ou pena, mas por amor a obra de Jesus. A obra que Ele nos comissionou a fazer: Ir por toda a terra proclamado o seu reino, até que todos O conheçam.

Um excelente modelo que devemos seguir, quanto a sermos generosos em missões, é descrita por Paulo em 2 Coríntios 8.2: “a profunda pobreza deles transbordou em grande riqueza de generosidade”. Independente da realidade financeira da Igreja da Macedônia, ela demonstrou generosidade para com o Ministério de Paulo. E como Igreja Brasileira, como temos agido?

Ações Práticas

Fomos inspirados pela história do bom Samaritano e chamados a nos envolvermos com as causas através de um coração generoso e cheio de compaixão, tanto pelos perdidos e como por aqueles que estão ao nosso redor.

Não somos generosos apenas quanto a dinheiro, mas também podemos doar nosso tempo e habilidade. Não doamos a missões por pena ou dó, mas porque acreditamos na obra da redenção e obedecemos a ordem de Jesus para ir e anunciar as boas novas de seu reino.

Então, nesta semana responda a este ensino fazendo algo generoso para alguém. Pode ser um conhecido ou mesmo alguém que você esteja vendo pela primeira vez. Lembre-se: “Mais bem-aventurado é dar do que receber. (Atos 20.35). E não esqueça de nos contar como foi essa experiência para você. 

Nós somos a Igreja de Jesus Cristo e somos chamados à comunhão. Ainda assim, abemos que ao longo da história temos passado por diversas situações e muitos desafios para vivermos em koinonia. Particularmente, temos experimentando nas últimas gerações o aumento dos “desigrejados”. Isto é, aqueles que almejam viver o evangelho sem o compromisso com uma Igreja Local.

Certamente, apesar do aumento dos desistentes, reconhecemos que este problema não é algo novo. Na verdade, a esse respeito, há um conselho no livro de Hebreus o qual é preciso nos lembrarmos. Seremos tentados a olhar todos os problemas de viver em comunidade. E, como pode ser desgastante quando nosso coração não consegue amar da forma que Jesus nos ensinou. Ou mesmo quando não nos sentimos amados como gostaríamos. Ainda assim, não devemos desistir do privilégio de sermos Corpo de Cristo.

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns, antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” Hebreus 10.25

Acima de tudo, independente dos desafios que possamos enfrentar para viver em comunhão. Não temos justificativa para não o fazer. Porém, é preciso pensar nas marcas de uma Igreja que cumpre o chamado à comunhão. Então diga-me: “O que significa viver em comunhão?”

Participando da Família de Deus

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. ” Atos 2.42-47

Jesus andou com seus discípulos e em meio as multidões. Sempre olhou os perdidos com compaixão, sempre conduziu as pessoas em amor. E esmo sabendo que iria ser negado e traído, ainda assim, permaneceu em total lealdade. Quando o Espírito de Deus foi derramado em Jerusalém enquanto seus amigos obedeciam a ordem de esperar. Tudo o que Jesus ensinou fez mais sentido ainda. E seus discípulos foram envolvidos por mais unidade e comunhão.

Andando na Luz

Primeiramente, em Atos, podemos observar o que foi gerado no meio do seu povo. Eles perseveravam em comunhão, no ensino da Palavra, no partir do pão e na unidade entre tantos outros aspectos do amor. Assim, comiam juntos, repartiam seus bens, tinham tudo em comum. Havia entre eles, alegria, ternura e singeleza de coração.  Isto é, Koinonia. Este vocábulo grego tem o sentido dê: associação, companheirismo, relação íntima. Indica compartilhar, participar. E foi assim que a Igreja primitiva nasceu e viveu em seus primeiros dias, andando na luz.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I João 1.7

Alguns aspectos da comunhão

  • A comunhão é possível somente porque Jesus, o Filho de Deus se tornou homem como nós. Ele identificou-se conosco na encarnação. Sofreu em nosso lugar. E nos faz comungar de sua própria vida, da vida do Pai e do Espírito Santo.
  • A comunhão começa neste mundo, mas ela será totalmente plena e perfeita na eternidade.
  • Há comunhão perfeita na Trindade e os filhos de Deus compartilham da imagem e da natureza dessa filiação.
  • A comunhão é intrínseca ao amor. Eles caminham juntos. A comunhão não subsiste sem o amor.

O problema da Igreja: falta de comunhão

Certamente, como Igreja e como liderança precisamos assumir nossas responsabilidades diante das falhas e pecados cometidos. Precisamos ser fiéis à Palavra. E também devemos encorajar os irmãos a participarem do Corpo de Cristo com bom ânimo. Além disso, as pessoas precisam saber que elas não estão perdendo tempo.

“…. Os pregadores podem insistir que as pessoas vão à igreja regularmente; mas, mas a menos que lhes dêem sólida nutrição espiritual, muitas pessoas sentirão, intuitivamente, se não mesmo conscientemente, que estão perdendo o seu tempo. A razão pela qual muitos não vão à igreja, entre os quais se acham aqueles que antes a frequentavam regularmente, é que aquilo que a igreja tem a oferecer é tão fraco que, com frequência, não tem utilidade alguma na inquirição espiritual, sendo mais uma provação de fé ir à igreja do que permanecer em casa.” R. N. Champlin

Portanto, nenhum cristão deve estar na igreja por algum tipo de obrigação legalista. É preciso saber que além de serem parte, cada pessoa tem importância para o todo. Cada um de nós tem um papel nesse Corpo. E apenas nos tornamos maduros quando entendemos que não vamos a Igreja para receber algo, mas vamos para nos doarmos.

Não ande só

Sendo assim, é preciso destacar que: não somos chamados para andarmos sozinhos. Devemos nos lembrar que o cordão de três dobras não se rompe com facilidade. Também precisamos ser generosos para perdoarmos uns aos outros e andarmos uma milha a mais com aqueles que chamamos de irmãos.

Como é para você andar em comunhão “uns com os outros”? Como é a Igreja que você sonha fazer parte? E o mais importante: como você tem trabalhado para que ela exista? Não esqueça de nos contar o que pensa. E hoje, se houver algo para perdoar, não deixe para amanhã. Pois o amor não perde a esperança. Deus abençoe.

 

Originalmente publicado dia 17 de Setembro de 2021

A Bíblia nos ensina muito sobre jejum. O antigo testamento aborda que a cultura de jejuar estava relacionada a uma postura de arrependimento. Quando uma nação toda entrava em arrependimento, iniciavam um período de jejum. O jejum era uma forma de dor pelo erro cometido. Quando Davi pecou, ele jejuou. Na cultura daquela época, muitos jejuavam, mas seus corações não estavam conectados a isso. A prática do jejum, segundo a Bíblia, continua sendo feita nos dias de hoje e o motivo que nos leva a jejuar, é algo que Jesus nos desafia. Onde está nosso coração no momento em que jejuamos?

Jesus trouxe um novo entendimento

Ele nos diz, por meio de parábolas, que veio para estabelecer uma nova cultura, uma nova forma de realizar as coisas.  E não seria possível conectar essa nova maneira com a antiga. Elas não funcionam juntas! Isso quer dizer que o jejum não é mais apenas para um propósito de arrependimento, uma vez que a cruz já cumpre esse objetivo. A cruz é suficiente. Jesus nos desafia a uma nova visão para a vida de jejum. Não mais por arrependimento ou pesar, mas por desejo apaixonado por Ele.

Dessa forma, jejuar então deixa de ser um dever religioso ou uma obrigação. Jejuamos agora porque queremos profundidade espiritual. Abrimos mão do prazer da comida e/ou entretenimento, por desejarmos verdades espirituais reveladas aos nossos corações. Agora, jejuamos porque queremos conhecer o coração do Pai, por desejarmos mais da revelação de quem Jesus é. Por estarmos fascinados por Ele. Porque o desejamos e amamos passar tempo com Ele. Porque Ele desperta amor em nós na medida que nossos olhos estão fixos nEle.

O entendimento, agora, é lutar contra qualquer possibilidade que nos afaste de sua santidade. Que nos afaste dessa conexão com a sua presença. E a Palavra nos orienta a andarmos pelo Espírito (Gl 5:16-24), sob a direção dele, pois a nossa natureza é pecaminosa. Os desejos humanos não podem produzir nada de bom, pelo contrário, o seu fruto, nos retira o reino de Deus. Então, lutamos contra as nossas próprias vontades e deixamos os nossos maus desejos, para que sejam mortificadas com a nossa carne. E o jejum nos ajudará nesse processo necessário, de matar a nossa carne, dia-a-dia na vida do cristão.

Crescendo no conhecimento de Deus

O desejo de crescer no conhecimento de Deus, motivação apresentada por Jesus, é relacionada com o desejo de encontrá-lo de forma mais intensa. De buscarmos nos parecermos com Ele! Jesus nos ensina que se trata de reposicionar nosso coração, pois apenas Nele encontramos a verdadeira satisfação. Isso nos leva à seguinte conclusão: desejamos mais revelação de Jesus e por isso jejuamos.

“Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão. E disse-lhes também uma parábola: Ninguém deita um pedaço de uma roupa nova para a coser em roupa velha, pois romperá a nova e o remendo não condiz com a velha. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão. E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.” Lucas 5:33-39

Paulo nos fala sobre jejum

O apóstolo Paulo também nos ensina a respeito do posicionamento do coração. Ao exortar a igreja em Filipos por pregarem para sua própria glória, ele diz que o viver, para ele, é Cristo. Ele escreveu enquanto estava preso que sua única motivação de vida é Jesus Cristo. Relatou que as coisas deste mundo perderam o valor diante da presença de Jesus. Seu coração ansiava tanto pelo Salvador, que ele declarou a morte como ganho, por compreender que então estaria face a face com o Salvador. Ele compreendia o propósito de sua vida. Sabia que estando vivo espalharia o evangelho, curaria enfermos, expulsaria demônios. Ainda assim, a ideia de estar com Cristo atraía seu coração muito mais intensamente do que o seu ministério.

A motivação dele não era o crescimento da igreja, carreira, negócios, educação, estudos. Essas coisas não moviam seu coração. O que mais importava era estar com Cristo. Nosso desejo é que esse coração seja desperto em nós. Que tenhamos uma visão diferente a respeito do que nos motiva. E que a fome por Jesus seja o que movimenta nossos corações sempre que jejuarmos.

O que podemos aprender

O ato de jejuar continua sendo sagrado e isso é lindo. Se o desejo do seu coração é ter uma conexão mais intensa com o Senhor, se você quer estar sensível a voz do pastor, jejue. Se você precisa de sabedoria para tomar decisões e quer que Jesus direcione a qual caminho seguir, jejue. Mas nunca, nunca barganhe com Deus. Isso, além de ofensivo, é feio. Jejue por amor e temência!

Que Deus te abençoe!

Originalmente publicado em 28 de dezembro de 2018

Neste mês no qual celebramos a Páscoa, podemos nos lembrar de um dos maiores exemplos da obediência de Cristo. Atitude que foi capaz de realizar a maior entrega por amor; E ele ousou fazer isto por toda a humanidade. 

Assim, Cristo nos ensina que obedecer sempre será a melhor escolha. 

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se;mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!  Filipenses 2: 5-8

Jesus veio ao mundo com um propósito claro. Ele sabia da cruz e do sacrifício, mas também sabia que o preço do nosso resgate seria sua própria vida sendo entregue em obediência e a favor de nós. 

A cruz foi a expressão do seu amor obediente ao Pai.  Pois, o segundo Adão não negou em nenhum momento a obediência na qual o primeiro Adão falhou em cumprir. 

Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.

Romanos 5:19

 

A obediência de Jesus nos levou a redenção

 

A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

Romanos 5:20-21

O ato de servir em obediência e ser levado a cruz por amor dos homens trouxe redenção para toda a humanidade. Jesus pagou o preço para que sua morte trouxesse vida e justiça sobre a terra. 

Desde Adão até os dias de hoje o que nos é pedido como servos de Deus é uma vida que expresse um coração obediente. 

O pecado entrou no Éden pela falta de obediência a uma ordem dada por Deus ao primeiro homem e a primeira mulher.  

O ato de desobedecer nos leva a uma vida de pecado e miséria. Mas, Cristo queria nos mostrar com sua vida de obediência que é possível parar este ciclo. 

Então, obedecer a Deus é uma maneira de demonstrar nosso amor por Ele. Dessa forma Jesus viveu durante toda a sua jornada sobre a terra. Pois, Ele quis nos ensinar como viver uma vida que agrada a Deus. 

 

“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.  João 14:15 

 

Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.  Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 

 João 6:38-40

 

Obediente até à morte, e morte de cruz 

O servo obediente chegou até a cruz e nela confirmou todos os seus atos de obediência até ali. 

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;   

Hebreus 5:8-9 

Jesus em seus últimos momentos antes da cruz orou ao Pai,  e o que vemos no versículo abaixo nos mostra a confiança e também a entrega que obedecer até a morte exigiu do nosso salvador. 

E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.

Mateus 26:39 

 

Conforme disse Charles Spurgeon: ¨ Crer e obedecer sempre andam lado a lado.¨

 

Finalizo este texto com palavras que devem nos levar a viver uma vida de servo obediente por fé e por amor ao nosso Salvador. 

Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo, 

Filipenses 2:12-15 

 

Deus te abençoe. 

 


Texto repostado 
Originalmente publicado em 28 de dezembro de 2017 

Mais um ano chegando ao fim, logo logo entramos em 2018 e espero que tenhamos bom ânimo para seguir. Não sei como foi o seu ano, mas com certeza existem motivos para sermos gratos mesmo que muitas lágrimas rolaram pelo caminho. Para alguns é o momento de traçar novas metas e reavaliar os planos. Outros tiveram perdas irreparáveis com a morte de entes queridos e começam o ano enfrentando o luto e a saudade. Não sei como está o teu coração, mas há alguém que se importa com cada detalhe de nossas vidas. Jesus é Aquele que nos fortalece quando nossa esperança se torna escassa.

Quando Jesus fala aos seus discípulos sobre as coisas que eles terão que enfrentar, Ele os adverte que passarão por aflições. Mas, deixa também uma palavra de consolo e esperança, até mais que isso. Ele libera sua paz. Aquela paz que não se pode explicar porque ela excede o entendimento como descrito nas escrituras. Jesus destaca que passaremos por aflições, mas que deveríamos manter o bom ânimo.

“… No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16.33b

Bom ânimo

Então, reflitamos um pouco sobre as palavras do nosso Amado Mestre Jesus. Caro amigo, o que significa ter bom ânimo? Que imagens vêm à sua mente quando essas palavras chegam aos seus ouvidos? O que você acredita que Jesus queria dizer considerando todas as coisas que Ele iria passar na cruz e que seus próprios discípulos enfrentaram?

Se dermos uma olhada no Google na palavra ânimo chegaremos a conceitos tais como, “condição emocional do ser humano, relacionado ao seu estado de espírito”; “excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa”. Se pararmos para pensar, concluiremos que não se relaciona apenas a um sentimento passageiro, mas dá a ideia de, com que espírito se enfrenta as circunstância da vida, as perseguições e os desafios cotidianos. Como eu e você temos olhado todas as intemperanças? Como temos enfrentado cada desafio desolador?

A Bíblia está repleta de histórias traumáticas, guerras, pecados, lutas, dores. Mas também há tanta vida, esperança, milagre, alegria e glória da presença de Deus. Por exemplo, Davi foi alguém que muitas vezes olhou para dentro de si e mandou que sua alma se acalmasse diante de Deus, e de quem Deus É. Ele aprendeu a levar sua ansiedade ao Senhor. E, muitas vezes, nós precisamos fazer o mesmo declarando a Palavra de Deus como verdade. A Palavra é maior do que as circunstâncias que tentam nos engolir e anular a nossa fé.

“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.” Salmos 42.5

Uma oração 

Escolhamos nossos heróis Bíblicos, meditemos profundamente na Palavra, lembremo-nos do que é mais importante! Que tenhamos bom ânimo! Que neste ano de 2018 possamos crescer em nosso conhecimento de Cristo, de seu profundo amor por nós e que andemos com propósito em tudo aquilo que Ele tem nos convidado a participar. Que a sua glória inunde o nosso coração de dentro para fora e que sua luz possa brilhar através de nossas vidas. Em nome de Jesus.