Algum dia você já perdeu a esperança na humanidade? Diante do caos que vivemos e com tantas notícias ruins não é de admirar que nos tornemos pessoas sem esperança e com certo cinismo quanto ao futuro, e quanto as pessoas ao nosso redor. Mas a verdade é que tudo aquilo que plantarmos, de fato colheremos. Sejam sementes boas ou ruis. Um dia essas sementes brotarão do solo e seu fruto será exatamente da mesma espécie da semente que plantamos.
Imagine uma pessoa caminhando pelas ruas com uma grande bolsa de viagem nas mãos. Com pouca força para carregar sua própria bagagem e em um esforço gigantesco para chegar ao seu destino. E, se de repente, alguém parasse e se oferecesse para ajudar a dividir o peso carregando uma das alças? De fato, isso seria bem impressionante porque, muitas vezes, nós não estamos acostumados com bondade, sensibilidade e generosidade transmitida de forma simples e sublime, em um ato prático de amor.
Mas o amor é assim. Ele olha o outro com bondade, graça e misericórdia. O amor não perde a esperança. O amor é bondoso e sabe agir com bondade. Sabe quando alguém lhe diz que está com fome e que gostaria de um prato de comida? Muitas vezes, desconfiamos que esse pedido é para algo ruim, drogas ou alguma coisa desse tipo. Mas há mais contentamento em não imaginar o mal e ser resposta positiva. De repente se vê um grande sorriso nos lábios de quem recebeu um favor porque, além da fome ser aplacada, um voto de confiança foi liberado e, às vezes, isso é tudo que um outro ser humano precisa.
Se pararmos um pouquinho para pensar em nossa própria história, poderemos nos lembrar que muitos votos de confiança foram lançados sobre nós. Cristo Jesus foi aquele que fez maior esforço entregando sua própria vida na cruz. Muitas vezes, Ele tem demonstrado confiança. Ele é aquele que para ao nosso lado e se oferece para nos ajudar a carregar a bagagem. Ele nos convida a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Que hoje, ao sairmos pelas ruas da cidade, possamos escolher boas sementes e que possamos plantar “canções” de amor ao Criador. Não apenas em palavras, mas em atitudes que revelam a glória do Pai, do Filho e do Espírito e o que Ele tem feito por nós e em nós.
Lembre-se: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. ” Gálatas 6.9