Que época incrível! Parece que a sensibilidade toma conta dos nossos corações. É um misto de sentimentos que nos fazem refletir sobre Deus, términos, coisas inacabadas e também sobre projetar novos começos.
Eu amo pensar sobre começos, sobre novas estações, sobre as sementes de vida que brotam ao surgir de cada novo ano.
Esse ano em especial um presente encheu meu coração de alegria, a descoberta de que um bebê está prestes a chegar, um presente dado pelos céus, que começa a se formar como uma completa e incomparável “produção” divina.
Uau! Ouvir a primeira batida do coração de um filho, não tem explicação. É como descobrir que a vida tem um som e que essa melodia flui diretamente do coração de Deus.
O amor é algo muito maior do que eu pensava, ele é realmente forte, feito pelo Senhor para que descubramos nossa natureza intensa, emocional e apaixonada pelo movimento de vida. Pelos sons e cores que dão sentido à paisagem e que revelam a vida como algo tão frágil, mas ao mesmo tempo tão necessária!
Esse sentimento, ainda que imperfeito, realmente encontrou o meu coração como uma flecha: “Como pode Deus ter dado o Seu único filho por amor de nós? Que amor profundo é esse que se entregou por inteiro e nunca mais se retirou das nossas vidas?”
Esse versículo certamente é um dos mais citados e conhecido pelos cristãos, mas realmente pense na profundidade que ele carrega: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele” João 3:16-17
Será que conseguimos entender o que significou para Deus entregar o Seu Filho e deixar com que o pecado da humanidade caísse sobre os Seus ombros e simplesmente ficar em silêncio?
Será que você consegue pensar em um Deus que se fez como menino, frágil, pequeno, para que eu e você pudéssemos tocar a eternidade?
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, mesmo sendo Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:5-8
Ele abriu mão de si mesmo, da Sua glória, Ele se humilhou para poder estar conosco, para gritar o “está consumado” que mudou a história e que deu a ela um novo começo, cheio de esperança.
Será que você consegue perceber essa verdade? Você tem um bom Pai! Ele escolheu voluntariamente entregar tudo o que tinha, não por ambição, não por esperar algo em troca, mas por estar perdidamente apaixonado por você. Ele foi arrebatado pelas frágeis batidas do seu coração. Ele viu o seu rosto enquanto estava na cruz e por isso a suportou! De uma forma incrível e muito mais perfeita do que o sentimento indescritível que senti ao ouvir o coraçãozinho do meu filho batendo pela primeira vez, Ele te amou, Ele te desejou, Ele orou pela sua companhia!
“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”. João 17:24
Nesse período de Natal, neste novo ano que está prestes a começar, lembre-se: Se for pensar em desistir, foque no Seu Pai que lutou até o fim para ter o seu coração. Se for desanimar, imagine que Ele está do Seu lado, mesmo nos dias das suas maiores fraquezas e nunca irá te abandonar. Planeje, sonhe, corra para mais perto do Seu destino final: o Deus que te amou acima de tudo!