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A fidelidade de Deus com a Igreja

Um dos atributos de Deus é a sua fidelidade e podemos associá-la a vários aspectos de nossas vidas. Entretanto, podemos resumir a fidelidade de Deus como o seu compromisso em cumprir suas promessas. Por isso, gostaria de meditar com vocês sobre uma das promessas mais belas nas Escrituras: Cristo apresentará para Ele mesmo uma Igreja gloriosa. Ainda que para nós pareça impossível a tarefa, Ele prometeu que quando voltasse, buscaria uma Igreja santa e irrepreensível, lavada e purificada pela Palavra (Ef 5:25-27). Nos dias mais difíceis e desafiadores, me lembro dessa promessa e creio que Ele cumprirá o que prometeu.

 

“Embora os montes sejam sacudidos e as colinas sejam removidas, ainda assim a minha fidelidade para com você não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz”, diz o Senhor , que tem compaixão de você.” (Is 54:10 NVI)

O significado do noivado

Para nós, cristãos pós-modernos ocidentais, o noivado não tem um peso tão forte quanto o casamento. Mas para o judeu, dizer que Cristo é o Noivo da Igreja traz muitos significados. Isto é, o noivado para eles não era meramente um período de espera antes do casamento, mas quando eles firmavam o noivado já estabeleciam uma aliança o noivo e a noiva já estavam comprometidos um com o outro. Nesse contexto, o dia do casamento era apenas a celebração e consumação desse compromisso. Sendo assim, todo cristão está teologicamente comprometido com e prometido a um Noivo, aguardando o grande dia da consumação e celebração desse casamento.

Não importa quanto tempo esperemos ou o quanto a sua Igreja pareça estar distante dessa realidade, o Senhor mesmo garante que essa aliança não será quebrada. Porque Ele é um Deus fiel, e Ele não é homem para mentir. Porém, se nós somos inconstantes e infiéis, como vamos manter uma aliança tão importante? A resposta está em Gálatas 5:22, onde podemos ver que uma das virtudes do fruto do Espírito é a fidelidade. Ou seja, Ele mesmo, pelo seu Espírito Santo, frutifica em nós a fidelidade para respondermos em amor, para perseverarmos até a sua volta, e nos atermos às suas promessas.

 

“Porque tenho ciúme de vós, e esse ciúme vem de Deus, pois vos prometi em casamento a um único marido, que é Cristo, para vos apresentar a ele como virgem pura.” (2 Co 11:2, AS21)

Ele irá cumprir

Como Paulo já dizia, que grande mistério é esse de Cristo e a Igreja. Isso me empolga e ao mesmo tempo me consola. Afinal, quem somos nós para um Deus tão perfeito e fiel fazer um relacionamento de aliança? Porém, mesmo nos dias em que me deparo com a minha natureza pecaminosa, posso crer e pedir que Ele me purifique, me lave pela Sua Palavra, porque Ele disse que o faria.

O futuro é brilhante porque nele Cristo vem buscar a Sua Noiva. E ela não estará afogada na lama dos seus pecados, mas pronta e vestida para o grande banquete. Por mais que pareça impossível aos nossos olhos, Jesus virá buscar e se casará com uma Igreja gloriosa. Não somente isso, mas essa Igreja será encontrada fiel e amadurecida, porque Ele mesmo vai garantir que isso aconteça. Por isso, nos dias bons e nos dias maus, eu me lembro da sua fidelidade e confio no seu interesse em nos preparar.

A Cruz nunca esteve relacionada a um fim somente, ela aponta  para a redenção.  Ela é vida, começo, esperança e, principalmente, um ato de amor.

Um amor tão grande ao ponto de entregar tudo a fim de que todos nós tivéssemos a chance de sermos perdoados e de receber a oportunidade de viver a eternidade ao lado do Criador

Hoje, quando celebramos a Páscoa, nós fazemos aquilo que Jesus nos disse para fazermos em memória Dele. 

“Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim”. 1 Coríntios 11: 23-25 

A incrível conquista feita na Cruz

Na cruz, Jesus conquistou o direito à vida para todos nós. Ele se tornou sacrifício em nosso lugar. Como nossa ótica  geralmente é muito limitada, não podemos mensurar o tamanho do preço pago e menos ainda o tamanho de tudo que foi conquistado. 

A cruz me constrange ao ponto de trazer lágrimas aos meus olhos pelo peso de um amor tão grande. 

Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação. Romanos 4: 25

Jesus transformou a cruz na maior conquista possível.  Nosso Amado salvador se doou por nós e veio ao mundo com a missão clara de se entregar em nosso lugar.  

Jesus veio com uma missão e a cruz foi o meio pelo qual Ele conquistou tudo aquilo que estava aparentemente perdido pelo peso do pecado de todos nós. 

Jesus triunfou sobre a morte e o pecado, Ele nos livrou de termos como fim à morte eterna. 

Inegavelmente, nos deu o direito de sermos um com Pai, Cristo nos conquistou para Si. 

A cruz colocou as coisas no seu devido lugar, mesmo parecendo que o caos foi instalado durante a morte de Jesus. 

Aliás, o que houve na realidade foi o ajuste, o acerto das coisas e o direito à vida para toda a humanidade. 

Por isso, celebramos a Páscoa em memória de Jesus 

A Páscoa é uma celebração para aqueles que creem em Jesus e a conquista maravilhosa que aconteceu no Gólgota. 

Certamente houve uma conquista eterna através daquela cruz. Não é uma simples cruz, mas um símbolo de sacrifício,  amor imensurável e entrega. 

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus”. João 3: 16-21 

Afinal, até que Ele volte celebraremos a páscoa e a conquista da cruz, falaremos Dele e proclamaremos Seu Nome. 

Inegavelmente, um só corpo e uma igreja unida esperando o retorno Daquele que cumpriu com êxito sua missão. 

O Espírito e a noiva dizem: “Vem! ” E todo aquele que ouvir diga: “Vem! ” Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida. Apocalipse 22: 17 

 

Deus te abençoe

Para muitas pessoas, este é o mês mais doce do ano, porém, para os cristãos, há um significado mais profundo. A primeira Páscoa aconteceu a muito, muito tempo atrás, mas, desde a sua primeira aparição, ela já apontava para Cristo manifestando a graça que alcançaria as nações.

Deus não está alheio aos acontecimentos da história, Ele escolheu nos dar o livre arbítrio. Foi assim com Adão e Eva e ainda é assim conosco. Desde que o homem pecou, ele trouxe para si julgamento. Contudo,  Deus sempre teve um plano para nos trazer de volta para Ele e nos livrar da escravidão do pecado. Da mesma forma como libertou Israel do cativeiro na terra de faraó.  

Relembrar a primeira Páscoa é muito importante para compreendermos o significado da Cruz e porque Jesus se entregou como o Cordeiro Pascal. O que começou no Gênesis, teve várias sequências de acontecimentos e hoje, vamos nos lembrar de alguns deles que aconteceram com o  povo hebreu.

 

Contexto histórico 

Talvez você já conheça a história do sonhador José e de como ele foi vendido como escravo por seus irmãos. Após um longo tempo e vários episódios, ele passou de prisioneiro para um líder no Egito, abaixo apenas de faraó. Deus usou  José para amenizar a fome que viria sobre a terra. Esse episódio até proporcionou o seu reencontro com sua família no Egito, após muitos anos. A descendência de José se tornou um povo  numeroso e forte. (Gênesis 37-50) 

Com a morte de José e a multiplicação dos hebreus, faraó se sentiu ameaçado e impôs cargas pesadas e muito sofrimento para o povo de Deus.

“Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles. Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José. Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós.

Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra, ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra. E os egípcios puseram sobre eles feitores de obras, para os afligirem com suas cargas. E os israelitas edificaram a Faraó as cidades-celeiros, Pitom e Ramessés. Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam; de maneira que se inquietavam por causa dos filhos de Israel;” Êxodo 1:6-12

 

Um bebezinho em um cesto

Mesmo diante da aflição, o povo de Deus continuou a crescer. Então, faraó teve uma ideia maligna. Ordenou as parteiras que observassem as crianças ao nascerem, se fossem meninas, poderiam deixá-las viver, mas se fossem meninos elas deveriam matá-los. A Bíblia nos narra que elas temeram ao Senhor e  não obedeceram a Faraó. Então, ele ordenou a todo o seu povo que lançassem os meninos no rio Nilo e apenas as meninas deixassem viver. (Êxodo 1:15-22)

 “Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio.” Êxodo 2:1-3

Essa é uma narrativa emocionante, daquelas que tiram o nosso fôlego só de imaginar: e se fossem nossos filhos,  tomados de nossos braços e lançados à morte? Este episódio também é um prenúncio do que Jesus sofreria ao nascer, sendo perseguido por Herodes que mandou matar todos os meninos. Mas, a história não acaba com um bebê morto em um rio, na verdade, tem um desfecho impressionante. 

A irmã do pequeno neném, ficou seguindo  a cestinha levada pelas águas do Nilo. E, pelo propósito de Deus, um bebê à deriva se torna um príncipe. Pois, o Senhor tinha um plano para livrar o seu povo das garras da escravidão. O tempo passaria e logo a primeira Páscoa seria comemorada.

 

Deixa o meu povo ir 

Aquele jovem príncipe teve muito a aprender pelo caminho. Cometeu erros e até matou um egípcio. Fugiu para o deserto e no meio  de  uma sarça ardente, ouviu: “Eu sou o Deus de teu Pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” (Êxodo 3.6).

“Disse ainda o Senhor: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel; … Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo. Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.” Êxodo 3:7-10 

Moisés não se sentia apto para a tarefa, mas obedeceu ao Senhor. Ele se colocou diante do novo faraó.  Mas, como este último era duro de coração, ele resistiu ao Senhor. Então,  Deus enviou dez pragas, sendo a última a morte de todos os  primogênitos do Egito.

 

A décima praga e a primeira Páscoa

 “Moisés disse: Assim diz o Senhor: Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais;” Êxodo 11:4-6

Essa foi a maior e mais terrível praga. Quanta dor e sofrimento? Mas, para o povo de Deus haveria proteção. Um cordeiro sem defeito deveria ser tomado e imolado: “Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.” (Êxodo 12:7-8) Eis a primeira Páscoa!

“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Êxodo 12:13,14

 

Conclusão – A primeira Páscoa já revelava Jesus

O pecado é como a escravidão, ele é opressivo, nos aflige e faz sofrer. Mas, Deus vê e ouve nosso anseio por liberdade. Ele enviou livramento. Enviou a Jesus como sacrifício pelos nossos pecados: “… Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. 1 Coríntios 5:7 

Nós comemoramos a Páscoa todas as vezes que nos lembramos do sacrifício de Jesus na cruz. Tomamos a Ceia do Senhor reconhecendo que seu corpo foi partido por nós e que o seu sangue foi vertido para nos salvar. Como na primeira Páscoa, nos tornamos livres. Nosso maior inimigo foi vencido, a morte eterna derrotada. Jesus ressuscitou! Ele vive e nós vivemos com Ele. 

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” 1 Coríntios 11:23-26

 

Metas e sonhos, como anda a sua motivação para cumprir suas metas? Ou até mesmo como está sua proatividade para viver seus sonhos? 

Primeiramente, precisamos entender que metas e sonhos tem uma diferença de significados: 

Metas são os passos que você dá para viver seus sonhos. 

Sonhos são os objetivos que queremos alcançar tais como: faculdade, casamento, uma viagem, falar um certo idioma, a casa própria etc. 

Quero compartilhar com você uma palavra que tem me edificado nesses dias e me feito pensar sobre metas, sonhos e o que temos feito para viver isso. 

Portanto, ao compartilhar nesse texto essa palavra, quero te contar o que me levou a ela. 

Estava diante de um momento de transição e não conseguia tirar meus olhos das dificuldades e elas estavam parecendo maiores do que realmente eram. Geralmente aquilo que focamos toma uma proporção maior do que tudo o mais.  

Se focamos em nossos sonhos, as nossas metas serão um impulso para vivermos o cumprimento deles. 

Portanto, se olharmos somente para as dificuldades do caminho, a caminhada até os sonhos se tornará muitas vezes mais árdua do que realmente é.  

Antes de mais nada, vamos a palavra na qual Deus instrui  Moisés a enviar homens para espiar a terra que Ele tinha dado ao seu povo: 

E o Senhor disse a Moisés: “Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados”. Números 13: 1,2 

Evidentemente,  o que vemos aqui é que eram líderes de tribos, ou seja, homens de autoridade e maturidade. 

Com efeito, Deus não vai chamar você enquanto não houver colocado tudo o que é necessário dentro de você para viver este sonho. 

Moisés dá metas claras aos espias 

Esses homens eram capazes de olhar a terra ou o sonho do jeito correto, mas se você como eu, já leu essa história, sabe que apenas dois deles viram as dificuldades mas escolheram não focar nisso da maneira  errada. 

Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: 

Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi por aqui para o lado do sul, e subi à montanha:
E vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito.
E como é a terra em que habita, se boa ou má; e quais são as cidades em que eles habitam; se em arraiais, ou em fortalezas.
Também como é a terra, se fértil ou estéril; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas. Números 13: 17-20

Ademais, Moisés foi um grande líder que sempre procurou seguir as instruções de Deus. 

Aliás, aqui vemos ele dando instruções claras para os líderes que iriam observar a terra. 

Da mesma forma, se buscarmos ao Senhor para saber qual é a sua vontade, recebemos instruções assertivas sobre qualquer área da nossa vida. 

Muitos sonhos dependem da forma como encaramos-os e entendemos o processo para viver isso. 

Portanto, observe abaixo a forma como os espias  retornaram e o que relataram. 

Sua ótica irá determinar como você vai enxergar seus sonhos

Ao fim de quarenta dias eles voltaram da missão de reconhecimento daquela terra. Eles, então, retornaram a Moisés,  a Arão e a toda a comunidade de Israel em Cades, no deserto de Parã, onde prestaram relatório e lhes mostraram os frutos da terra. E deram o seguinte relatório a Moisés: “Entramos na terra à qual você nos enviou, onde mana leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela.Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque. Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão”. Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: “Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos! “Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós”. E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Números 13:25-33 

Nos versículos anteriores vemos um resumo da diferença na ótica daqueles que foram espiar a terra. 

Claramente não devemos desmerecer as dificuldades para alcançar nossos objetivos, mas também não podemos somente enxergar as dificuldades. 

Sim, elas existem, mas são parte do processo para termos êxito. 

Prosseguir com metas para não desistir dos sonhos

Para finalizar quero deixar uma porção das escrituras que é parte da continuação da história e fala sobre um dos espias que foi enviado para observar a terra. 

Eu lhe dei um relatório digno de confiança,mas os meus irmãos israelitas que foram comigo fizeram o povo desanimar-se de medo. Eu, porém, fui inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus. Por isso naquele dia Moisés me jurou: ‘Certamente a terra em que você pisou será uma herança perpétua para você e para os seus descendentes, porquanto você foi inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus’.“Pois bem, o Senhor manteve-me vivo, como prometeu. E foi há quarenta e cinco anos que ele disse isso a Moisés, quando Israel caminhava pelo deserto. Por isso aqui estou hoje, com oitenta e cinco anos de idade! Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como naquela época. Josué 14: 6-15 

Evidentemente, Calebe foi um homem que soube que perseverar e ter a ótica certa eram parte do sucesso para alcançar os sonhos. 

Quero encorajar você, hoje, para que continue a lutar. Coloque metas para alcançar os sonhos e não desista independente de quais dificuldades estejam à sua frente. 

Olhe além dos gigantes que querem amedrontar você nestes dias. 

Deus abençoe 

 

Você já desejou dar tudo de si em algo que, realmente, acredita? A história de Ruth Graham, esposa de Billy Graham, é retratada com qualidades desenvolvidas debaixo de muita superação. Trata-se de uma história de perseverança, coragem e dedicação por aquilo que ardia em seu coração: amar pessoas e ser um canal de transformação ao invés de conformação.

 

Ruth Graham é um exemplo de uma mulher que serviu a Deus, assumindo seu amor pelo evangelho no apoio ao ministério de  seu marido. Para a surpresa de todos, quando perguntavam a Billy Graham quem era o maior cristão que ele já conheceu, ele respondia: “minha esposa”. “Ela foi um gigante espiritual, cujo conhecimento sem paralelo da Bíblia e compromisso à oração foram um desafio e inspiração para todos que a conheceram”.

 

Essa é a história que inspirará você, hoje, a viver uma vida de propósito diante de Deus.

Infância: o chamado e a superação do sofrimento

Ruth Graham nasceu em 1920 na China, em uma família de pais missionários médicos americanos e presbiterianos. Eles tinham um Hospital Presbiteriano em Qingjiang. 

Sua infância se passou, boa parte, em campos de missões na China. Era um ambiente rodeado de doença e muitas guerras chinesas. Ela presenciou muito sofrimento e desespero e, logo, reconheceu a tamanha necessidade de um Salvador para a humanidade.

 

Em um quarto de hospital, Ruth sentiu um grande chamado de deixar tudo por causa do evangelho. Mais tarde como adulta, surgiu o sonho de, solteira, servir nas montanhas do Tibete. 

 

Seus estudos foram realizados em um internato em Pyonyang, na Coreia do Norte, onde estudou durante três anos. Neste período de estudo, a terrível saudade de sua família a fez aprender a superar a solidão de ficar distante deles e cuidar  das necessidades de outros.

 

Nesses momentos de angústia, ela se regozijava, pois sabia que um dia estariam todos reunidos na presença do Senhor. Este consolo pelo Espírito Santo era sua arma mais poderosa, pois combatia sentimentos maus e renovava sua  força. 

Além disso, nesses momentos de angústia, Ruth era um exemplo de amor ao Senhor diante dos desafios, necessidades e do quanto é possível ser forte em Deus.

 

Casamento: a união de um mesmo propósito

Ruth concluiu o colegial em Montreat, Carolina do Norte, Estados Unidos, enquanto seus pais estavam de licença do campo missionário. No outono de 1937, ela se matriculou na Faculdade de Wheaton, Estado de Illinois, onde conheceu o “pregador”, apelido de  de Billy Graham.

 

Ela travava uma luta em seu coração, por um lado, sua chamada missionária e, por outro, seu amor florescendo pelo evangelista. Depois de lutar muito em oração, em abril  de 1941, Ruth percebeu que sua missão de vida seria se ligaria à paixão de Billy pelo evangelismo. Pouco tempo depois de sua graduação, eles se casaram em Montreat em 1943. 

 

Eles serviram juntos em uma igreja local durante pouco tempo, mas Billy foi transferido para servir como evangelista. Isto ocorreu quando ele se tornou evangelista da Juventude para Cristo e Presidente das Escolas do Noroeste em Minneapolis. Anos mais tarde se tornou Presidente da Associação Evangelística Billy Graham.

 

O entendimento do propósito foi essencial para ela decidir com quem passaria o restante da sua vida. Foi uma decisão desafiadora e que exigiu temor ao Senhor para que seu chamado se cumprisse em parceria e auxílio ao seu marido.

 

Os frutos de sua missão

Inevitavelmente, em razão das frequentes viagens de evangelismo, cada vez mais ela passava tempo sozinha. Então, quando ela estava aguardando o primeiro bebê do casal, Ruth  convenceu Billy a se mudar para perto de seus pais em Montreat. 

 

Neste momento, o ministério de Ruth floresceu em Carolina do Norte, onde ela criou os cinco filhos do casal. Ela encontrou na escrita um modo de lidar com as pressões e escreveu cerca de 14 livros. Era uma poetisa e escritora.

 

Ruth  sempre apoiou Billy e seu papel foi importante como mulher, auxiliadora, e confidente mais íntima. Ela se movia nos bastidores, longe dos holofotes, ajudando-o a esboçar sermões e livros. O papel significativo de Ruth Graham no ministério de seu marido foi reconhecido em 1996, quando ambos receberam a Medalha de Ouro do Congresso em uma cerimônia especial na Rotunda do Capitólio dos EUA em Washington, DC.

 

Em 1966, o casal inaugurou seu trabalho filantrópico fundando o Centro de Saúde Infantil Ruth e Billy Graham em Asheville, Carolina do Norte.

 

Sua amiga, Nancy Reagan, após seu falecimento em 14 de julho de 2007 disse que Ruth encontrava tempo para se preocupar com outras crianças e aos menos afortunados através de seu trabalho como autora, poeta e filantropa.

 

Ruth Graham foi  um exemplo de perseverança, não somente nas lutas, mas, principalmente, como testemunha do amor e do poder de Deus. Ela viveu  ousadamente a vida de fé e de oração. Ruth foi uma mulher com uma história que inspira a responder o chamado de Deus e que não foi silenciosa mesmo que tenha vivido longe dos holofotes.

 

Neste mês especial em que comemoramos o dia das mulheres, temos sido inspiradas por personalidades que marcaram a história do cristianismo. Com Susanna Wesley aprendemos mais sobre oração, Edith Schaeffer foi um exemplo de hospitalidade sem igual enquanto Catarina de Bora nos ensinou como ser diligente em todas as nossas funções. Há muito o que aprendermos com elas, e hoje quero relembrar a história de Corrie Ten Boom.

Me lembro de ter lido muitas biografias cristãs em minha adolescência. Esses testemunhos marcaram profundamente meu coração e de certa forma influenciaram algumas escolhas em minha vida.  Acredito que este é um dos motivos de eu ter me tornado missionária. Uma dessas histórias é o de Corrie e está registrada no livro: O Refúgio Secreto. Então, quero te convidar a entrar neste túnel do tempo e se transportar comigo para Holanda e Alemanha, lugares onde essa história aconteceu.

 

 Corrie Ten Boom  – contexto familiar

“Se eu acabar na prisão, eu não vou sobreviver, pois sou velho. Mas, será uma honra para mim morrer pelo povo escolhido por Deus.” Casper ten Boom

Cornelia Arnolda Johanna ten Boom, nasceu dia 15 de abril de 1892, em Amsterdã – na Holanda. Ela era de uma família cristã calvinista, a caçula de quatro irmãos. Com apenas cinco anos, Corrie pediu que Jesus entrasse em seu coração.

Ela foi a primeira mulher relojoeira licenciada na Holanda, estava à frente de seu tempo. Aprendeu o ofício com seu pai que era dono de uma relojoaria, mas essa não foi a única coisa que aprendeu com ele. Também aprendeu sobre fé inabalável, sobre generosidade e a servir ao próximo, especialmente ao povo de Deus, os judeus perseguidos pelos nazistas. Seu pai, Casper ten Boom,  dizia que a vida era bonita e quando preso com sua família, afirmou ao policial da Gestapo que se fosse deixado para trás ele abriria a porta para qualquer pessoa que lhe pedisse abrigo.

O exemplo desta família de Deus nos faz pensar em nosso papel como cristãos. Eles foram dedicados a Jesus, serviram a sociedade em que viviam, ofereceram abrigo, alimento e dinheiro para refugiados e perseguidos. Corrie foi presa junto com mais cinco membros de sua família, eles foram enviados para campos de concentração na Holanda e posteriormente para Alemanha.

 

O que podemos aprender com Corrie?

A vida dessa mulher é inspiradora. Encorajo a leitura do livro Refúgio Secreto e a assistir ao seu filme com o mesmo nome. Se preferir, poderá ver a entrevista dela, dada a Kathryn Kuhlman – Eu Acredito em Milagres. Enfim, faça sua própria pesquisa e seja edificado pelo testemunho dessa irmã tão preciosa.

Muitos aspectos da vida de Corrie impactam meu coração. Sem dúvida, fico emocionada ao relembrar seus dias em um campo de concentração. Houve momentos em que seu coração se tornou enfraquecido diante de tão terrível luta. Mas, Deus a fortaleceu e até hoje ela é um testemunho de seu amor. Diante das inúmeras lições que sua vida pode nos ensinar, quero destacar alguns aspectos aprendidos através de sua fé.

 

 Amando corajosamente

Corrie e sua família se arriscaram ao esconderem aqueles refugiados em sua própria casa. Eles sabiam o que lhes podia acontecer. O evangelho a que eles seguiam não era teórico, mas prático. Isto significa que eles foram resposta para um período específico da história e para pessoas que possuem um nome e um rosto. Até que ponto eu e você estaríamos dispostas a fazer a mesma coisa ao custo da própria liberdade?

Porém, o mais importante foi a motivação de seu coração em ser uma casa para refugiados e perseguidos. Ela e sua família agiram com coragem e ousadia porque amavam a Jesus profundamente e tinham como honra perder sua vida em favor deste amor.

 

Perseverança no sofrimento

Corrie e sua irmã Betsie se mantiveram firmes no sofrimento enquanto estavam presas nos campos de concentração. Elas entenderam que havia um propósito, mesmo que fosse difícil compreendê-lo. Além disso, tinham os olhos na eternidade. Conseguiram manter uma bíblia escondida e pregavam para as outras detentas. Elas sabiam que o sofrimento e dor no qual estavam sendo submetidas não anulava o amor de Deus por elas. 

 

Perdoando os seus devedores

Corrie sentiu ódio quando estava naquela prisão. Não havia o que  fazer contra os maus tratos dos oficiais nazistas. Ela não podia proteger a si, nem a sua irmã e nem mesmo as outras prisioneiras.

Ela orou para que o Senhor tirasse o ódio de seu coração e, no lugar, colocasse amor. Deus a livrou daquela prisão e ela pôde pregar em mais de 60 países. Um dia, quando ela estava na Alemanha, um antigo oficial se aproximou. Ele lhe disse que tinha encontrado a Jesus e pedido perdão pelos seus pecados e pelas atrocidades cometidas. E ele  sabia que Jesus o tinha perdoado, mas ele também queria o perdão de Corrie.

Inicialmente ela sentiu ódio em seu coração, não queria perdoá-lo, mas sabia que aqueles que não perdoassem os seus adversários também não seriam perdoados. Corrie foi tomada pelo amor de Deus e teve graça para perdoar ao homem que tinha feito tanto mal.

 

 Conclusão – Que nada nos abale

Betsie teve um sonho da parte de Deus e contou a Corrie que elas seriam libertas antes do fim do ano. E realmente, elas obtiveram a liberdade e aquele sonho se realizou. Betsie foi liberta para a Eternidade enquanto Corrie, saiu viva da prisão e cumpriu sua missão na terra.

Um campo de concentração é um verdadeiro inferno.  Mas Corrie e Betsie compreenderam que mesmo ali, Deus está! Sua graça e amor alcançam os perdidos.

 Há uma frase célebre dita por Betse que Corrie faz questão de sempre contar: “Não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo”. A história de Corrie Tem Boom é marcada por uma fé generosa.

Quando olhamos para vida dessas mulheres heroicas, não é para nos compararmos ou sentirmos inadequadas diante de quem elas foram. E, sim, para nos sentirmos inspiradas e desafiadas através de suas histórias. De muitas formas elas eram como nós, mas foram totalmente dependentes do Senhor. Permaneceram com os olhos na Eternidade, mesmo tendo os pés na terra.

Assim como elas, também temos a vitória em Cristo Jesus e a morte foi tragada pela vida.

Contudo, irmãos, eu vos afirmo que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem o que é perecível pode herdar o imperecível. Eis que eu vos declaro um mistério: nem todos adormeceremos, mas certamente, todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porquanto a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é impreterível que este corpo que perece se revista de incorruptibilidade, e o que é mortal, se revista de imortalidade.

No momento em que este corpo perecível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, for revestido de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “Devorada, pois, foi a morte pela vitória!” “Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó Morte, o teu aguilhão?” Porquanto, o aguilhão da Morte é o pecado, e o poder do pecado é a Lei. Contudo, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!”

Portanto, meus amados irmãos, permanecei firmes e que absolutamente nada vos abale. Dedicai-vos, dia após dia, à obra do Senhor, plenamente conscientes de que no Senhor, todo o vosso trabalho jamais será improdutivo. 1 Coríntios 15.50-58

Continuando nossa homenagem às grandes mulheres da história da Igreja, hoje vamos falar de Catarina de Bora (ou Katharina von Bora). Ela nos inspira com uma vida de doação à causa da Reforma Protestante, ao lado de seu marido Lutero. Surpreendentemente, Catarina não foi uma grande pregadora ou teóloga, nem escreveu sermões notórios ou grandes livros. Entretanto, a sua vida deixou muitas marcas naqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la. Além disso, segundo a historiadora Ruth Tucker, ela é a figura mais importante da Reforma Protestante depois de Lutero. Veja bem, a sua vida extraordinária é grandiosa demais para apenas um post. Por isso, vamos nos ater às principais coisas que fazem de Catarina uma mulher inspiradora e admirável.

 

A Reforma Protestante

Em 1517, o monge católico Martinho Lutero marcou o início da Reforma Protestante ao pregar as suas 95 teses refutando os ensinamentos e práticas da Igreja Católica. A partir daquele dia, Lutero liderou muitos com seus sermões e influenciou toda a Europa com suas teses.

Enquanto isso, em um convento no interior da Alemanha, algumas freiras, clandestinamente, leram os escritos de Lutero de dentro do convento. Catarina era uma delas, uma jovem de 18 anos, freira beneditina desde os 16. Ela se encontrou nas explicações de Lutero sobre a justificação pela fé. A partir daquele momento, ela e um grupo de outras onze freiras tiveram convicção de que a vida do convento não era mais para elas. Suas famílias não viram a ideia com bons olhos e não permitiram a saída das moças. Eventualmente, movido pelas cartas das freiras, Lutero e outros reformadores se juntaram para tirá-las do convento.

 

Catarina de Bora foge do convento

Catarina, agora com 19 anos, e as outras onze freiras conseguiram fugir entre os barris de peixes de uma carruagem com a ajuda do amigo de Lutero, Lucas Cranach. Chegando à Wittenberg, Lutero as ajudou a encontrar moradias, empregos e maridos. Anos depois, todas já estavam acomodadas ou arranjadas de alguma forma, menos Catarina. Em Wittenberg, Lutero chegou a apresentá-la a dois pretendentes, um estudante e outro pastor. Infelizmente, o pai do estudante não aprovou a união, e quanto ao pastor, a própria Catarina não demonstrou interesse. 

Apesar da relutância de Catarina de se casar com alguém, e do próprio Lutero de cortejar Catarina, eles se casam em 1525. Segundo historiadores, o casamento não foi necessariamente um caso de romance arrebatador, mas a escolha de duas pessoas que se estimavam muito. Na verdade, foi até controverso na época, pois Lutero era uma figura pública e os dois eram ex-celibatários, sem contar a diferença de idade (Lutero, 42 e Catarina, 26).

 

A vida de Catarina de Bora e Lutero

Em seu casamento, Catarina entendia a importância do trabalho de Lutero e fez de tudo para que ele pudesse se dedicar exclusivamente aos seus estudos e sermões. Os dois prezavam pela família como a maior expressão da Criação e das Escrituras. Para os dois, os valores familiares eram o centro da Reforma.

Eles tiveram ao todo 6 filhos e sua casa (no Mosteiro Negro, antigo convento de monges de Wittenberg) vivia cheia de visitas.  Eles faziam questão de receber e acomodar amigos, família e estranhos em necessidade. Você já pode imaginar como a rotina de Catarina era puxada. Além de cuidar do seu lar, da criação de seus filhos, e hospedar qualquer pessoa que estivesse precisando, ela era uma grande administradora.

Catarina era responsável por cuidar do Mosteiro, das plantações e do gado. Além disso, ela também era conhecida por ser uma ótima cervejeira. Sua habilidade de lidar com ervas medicinais, aprendida no convento, fazia dela uma ótima enfermeira também. Ela era visionária, tendo a ideia de comprar terrenos, gerenciar fazendas e expandir o espaço para um negócio de hotelaria. Sua rotina incansável mostra o quanto Catarina era diligente e excelente em tudo que fazia.

 

Uma mulher que conheceu o sofrimento

Fora os assuntos da vida prática, Catarina também precisou lidar com a perda de duas filhas: uma recém-nascida e uma com 13 anos. Do mesmo modo, também precisou auxiliar o marido em seus anos obscuros. Nos primeiros anos de casado, Lutero estava deprimido e abatido. Diante disso, Catarina era a sua maior encorajadora e auxiliadora.

Não há registros de um interesse por parte de Catarina em se debruçar nos estudos teológicos. Porém, diante dos fatos de sua vida, podemos imaginar que ela deveria batalhar com a ansiedade dos afazeres e ocupações e o peso da responsabilidade de ser a “primeira-dama” da Reforma e administradora financeira do seu lar. Ainda assim, demonstrava ser corajosa e muito forte. Inclusive, o próprio Lutero se inspirava nela para continuar o que iniciou. Sua força é realmente admirável, porque depois da morte de Lutero Catarina precisou batalhar na justiça para ter direito a tudo o que construiu com seu marido. Infelizmente, naquela época, a viúva não podia ser responsável pela administração dos bens do marido.

 

O legado de Catarina

Mesmo não tendo nenhum registro teológico da sua parte, podemos perceber que o coração de Catarina era devoto. Não só a Lutero e à causa, mas primeiramente a Jesus Cristo. Além disso, em sua vida vemos a verdadeira expressão da mulher de Provérbios 31. Ou seja, ela entendeu a missão que lhe foi proposta e o que seria preciso fazer para viabilizar isso. Diante das circunstâncias, ela fez tudo o que estava ao seu alcance para permitir que Lutero exercesse a sua vocação, para que a sua família tivesse uma vida digna e para abençoar generosamente todos os que batiam à sua porta.

Por fim, a vida de Catarina de Bora nos constrange a sermos diligentes com aquilo que o Senhor depositou em nossas mãos. Perceba que sua fonte de vida não era seu marido, seu casamento ou seus negócios, mas a fé que ela tinha em Jesus Cristo. A mesma fé que a arrebatou no convento e a fez largar tudo para se dedicar à causa da Reforma Protestante. Com certeza, sem a sua Catarina não teria a força, o vigor e a coragem que tinha para sustentar uma vida tão atarefada.

Sem escrever nenhum tratado teológico, Catarina de Bora contribuiu para a Reforma ao testemunhar Jesus na forma em que conduzia seu casamento, sua família e seus negócios. De fato, podemos aprender com ela que é possível glorificar a Cristo mesmo em meio à uma vida privada, atarefada e familiar.

 

fonte: http://www.mulherespiedosas.com.br/mulheres-piedosas-da-historia-katharina-von-bora-por-layse-anglada/

 

Esse mês traremos histórias de mulheres para nos encorajar ainda mais em nossa jornada. Se você gosta de ler temas relacionados à teologia, com certeza já ouviu falar de Francis Schaeffer. Hoje conheceremos um pouco sobre sua esposa, Edith Schaeffer. Ela escreveu apenas dois livros a menos que seu esposo, somando 20 livros. Dois de seus livros publicados ganharam o Prêmio Medalhão de Ouro da Associação de Editoras Cristãs Evangélicas. O fato de não termos conhecimento de todos esses seus livros se dá por conta de apenas poucos deles terem sido traduzidos para o português.

Edith Seville nasceu na China em uma cidade chamada Wenzhou, seus pais eram missionários em serviço no interior desse país. Depois eles vieram para os EUA onde ela cresceu. Edith morou na Pensilvânia onde também conheceu seu esposo Francis Schaeffer e frequentou o Beaver College.

Um pouco da história de Edith Schaeffer

A saber, a maneira como Edith conheceu seu esposo Francis Schaeffer é peculiar. Durante um período de férias de seus estudos acadêmicos, Francis Schaeffer vem visitar sua família na Pensilvânia, e ele vai para a antiga igreja que  frequentava. Nesse dia a igreja realizaria uma palestra para jovens, em que o palestrante, um ex membro da igreja, chamado Ed Bloom, vai palestrar sobre: “Como eu sei que Jesus não é filho de Deus e como eu sei que a Bíblia não é a palavra de Deus”. Perceba o nível do desafio para Edith e um jovem seminarista como Francis, se deparar em uma palestra com esse tema. Claramente a igreja tinha se tornado  liberal.

Assim, o registro que temos desse episódio vem dela. Edith diz que sentiu muito desconforto com o que estava acontecendo ali. Temos o registro dos dois fazendo uma defesa da fé ortodoxa. Cada um com seus argumentos, Edith é mais articulada para falar, ela apresentará argumentos de professores do Westminster Theological Seminary que eram amigos de seu pai. Nesse episódio ambos ficam admirados um com o outro. Após esse dia  eles começam um relacionamento por meio de cartas até que Schaeffer terminasse seus estudos e voltasse a morar na sua antiga cidade. Três anos depois da situação da palestra, eles se casam.

Pelo fato de Edith ter sido criada em um contexto missionário, ela estava acostumada a fazer do simples algo marcante. O casamento deles não foi nada glamoroso. Já na lua de mel, em uma cabana, eles precisaram primeiro fazer uma faxina nela antes de sua lua de mel. Edith costurava ternos masculinos e vestidos de mão-cheia para que seu esposo pudesse continuar seus estudos. Em seu livro “A celebração do Matrimônio” você pode ler e conhecer mais sobre essas histórias.

A Simplicidade que transforma                 

Certamente você pode ler coisas fantásticas sobre a história de Edith. Mas uma das coisas que eu gosto a respeito da história dela, é o quanto ela acreditava na criatividade que existe em cada um de nós. Desde pinturas, escritas, jardinagem e decoração, nada era considerado simples ou irrelevante ao seu olhar. Não é inspirador pensar assim?

Das muitas histórias que você pode ler sobre ela, você verá que a sua marca é hospitalidade. As pessoas que frequentavam a casa dos Schaeffers se sentiam como parte da família. Ela fazia coisas simples, como uma decoração de mesa, se tornar uma experiência para quem os visitava. Era a simplicidade que transformava a vida de quem os visitava.

Mesmo que ela não tivesse escrito seus livros, ainda assim teríamos relatos e testemunhos de pessoas que foram abençoadas pela forma de servir de Edith. Essa frase pode nos indicar um pouco de como era a fama dela “Os pãezinhos de canela da Sra. Schaeffer levou tantas pessoas a Cristo quanto os sermões do Sr. Schaeffer”. Ainda assim, seus livros escritos são de riquíssimo conteúdo familiar e devoção.

Aprendendo sobre hospitalidade com Edith Schaeffer

Em resumo, poderíamos falar de muitas outras histórias tanto de Edith quanto do casal. Mas sem dúvidas, hospitalidade é algo que podemos aprender no exemplo dela. A princípio, podemos entender que com o pouco que temos hoje já é possível marcar a vida de pessoas à nossa volta. Veja bem, cordialidade é algo acessível a todos. Nós mulheres temos o dom de acolher, devemos colocar isso em prática.

Por certo, o ato de se doar é uma característica dada para nós, mulheres,  já parou para pensar que quando nasce um filho, a mulher se doa por muitos anos em prol dessa vida? Abrir mão de seu conforto, de seu sono e muitas mulheres se doam a ponto de darem uma pausa em suas carreiras por suas famílias.

Para exemplificar, esses dias, uma pessoa muito querida me surpreendeu. Ela é uma excelente dentista, dessas que vivia com a agenda cheia, era difícil marcar horário com ela. Lembro-me de sua tristeza em não conseguir engravidar. E em uma de nossas consultas com ela, eu e minha mãe oramos e choramos naquele consultório pedindo a graça de Deus para que ela engravidasse. Pouco tempo depois ela engravidou e hoje já está com seu filho de quase dois anos.

Aliás, sabe aonde ela me surpreendeu? Quando ela declarou em suas redes sociais uma “Nota de Despedida”. Nessa nota ela declarou estar fazendo uma pausa em sua carreira para estar mais presente com sua família. Sim, essa graça é dada para as mulheres. Pois, todo ser humano direta ou indiretamente, tem em sua formação, a participação efetiva e eficazmente de uma mulher. Isso não desgasta a mulher, isso a torna feminina.

Praticando a hospitalidade

Por fim, se você já é casada, tem sua casa, faça como a Edith, e torne esse o lugar mais aconchegante para sua família e todos que frequentarem seu lar. Se você for sozinha, isso não é motivo para não praticar hospitalidade. A hospitalidade implica em abrir espaço e fazer as pessoas se sentirem bem-vindas. Isso pode ser tanto em nossos lares como em nossas igrejas.

Aliás, Jesus é o nosso exemplo de hospitalidade. Ele não fez acepção de pessoas. Por vezes, podemos  praticar cordialidade sendo bons ouvintes para aqueles que não têm com quem conversar. Além disso, podemos ser hospitaleiros ao aconselhar com sabedoria. Ou até mesmo, servindo uma refeição preparada com amor ao acolher a todos que se sentarem à nossa mesa.

Edith Schaeffer morreu em 2013 e deixou um legado enorme sobre como tornar a simplicidade do dia a dia mais bela. Quando os Schaeffers decidiram abrir sua casa para ajudar jovens estudantes com suas dúvidas sobre Deus, a respeito do mundo e suas vidas pessoais, surgiu então, o que conhecemos hoje como o L’Abri Fellowship, palavra francesa traduzida por “Abrigo”. A hospitalidade continuou a ser a marca que ajuda as pessoas nas reflexões sobre a vida cristã em todos os L’Abris pelo mundo.

Assim como Edith Schaeffer, nós podemos trazer luz na simplicidade do dia a dia. Trazer beleza com a fé.  Amando, servindo e sendo um bálsamo em meio a tantos conflitos. Encaminhando a Deus aqueles que em sua caminhada cristã ainda precisam de ajuda.  Demonstrando a realidade de Deus em como viver a beleza de nossa humanidade por meio da vida de Cristo.

 “Permaneça o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos”. (Hebreus 13:1,2)

O Senhor que sustenta

No último texto da série, lemos a respeito de como acontece a proteção do Bom Pastor e como é a sua liderança em nossas vidas quando as circunstâncias ao redor não são favoráveis.

No texto de hoje vamos refletir especificamente no verso 5 de Salmos 23. Vamos compreender o significado dos dizeres do salmista sobre a mesa, o óleo e o cálice e, assim, perceber o cuidado perfeito do Pastor. Afinal, é o Senhor que sustenta

“Preparas para mim uma mesa diante dos meus inimigos;
unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” Sl 23:5

O Senhor sempre cuida de nós: seja como pastor, seja como hospedeiro — alguém que nos recebe em sua casa como hóspedes.

Deus usa, em Sua palavra, as figuras de coisas materiais para falar a respeito de coisas espirituais: neste versículo, temos a mesa, o óleo e o cálice.

A mesa

A mesa mostra que o Senhor nos sustenta nos dando força. Através dela o hospedeiro recebe o cansado, aquele que passou pelo deserto, em sua casa, onde ele prepara uma farta mesa para seus hóspedes. Portanto, trata-se de um lugar de renovo e fortalecimento.

Assim, temos a imagem do Senhor nos recebendo e nos servindo com grande alegria e fartura, providenciando abundantemente tudo aquilo de que precisamos. Essa imagem nos mostra que Ele nos fortalece e nos sustenta, mesmo em meio às dificuldades que enfrentamos ao longo da vida.

Assim como o Senhor fez com Davi, fornecendo provisão em meio ao caos e à perseguição, nós também experimentamos isso em Cristo. Sendo assim, quando nos sentimos sobrecarregados em meio às muitas aflições da vida, Ele nos revigora e nos sustenta.

O óleo

O óleo fala a respeito de propósito. Vemos isto no Antigo Testamento, quando homens eram ungidos com um propósito específico. Assim, estes homens eram cheios do Espírito e eram capacitados pelo Senhor. Ao serem ungidos com óleo, havia um derramar abundante que transbordava deles.
O mesmo ocorre conosco quando somos recebidos pelo Senhor: recebemos a Sua unção em abundância, pois é derramado sobre nós o Espírito Santo e a Sua plenitude. E o nosso propósito é que fomos criados para a glória de Deus; como filhos de Deus e representantes do Rei nesta terra, devemos conhecer a Deus e glorificar a Ele. À medida que nos assentamos à Sua mesa, Ele nos unge e nos dá um propósito, e esse propósito nos fortalece.

O cálice

O transbordar do cálice significa que o Senhor nos dá alegria. Deus nunca prometeu uma vida perfeita, sem dificuldades ou desafios, mas Ele nos promete alegria ao longo da jornada. Portanto, se não compreendermos isso, viveremos murmurando e não experimentaremos o sustento que há em nos regozijarmos no Senhor mesmo em meio às dificuldades. No vale da sombra da morte ou na presença dos nossos inimigos, sentimos a presença do Senhor nos sustentando.

Deus não apenas nos enche, mas nos faz transbordar da Sua alegria. No Senhor existe uma fonte inesgotável de alegria; não se trata simplesmente de um encher, mas um transbordar. Não é por nosso próprio mérito que isso está disponível para nós; mas porque em Cristo Jesus, somos abençoados com todas as bênçãos espirituais (Ef. 1:3).

A plenitude em Cristo

Sem Cristo, não há banquete, propósito ou alegria. Sem Ele, estamos destinados ao nosso próprio caminho que leva à morte.
Vemos na Palavra que Cristo se assentou à mesa com seus discípulos, declarando que se entregaria por amor a nós. Ele é o pão da vida (João 6:33,35), o verdadeiro sustento, do qual devemos nos alimentar.

Cristo foi ungido para o seu próprio sepultamento. Maria o ungiu com um frasco de perfume, preparando-o para o propósito de morrer em uma cruz (João 12:3,7).

Cristo bebeu da taça da ira divina (Mt 26:39). Assim, Ele experimentou o julgamento pelo pecado da humanidade e levou sobre si o castigo que nós merecíamos por sermos inimigos de Deus. Jesus bebeu do cálice da ira divina, para que nós pudéssemos beber do doce cálice que transborda da alegria que há em Deus, da intimidade e da satisfação que encontramos Nele.

O Senhor que sustenta

Portanto, as ovelhas ouvem a voz do seu Senhor e o seguem (João 10:3). Assim, que possamos ouvir a voz do Bom Pastor, aquele que deseja nos hospedar, preparar para nós um banquete e sustentar-nos em todos os momentos. Nada nos faltará pois Ele estará presente.

Susanna Wesley, quem foi essa mulher e o que ainda hoje ela tem a nos ensinar? 

Primeiramente, precisamos entender que uma mulher tem o poder e graça de conduzir uma casa e uma família. Aliás, a palavra nos fala sobre isso de tantas formas que  se torna claro conforme entendemos o papel da mulher na história e o que Deus espera de nós. 

Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.

Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.

Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Provérbios 31: 26-28 

Neste texto vou compartilhar um pouco sobre uma mulher que através de devoção, disciplina e ensinos da palavra fez com que seu nome se tornasse importante na história. 

Inegavelmente, seus filhos se tornaram homens poderosos em Deus. Certamente, muito disso se deve a uma mulher que entendeu o poder de uma mãe que ensina seus filhos a importância de uma vida diária com Deus. 

Uma mãe que entendeu o que bons exemplos podem fazer na vida de uma criança. Além disso, uma mulher com uma disciplina admirável e única que nos mostrou claramente que não importa quantos filhos venhamos ter ou quão ocupadas estejamos com as nossas tarefas, precisamos prezar ao nosso Deus e a nossa família 

Essa mulher é Susanna Wesley. Ela viu sua casa pegar fogo e um dos seus filhos, no caso John Wesley, ser retirado com vida. Foi uma resposta rápida de oração feita naquele momento de tensão. 

Ela viu alguns de seus filhos morrerem sem nem chegarem à idade adulta e sua família passar por privações e até mesmo perseguições. 

Ainda assim, Susanna continuou crendo e dedicando seus dias a Deus e sua família.

Quem foi Susanna Wesley?

Susanna era filha de um pregador e a vigésima quarta de uma família de 25 filhos. Nasceu na Inglaterra em 20 de Janeiro de 1669, se casou bem jovem com o reverendo Samuel Wesley e com ele teve 19 filhos. Dois deles, foram homens extremamente importantes para a história da propagação do evangelho na Inglaterra, na Europa, nos Estados Unidos e em outras nações. 

Para falar dela, talvez seja mais fácil mencionar o nome de dois de seus filhos. Assim, poderemos entender um pouco do quão importante foi essa mulher na história: John e Charles Wesley, este último também lembrado pelas muitas canções que compôs. 

Seus filhos foram os líderes do movimento metodista, homens importantes quando falamos em vidas dedicadas ao evangelho. Com efeito, ela é chamada carinhosamente de Mãe do Metodismo no mundo. 

Ademais, Susanna Wesley tinha um tempo todos os dias dedicado ao Senhor, educou seus filhos na Palavra e os alfabetizou usando partes da bíblia. Além disso, ela também dedicava um tempo para cada um dos seus filhos individualmente. 

Inegavelmente, quando olhamos para o legado de John e Charles Wesley, iremos encontrar em suas histórias o nome de sua mãe. Porque na maioria das vezes essa mulher soube ser uma mãe que ensinou seus filhos e filhas a ser tementes a Deus. 

Sobretudo, Susanna Wesley entendeu muito cedo que para ter êxito como esposa e mãe, ela necessitava aprender isso através dos seus momentos com Deus. 

Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.

Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude.

Como é feliz o homem cuja aljava está cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal. Salmos 127:3-5

O que podemos aprender com Susanna Wesley?

1- Precisamos ter e priorizar nosso tempo diário com Deus

2- Mães podem e devem ser responsáveis em educar seus filhos nos caminhos do Senhor. 

3- Devemos priorizar a família 

4- Susanna considerou sua família como o seu campo missionário e isso a fez alcançar muitas nações através de seus filhos 

6- A obediência gera frutos eternos

7- Amor e devoção podem resultar em um legado grandioso 

8- Disciplina, ensinada da maneira correta, produzirá uma grande e eterna colheita

9- As dores e provações servem para que possamos ver o poder de Deus agindo em nós e através de nós

10- Independente da sua esfera de influência é possível marcar a história e as vidas ao seu redor

 

Através da vida de  Susanna Wesley que possamos refletir sobre a forma como vivemos, ela é  um exemplo a ser seguido por todos nós. 

Acima de tudo, um exemplo de mulher que orava e ensinava sua família ao ponto de tornar isso um modelo a ser seguido pelo mundo. 

O autor inglês Isaac Taylor diz:

“Susanna Wesley foi a mãe do metodismo no sentido moral e religioso. Sua coragem, sua submissão à autoridade, a firmeza, a independência e o controle de sua mente, o fervor de seus sentimentos devocionais e a direção prática dada a seus filhos brotaram e se repetiram muito visivelmente no caráter e na conduta de seu filho John. Poucas mulheres na história possuíram a sensibilidade espiritual, o vigor e a sabedoria de Susanna Wesley.”

Em conclusão, deixo uma frase de um dos seus filhos: 

“Aprendi mais sobre o cristianismo com minha mãe do que com todos os teólogos da Inglaterra.” – John Wesley