A nossa caminhada de fé representa uma jornada na qual cabem infinitas descobertas e aprendizagens. Esse percurso nos leva para um único lugar: a vida eterna. Ele representa o presente de Deus dado para aqueles que aplicam o coração em buscá-lo. Para aqueles que têm sede pelo conhecimento do Seu caráter e que compreendem a necessidade de nutrir um relacionamento com os céus que é o nosso destino final.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus a quem enviaste” João 17:3

A vida eterna, por definição é um princípio atemporal. Isso quer dizer que se desdobra como uma propriedade não limitada por tempo ou espaço.  Esse atributo é livre de barreiras que nos distanciam de Deus, que são os pecados e nos leva para um nível de entrega que se manifesta à partir do conhecimento de Deus, à partir do conhecimento de Jesus como único meio para encontrarmos a nossa verdadeira identidade que é de sermos cidadãos do céu.

Tudo isso quer dizer que a eternidade começa na terra. Começa com a compreensão, como nos instrui Paulo, de que estamos em uma corrida frenética e que o alvo da nossa fé precisa estar totalmente visível e destacado. O alvo da nossa fé é o conhecimento de Cristo. Aquele que possui as verdades que são capazes de aquecer nossos corações e iluminar a nossa alma, mesmo em meio às dificuldades que essa estrada nos apresenta.

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Filipenses 3:13-14

Essa corrida enquanto o conhecimento de Cristo, representa necessariamente uma entrega. É uma exposição de coração que nos permita ser tocados e tocar revelações da eternidade. Essa é uma “chave” para que nossa aliança com os céus seja sincera e não artificial. Para que estejamos vulneráveis para receber a revelação de quem Ele é. Entendendo que a oração é um meio para este relacionamento e torna-se um lugar, onde devemos perseverar em permanecer e assim, descobriremos de maneira simples que essa busca é o próprio “jardim de infância” da eternidade.