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Avivamento e o poder de transformação

como Jesus

Você consegue perceber que em todos os aspectos da vida, as pressões estão aumentando? O mundo está em constante frenesi. Basta apenas abrir as redes sociais para constatar conflitos dos mais variados temas. Todos podemos observar as crises e traumas expostos em cada parte da sociedade. Seja na família, nos negócios e nas nações. Como resistir a todas essas pressões?

A Bíblia tem resposta para todas as áreas da vida. E ao analisarmos a história da humanidade podemos julgar os diferentes caminhos. Por exemplo: quando uma nação aplica os princípios Bíblicos ordenados por Deus, se obtém liberdade e abundância para o povo. A isso podemos chamar verdadeiro avivamento.

Verdadeiro avivamento gera transformação

Todo avivamento verdadeiro é imbuído de sinal de transformação. Sejam eles culturais, familiares e sociais. Sim. Pois digamos que, um pai alcoólatra tem um encontro com Cristo, O Salvador. Sua vida é transformada por meio das Escrituras através de um discipulado profundo e pelo poder do Espírito Santo. Ele tem sede de Deus e ama a Jesus. Seus pecados são confrontados por meio da Palavra. E sua vida começa a ser transformada dia a dia. O que vai acontecer a sua volta?

De fato, o homem carnal vai se dissolvendo, seus antigos ideais vão sendo transformados pelos valores de Deus. Ele começa a se tornar um pai melhor. Afinal, agora ele valoriza a sua família de forma especial. Faz escolhas mais responsáveis para o bem de todos. Passa a ser um funcionário ou um chefe mais excelente. Enfim, esse homem se torna uma carta escrita do Salvador.

“Vós sois a nossa carta , escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito de Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. II Coríntios 3.2-3

Segundo o site nexojornal.com.br, em 26 anos, o número de evangélicos no Brasil saltou de 9% para 32%.  Então, a pergunta que não quer calar é: que tipo de cristianismo temos pregado? E principalmente, como temos vivido? Existem transformações ocorrendo em nossas comunidades?

Jesus não sofreu em vão

Gosto de explicar minhas intenções em fazer tantas perguntas. Mais uma vez, o intuito não é levantar acusações contra cristãos, afinal, também sou uma. A questão é refletirmos sobre o que falamos e como agimos. E que haja em nosso meio alinhamento intenso ao desejo do coração de Deus. Ele deixou sua Palavra e ela é viva e eficaz.

Em Isaías 53, temos uma palavra profética à respeito da Cruz. Jesus não sofreu em vão. Seu sacrifício é suficiente para nos libertar. Por outro lado, o pecado é uma prisão esmagadora. Precisamos compreender a Bíblia através do todo e não em partes isoladas. Devemos deixar que Ela nos leia, confronte e transforme. A graça é o nosso poderoso recurso para sermos livres. Definitivamente, ela não nos dá licença para vivermos em pecado e constante rebelião. O Pastor Marcos de Souza Borges (Coty), usa o termo “reabibliamento”. Devemos voltar a Palavra.

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Gálatas 5:1

A Palavra nos instiga, pois faz refletir sobre os tipo de evangelho que temos vivido. Ele é real ou dicotômico? É poderoso ou apenas retórica? É filosofia presa ao mundo das ideias, ou é poder transformador para o homem? O que acontece é que, muitas vezes, lá no fundo temos nossas dúvidas… Se a cruz é assim tão suficiente ou se são as nossas obras?

Avivamento em comunidades locais

Deus tem trazido cura a vida de muitas pessoas nos bancos das Igrejas e nas ruas das cidades. Ele tira do monturo o necessitado e o faz assentar entre os príncipes do seu povo (Salmos 113.7). Isto é, Jesus salva o homem de alma quebrada e o coloca em um lugar de grande honra. Isso é lindo, não é mesmo? Quando o Senhor restaura a nossa sorte.

Tenho uma impressão em meu coração. Da mesma forma que aquilo que Jesus tem feito, às vezes, tão individualmente. Em um nível bem pessoal e singular. Ele fará também de forma coletiva. Ele fará no país que amamos e nas nações para onde nos desterrar.

Temos visto mudanças tão extraordinárias, apesar dos desafios serem da mesma medida. Meu coração sonha com esses focos de avivamentos tomando a terra, começando aqui no Brasil. Grupos de orações se levantando até que invadam estádios inteiros. Quebrantamento genuíno. Que aqueles que roubavam deixem de o fazê-lo e como Zaqueu se proponham a restituir os defraudados. Que mentira seja tirada do nosso meio e haja transparência e humildade.

A Palavra transformando destinos

Quero ver comunidades sendo transformadas pelo poder da Palavra de Deus. No meio das crianças, dos jovens e adultos. Deus restaurando relacionamentos entre pais e filhos. Mudando corações e atitudes. Miséria e pobreza sendo trocado por trabalho e dignidade. Mentiras sendo trocadas por verdades.

Definitivamente, homens aparentementes sem força nenhuma mudaram a história em suas gerações. Afinal, eles apenas se dobraram ao Deus que faz milagres acontecerem. Eles foram intercessores, profetas, reis e pastores e eram grandes diante de Deus, pois decidiram ousar em fé e se mover na direção da voz do Bom Pastor.

O que Deus tem te convidado a fazer? Que sonhos Ele tem plantado em seu coração? Quero te encorajar a olhar para Jesus e se jogar em fé. Enfim, existe uma promessa sobre nós:

“E a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas enchem o mar. Habacuque 2:14”

Deixe-me saber como é a sua ideia de transformação e avivamento? E me conte como tem ajustado seus planos aos planos de Deus. Você também deseja ver grandes milagres?

God bless

Antes de mais nada, acredito que se lembre que o assunto liderança eficaz já tem sido um dos nossos temas aqui no Blog da fhop. Esse tipo de liderança começa quando servimos. E aumenta em autoridade à medida que aprendemos a nos auto liderarmos. Todos nós temos o desejo de crescermos em nossa liderança. Tanto internamente (autogoverno), como externamente (quando lideramos sobre outros). Um importante aspecto desse tema, tem a ver com as relações familiares. Dessa forma, como governamos as nossas casas e conduzimos os nossos filhos?

Esta é uma reflexão muito importante que precisamos fazer diante do Senhor. Pedir que Ele sonde o nosso coração e nos dê sabedoria. Para assim, conduzirmos as pessoas que mais amamos a viver segundo os preceitos da Palavra. Hugo Grotius afirma:

“Aquele que não sabe como governar um reino não pode dirigir uma província; aquele que não pode lidar com uma província não pode comandar uma cidade; nem comandar uma cidade, aquele que não sabe liderar uma vila; não pode liderar uma vila aquele que não consegue guiar uma família; nem consegue governar bem uma família aquele que não sabe governar a si mesmo; ninguém pode governar a si mesmo a não ser que a razão comande, e a vontade e o apetite sejam submetidos a ela; nem a razão pode governar a não ser que ela seja governada por Deus, e (completamente) obediente a Ele.” Hugo Grotius

Como o homem governa a sua casa, governará tudo ao seu redor

Da mesma forma como homem governa a sua casa, ele governará todas as coisas ao seu redor. Esta afirmação pode soar um tanto dura para alguns. Mas ela é bem verdadeira e um dos maiores desafios da vida cristã.

Talvez, você já tenha ouvido aquela história em que, o filho do pastor, pede a mãe para se mudar para o prédio da igreja. A mãe questiona o filho sobre o motivo do desejo. Bom, para resumir a história, o filho responde que na igreja, o pai é uma boa pessoa. Descontando as nuances da narrativa, se é, pastor, presbítero ou diácono… A realidade continua sendo a mesma. Na igreja o pai é um tipo de pessoa. E em casa, isto é, no ambiente familiar, pode ser um homem bem diferente.

Quantos de nós não conhecemos tais histórias? De tantos filhos de cristãos que após um certo tempo, não querem mais os ensinamentos bíblicos da infância? O objetivo aqui não é levantar nenhum tipo de acusação. Na verdade, sejamos pragmáticos e sábios. Vamos olhar a história com o fim de aprendermos com os nossos erros e reparar as brechas do passado.

Sendo fiel nas pequenas coisas

Já ouviu aquela máxima que diz : “Aquele que não é fiel no pouco também não será fiel no muito?” “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.” Lucas 16:10. Cada um de nós temos uma responsabilidade diante de Deus. De exercemos fidelidade em qualquer esfera social. Seja em nosso lar, no mercado de trabalho ou na igreja.

O que podemos perceber é que, antes que exerçamos qualquer tipo de liderança ou governo externo, é preciso que governo interno esteja fluindo em nós. E no ambiente familiar é o lugar onde temos mais liberdade para ser quem somos. No lar, somos alinhados. Nesse lugar, nosso cristianismo é provado. E assim, poderemos exercer tal liderança ensinando os filhos no caminho em que eles devem andar. E isso, além das palavras que pronunciamos, está principalmente relacionados ao jeito que vivemos. Timóteo assevera a respeito do dever pastoral do presbítero:

“Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?” 1 Timóteo 3:4,5

O que a gente faz fala muito mais do que só falar

O trecho acima é o refrão de uma música cristã dos anos 90, da Banda Fruto Sagrado. Essa frase expressa o ardente desejo do nosso coração. De que nossas ações sejam mais profundas do que aquilo que apenas falamos. Quebrar esses paradigmas não é tão fácil quanto gostaríamos. Mas é igualmente necessário para governar nossa casa de acordo com os princípios de Deus.

Por outro lado, isso não é um compromisso com o perfeccionismo. Sim, preste atenção. Vivemos em um mundo caído. Vamos cometer erros, mas estes não serão prisões. A graça eleva o padrão. Mas também é tudo o que precisamos para praticar a Palavra. E qual é o nosso modelo de liderança para a família? Provérbios nos dá uma resposta.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6

E como se ensina a Palavra?

Primeiramente é pelo exemplo. Aprendemos com nossos pais porque os imitamos. Isso não é consciente o tempo todo. Mas é assim. Se eles amam a Deus, temos grande chances de amar a Deus com a mesma intensidade. E principalmente, temos uma promessa. Sementes não serão perdidas, mas um dia, brotarão. Lembra que o filho pródigo não teve outra coisa a fazer além de voltar à casa do pai?

Vocês que são pais, têm sentido dificuldades em ensinar os filhos a respeito de Jesus? Como tem sido sua experiência diante dos desafios do mundo?

Enfim, precisamos ir mais profundo neste tema. Assim, teremos um estilo de vida que agrada ao Senhor. E daremos testemunho de quem Jesus É. Ele sempre liderou pelo exemplo e eu quero aprender com Ele, e você?

No texto de hoje, vamos falar em como ser um líder eficaz. De certa forma, cada um de nós exerce algum tipo de liderança. Seja em meio a grandes corporações ou em níveis mais simples de relacionamentos. Muitos líderes podem se sentir sozinhos em sua trajetória. Mas saibam, lidar com pessoas é sempre ter a oportunidade de aprender com suas diversidades. Além disso, isso também nos leva a crescermos em maturidade. Ser um líder eficaz não consiste em se encher de trabalho e fazer todas as coisas sozinhos, vivendo sobrecarregado. Um bom líder aprende a servir destacando o melhor daqueles que o “seguem” e fazem parte de suas comunidades.

Sem dúvida, Aquele que exerce liderança suprema, nos ensina como agirmos de forma que agrade a Deus. Pois, Jesus, mesmo sendo Deus, não usurpou a sua posição. Antes, decidiu se esvaziar de Si mesmo e tornar-se homem como nós. Ele é nosso maior exemplo de como um líder deve proceder. Afinal, com 12 discípulos, Ele estabeleceu a Igreja que persiste até os dias de hoje.

“pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana.” Filipenses 2.6-7

Feliz o homem que aprende a se auto liderar ou autogovernar

Acredito que vivemos em uma época de extremo privilégio. Isso é algo que me deixa muito animada. Deus tem nos dado a oportunidade de conhecermos tantas coisas sobre a mente humana e como o homem funciona. Se pararmos para pensar, vamos perceber que os princípios já estavam lá, descritos no Livro Sagrado. Davi dizia a sua alma: “Aquieta-te no Senhor”. Porque ele fazia essa oração? Davi sabia que precisava ter o coração pastoreado por Deus para se livrar de todas as suas ansiedades. Sim, precisamos aprender sobre “inteligência emocional” e outros aspectos da vida. Mas tudo isso, à luz da Palavra de Deus! Então, o que a Bíblia fala sobre tais questões?

“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade.” Provérbios 16:32

“Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não sabe dominar-se” Provérbios 25:28

Toda boa liderança começa com autoliderança. Pois somos daqueles que querem ensinar pelo exemplo e não por palavras e vãs filosofias, não é mesmo? Pois essa era a forma que Jesus fazia. Ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas e fariseus. Mas então, o que vem a ser autoliderança?

Geralmente, usamos a palavra governo relacionado às questões da sociedade civil. Mas, por exemplo, Stephen McDowell e Mark Beliles afirmam que, em um “sentido geral, governo significa direção, controle, regulamentação, restrição”. E essas “esferas podem ser divididas em governo interno e externo”, segundo afirma os mesmos autores. Isso não te faz lembrar do fruto do Espírito relacionado a domínio próprio? Então, podemos dizer que autoliderança é quando aprendemos a governar sobre nós mesmos. E não podemos fazer isso sem a ajuda do Espírito de Deus. A verdade é que Ele quer nos ajudar.

Autogoverno

“Todo governo começa internamente no coração do homem, com a sua capacidade de governar a consciência, vontade, caráter, pensamentos, ideias, motivos, convicção, atitudes e desejos. Como um homem governa a si mesmo internamente afetam as suas ações externas, discurso, conduta e uso da propriedade, etc. Cada esfera externa de governo é um reflexo de uma esfera interna. Em outras palavras, o interno é o que causa o externo. O tipo de governo que existe nas casas, igrejas, escolas, negócios, associações, ou plano civis de um país é um reflexo do autogoverno dos cidadãos.”  Stephen McDowell e Mark Beliles

Gostaria de trazer essa afirmação para nossa realidade. Por exemplo, pensemos um pouquinho apenas em nossa mesa de escritório ou quem sabe em nossos quartos. Como eles se parecem visualmente? Há organização e limpeza ou tudo é uma bagunça? Muita bagunça externa, muitas vezes é um reflexo das coisas que estão fora do lugar dentro de nós. De emoções e sentimento que precisamos organizar. E o Senhor quer nos ensinar a lidar com cada uma de nossas questões. De dentro para fora.

Assumindo nosso papel de servos

Em suma, podemos dizer que, toda liderança se inicia quando assumimos o papel de servos. Como líderes, serviremos a quem Deus colocar em nosso caminho com nossos dons e habilidades. Levando cada pessoa ao nosso redor a fluir em quem elas são. Nos dons e habilidades que possuem. Mas lembre-se: nossa capacidade de liderança aumentará em autoridade à medida que aprendermos a nos auto liderarmos primeiro.

Enfim, este é um assunto bem extenso, não é mesmo? E quero muito saber, o que você pensa sobre autoliderança? Como tem sido essa prática em sua vida? Você se considera um líder eficaz? Que saber mais sobre este assunto?

Jesus é o Rei que veio para servir. Mesmo sendo Deus, não exigiu Seu direito de O Ser, mas tornou-se servo de todos ensinando-nos o sentido do verdadeiro amor – “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo, entregando-se à obediência até a morte, e a morte de cruz.” Filipenses 2.5-7

Essa é uma mensagem que nos instiga, não é mesmo? Pois não sei quanto a você, mas em muitos momentos não consigo assumir este papel, servir e amar sem impor condições. E além disso, precisamos de maturidade para entender a tênue linha entre obedecer a Deus e sondar as verdadeiras motivações do nosso coração a fim de servir de forma genuína.

Na Bíblia existem vários relatos em que fariseus e publicanos realizavam “atos de fé” desconectados dela, pois o propósito real de seus corações era o de ser visto pelos homens e ser considerados por eles virtuosos. Devemos servir, não com o intuito apenas de cumprir a lei, mas principalmente porque este é o modelo de Deus. Jesus, assumiu a forma de servo, o Rei que veio para servir!

Mas qual é esse modelo? Passemos agora a pensar sobre a vida de Jesus e as cenas que Ele viveu. Primeiro, nasceu como uma criança normal vindo em uma família considerada comum, com histórias de fuga e muitas emoções em torno dos seus dias iniciais aqui na terra como homem. Por meio dele foram criadas todas as coisas, todo o poder lhe pertence, mas decidiu esvaziar-se de Si mesmo e se tornar humano como qualquer um de nós. Apenas para fazer a vontade d’Aquele que Lhe enviou.

“Então, eu disse: Eis que estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade.” Hebreus 10.7

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” João 6.38

Lembra-se de como Ele serviu as crianças quando os discípulos queriam afastá-las? Olhou para as mulheres de forma tão especial e lhes concedeu dignidade além do que a própria cultura lhes conferiam. Tocou em leprosos quando ninguém mais o faria. Chamou um coletor de impostos para se juntar ao ministério do evangelho perdoando os seus pecados e oportunizando salvação a todos, alguém que era tido como um tipo “ladrão” ou quem sabe um político corrupto nos dias de hoje? Sim, podemos “revirar” o Evangelho em busca de todos os momentos em que Ele estava ali para simplesmente servir.

Mas, passemos a outro episódio, entre os discípulos surgiu grande questão: quem seria entre eles o maior? “Minutos depois, eles começaram a discutir entre qual deles era o maior; então, Jesus interferiu: “Os reis gostam de mostrar seu poder, e os líderes gostam de se dar títulos pomposos. Com vocês não será assim: que o maior de vocês se torne o menor. Quem quer ser líder deve se tornar servo. Quem vocês preferem ser: o que come o jantar ou o que serve? Vocês preferem comer ou ser servidos? Mas eu assumi entre vocês o lugar de quem serve.” Lucas 22.-27 (A Mensagem) Isso é o que chamamos de Reino de cabeça para baixo.

E falemos sobre a Cruz e como Ele tomou o nosso lugar. Como foi transpassado e moído por nossas transgressões e iniquidades. Oprimido e humilhado não abriu Sua boca para responder aos acusadores. Homem de dores e que sabe o que é padecer, desprezado e o mais rejeitado em toda história, castigado para nos libertar.

“Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, morto para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” 1 Pedro 2.13-25

Amém! Oremos para que o Senhor nos ajude em nossas fraquezas, que Seu Espírito em nós derrame a graça que precisamos para ser como Ele É. Nossa alma tem Pastor e Ele se chama Jesus. Desejo muito ser como Ele, e você?

Como está seu mundo interior? Você já teve a sensação de que as coisas dentro de você estão um tanto fora de lugar? Aquele sentimento de desassossego, mesmo sem saber de fato os motivos. Apenas a impressão de bagunça, de falta, escassez. E, às vezes, essa bagunça interna até se exterioriza nos espaços em que se ocupa, seja no quarto ou na casa em que se vive. Nem sempre é possível encontrar o que se deseja e julgue necessário, nesses dias de confusão. Muitas perguntas não se encontram do lado de fora, mas de dentro.

Quando nos sentimos assim, internamente bagunçados, nossa tendência pode ser fugir para alguma compulsão ou vício. É nossa forma de compensar nossas perdas, aquilo que não entendemos e nem conseguimos lidar. Isso nem é por mal ou feito de forma proposital. Pode ocorrer pelo simples fato de não compreendermos o que se passa dentro de nós.

É importante colocarmos em ordem o nosso mundo interior. E como alcançar sabedoria, ou digamos, inteligência emocional? Como compreender os nossos porquês e não vivermos presos em padrões destrutivos e limitadores de nossa fé? Como o Evangelho nos liberta para vivermos a vida que Jesus almeja nos dar, quando nosso mundo interior grita?

Primeiro, é preciso um encontro com a verdade. Amo quando Jesus nos diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” – João 8.32. É provável que já tenha ouvido falar, que a verdade, é uma pessoa. Sim, Jesus é a verdade que nos liberta de toda e qualquer escravidão. Ele nos livra do peso do pecado e dos enganos de Satanás.

O Diabo é o pai da mentira, e é com esse apetrecho que ele fere os homens, falsificando realidades, principalmente sobre nossa identidade. Ele nos acusa, nos rouba e até mesmo nos marca, mas Jesus nos liberta dos enganos, acusações e tudo que está fora do lugar. Ele tem o poder de desvendar os nossos mistérios, nos revelar os porquês, e nos lançar para nosso propósito e missão.

Jesus tem todo o poder, mas respeita o nosso tempo. Pois feridas, são dolorosas para serem curadas, mas o seu bálsamo é suave, é amor. Podemos deixar que Ele coloque as coisas no lugar e nos mostre como nos vê. Que limpe o nosso coração, e nos transforme de dentro para fora. Para que sejamos como Ele É. O “o caminho, a verdade e a vida” – João 14.6. Não vamos chegar onde queremos e podemos sem a cruz de Cristo para nos guiar.

Você pode confiar? Está  pronto a entregar-se ao processo e dizer-Lhe que coloque as coisas no lugar?

“Abençoados são vocês, que puseram em ordem o seu mundo interior, com a mente e o coração no lugar certo. Assim, vocês poderão ver Deus no mundo exterior.” Mateus 5.8 (A Mensagem)

Tudo o que nos ensina, toda a Palavra nos conduz a uma vida de liberdade. A Palavra nos lê e nos transforma. É um processo para toda vida que se cristaliza dia a dia, quando andamos com a Pessoa de Jesus e aprendemos tudo com o Senhor. Que hoje, Sua Glória inunde nosso mundo interior.

Justiça é um clamor de nossos dias. E quando pensamos em Movimento de Oração, não dá para separar esse anseio latente em nós. Ao olharmos ao nosso redor, percebemos todo o mal que há no mundo, muitos questões podem surgir e nos desatinar.  Há tantas injustiças acontecendo todos os dias, que podemos nos perguntar: O quanto Deus se interessa? A verdade, é que Deus se importa tanto com a justiça, bem mais do que podemos imaginar. Ele se importa tanto, que ofereceu o seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Para que possamos viver em liberdade em cada área de nossas vidas.

“O direito e a justiça são as raízes do seu governo; o amor e a verdade, os teus frutos.” Salmo 89.14 (A Mensagem )

“Justiça e o direito são o fundamento do seu trono; graça e verdade te precedem.” Salmo 88.14 (JFA – Revista e Atualizada)

Qual deve ser então, os resultados de uma vida de oração pessoal e coletiva? Se observarmos a história, ela nos mostrará os frutos de um avivamento que é real. Pois, quando Deus derrama o Seu Espírito entre nós, deixamos de ser mesquinhos e de nos importar apenas com nossos próprios desejos. E passamos a ter um único coração e alma, como descrito em Atos dos Apóstolos. Enxergamos o próximo como gostaríamos de sermos vistos. Sentimos o coração de Deus pelas pessoas, pelas nações e vislumbramos pela fé tudo o que Deus pode fazer. Pois Seu braço continua poderoso para salvar.

Lembram-se dos filhos de Israel no Egito? Eles foram fecundos e se multiplicaram. O novo rei se sentirá ameaçado, e por isso, os afligira cruelmente, lhes impondo sofrimento e dor através do trabalho forçado e maus feitores que lhes oprimiam. “E o Eterno disse: “Faz tempo que venho observando a aflição do meu povo no Egito. Ouvi o povo clamar por livramento das mãos dos seus senhores e conheço muito bem o sofrimento dos israelitas. Agora, desci para ajudá-los, para livrá-los do domínio do Egito, tirá-los daquele país e levá-los para uma terra boa, ampla, cheia de leite e mel… O pedido de socorro dos israelitas chegou até mim, e eu mesmo tenho visto o tratamento cruel que eles recebem dos egípcios. Está na hora de você voltar; estou enviando você ao faraó para tirar o meu povo do Egito, o povo de Israel.” (Êxodo 3.7-9 – A Mensagem)

Agora meus caros amigos, me digam, por que o Senhor se importaria antes e não se importaria hoje? Davi costumava orar pedindo que o Senhor o salvasse de seus inimigos, e Deus o respondia com amor.  

“Responda-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Salmo 4.1

Há uma célebre frase atribuída a Edmund Burke, que diz: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada.” Uma das pessoas que mais me causa admiração, é William Wilberforce. O Jurista que passou sua vida lutando contra a escravidão na Inglaterra. Esse homem foi respaldado pelo Movimento de Oração Moraviano. Ele mesmo tinha uma vida com Deus e entendeu que seu chamado era lutar em favor da justiça. Eu e você somos chamados a orar intensamente, mas também, em alguma medida somos chamados a ser como Moisés. Deus o enviou a faraó para libertar seu povo das garras da opressão a fim de adorá-Lo e servi-Lo para sempre. Nós também somos chamados a sermos libertadores. 

O amor fraternal nos faz vencer as guerras e os desafios que temos que enfrentar. Isso me faz pensar que Deus tem uma forma estranha de honrar as pessoas. E mesmo que a gente não entenda as circunstâncias podemos sentir Seu amor através delas. Bom, antes que você pense que estou a falar heresias, deixa que eu te conte direitinho como cheguei a tal conclusão.

Nós temos uma amiga que fora diagnosticado com câncer no fim do ano passado. Ela é uma de nossas Missionárias Intercessoras aqui no FHOP (Florianópolis House of Prayer – Casa de Oração em Florianópolis). Também é uma das pessoas mais incríveis que conheço e que se parece com Jesus.

Quando me mudei para Floripa tive um longo período de adaptação, tinham dias que não eram nada fáceis e tudo o que eu desejava fazer era sair correndo. Todas às vezes que eu estava no ápice de minhas aflições, sem entender coisa alguma, clamando por socorro ao Senhor, ela se achegava e perguntava: posso orar por você? Temos muito disso aqui na Sala de Oração, uns orando pelos outros e nos fortalecendo mutuamente.

Como comunidade local, decidimos nos unir ao redor de nossa irmã, supri-la ao menos um pouco em seus desafios emocionais e financeiros. Rolou almoço comunitário e tempo de comunhão, e foi aí que compreendi o quanto Deus é amoroso em nos honrar da forma mais estranha, mesmo através de circunstâncias tão difíceis. Tudo isso me faz pensar no significado de ser Corpo de Cristo. Tudo isso me faz pensar no Amor de Jesus. Quando Ele Se entregou na Cruz, também nos ensinou a nos entregarmos uns pelos outros.

Há uma música antiga a qual cantávamos, diz assim: “Somos corpo e assim bem ajustado, totalmente ligados, unidos, vivendo em amor. Uma família sem qualquer falsidade, vivendo a verdade, expressando a Glória do Senhor. Uma família vivendo o compromisso do grande amor de Cristo. Eu preciso de Ti, querido irmão. Precioso és para mim, querido irmão.”

Talvez, quando olhamos nossas comunidades locais não sintamos que a premissa dessa letra seja uma realidade em nossas igrejas. Talvez consigamos perceber falsidade, divisões e tantos outros problemas. Mas, quero te fazer olhar para a Palavra e o que ela diz em como deve ser o amor.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-se ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remisso; sede fervorosos de Espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos…” Romanos 12.9-13a

Quero que saibas, e mesmo que você não acredite, nós precisamos uns dos outros. Precisamos desse amor fraternal. Precisamos voltar a Palavra e insistirmos em praticá-la, não como uma bela ideologia, mas como verdade transformadora. Ah! Meu irmão, não podemos fazer isso sem a graça de Deus, sem o Espírito que nos ajuda em todos os nossos desafios. Pois, o nosso amor pode ser fraco, mas o de Deus, este não. É imensurável, não se pode medi-lo ou explicá-lo.

Algo se dilate dentro de mim, desejo ver a Igreja Brasileira rompendo em amor mais profundo. Que juntos, clamemos por avivamento, que juntos oremos por unidade do Espírito. Que tenhamos um só coração, uma só mente, uma só fé. Que possamos encontrar o amor fraternal que vence todas as guerras.

“Amem de verdade, não de maneira fingida. Evitem o mal ao máximo; apeguem-se ao bem como puderem. Sejam bons amigos, que amam profundamente; não procurem estar em evidência. Não se deixem esgotar: mantenham-se animados e dispostos. Sejam servos vigilantes do Senhor, com uma expectativa alegre. Não desistam em tempos de difíceis, mas orem com fervor. Ajudem os cristãos necessitados e pratiquem a hospitalidade.” Romanos 12.9-13

Todos nós carregamos no peito as marcas do Evangelho e é preciso saber qual é a nossa mensagem? Pare um pouco para pensar em sua trajetória cristã. Todo o caminho percorrido e tudo o que o Senhor tem lhe ensinado. Diga-me: qual tem sido esta mensagem?

As estações podem até mudar, mas o Senhor firma as estacas da Palavra em nossos corações. Através das lutas e desafios, nos ensina Fidelidade e verdadeiro é tudo o que Ele diz. Existe uma alegria indescritível em compreender nosso trabalho e a mensagem que carregamos. É vital para as nossas vidas o entendimento de propósito. Então, se você ainda não encontrou esse “destino” em Cristo, saiba: Ele quer te fazer encontrar. O Senhor te fez único, especial e autêntico. Hoje, quero te convidar a descobrir este caminho de contentamento.

Oswald Chambers afirma que: “A alegria está no perfeito cumprimento do propósito para qual fui criado e regenerado, e não no êxito em meu desempenho do trabalho. A alegria do Senhor Jesus consistia em fazer a obra  que o Pai o enviara a realizar, e Ele diz: “ Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.”

Isto significa que podemos ser “parceiros” do Senhor e isso é uma grande honra. Sim, nós temos sido enviados.

Mas saiba, não encontraremos nosso propósito distante de um relacionamento com o Deus que nos ama. Podemos até tentar realizar a obra de Deus pelo nosso braço e força, mas não seremos frutíferos. Nossas obras serão provadas, e a pergunta que não quer calar é: ela será aprovada?

Amo uma frase dita pelo fundador da Jovens Com Uma Missão (JOCUM) no Brasil, Jim Stier afirma: “Toda obediência tem que ser celebrada”. E isso, de fato, é muito verdadeiro. Nós temos a mania da comparação, entre pessoas e pessoas, obras e obras, realizações e realizações. Isso pode destruir nosso chamado e o contentamento que temos em Cristo. O importante é obedecermos o nosso Salvador. O Pai nos chama a olharmos para Ele e, assim como Jesus, exercer obediência em tudo o que Ele nos direcionar. Aprendemos todas essas coisas através de um estilo de vida de adorador. Estudando a Palavra e mantendo uma vida de oração.

“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.”  João 6 36

“Disse-lhe Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” João 4.34

Comida nos remete a prazer mas, também, a um ato de sobrevivência. Não podemos viver sem nos alimentarmos, não podemos viver sem pão. E, quando nos assentamos à mesa para matar a fome, experimentamos sermos  saciados, supridos e amados.

Em Apocalipse, há uma linda descrição do desejo de Jesus de cear conosco. Você quer se assentar à mesa com Ele? Essa é a chave para entender seu papel aqui nesta terra e descobrir sua mensagem. Este é o maior segredo para provar contentamento.

“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.” Apocalipse 3.20

 

Há tantas coisas que me confrontam no evangelho, às vezes, sinto como um murro na boca do estômago. Sei que parece forte o que estou propondo aqui e já quero explicar que não tenho com isso a intenção de gerar culpa ou desistência. Mas, quero refletir no tipo de evangelho que temos pregado e naquele que temos conseguido viver.

Por exemplo, o amor que tanto falamos não é algo apenas teorizado, mas precisa consistir em ações práticas em favor do próximo. Um dia será demonstrado ao amigo mais chegado que o irmão e no outro, quem sabe, a um “estranho” na rua. De qualquer forma, este amor consistirá em ação e não apenas em meras palavras ou teorias. Além disso, não são ações legalistas. Mas, algo extremamente profundo e real. Algo que abalará a estrutura das nossas vidas.

Acredito que a maioria de nós fazemos parte de uma comunidade, uma igreja, um povo que ama a Deus e quer servi-Lo de todo coração. Hoje, quero que pensemos  no tipo de comunidade cristã que nós desejamos ter, ou melhor: ser. Como povo de Deus, como nós queremos ser conhecidos? Sejamos de grandes ou pequenas igrejas, que tipo de referência queremos deixar?

Se observarmos o Novo Testamento poderemos perceber que eles também tiveram problemas de relacionamentos e divisões. Paulo mesmo encorajou a Igreja e aconselhou os irmãos a viverem em unidade. Ele até mesmo citou casos específicos em suas cartas e você poderá pesquisar sobre isso. O que quero destacar aqui, o que amo, está descrito em Atos dos Apóstolos. Quando o Espírito de Deus foi derramada e avivamento aconteceu, isso gerou unidade e um mesmo coração entre o povo de Deus.

“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nenhuma das coisas que possuía ; tudo, porém, lhes era comum.” Atos 4.32

Mas, vamos pensar de forma prática? Olhe agora para a sua comunidade local. Talvez hoje você saiba de alguém que precise de algo…. seja emocionalmente, financeiramente ou algo do tipo. Saiba que hoje você poderá se tornar a resposta de uma oração. Você já experimentou isso? Se tornar a resposta de uma oração? Há alguém que esteja doente? Há alguém que tenha sofrido perda? Há alguém que precise de pais? Há alguém que precise de uma demonstração prática de amor? Eu e você podemos representar esse abraço apertado, a provisão, amor sincero e abnegado de Deus.

Um dia ouvi a história de uma missionária do Rio de Janeira que trabalhava em uma comunidade carente subindo o morro para evangelizar. Em uma de suas visitas ela encontrou uma pessoa faminta, sem nada para comer e a missionária não tinha se preparado para aquela situação, ela não tinha comida para oferecer naquele momento. Ela evangelizou dizendo à mulher que Jesus a amava…  Depois desceu o morro muito consternada por tudo o que presenciou e o Senhor lhe falou algo muito profundo aquele dia. “Nunca mais, fale a alguém que eu o amo se você não tiver nem ao menos um prato de feijão para oferecer.”

Espero que você não entenda mal esse exemplo. Sim, Jesus ama as pessoas e tem certos momentos que não será nossa responsabilidade “resolver” o problema com que nos deparamos. Mas, às vezes, nós somos muito rápidos em nos omitir e dizer que o problema não é nosso, você não acha?

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isto praticai; e o Deus da paz será convosco. Filipenses 4.8-9

Nós aprendemos, recebemos, ouvimos, vemos pelo exemplo e decidimos praticar. Isso não significa que será fácil. O evangelho é desafiador. O exemplo de Jesus é desafiador. Mas, o Deus da paz estará conosco. Ele é o exemplo a ser seguido. Não praticaremos o amor na nossas força, mas em sua graça infinita e eterna. Seu Espírito nos ajuda em todas as coisas. E para Ele tudo é possível.

O evangelho me desafia. O amor de Deus me desafia. Desafia a olhar as pessoas por outras perspectivas. Me desafia a ser resposta. Eu me sinto tão pequena. Eu me sinto tão desafiada a ser como Jesus. Eu sei que eu dependo d’Ele para isso. Sim, dependo da graça de Deus para isso e você?

Uma das coisas mais incríveis com relação a fé é quando Deus nos responde e encontramos o amor. Já ouvimos falar que, às vezes, Ele diz sim, às vezes, Ele diz não e, outras vezes, espere. Mas, a verdade é que o evangelho e o nosso relacionamento com Deus podem ser muito mais profundos e menos monossilábicos. Pois o Senhor quer nos ensinar a andar como Ele mesmo andou.

Deus conhece tudo sobre nós, planejou cada detalhe ao nos criar. Nos viu em substância ainda informe. Ele nos chama para o seio do seu amor por meio de seu sacrifício de cruz. Estará conosco para sempre, até o fim. Ele não se esconde de nós, mas se revela através de sua Palavra que é Viva. Mesmo pelas circunstâncias, é possível conhecê-lo e experimentar tal amor.

Talvez, muitos de nós nos sintamos fora de lugar e confusos ao perceber nossas falhas. Quem nunca tentou fugir ou se “esconder” do Senhor quando se julgou fracassado, pobre, cego e nu? Geralmente é isso que nos ocorre, fugir para bem longe. Mas, como fugiremos do próprio Criador?

É preciso aprender que fugir não é a melhor resposta, não é uma opção válida e nem mesmo coerente com o amor que Ele nos tem. Tudo o que precisamos é correr para os braços do nosso Salvador Jesus Cristo e deixar que Ele nos molde. Ele é o Oleiro, aquele que dá forma ao barro, que transforma o nosso coração nos fazendo novas criaturas.

“Desci à casado oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do Senhor: Não poderei fazer eu de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – Diz o Senhor, eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” Jeremias 18.3-6

Olhemos agora para o caráter de Deus. Deus é amor. A essência de tudo o que Ele faz tem a ver com essa faceta do seu Ser. Ele não tem amor, Ele É Amor! Será que conseguimos perceber a motivação do agir de Deus em nossas vidas e circunstâncias? Nunca falta o amor a Deus, e nem mesmo seu amor é dado em medida e nem por motivações egoístas. Pois o próprio Deus que é amor nos concede a graça de conhecê-lo e, por isso, Ele responde as nossas orações e, assim, nós sabemos ser Ele real.

“Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham.” Provérbios 8.17

Essa é uma promessa que pode aquecer nosso coração e nos encher de esperança nos momentos desafiadores que podemos passar em um mundo de trevas. Mas, lembre-se que a luz brilhará sobre nós. Ele resplandecerá sobre nós o rosto nos garantido sua paz. Jesus morreu para nos dar uma vida abundante e isso significa abastecimento para passarmos por todas as provas que a vida nos dá. Ele transbordará nosso coração de alegria.  

Que promessa linda de podermos encontrá-Lo. Encontrar a sabedoria para vivermos de modo digno do nosso chamamento. Encontrá-lo quando o buscarmos de todo o nosso coração. Encontrá-Lo o ano todo e em todo tempo. Eu quero o abrigo do amor profundo de Jesus, e você?