Há algo sobre o nosso coração que precisamos reconhecer, os anseios que há em nós são por um Deus vivo. Não é apenas um grito por religião ou mera espiritualidade. Não fomos feitos para empurrar a vida com a “barriga” deixando que as coisas aconteçam. Nossa alma clama por um Deus que nos dá vida.
Então, é preciso perguntar: quanto da vida de Deus há em nós? Que sejamos francos ao nos avaliarmos sabendo que o intuito aqui não é gerar “culpa” sobre nós, mas liberdade verdadeira. Nosso objetivo é que, entendendo a graça, nos aproximemos do amor transformador de Deus que nos leva a uma vida vitoriosa e plena, cheia do Espírito Santo.
Meditemos sobre o fruto do Espírito descrito em Gálatas 5.22-23: “Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio…” King James.
A premissa ali é que o fruto do Espírito é. Logo após essa afirmação, temos uma lista de lindos adjetivos contrapostos à lista anterior de obras da carne (Gálatas 5.19-21). Mas, de forma prática, analisemos o nosso dia a dia: quanto de amor está inserido em nós?
Se, pensarmos nos diversos aspectos do amor, a lista que Paulo nos descreve fará total sentido. Pois nos lembraremos da alegria da salvação, e alegria muda qualquer circunstância.
Em meio às nossas lutas cotidianas, teremos a paz que inunda nosso entendimento. Quando perseguidos seremos pacientes. Em nossos relacionamentos seremos fiéis. Agiremos com bondade e benignidade, mesmo ao sermos abordados na rua por algum estranho.
Não seremos homens de guerra, mas sim de paz. Agiremos com mansidão, seremos água apagando um grande incêndio. Teremos domínio próprio, isso significa que governo é exercido internamente, dentro do nosso coração. E de dentro para fora jorraremos amor.
Não pense que viveremos pelo Espírito na força do nosso braço. Apenas o Espírito Santo nos faz andar em Espírito, e apesar da redundância da frase, isso é pura verdade. Agora, lembremo-nos dos anseios que há em nós. Ansiamos pelo Deus vivo. O Deus que nos deu seu Filho almeja nos saciar.
“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; ” Salmo 42.1-2