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Ano novo: paz quanto ao futuro

Estudo Bíblico

“Como será este novo ano?” “Como planejar o futuro?” “Quanto economizar?” “Quanto gastar?” “Quando darei início ao meu sonho?”. Todas essas dúvidas sinceras realmente tiram a nossa paz. As preocupações momentâneas nos cercam constantemente e o futuro nem se fala.

O futuro é avassalador quando se quer controlar. Mas a vida é passageira demais para não ter paz. Hoje, todos querem viver os seus sonhos, as distâncias se tornaram menores, tudo se tornou mais possível e “tudo só depende de você”.

Entretanto, aquilo que depende de você é porque Deus o capacitou para exercer tal tarefa. Portanto, faça-a bem feita. Seja responsável e bom mordomo daquilo que o Senhor o confiou.

Mude as suas orações

Antes de tudo, precisamos nos ater a uma certeza maravilhosa e encorajadora. Quão bom e refrigerador é saber que Deus cuida de nós de forma amorosa e pessoal. Ele não falha em nos cuidar. Mas, enquanto nossas orações ao Senhor forem com base naquilo que achamos que é bom e certo, como se tentássemos debater com o Senhor, vamos orar com corações ingratos.

Assim, as nossas orações vão demonstrar muito mais de nós do que a revelação de quem é Deus. Mas, por outro lado, busque fazer orações bíblicas, crendo que Deus é amor, fiel, Pai e provedor. Encha-se da revelação da grandeza de Deus.

Entenda quem é o seu Deus

Quando olhamos para a palavra, vemos que Deus tem um tempo para todas as coisas. Que Ele é dono de tudo, das estações, do dia, da noite, do tempo e de toda a criação. Somos meros coadjuvantes do protagonista da história que é o próprio Jesus.

É verdade que não conseguimos compreender completamente a Deus agora, mas é justamente pelo fato de Ele ser Deus e nós sermos pequenos. Ele nos deu o que tinha de maior, a vida dele. Se Ele é capaz de nos dar o maior, também é capaz de nos dar o menor. Ele cuida de nós. Amplie a sua fé. Busque olhar a vida pela perspectiva bíblica e agradar Aquele a quem você ama, independente do olhar dos homens.

Ele é ajudador (Isaías 41:14). O que não será suficiente no Senhor? Do que a sua alma tem sede? Encontre refrigério no Senhor. Sua alma anseia por propósito? Encontre propósito no Senhor. Tenha Ele como ponto de referência, como o centro de todas as coisas e você enxergará a vida pela perspectiva exata.

No centro da história não está o homem ou as suas necessidades e as suas ambições. Mas está Deus, que criou o homem. E Ele não nos deixa. Podemos clamar sim, com a certeza de que seremos respondidos.

Preocupações são apenas especulações e não a verdade

Embora as incertezas nos assustem, e é normal que na vida nem tudo a gente preveja, dúvidas acontecem. Talvez não consigamos controlar ou mesmo especificar o nosso futuro com clareza. Mas isso não pressupõe fracasso, apenas precisamos de sabedoria para identificar as situações e fé para agir.

Podemos traçar um trajeto do nosso futuro. Podemos descrever alvos. Mas o detentor da verdade e o dono da história sabe como tudo terminará. Por isso, não deixe de planejar, mas confie totalmente em Deus, mesmo quando as coisas não saem como planejado.

Temos o exemplo incrível de Paulo, que não considerou a sua vida de valor algum, se tão somente terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus o confiou, de testemunhar o evangelho da graça de Deus (Atos 20:22). Que possamos descobrir os segredos de, como filhos de Deus, não considerar a nossa vida para nós, mas para Jesus.

Temos um contentamento eterno

Por isso, encontre Deus na sua jornada, se alinhe aos planos dele. E naquilo que Ele o capacitou, permita ser usado da melhor forma possível, conservando-se fiel, para que em tudo Ele seja glorificado. Deposite os seus sonhos naquele que pode ampliar a sua visão, de modo que os seus sonhos, o seu presente e o seu futuro façam parte de algo muito maior que você mesmo.

 

Sempre que chega dezembro percebemos a “atmosfera nataliana” da nossa cultura ocidental. Natal é para nós, uma época onde trocamos presentes, nos reunimos com amigos e celebramos o amor. Tudo por causa do nascimento histórico de um menino: Jesus de Nazaré. Ele é, sem dúvidas, o personagem histórico mais conhecido da humanidade. Judeu descendente da tribo de Judá; seu pai era carpinteiro; Jesus viveu no período que o Império romano dominava a europa, oriente médio e norte da áfrica. Nascido em Belém de Judá a pouco mais de 2000 anos atrás, cresceu em Nazaré de onde vem seu apelido “nazareno”. Jesus é um nome duplamente transliterado: primeiro do grego Iesus e depois do hebraico Yeshua. Apesar de não haver provas concretas sobre a real data do seu nascimento, tradicionalmente a maioria das pessoas tiram o dia 25 de dezembro, no calendário Gregoriano, para se lembrar do nascimento daquele que é o salvador do mundo.

A crença popular nesse homem deixa algumas perguntas às vezes pouco exploradas e respondidas no pensamento de muitos. Salvar o mundo de quê? Pra quê? Por quê Jesus nasceu? Por quê ele teve que vir? Por que um judeu nascido a mais de dois milênios é tão importante a ponto do seu nascimento ser lembrado hoje pelas pessoas mesmo não se sabendo a data precisa desse acontecimento? Tentar responder essas perguntas é um convite a ir fundo na história de Israel e do povo judeu.

Os primeiros a difundirem a fama de Jesus pela terra foram homens que andaram com o próprio Jesus durante seus últimos três anos e meio aqui na terra. Eram chamados pelo próprio Jesus de discípulos e apóstolos (um termo da época que significa enviado). Eles receberam a missão de espalhar as boas novas de salvação que seu Mestre lhes designara. Eles deram a sua vida para difundir a mensagem do Nazareno Jesus, pois eles entendiam quem era esse filho de José e Maria nascido num estábulo, e isso foi o que mudou completamente suas vidas e perspectivas. Eles entendiam, ou melhor, lhes fora revelado que esse homem na verdade era o Messias que haveria de vir.

O termo Messias vem do hebraico Mashíach e significa “Ungido”. Quando traduzido para o grego temos Christós que é de onde vem a palavra “Cristo” e que também significa “O Ungido; O Consagrado”. A figura do Messias dentro da cultura judaica é muito forte e viva por que Ele é endossado e enviado por Yahweh (Deus), O Criador de todas as coisas, o único Deus, O Soberano. O judeu entende que Yahweh fez criação e homem para um propósito perfeito e santo. Porém, algo acontece que quebra a perfeita ordem: o pecado. Mas Yahweh demonstra seu amor e misericórdia se envolvendo num plano de restaurar a ordem original de todas as coisas.

Concluindo; antes de Yeshua (Jesus) nascer, Yahweh (Deus) predisse através de seus profetas e registrou na Tanakh (os escritos hebraicos sagrados; o Antigo Testamento da Bíblia) que enviaria o seu Mashíach (Ungido). O nascimento de Jesus foi anunciado muito antes por Deus e registrado nas Escrituras.

Hoje os profetas antigos estão mortos, mas nós temos a Palavra escrita de Deus e ela testemunha a respeito de Jesus Cristo. Se quisermos conhecer esse homem temos que ir para a Palavra. A Palavra de Deus é o local onde vamos encontrar os mais ricos testemunhos a respeito do homem Jesus. João, seu discípulo, chega a declarar que na verdade Ele é a própria Palavra. Então vamos para as Escrituras!

“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós.” João 1:14

 

NO PRINCÍPIO

Gênesis 1 e 2 contam como Deus criou, posicionou e ordenou toda a sua criação e o capítulo 3 relata a respeito da queda do homem. Deus cria o homem a sua imagem e semelhança, o abençoa, o coloca num jardim, tem encontros cotidianos com ele e o homem se rebela contra o seu Criador. A serpente engana homem e mulher e os convence a comerem do fruto que os levaria a morte. Assim o pecado entra no mundo e agora a morte domina sobre a humanidade. Mas Deus desde o princípio revela seu caráter redentivo ao falar de um descendente da mulher. Ele declara a serpente:

“Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar”. Gênesis 3:15

A promessa é de que do ventre da mulher sairá um que acabará com o poder daquele que influencia o homem a se rebelar contra Deus e pecar. A morte entra no mundo por intermédio de um homem, mas há de nascer outro homem que destruirá a serpente que nos enganou.

 

O REI

Olhando para as escrituras nós observamos Deus chamar um homem chamado Abraão e o plano de Deus é fazer surgir uma nação específica a partir dele: Israel. O tempo passa e nós vemos profecias a respeito de uma figura que exerça poder e governo não só sobre Israel, mas sobre todas as nações. A promessa de um rei da linhagem judaica começa quando Jacó abençoa seu filho Judá:

“O cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de comando de seus descendentes, até que venha aquele a quem ele pertence, e a ele as nações obedecerão.” Gênesis 49:10

Olhando para esse texto podemos entender fatos bem interessantes: Judá teria descendentes com influência de governo e comando e isso passaria de geração em geração até que chegasse um descendente específico na qual pertence o governo das nações. Essa benção que Judá recebe é o início de algumas profecias de um rei que viria.

Davi, o rei mais celebrado que Israel já teve, recebe palavras específicas a respeito dessa realidade:

“Quando a sua vida chegar ao fim e você descansar com os seus antepassados, escolherei um dos seus filhos para sucedê-lo, um fruto do seu próprio corpo, e eu estabelecerei o reino dele. Será ele quem construirá um templo em honra do meu nome, e eu firmarei o trono dele para sempre.” 2 Samuel 7:12-13

Uma forma de entender essa profecia é levando em consideração seus dois aspectos: O seu cumprimento instantâneo e o cumprimento em plenitude. No cumprimento instantâneo nasce Salomão (filho de Davi) e constrói o templo, mas hoje em dia não temos mais os descendentes de Salomão num trono em Israel. A promessa em plenitude fala de um Rei da linhagem de Davi reinando eternamente. Perceba que para alguém reinar eternamente deve ser alguém que não morra e que vença a grande questão da morte na humanidade. Aos poucos as profecias começam a se fundirem.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isso.” Isaías 9:6-7

Isaías foi um profeta que profetizou das mais variadas formas de como o Messias se manifestaria. A figura de um Rei Ungido enviado da parte de Deus é fortalecida nos corações e na convicção de Israel.

 

O PROFETA

Profetas em Israel eram pessoas bem peculiares. Quando profetizavam tinham a missão de falar exatamente as palavras de Deus. Eram comunicadores entre os pensamentos de Deus e o seu povo, e normalmente encarnavam a mensagem que carregavam. Sinais e visões endossavam a autoridade divina de suas palavras diante do povo e dos reis. A missão do profeta era transmitir as autênticas palavras de Deus.

Moisés foi um dos, senão o maior, profeta que Israel já teve. Ele escreveu a Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia) e recebeu toda a Lei por inspiração. Muitos sinais e maravilhas acompanhavam Moisés, e isso significava o peso e autoridade de suas palavras e suas ações. A Bíblia relata que ele conversava com Deus face a face (Ex 33:11) e muitas são as suas conversas com o Todo-Poderoso. A sua vida é sem dúvida um exemplo de um legítimo amigo de Deus; um profeta.

Apesar do testemunho de Moisés, o Senhor fala com ele em Deuteronômio sobre um outro profeta:

“O Senhor me disse: “Eles têm razão! Levantarei do meio dos seus irmãos um profeta como você; porei minhas palavras na sua boca, e ele lhes dirá tudo o que eu lhe ordenar.” Deuteronômio 18:17-18

Esse é um poderoso testemunho do Senhor a respeito de um profeta. Vejamos Isaías em mais uma profecia messiânica:

“O Espírito do Soberano Senhor está sobre mim porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes,” Isaías 61:1-2

Em Israel, era da certeza de todos que o Messias carregaria as próprias palavras de Deus.

 

O SACERDOTE

Sacerdotes podem parecer figuras ainda mais peculiares que os profetas. Na visão da maioria, pensa-se em sacerdote como aquela pessoa com roupas religiosas e que faz rituais religiosos. Mas, na verdade o sacerdote é alguém que serve diante de Deus e diante dos homens. Ele é apto para se aproximar de Deus pois o conhece. Em Êxodo 19 quando Israel chega ao Sinai fica claro quando Deus chama seu povo para ser uma nação sacerdotal. Apesar de Israel não corresponder a isso da melhor forma, Deus ainda assim separa uma das tribos (Levi) para carregar a responsabilidade sacerdotal da nação.

Quanto ao Messias e ao sacerdócio, Davi profetiza no Salmo 110 algo que vale a pena nós observarmos:

“O Senhor disse ao meu Senhor: ‘Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés.’ O Senhor jurou e não se arrependerá: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.’” Salmo 110:1,4

Esse é um dos versículos mais enigmáticos da Bíblia. Ele cita um rei-sacerdote chamado Melquisedeque que abençoa a Abraão depois de uma batalha em Gênesis 14:17-20. O salmo fala de um sacerdócio messiânico superior ao de Levi. Outra porção que podemos levar em consideração é João 4. A mulher samaritana diz:

“Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar… Eu sei que o Messias (chamado Cristo) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para nós.” João 4:20,25

Esses versículos nos mostram a fama de que o Messias iria dar orientação em como se aproximar de Deus e tornar as pessoas aptas a servirem o Altíssimo.

Ele construirá o templo do Senhor, será revestido de majestade e se assentará em seu trono para governar. Ele será sacerdote no trono. E haverá harmonia entre os dois.” Zacarias 6:13

Essa profecia de Zacarias é mais um anúncio de um rei-sacerdote governando.

 

O CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS

Os fatos que cercam o nascimento e a vida Jesus representam o cumprimento de muitas profecias no antigo testamento. Alguns dos principais exemplos são:

  • O seu nascimento de uma virgem:

“Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel.” Isaías 7:14

  • O seu nascimento em Belém de Judá:

“Mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos.” Miquéias 5:2

  • A sua casa em Cafarnaum:

“Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos. No passado ele humilhou a terra de Zebulom e de Naftali, mas no futuro honrará a Galiléia dos gentios, o caminho do mar, junto ao Jordão. O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.” Isaías 9:1,2

  • A sua obra redentora sobre os nosso pecados:

“Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.” Isaías 53:5

 

JESUS, O REI-SACERDOTE-PROFETA

Citamos apenas algumas das centenas de profecias a respeito do Messias nas Escrituras. O trabalho dos discípulos de Jesus era, como testemunhas oculares, propagar a mensagem que o seu Mestre lhes tinha designado pois eles sabiam que Jesus é o cumprimento de cada palavra falada por Deus por intermédio dos profetas. Jesus é o Messias Rei-Sacerdote-Profeta. Ele é Rei e reinará para sempre pois vive eternamente. Ele é sacerdote pois serve diante de Deus, intercede por nós e nos aproxima dEle. Ele é profeta pois transmite as palavras de Deus, ou melhor, Ele é a própria Palavra encarnada (João 1:14).

O evangelho de Mateus no capítulo 16:13-20 nos relata quando Jesus pergunta aos seus discípulos a respeito de quem eles diziam quem ele era. Então Pedro o responde:

“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Mateus 16:16

Essa declaração de Pedro é, nas palavras do próprio Jesus, algo dado unicamente pelo próprio Deus. Jesus, completamente homem, completamente Deus, o Messias judeu, o Rei-Sacerdote-Profeta. Jesus é o maior homem que já nasceu nesse mundo e ainda assim se fez servo, humilhou-se e morreu pelos homens para que nEle fosse derrotado o pecado que nos leva a morte. Ele ressucitou dentre os mortos para demonstrar que a morte não tem poder sobre ele e que nEle nós temos a vida eterna.

Diante disso, comemorar apenas um dia de natal parece algo pequeno em comparação com o que recebemos através de Jesus. É necessária uma vida direcionada a conhecê-Lo para verdadeiramente usufruir do profundo amor que Ele derramou sobre nós. A minha oração é que a revelação divina de Jesus alcance em profundidade as vidas e que amor e esperança abundem nos corações.

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor.” Lucas 2:14

Eu amo os paradoxos que giram em torno da encarnação de Jesus. Seu nascimento, Sua vida, Sua morte e Sua ressurreição, todos os passos que Ele deu gritam alto a bondade e a misericórdia de um Deus zeloso. Tudo declara o caráter do Pai e aponta para um plano maior, estruturado muito antes da fundação do mundo. Jesus é o elemento que conecta e dá sentido a todas as Escrituras, Ele é aquele de quem a Lei e os profetas falavam o tempo todo, o Messias prometido.  

“[…] o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.”  Isaías 9:7

Jesus Cristo é o centro de tudo

Toda a história, todos os ecos e todos os anseios do coração humano encontram consonância em quem Ele é. Isso significa que é tudo sobre Ele: o plano, a execução e a consumação. Não há nenhum fato na história que escape da bela pintura que o Pai das luzes desenhou. Desde a queda, quando o homem em seu orgulho tentou dar sentido a si mesmo, até a restauração de todas as coisas quando tudo convergirá em Cristo, uma só narrativa é contada: a história do Filho de Deus.

Adão e Eva pecaram e através deles o pecado foi introduzido à humanidade, e o que aconteceu com Deus? Ele permaneceu inabalável. Em nenhum momento o Senhor foi pego de surpresa pelo homem, jamais Ele precisou reagir a algum movimento do ser humano. Nosso Deus não tem plano B, sua vontade é boa, perfeita, agradável e soberana. De fato, o zelo do Senhor foi o que manteve a promessa e a esperança viva geração após geração, em todos os períodos da História o Senhor levantou homens e mulheres comprometidos em proclamar o Reino e o Rei que estavam por vir.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

E Ele veio

Jesus veio sem parecer, nem formosura, longe dos olhares dos grandes, tão simples. Nenhum manto real o envolvia, mas o governo de tudo estava sobre os seus ombros. Nenhuma festa o recebia aqui na terra, mas todo o universo jubilava. A criação que gemia com tanta expectativa agora via a Sua esperança nascer.

Que doce noite! Que momento santo! O povo que andava em densas trevas viu grande luz, um menino nasceu e em sua fragilidade Ele exalava o amor furioso do Pai. Ali, num lugar afastado do oriente médio, nascia um homem como nenhum outro em toda história, humano como todos, divino como ninguém. Deus conosco.

Hoje contamos essa história de trás para frente, como participantes da graça que Ele estendeu a nós. Mas se fossemos nós naquela estalagem de Belém, provavelmente perderíamos as nuances desse evento por sua tamanha simplicidade e naturalidade. Não havia glamour algum, mas o Rei da Glória adentrava pelos portas do tempo para trazer Boas Novas de Paz e inaugurar um caminho que ninguém mais poderia abrir.

Ele continua sendo nossa esperança

Essa esperança permanece viva hoje, porque Ele revelou sua glória a cada um de nós, caminhou em graça e em verdade transbordando o coração do Pai e reconciliando homens e Deus. Ele não apenas se esvaziou e se tornou homem. Mas Ele trilhou o caminho da obediência e foi fiel até a Cruz.

No momento da sua morte também não houveram holofotes, grandes homenagens e discursos comovidos. Ele bebeu o cálice da ira do Pai, pagou o preço pelos pecados de toda a humanidade. Mas se engana quem pensa que a Cruz foi o palco do sofrimento, que foi o fim trágico da história.

A Cruz foi o palco da glorificação do Filho de Deus, foi o ponto alto do Seu Plano Eterno, pois foi pelas Suas feridas que nós fomos sarados, pelo Seu sofrimento que recebemos a vida eterna e pelo Seu sangue que Ele comprou para Deus povos de todas as tribos, línguas e nações.

A história continua…

A história do Filho de Deus não acabou. O Homem judeu que está assentado à direita do Pai e que tem um nome que é sobre todo nome não ficará no céu para sempre. Ele em breve retornará para a terra, virá para os seus e nós o receberemos. Ele tomará a herança que lhe é devida, todo joelho se dobrará, toda língua confessará e nós reconheceremos o Amado das nossas almas. Esse dia queima em nosso coração e em dias como hoje nos lembramos da promessa, do plano perfeito criado por Ele e que só depende Dele. Não tem como dar errado. Essas são Boas Novas de Paz!

Feliz Natal! 

O cristianismo é um modo de vida no qual colocamos em prática a vida do próprio Cristo em ação no nosso dia-a-dia. Não um Cristo que se encaixe em nossos padrões ou sirva às nossas necessidades, um Cristo reciclado ou diluído. Precisamos conhecer Jesus e nos opormos contra as falsas ideias a respeito dele.

Jesus e os seus discípulos dirigiram-se para os povoados nas proximidades de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: “Quem o povo diz que eu sou? ” Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, um dos profetas”. “E vocês? “, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou? ” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo”. Mc 8:27-29 

Jesus é o esplendor da glória de Deus e a expressão exata de sua natureza (Hb 1:3). Jesus é Deus, plenamente Deus e plenamente homem. Ele, como Deus, nos mostra quem Deus é; e como homem, Ele nos mostra quem nós deveríamos ser. Ele é o Verbo, o logos que traz sentido para todas as coisas (Jo 1:1). Através de Cristo, vemos a glória do Pai, cheio de graça e verdade.

Quem é Jesus?

Cristo é aquele que sempre existiu; Ele é desde sempre e para todo o sempre (Jo 8:56-58). Ao declarar isto, Jesus afirma que Ele é a realidade absoluta. O universo veio à existência a partir Dele e é inteiramente sustentado por Ele. Ele é Todo-poderoso e Sua palavra é o que preserva tudo que existe.

Assim, Jesus é imutável, Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. Por isso, Ele é constante e fiel em suas promessas. Ele é verdadeiro e não nega a si mesmo.

Jesus é o padrão da verdade. Tudo o que Ele faz está de acordo com a verdade de quem Ele é. Se nós conhecemos a Cristo, conhecemos a Deus porque Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2:9). Tudo o que é digno e admirável se resume na pessoa de Jesus. Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento; conhecê-Lo é conhecer as riquezas insondáveis do próprio Deus.

Ele é soberano sobre tudo, e haverá um dia em que Ele irá exercer sua autoridade e tudo será colocado debaixo da obediência de Jesus Cristo. Ele retornará com poder e glória. E naquele dia Ele nos servirá mais uma vez, porque Ele continuará sendo manso e humilde de coração (Lc 12:37).

Como reagir diante de descrição tão maravilhosa e grandiosa da realidade de quem é Jesus?

Como devemos viver a vida diante dessa realidade?

Devemos reconhecer o senhorio de Jesus Cristo sobre nós. Em meio a tantos afazeres e preocupações da vida, esquecemos que Ele é tudo o que importa e está no controle de todas as coisas. Por isso, devemos refletir que áreas da vida não temos submetido ao Seu senhorio. Coloquemos nosso ser mais uma vez diante Dele, pois Ele é digno de todo o nosso coração.

Devemos derrubar os ídolos do coração. Se Jesus não tem o senhorio dos nossos corações, então nós
temos levantado ídolos, colocando coisas acima Dele. Portanto, se colocamos nosso coração diante do
Senhor, Ele irá derrubar e quebrar todos os ídolos do nosso ser.

Precisamos conhecer a beleza de Jesus por meio da Palavra. Sendo assim, precisamos ler e meditar nas Escrituras,
onde temos a revelação de quem Ele é. Através da Bíblia, o Espírito Santo revela as verdades de Deus
para nós. Esse é o alimento diário que precisamos para manter o nosso coração aquecido.

Devemos clamar ao Espírito Santo que desperte nossos corações ao arrependimento. É necessário nos arrependermos para voltar a colocar Jesus como centro da nossa vida. Se Jesus não tem o seu lugar devido, então teremos desperdiçado os nossos dias.

Coloquemos o nosso coração diante do Senhor. Que o Espírito Santo abra os nossos olhos, brilhe Sua luz sobre os nossos corações e nos revele diariamente a beleza e a grandeza de quem Ele é.

Feliz natal!

O escândalo da humanidade de Jesus permanece sendo algo a ser lembrado sempre que nos aproximamos da celebração do seu nascimento. Mas, afinal de contas, por que Jesus veio ao mundo?

Se Jesus fosse apenas mais um profeta, mais um mestre, realmente não teria sido necessário que viesse ao mundo. Além disso, as coisas que Ele declarou seriam consideradas loucura se Ele não fosse realmente o Filho de Deus. Porém, Jesus é um homem judeu, mas também é o Filho de Deus e isso implica algumas verdades sobre a sua missão no tempo em que Ele habitou entre nós.

A lista de motivos para Jesus ter vindo ao mundo pode ser muito extensaafinal, esse é o assunto de toda a Bíblia. À medida que nos aproximamos do Natal, vamos relembrar alguns dos principais objetivos para a encarnação de Jesus na terra.

 

Ele veio para cumprir a promessa

“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15)

Em Gênesis, muito antes de sua encarnação, o homem se rebela contra Deus em pecado. Diante da queda da humanidade, Deus transforma a maldição em bênção; Ele promete que da mulher pecadora viria uma semente ou, em algumas traduções, o descendente, que pisaria na cabeça da serpente. Essa promessa é reafirmada por Deus em várias passagens bíblicas. Ao morrer na cruz e ressuscitar, Jesus cumpre a promessa, anunciando a derrota definitiva da morte.

 

Ele veio para servir os propósitos do Senhor

“Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios. Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas”. (Isaías 42:6-7)

Jesus realizou muitos sinais e maravilhas no meio do seu povo. Era importante que Ele fizesse isso para mostrar que Ele era o Messias prometido por quem os judeus aguardavam e para mostrar que era o Filho de Deus.

 

Ele veio para ser o sacrifício definitivo

“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus.” (Hebreus 10:11-12)

A humanidade tentou em vão se achegar a Deus por meio de sacrifícios, ofertas e do seu próprio esforço. A sua natureza pecaminosa a impedia de ter um relacionamento próximo de um Deus completamente santo. Por isso, apenas um homem sem pecado com uma natureza divina poderia ser o sacrifício perfeito para romper o véu que separava o homem de Deus. Como João Batista reconheceu, Jesus é o Cordeiro de Deus que tomou sobre si o pecado de todo o mundo. 

 

Ele veio para sermos seus imitadores

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus (…) achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2:5,8)

Saber que Jesus viveu a sua humanidade, nos consola e nos dá esperança. Assim como nós, Ele trabalhou, comeu, bebeu, se alegrou, chorou e sofreu. Nos evangelhos, podemos ler sobre o Seu relacionamento com o Pai e a Sua obediência à vontade de Deus. Com a sua vida na Terra, Ele mostrou que é possível também seguirmos pelo mesmo caminho de relacionamento e obediência. Não há nada que possamos passar na terra que Jesus já não tenha passado. Por isso e pela graça de Deus, podemos trilhar o caminho do discipulado, porque sabemos que antes foi trilhado por Jesus de Nazaré.

 

Ele veio para nos incluir na família

“Rogo também por aqueles que creram em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti.” (João 17:20)

O amor de Deus é transbordante e se manifestou ao entregar seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Ele deseja adotar uma grande família para si. Assim, não somos mais chamados apenas servos, mas também filhos. Através do Espírito Santo, podemos ser um com o Pai, nos relacionarmos com Ele, conhecer Seu coração e a Sua vontade, assim como Jesus.

 

Ele veio para anunciar o evangelho do Reino

“Daí em diante Jesus começou a pregar: ‘Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo’. (Mateus 4:17)

Desde o início do seu ministério, Jesus tinha uma única mensagem: a boa notícia do Reino de Deus. Ele não era somente o Messias prometido, como também o Rei prometido. Porém, esse reino não se daria exatamente da forma que pensavam. O seu Reino não é deste mundo, mas está por vir. Ele deixou uma mensagem clara sobre o seu Reino de paz, justiça e alegria. Cabe a nós crermos, nos arrependermos e anunciarmos essa boa notícia.

Neste Natal, ao meditarmos sobre o nascimento de Jesus, que possamos ter em mente essas verdades. Nada do que Ele fez foi por acaso ou sem propósito, Deus enviou Seu Filho no momento certo e nas circunstâncias ideias para que Seu plano se cumprisse.

Uma das experiências mais incríveis que podemos ter como cristãos, é conhecermos o real significado de generosidade e compaixão. Pois, dessa forma, podemos saber como sente o coração de Deus. Afinal, o que a Bíblia tem a nos ensinar sobre generosidade e compaixão? E como temos caminhado tendo esses valores como centro de nossas ações?

Não sei se você já passou por necessidades intensas, onde se via sem saída e precisando de um grande milagre. Talvez, em alguns desses momentos, alguém em seu caminho foi a mão que te amparou em graça generosa e profunda compaixão. Apenas quem foi suprido assim, reconhece o valor dessas ações.

No dicionário on-line de Português, podemos encontrar a seguinte definição sobre generosidade: “Característica da pessoa generosa, de quem se sacrifica em benefício de outra pessoa; Ação generosa; comportamento que expressa bondade. Em que há prodigalidade, abundância, fartura; liberalidade.”

Vejamos alguns exemplos de como a Bíblia expressa generosidade e compaixão:

O Bom Samaritano

A Parábola do Bom Samaritano é profundamente tocante. Pois, ela nos ensina que os princípios do reino de Deus não estão estabelecidos naquilo que falamos e nem mesmo sobre nossas funções, mas sobretudo, em como agimos.

Lucas 10.25-37 nos narra que Jesus contou essa Parábola quando estava sendo colocado a prova por um perito da lei. Pois, seu intuito em questionar não era sobre sua preocupação em obedecer a Deus, o que ele desejava, era testar a Jesus.

Na Parábola, vemos um homem sendo assaltado, espancado e deixado para morrer na beira do caminho. Duas pessoas passam pela vítima e nada fazem. O Sacerdote e o levita, que eram os homens que seguiam a Deus, preferem se manter distante de um problema que não eram deles.

Quem sabe, também temos medo de nos envolvermos em problemas que não são nossos. Muitas vezes, preferimos nos afastar e evitar complicações. Mas, esse não é nosso chamado divino. Nosso chamado é para nos envolvermos e sermos resposta diante das situações humanas. Então, precisamos refletir o quanto temos agido com generosidade e compaixão.

Amando como Jesus

Quando penso em generosidade me lembro de alguns cristãos que conheci e que amam o próximo de uma maneira extremamente abnegada. Muitas dessas pessoas abriram mão de seus próprios confortos pessoais e se arriscaram a ajudar alguém, mesmo sendo isso um risco. Não estou dizendo com isso, que devemos ser imprudentes e loucos. Mas, se pensarmos na Parábola do Bom Samaritano, vemos este homem pagando por uma conta que não era dele. Ele escolheu se responsabilizar por aquele que não podia cuidar de si próprio.  

E, não foi isso também que Jesus fez por nossas próprias vidas? Afinal, Ele se despiu de sua glória para se tornar homem como nós e nos salvar dos nossos pecados. Jesus derramou sua vida na cruz para que pudéssemos ser livres. Sendo rico, se fez pobre, por amor a cada um de nós.

“Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.” 2 Coríntios 8:9

Eu cresci em uma família cristã, meu pai é um evangelista. Muitas vezes, a porta da nossa casa se fez aberta para pessoas desajustadas e as margens da sociedade. O que era difícil para entender quando criança, inclusive o dividir, faz todo sentido agora. Ainda me lembro de alguns rostos e muitas histórias, sei que pessoas foram transformadas e nós com certeza, muito mais abençoados que eles.

Generosidade e Cobiça

“O cobiçoso cobiça todo dia, mas o justo dá e nada retém.” Provérbios 21.26

Todos precisamos sonhar e ter metas na vida. Mas, não devemos inchar nosso coração com a cobiça e o desejo de apenas possuir coisas, status e posição para nós mesmos. Onde está o nosso tesouro, aí também estará o nosso coração (Mateus 6.21). E sabemos que não podemos servir a dois senhores: A Deus e as riquezas (Mateus 6.24).

É claro que não devemos pensar em generosidade e compaixão apenas em termos de dinheiro. Pois, ninguém está excluído de exercer os valores do reino. Ser generoso e exercer compaixão não é sobre uma quantidade, mas é sobre o coração. Pois todos podemos participar independente das limitações de nossos recursos.

Deus é tão graciosa, que não damos pelo que temos, mas, pela fé que possuímos. Não damos aos outros quanto nos sobra, mas damos porque sabemos que essa é a vontade de Deus. Somos generosos porque Deus é generoso em tudo o que faz.  

“Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Fizeste todas elas com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas” Salmos 104.24

Missões, Generosidade e Compaixão

Talvez você já tenha ouvido inúmeras histórias de missionários e como Deus milagrosamente supriu suas necessidades em momento oportuno e de forma extraordinária. Essas histórias são verdadeiras. Deus é um bom Pai e que cuida de seus filhos, inclusive daqueles que estão em missões.

Então, devemos pensar nas motivações de nosso coração em relação às ofertas missionárias. Não devemos dar por necessidade ou pena, mas por amor a obra de Jesus. A obra que Ele nos comissionou a fazer: Ir por toda a terra proclamado o seu reino, até que todos O conheçam.

Um excelente modelo que devemos seguir, quanto a sermos generosos em missões, é descrita por Paulo em 2 Coríntios 8.2: “a profunda pobreza deles transbordou em grande riqueza de generosidade”. Independente da realidade financeira da Igreja da Macedônia, ela demonstrou generosidade para com o Ministério de Paulo. E como Igreja Brasileira, como temos agido?

Ações Práticas

Fomos inspirados pela história do bom Samaritano e chamados a nos envolvermos com as causas através de um coração generoso e cheio de compaixão, tanto pelos perdidos e como por aqueles que estão ao nosso redor.

Não somos generosos apenas quanto a dinheiro, mas também podemos doar nosso tempo e habilidade. Não doamos a missões por pena ou dó, mas porque acreditamos na obra da redenção e obedecemos a ordem de Jesus para ir e anunciar as boas novas de seu reino.

Então, nesta semana responda a este ensino fazendo algo generoso para alguém. Pode ser um conhecido ou mesmo alguém que você esteja vendo pela primeira vez. Lembre-se: “Mais bem-aventurado é dar do que receber. (Atos 20.35). E não esqueça de nos contar como foi essa experiência para você. 

 

“Pedi uma coisa ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na casa do SENHOR
todos os dias da minha vida, para contemplar o esplendor do SENHOR e meditar no seu templo”. Salmos 27:4

Contemplar a beleza de Deus e inquirir no seu templo deve ser o objetivo central de nossas vidas. Neste lugar de fascínio e contemplação é onde temos diálogos com o Senhor e entramos em um relacionamento com Ele.

No verso acima, vemos riquezas nas palavras declaradas pelo rei Davi. O poder desta passagem está em sua simplicidade. Trata-se de um texto muito simples, mas que requer uma mudança de vida radical. Mesmo em meio às nossas imperfeições, devemos buscar inspiração na Palavra de Deus e Sua instrução para corrigir o nosso caminhar.

Neste texto, Davi não falava apenas dos anos em que viveu, mas também da era vindoura em que Cristo
irá reinar. Ele fala de uma realidade eterna para o povo de Deus. Portanto, ao contemplar a beleza de Deus e ser fascinado por Ele, estaremos focando agora naquilo que iremos fazer por toda a eternidade adiante de nós.

Contemplar a beleza de Deus

Em Apocalipse 4, João é levado aos céus e adentra a sala do trono de Deus, onde seres viventes contemplam o divino hora após hora, minuto após minuto, e o adoram sem cessar (Ap 4:8).

A realidade à qual Davi responde é uma realidade experimentada ao redor do trono de Deus constantemente. E é ali que se encontram os nossos destinos.

Assim como João contemplou o trono de Deus, nós também contemplaremos a beleza e o fascínio que, por milhões de anos, fascinam anjos.

Quando afirmamos que o nosso desejo é contemplar a beleza de Deus, estamos colocando os nossos olhos em algo eterno. Hoje podemos experimentar parcialmente aquilo que faremos por toda a eternidade.

A confissão de Davi em Salmos 27:4 é o resultado de uma vida inteira de escolhas e decisões. Davi não afirma que este era um único desejo do seu coração, mas expressa que o seu objetivo principal era viver uma vida sincera de devoção e piedade diante de Deus. É então que essas palavras deixam de ser apenas um objetivo e se tornam uma realidade.

Íntimos da Palavra

Não há como conhecer a Deus sem conhecer o Deus da Bíblia. Aqueles que querem sinceramente ser pessoas que buscam “uma coisa”, devem embarcar na jornada de conhecê-Lo através da Sua Palavra – ela é a principal ferramenta e uma dádiva do Senhor para que o conheçamos.

Não podemos substituir o estudo rigoroso da Bíblia. É preciso ler e permitir que as palavras se tornem vida dentro do coração. Muitos mantém um relacionamento simplesmente místico com Deus, falando palavras bonitas e românticas, mas se esquecem que contemplá-Lo é de fato conhecer o Deus que está por trás das Escrituras.

Um lugar de fascínio não é um suplemento nutricional da vida espiritual. Viver o reino de Deus em primeiro lugar exige uma total reorganização da vida inteira em torno deste objetivo.

Jesus prometeu algo para aqueles que buscam primeiro o Seu reino e a Sua justiça, em outras palavras, aqueles para quem a busca pelo fascínio e a beleza são o ponto central de suas vidas, e a promessa é que Ele cuidaria de acrescentar todas as demais coisas (Mt 6:33).

Essa é a experiência do reino de Deus: somos servos do Rei quando nossas prioridades e decisões são centradas na sua orientação, e nossas vidas são vividas em prol do Seu reino.

As canções da Fhop Music possuem uma forma singular de expressão. Os músicos e cantores compartilham aquilo que eles têm aprendido e desenvolvido através da dedicação diária aos turnos da sala de oração, do constante estudo da palavra e amor a Deus. Para encorajar e inspirar os líderes de adoração, a Fhop organiza, frequentemente, um acampamento de composição. Nestes dias, desconectados das redes sociais, os músicos se reúnem para compor novas canções totalmente inspiradas na Bíblia, com o propósito de propagar as verdades de Deus. No último acampamento, os músicos contaram um pouco sobre o processo de composição.

Nessa entrevista você conhecerá a graça e os desafios de transmitir a mensagem de Deus em canções. 

Como é cantar sobre Deus?

Deus tem levantado uma geração que canta as Escrituras. O coração dEle se move quando nos achegamos através da Sua própria Palavra. Meditar nas Escrituras, naquilo que está no coração do Senhor e na mensagem que Ele gostaria de compartilhar para essa geração, nos tornamos sensíveis ao ouvir a voz do Espírito Santo. Dessa forma, acreditamos que Deus tem se alegrado com as canções que têm surgido nesse lugar de revelação.

Qual a importância de usar as Escrituras para compor músicas?

A palavra do Senhor liberta, é viva, eficaz e nos move. Usando a bíblia, nós ensinamos nossa geração através das nossas músicas. Quando cantamos as verdades de Cristo, elas penetram em nossos corações, gerando transformação, tomando conta de nós. A música tem esse poder de fazer com que essas verdades floresçam em nosso interior. Hoje, é possível encontrar muitas canções cristãs maravilhosas, mas que ainda não comunicam o que precisa ser falado sobre Cristo. Nossa geração precisa de verdades sendo cantadas. E assim, entender através de canções, quem Deus é. 

Como é o estudo da Palavra para cantar uma verdade?

Estudamos continuamente sobre Deus e discutimos sobre os atributos dEle. O conhecimento de Deus tem unido os diferentes estudos dos times de adoração da fhop music. Isso significa que mesmo que um time esteja estudando o livro de Hebreus, e o outro de Apocalipse ou o de Salmos, estão todos caminhando para o conhecimento de Deus. Acreditamos que uma música pode revelar o conhecimento de Deus e transmitir o verdadeiro significado da vida eterna, desafiando a mente das pessoas. Por isso, nos propomos a ensinar teologia para buscar a revelação de quem Deus é. Quem ouvir uma canção, ou usá-la como devocional, vai ter a mente desafiada a um novo tipo de entendimento.

Como são os processos de composição da Fhop Music?

É uma mistura de duas coisas. Primeiro, o que está guardado dentro de nós – um depósito pessoal, que se adquire caminhando com o Senhor, vivendo experiências, tendo a fé testada, e o acúmulo de revelação e conhecimento. Outra coisa, é que a composição é uma expressão de algo vigente, recorrente, seja para você ou para o coletivo. Não queremos uma canção que seja apenas um exercício mental, mas uma revelação que flui e nosso coração e nos dá prazer em cantar. Se conseguimos adorar a Deus através da canção, então as pessoas também irão conseguir adorá-lo.

É necessário fazer uma pausa para compor?

É muito importante dar uma pausa. Precisamos de inspiração. Muitas vezes, na correria do dia a dia, nos esquecemos do que temos ao redor e não nos concentramos em quem Deus é. Deus colocou detalhes na natureza e em tudo o que Ele fez, então quando a gente contempla as suas obras, não tem como não ficarmos maravilhados e inspirados. Ele revelou a glória Dele através de tudo o que Ele criou.

Como é compor em grupo?

É um desafio, porque geralmente, quem compõe está acostumado com suas próprias ideias. Então, quando se propõe compor em grupo, é preciso acreditar que o resultado do trabalho coletivo tão bom ou melhor que o individual. Este é um lugar de cooperação, onde todos se sentem encorajam e apostam nas ideias um do outro. É um exercício de acreditar na ideia, na melodia e na harmonia do outro. Cada pessoa tem a suas características, e Deus ama a união de pessoas que se unem para falar Dele. Ele sempre derrama algo especial.

Como conseguem transmitir uma mensagem na música?

É natural. Quando começamos a compartilhar o que cada um está vivendo, entramos num lugar de vulnerabilidade e ouvimos a história de cada um, e o que Deus estava falando a cada um. Deus mostra o que Ele quer falar. Temos um momento de oração, devocional, começamos a tocar alguns acordes e cada um começa a cantar aquilo que Deus está falando ao coração. É livre, espontâneo. As músicas retratam esses momentos.

Como é transformar um sentimento em melodia?

O sentimento é algo que alavanca a música. Faz a música alcançar o coração e deixar de ser só palavras. É um desafio grande você ser sensível à mensagem, ao texto, ao que a música quer falar. Por isso, começamos a dedilhar e a tocar quando estamos ouvindo o que cada um fala. 

Qual o maior objetivo das canções de Fhop Music?

Transmitir a verdade. Cantamos algo que é um estilo de vida e não simplesmente um tema. Podemos fazer uma canção a partir de um tema aleatório, mas faz muito mais sentido usarmos algo que vivemos para quando transformarmos numa canção ser uma verdade. Todo mundo está passando por algo e tem algo para contar daquilo que está vivendo com Deus. 

Agora, você pode ouvir as músicas da Fhop Music clicando aqui.

Texto originalmente publicado em 04 de fevereiro de 2020

 

O lugar de oração é a posição do coração com relação a Deus e é quando você entende que é para Ele, é por Ele. A palavra diz que Jesus ia para lugares distantes para falar com Deus. Ele se retirava da multidão para orar e os próprios discípulos pediram para ensiná-los a orar.

Quando iniciamos uma jornada de oração, logo aprendemos que Deus ama a constância, embora Ele saiba que somos pessoas, seres inconstantes, seres em que o tempo todo pensam em desistir. Mas mesmo assim Ele não desiste e ama toda e qualquer constância que existe nas intenções dos corações. 

É mais simples que se imagina

A jornada de oração não é algo super espiritual, super religioso, mas é bem prático, é o falar com Jesus, é o conversar com Ele. 

Paulo fala sobre orar sem cessar e isso pode ser uma realidade. Você pode agora mesmo fechar os olhos, ou mesmo mantê-los abertos, e orar ao Senhor em alta voz ou em pensamento. Você pode clamar por esperança, clamar por fortalecimento do homem interior, por fortalecimento. 

Saiba que quanto mais tempo você fica no secreto, orando, tendo tempo com o Senhor, mais reflete a glória de Deus. Jesus pregava isso para as multidões, então uma vida íntima é a chave da nossa geração para se parecer cada vez mais com Ele.

A videira verdadeira

Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.

Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.
Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.
Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos.
“Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.
Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa.
O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. João 15:5.7-12

Jesus é a videira

Podemos olhar grandes avivamentos e grandes momentos em que Deus tocou a Terra, mas não é preciso correr atrás disso, ou achar que Jesus só está ali. A verdade é que o Senhor tem levantado uma geração que não tem face e que aponta para Cristo e Ele faz um chamado para que essa geração o busque no lugar secreto, no lugar de intimidade com Deus, onde não se quer grandes palcos, onde não se quer ser famoso, mas o que importa é que Ele cresça. 

Ele é a videira e nós somos o ramos e vez após vez nós vamos ver Jesus falando para permanecermos nEle para darmos frutos. Permanecer nEle é manter uma conversa acontecendo o tempo todo, isso significa que a vida de oração não tem haver com um lugar, mas na verdade é sobre uma conversa entre você e Deus,e que nunca terá fim. Não tem haver com estar em um país específico, estar em uma sala de oração específica, estar em uma igreja específica, mas sim com o estado do coração de vez após vez, estar retornando para Ele e fazer com que essa conversa não termine e se torne um lugar de oração. 

 

Adoração não é apenas sobre as canções que cantamos, mas principalmente sobre a forma como vivemos. Você já deve ter ouvido falar que adoração é um estilo de vida e isso é realmente verdade.

Em Gênesis 22.1-10 lemos a história de Abraão e de como Deus o ordenou a ir a região de Moriá e que ali sacrificasse seu único filho Isaque como holocausto ao Senhor.  Foi nesse contexto que a palavra adorar apareceu pela primeira vez nas Escrituras.

“Disse ele a seus servos: Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos.” Gênesis 22.5

Kay Arthur e Bob e Diane Vereen no livro “Vivendo uma vida de real adoração”, destacam que: “A palavra hebraica para adoração é shachah. Significa prostrar-se ou abaixar-se. É um termo comumente usado, no Velho Testamento, para indicar quando alguém se aproxima de Deus, para venerá-Lo, para honrá-Lo. A palavra, em português, origina-se do termo latim “adoratio” e significa a ação de adorar. Adorar a Deus é respeitá-Lo e honrá-Lo por quem Ele é.”

Você sabe o que a Bíblia diz sobre este tema? Já parou para meditar sobre isso? Neste devocional vamos estudar sobre alguns aspectos da adoração e como podemos responder biblicamente a  essa questão.

Adoração verdadeira requer amor de todo o coração

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 1 João 4:19

Quando pensamos em adoração, podemos imaginar milhares de pessoas com as mãos levantadas entoando hinos de louvor, choro, lágrimas e muito quebrantamento. Esses momentos de ajuntamento solene são especiais, mas é apenas parte do que podemos viver como adoradores. Antes de mais nada, adoração verdadeira requer amor de todo o coração. Não é isto que o primeiro mandamento exige? Amar a Deus sem limites?

“Escute, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força.” Deuteronômio 6:4,5

O teólogo Russell Shedd afirma que: “Sem o incentivo do amor por Deus, o culto não passa de palha, pura “casca”, isento de qualquer valor.” Forte isto, não é mesmo? Deus sonda e conhece o nosso coração e mais do que expressões externas, nossa adoração precisa ser baseada em amor verdadeiro e profundo onde o nosso coração se abre diante do Senhor.

 “Portanto, circuncidem o coração de vocês e deixem de ser teimosos.” Deuteronômio 10:16

“Rasguem o coração, e não as suas roupas. Convertam-se ao Senhor, seu Deus, porque ele é bondoso e compassivo, tardio em irar-se e grande em misericórdia…” Joel 2:13

Quando Cristo se revela a nós, somos invadidos por gratidão por causa da salvação que encontramos nele. Esse amor crescente progride ao ponto de nos concentrarmos cada dia mais em sua beleza. Começamos pouco a pouco a compreender a profundidade dos salmos e muitas das orações feitas pelo Rei Davi se tornam as nossas.

“Ó Deus, tu és o meu Deus; eu te busco ansiosamente. A minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta e sem água. Salmos 63:1

Adoração verdadeira requer obediência radical

O fim principal do homem é adorar a Deus e gozá-Lo para sempre. É imprescindível compreender que isso implica em obedecê-lo. Uma das coisas que mais me confrontam no evangelho é como posso afirmar amar ao Senhor se eu não estiver disposta a obedecer a sua Palavra? A honrá-lo com a minha vida e as minhas decisões?

Não significa que não iremos cometer pecados, mas isso será apenas um acidente de percurso, não uma prática corriqueira em nossas vidas. “Jesus respondeu: — Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” João 14:23

Muitos irmãos nos inspiram pela obediência radical de suas vidas. Estão dispostos a enfrentar as maiores renúncias para viver para a glória de Deus. É o caso do general William Booth, por exemplo. O fundador do Exército da Salvação contou o segredo do seu “sucesso”, leia o que ele escreveu:

“Deus tem se apoderado de tudo que há em mim. Podem ter havido homens com maiores oportunidades, mas desde o dia em que os pobres de Londres dominaram meu coração e ganhei uma visão daquilo que Jesus Cristo podia fazer, determinei que Deus teria tudo o que houvesse em William Booth. Se há algum poder no Exército da Salvação, hoje, é porque Deus tem recebido toda adoração do meu coração, todo o poder da minha vontade e toda influência da minha vida.”

Isto é o que chamamos de adoração como estilo de vida. Não importa o tamanho dos desafios ou os medos que carregamos estamos totalmente disponíveis para dizer a Jesus: “Sim Senhor! Pode falar, estou ouvindo!”

Real adoração requer amor integral

Não basta amarmos a Deus de todo o coração, nossa mente e nossa força também devem estar voltados para o mesmo objetivo. *“Dianoia em grego significa a capacidade de pensar e refletir religiosamente”. Já “ (ischuos – força) implica em o corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação.”

“Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e com toda a sua força.” Marcos 12:30

Adoração deve ocupar a mente e os nossos valores devem concordar com os valores de Deus. Além disso, adoração não é um ato separado do corpo, representa gastar a vida e a energia em expressões de lealdade ao Senhor com tudo o que temos e somos.

Todos os nossos “amores”, sejam eles: familiares, amigos, coisas e desejos próprios, têm que estar subordinados ao nosso afeto por Deus.

“Assim, pois, qualquer um de vocês que não renuncia a tudo o que tem não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:33

Conclusão – Deus conhece o nosso coração

Cultuar com expressões externas, mas sem amor, pode até impressionar a homens, porém  não engana a Deus. Como descrito no Salmo 139, não há um lugar para onde fugir da presença de Deus e antes mesmo que a palavra nos chegue à boca, o Senhor já sabe o que vamos falar. 

Adoração não tem que ser fruto de partes de nós, mas de todo o nosso ser (coração, mente e força). Ela  não tem que acontecer apenas no culto de domingo ou nos ajuntamentos solenes, mas em nosso dia a dia, na casa, na rua e em tudo o que fizermos. 

 

fontes

Vivendo uma vida de real adoração – Kay Arthur e Bob e Diane Vereen

*Adoração Bíblica – Dr. Russell P. Shedd