O que uma cultura de oração tem a ver com o retorno de Jesus? As parábolas que Jesus contou em Mateus 24 e 25 nos mostram como uma vida de oração e constante vigilância estão relacionadas ao Seu retorno. Afinal, Ele deixou claro que não sabemos o dia e nem a hora, por isso, é necessário estar preparado.
Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mateus 24:42
A importância de estar preparado
Jesus afirmou que ninguém, senão o Pai, sabe a hora da sua vinda. Portanto, segundo as Escrituras a época que precederá o retorno de Jesus será semelhante aos dias de Noé. Isto é, as pessoas estavam levando suas vidas, porém ignoravam a Deus. Mas de repente, veio o dilúvio (em grego, kataklysmos, “cataclisma”) e este levou a todos.
Logo, a raça humana se divide, basicamente, em dois grupos – aqueles que vigiam, esperando o retorno de Jesus, e aqueles que não vigiam. Em Mateus 24:43, Jesus conta uma breve parábola:
Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Mateus 24:43
Sendo assim, como não sabemos quando Jesus poderá vir, devemos estar sempre preparados. Estar preparado a qualquer momento para a volta de Cristo é a primeira responsabilidade de cada cristão.
A importância de uma cultura de oração
Em Mateus 25:1-13, Jesus conta a parábolas das dez virgens, e na história em questão, haviam dez moças que aguardavam a chegada do noivo para o banquete do casamento. Assim, cinco delas eram prudentes, e tinham azeite suficiente para suas lâmpadas. Mas cinco delas eram insensatas, e não haviam reservado azeite para manter suas lâmpadas acesas.
E assim, quando o noivo chegou, apenas as que estavam com suas lâmpadas acesas puderam participar do banquete, enquanto as outras ficaram de fora:
As insensatas disseram às prudentes: ‘Dêem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando’. “Elas responderam: ‘Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês’. “E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. Mateus 25:8-10
Logo, Jesus mais uma vez alerta: “Vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora”. Mas um ponto a ser observado nessa história é que é impossível pegar azeite emprestado. Aqui, o azeite aponta para uma vida de preparação, oração e devoção ao Senhor. Isto é, uma vida de alguém que se preparou. Cultivar azeite é cultivar uma vida de oração, é conhecer e ser conhecido pelo Senhor que retornará.
Então, no final dessa parábola o noivo não reconhece aquelas que não tinham azeite em suas lâmpadas. A escuridão não permitiu que Ele as visse. Todavia, aquele que cultivar uma vida de oração e relacionamento com o Senhor, não correrá o risco de chegar naquele dia e não ser reconhecido por Ele.
Como desenvolver uma cultura de oração
Devemos cultivar uma vida de oração pois essa é a nossa porta de acesso ao coração de Deus. Ali, Ele ouve nossa voz e fala ao nosso coração. Estar aos pés dele ouvindo Suas palavras de vida eterna é a boa parte que nunca nos será tirada.
Portanto, desenvolver uma cultura de oração requer perseverança. E pode ser desenvolvida aos poucos. Você não precisa começar separando horas do seu dia para isso, mas comece separando um horário fixo para isso. Ter constância é importante para estar sempre cultivando esse lugar com o Senhor.
Portanto, busque revelação da beleza do noivo. Aquele que nós aguardamos possui beleza incomparável e Ele é o nosso maior tesouro. Estar com Ele é o maior prazer que podemos ter. Por isso, leia as Escrituras, conheça-O. Assim, à medida que você cresce em O conhecer, não haverá espaço para mais nada além Dele em seu coração.
Cultive o azeite, isto é, uma vida de devoção ao Senhor, e esteja preparado até o dia do nosso Noivo voltar.
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Edificante demais! Obrigado pelos esclarecimentos de um rico conteúdo. Continuem produzindo