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Nós confiamos no Deus da Esperança

amor

O texto abaixo foi escrito durante os dias de pandemia, e ainda que muita coisa tenha mudado no cenário mundial, é extremamente importante nos lembrarmos que a nossa confiança continua do Deus da Esperança.

Gostaria de te convidar a relembrar tudo o que aconteceu nesses últimos 2 anos e que essa reflexão possa te ajudar a trazer a memória o que nos dá Esperança. A misericórdia do Senhor é a causa de não sermos consumidos, e ela continua se renovando a cada manhã (Lamentações 3:21,22).

 

O ano era 2020… 

“Nós confiamos no Deus da Esperança” – este é o coro sendo cantado diretamente da transmissão ao vivo da Fhop, em Florianópolis, enquanto escrevo este texto. Em tempos de crise precisamos nos adaptar a certas circunstâncias, mas isso não roubará os nossos olhos de Cristo e da paz interna que Ele nos dá. Amém?

Essa, que é chamada por Paulo de: “a paz que excede todo entendimento”, é a garantia de termos o nosso coração guardado em Cristo Jesus (Filipenses 4.7).

Escrevo da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Enquanto acompanho a transmissão pelo Youtube, o cenário que está diante dos meus olhos é o de três moças ministrando a Deus de uma pequena sala. Elas são missionárias da Fhop e como você deve saber, a Sala de Oração está fechada por conta da pandemia do Coronavírus. Mesmo assim, incenso suave continua sendo levantado… 

O que essa crise gera

Há tantas opiniões sendo veiculadas nas redes sociais e mídias que em meio ao bombardeio de informações muitas pessoas se encontram aterrorizadas. A possibilidade da morte, o medo da falta de provisão, a reclusão social necessária e a crise econômica podem gerar incertezas nos corações dos seres humanos.

Mas, o que o Deus tem falado ao seu coração quando você ora? Há esperança sendo gerada ou o medo tem sido alimentado? Este é o tempo da oportunidade porque podemos crescer em nossa fé e sermos estratégicos em oração. 

Sim. É tempo de olhar para o Deus da esperança.

Gerando Avivamento como Família

Deus está quebrando muito dos nossos conceitos religiosos. Este é o tempo de agir com sabedoria e discernimento espiritual. De entendermos que o Senhor está fazendo algo que não podemos ver com olhos naturais, mas nosso espírito pode sentir. Precisamos estar conectados com o Senhor em parceria e intercessão. Temos que lutar com armas espirituais e não carnais.

É tempo de gerarmos avivamento como família, mesmo reclusos em nossos próprios lares. 

A imagem que me vem à mente é de casas sendo inundadas pela Glória de Deus. Creio que os corações dos pais serão convertidos ao coração dos seus filhos como descrito pelo profeta Malaquias. Que haverá cura e liberação de perdão entre os feridos de alma já que não há para onde fugir.  

O sangue de Jesus está sobre nós

Lembro-me da história da libertação dos hebreus e de como eles se reuniram como família. Antes, tiveram que pintar os umbrais de suas portas com o sangue do cordeiro para escaparem da morte lançada sobre os primogênitos. E, então, eles ceiaram juntos.  Você pode ler sobre a Páscoa em Êxodo 11 e 12. No texto, o sacrifício de Jesus por nós já era sinalizado. O Sangue de Jesus está sobre nossas vidas e sabemos que podemos confiar no Senhor.

A Terra clama pela manifestação dos filhos

Não somos mais escravos, e este é tempo para a manifestação dos filhos. Quando Deus cura os nossos corações, não agimos mais como prisioneiros, pois nos tornamos livres. O isolamento social pode trazer a impressão de prisão, mas se os nossos olhos estiverem fixos no Pai, saberemos quem somos e teremos paciência em esperar o agir de Deus. Lembra o que está escrito em Romanos 8?

“Estou absolutamente convencido de que os nossos sofrimentos do presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A própria natureza criada aguarda, com vívido anseio, que os filhos de Deus sejam revelados. ” Romanos 8.18-19

Os filhos não se colocam em risco, pois sabem que não é isso que o Pai deseja. 

A consequência desse discernimento e cuidado é que muitas Igrejas se levantaram além das quatro paredes – através da internet. O culto não presencial sendo alterado por um culto on-line. E todos estamos conectados pela oração, jejum e por palavras de encorajamento. Com isso, nossa fé não tem sido abalada, mas fortalecida nas salas das casas, em nossos lares. Os filhos estão sendo revelados. Glória a Deus!

Orando por um liberar de graça em amor, fé e esperança

Diante da crise o ser humano tem reações diferentes. Cada pessoa lida como consegue lidar e com o que está internalizado em si. Vemos vídeos de brigas nos mercados, carrinhos lotados e tantas outras situações. Precisamos ser misericordiosos com ambos os lados da história.

Vamos orar juntos para que a revelação de Jesus traga a elas esperança e fé para passar pela pandemia.

Ah! E se aproveitamos o tempo para enviar mensagens, áudios de orações e nos conectarmos em amor com nossos familiares, amigos, conhecidos e irmãos em Cristo? Talvez, alguns deles estejam com seus corações aflitos.

Nos próximos dias, não podemos sair pelas ruas pregando, mas precisamos levantar um clamor a Deus pela vida de cada pessoa, que talvez esteja agindo em meio ao desespero e terror. Que não sejamos aqueles que colocam mais lenha na fogueira ou atiram pedras de julgamento. Podemos orar para que graça seja derramada sobre elas e que o espírito de medo seja repreendido, em nome de Jesus. Que o Senhor libere esperança, coragem, fé e entendimento de união sobre toda a humanidade. Que ao final de tudo isso, possamos aprender o que é necessário. 

“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” Romanos 5:5

Discernindo o Espírito da Profecia

Em meio ao caos, podemos nos sentir confusos. Diante dos desastres, podemos acreditar que é o juízo de Deus vindo sobre os homens. Kris Vallotton em seu Livro: Escola de Profetas, nos chama a reflexão a respeito dos desastres naturais, o que de alguma forma, cabe na questão da pandemia.

“Terremotos, tornados, fomes e furacões não são necessariamente atos de Deus ou artifícios do diabo. Os terremotos, por exemplo, são simplesmente a repentina liberação de tensão tectônica ao longo de uma falha geológica. Relacionar todas as calamidades à dimensão espiritual é simplesmente ignorância, e resulta na perda de credibilidade dos cristãos junto a qualquer um que tenha a capacidade de raciocínio…

…. Quando profetizamos a partir do valor essencial de que Deus causa todos os desastres naturais, ensinamos os prés-cristãos a culparem a Deus por tudo o que acontece de errado no mundo… A Bíblia nos dá um paradigma muito diferente. Como disse o apóstolo Tiago: “Toda dádiva e todo dom perfeito são do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” Tiago 1.17 

Não temos uma resposta quanto a essa pandemia ser diretamente demoníaca ou não, mas temos visto que espíritos de medo que querem destruir estão operando junto a crise, onde tomam dessas circunstâncias para causar mais angústia e morte. Mas, a questão é que, não é hora de pensarmos em teorias de conspiração ou demonizar tudo. Precisamos discernir as coisas espiritualmente e não alimentarmos temores. Digo isso, porque muitos são os profetas do caos e talvez você já tenha recebido áudios sobre isso.

Encorajamento em dias de crise

Sabemos que profecia é para o fortalecimento da igreja, servindo para edificação (levantar), exortação (conselho) e consolo (animar). Porém, tudo o que não tem sustentação no próprio amor de Deus, tem o fundamento quebrado. Somos chamados para profetizarmos a resposta e não o problema. Este é um momento de ouvirmos ao Senhor, agirmos com sabedoria e contemplarmos o Deus da esperança.

Não tenha medo. Você não está só. Conte-nos o que o Deus da esperança tem falado com você e como Ele tem te conduzido a orar?

 

Como adorar a Deus em meio à dor

Ainda que sejam uma garantia em nossas vidas, os momentos de sofrimento dificilmente vêm acompanhados de euforia e empolgação. E, em meio aos sentimentos conflituosos que podem surgir nos trechos mais penosos da nossa caminhada, podemos sentir que é impossível agradar e adorar a Deus enquanto somos tomados pela dor. 

O que adoração tem a ver com dor?

A adoração não é restrita a um momento durante o culto congregacional, nem tampouco à música. Ela está presente ao longo de todo o nosso dia, desde que abrimos os olhos pela manhã até repousar a cabeça no travesseiro à noite. 

Em todas as nossas ações adoramos algo ou alguém. Quando agimos de acordo com o egoísmo nato da pecaminosidade que habita em nós, adoramos a nós mesmos. Em contrapartida, quando obedecemos à Palavra de Deus e nos movemos pelo Espírito, estamos adorando ao Senhor. Se a adoração é uma resposta à revelação de quem Deus é, então em tudo nossas vidas deve expressar aquilo que já contemplamos dEle.

E é aí que a dor entra. Os sofrimentos fazem parte dos nossos dias desse lado da eternidade, e a forma como reagimos a eles pode ser uma adoração ao Senhor – ou não. 

Corra para Ele, não dEle

Ao longo da jornada, nos depararemos com situações em que a grande pergunta “por quê, Deus?” invadirá nosso coração, e dele sairá frustração e revolta contra o Senhor.

À medida que somos tomados por esses sentimentos, muitos de nós podem tomar um caminho contrário ao que leva a Deus. Em uma tentativa frustrada de nos escondermos dEle, o movimento de fuga nos afasta do Pai e distancia um relacionamento que deveria ser íntimo.

Resistir a este ímpeto nem sempre é tarefa fácil, mas mesmo em meio ao turbilhão de emoções precisamos nos lembrar de que um Ajudador está disponível – e disposto – a nos conduzir no caminho que leva ao Pai. E, quando deixamos de correr dEle e passamos a correr para Ele, caminhamos pelo vale com a certeza de que Ele nos acompanha.

Quando eu tiver de andar pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; tua vara e teu cajado me tranquilizam.” Salmos 23:4 

Ore em todo o tempo

Ao escrever aos Tessalonicenses, Paulo os presenteia com uma série de conselhos que permanecem extremamente válidos nos dias de hoje, sendo um deles orai sem cessar (1Tessalonicenses 5:17). Isto é, em todos os momentos.

Ainda que em meio a algumas circunstâncias possa parecer impossível permanecer em oração, há poucas coisas tão efetivas a se fazer em meio à dor quanto orar.

Os justos clamam, e o Senhor os ouve; livra-os de todas as suas angústias. O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado; ele salva os de espírito arrependido. As aflições do justo são muitas, mas o Senhor o livra de todas elas.” Salmos 34:17-19

Uma vez que nos posicionamos diante do Senhor, não precisamos fingir que está tudo bem. A oração é um lugar de entrega, onde nosso coração partido pode ser derramado diante de Deus.

Busque nEle sua alegria 

Parece contraditório falar de alegria enquanto falamos de dor. Janet Erskine Stuart disse: “A alegria não é a ausência de sofrimento, mas a presença de Deus.”. Mesmo em meio ao sofrimento mais profundo, há alegria para aqueles que estão no Senhor.

Alegria não é sorrir o tempo todo, nem tampouco é a ausência de tristeza. Na verdade, a alegria diz respeito a fixar os olhos na eternidade e manter o coração esperançoso nas coisas do alto. É lembrar (e confiar) que o Senhor permanece inabalável mesmo enquanto somos abalados.

Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas videiras; ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado do estábulo e não haja gado nos currais; mesmo assim, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” Habacuque 3:17-18

Seja grato

Sede gratos por todas as coisas, pois essa é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” 1Tessalonicenses 5:18

Esse singelo versículo guarda uma exortação poderosa sobre gratidão. Não raramente nos questionamos sobre a vontade de Deus, buscando compreender coisas que nos foram encobertas. Porém, a revelação contida na Palavra é suficiente. Ao escrever aos irmãos em Tessalônica, Paulo nos deixou (de forma bem clara, inclusive) um dos desejos do coração do Pai, que de forma desenfreada tantas vezes ignoramos.

Somos instruídos a ser gratos sempre, ainda que não nos sintamos propensos à gratidão e que as circunstâncias não nos ofereçam motivos para agradecer. Quando nos posicionamos com ingratidão nosso coração endurece e não obedecemos a vontade revelada de Deus sobre nossas vidas.

Por outro lado, com o coração grato e satisfeito em Deus estamos adorando a Ele, caminhando na Sua suficiência e glorificando-O à medida que reconhecemos que o Seu amor é tudo de que precisamos.

Mas ele me disse: A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de muito boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim.” 2Coríntios 12:9

Se permita ser transformado

Em algumas circunstâncias pode parecer impossível enxergar propósito na dor, mas temos a garantia da Palavra do Senhor sobre isso.

Meus irmãos, considerai motivo de grande alegria o fato de passardes por várias provações, sabendo que a prova da vossa fé produz perseverança; e a perseverança deve ter ação perfeita, para que sejais aperfeiçoados e completos, sem vos faltar coisa alguma.” Tiago 1:2-4

Aqui está um dos motivos pelos quais passamos por momentos difíceis e dolorosos em nossa caminhada: para produzir perseverança e aperfeiçoar nosso caráter. Nas estações tranquilas e também naquelas em que tudo parece estar fora do lugar, o Senhor está fazendo Sua obra em nós (Filipenses 1:6), a fim de nos moldar à Sua semelhança (2 Coríntios 3:18).

Se permita ser consolado

Ao reconhecermos o processo gracioso do Senhor em nossas vidas, somos convidados a abaixar as nossas defesas e permitir que o Espírito Santo traga consolo aos nossos corações. 

Quando Jesus vai até Lázaro, a pedido das irmãs Marta e Maria, Ele sabe que seu amigo ressuscitará. E, nestas circunstâncias, a Palavra nos diz que: 

Ao vê-la chorando [Maria], e também os judeus que a acompanhavam, Jesus comoveu-se profundamente no espírito e, abalado, perguntou-lhes: Onde o pusestes? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê. Jesus chorou.” João 11:33-35

O Senhor chorou e comoveu-se com a dor e lamento do coração de Sua amiga. Ela derramou aos pés dEle suas lágrimas, e Ele chorou com ela. Assim também Ele chora conosco, se compadece de nós e se comove com a dor em nosso coração.

Jesus não tem medo do nosso sofrimento. Pelo contrário, Ele adentra a nossa dor ao invés de ficar alheio a ela. Ele continua perto de nós, mesmo quando tudo que temos para Lhe oferecer são as nossas amargas lágrimas.

Existem aspectos de Deus que somente conhecemos em meio ao sofrimento. Se a adoração é uma resposta àquilo que conhecemos de Deus, então nossas ações devem refletir aquilo que contemplamos em Sua face quando vivenciamos a dor.

Há beleza nos pedaços, mesmo quando não vemos. Por enquanto, O adoramos com aquilo que temos, mesmo em meio às dores. Mas algo belo está sendo construído com aquilo que foi partido em pedaços e, um dia, será manifestado plenamente. Nesse mesmo dia, “Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem lamento, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram.” (Apocalipse 21:4).

Não haverá mais sofrimento, e Ele continuará sendo adorado, por toda a eternidade.

Neste mês aqui no Blog, temos conversado sobre o nosso DNA, quem somos e quais os motivos para fazer o que fazemos. Me pego revisitando a história e lembro do primeiro texto que escrevi neste espaço, ele fala do Amor Voluntário da Noiva

Abro o site e leio o texto produzido há mais de seis anos. Muitas coisas aconteceram ao longo do tempo e esta história de amor continua a crescer. O amor de uma noiva para com o noivo, o amor da Igreja pelo seu Senhor.

O clamor da noiva apaixonada

“Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas.” Cânticos 8.6

Uma noiva apaixonada deseja o noivo sempre por perto. Se o noivo precisar se ausentar, ela não irá se conformar com a distância. Sente saudade que dilacera a alma. Pois, seu amor é como o fogo, é como intensas labaredas. Este amor não é passageiro ou superficial, é um amor que conduz ao compromisso mesmo em meio a necessidade de espera. Ela clama para que o noivo volte e permaneça eternamente ao seu lado.

O noivo lhe fez um pedido. Que ela o tenha como um selo em seu coração. O selo era um sinete feito de metal ou de pedra usado em torno do pescoço (sobre o coração) ou do braço. Podemos ler em Gênesis 38.18ª um trechinho da história de Judá e Tamar a respeito desse ornamento: “Respondeu ele: Que penhor te darei? Ela disse: O teu selo, o teu cordão…”.

A noiva transborda de amor e mantém a esperança de que o noivo logo retornará. Mas, ela não fica passiva, parada, esperando que o acaso o traga para casa. Doente de amor ela se prepara com seus enfeites e perfumes. E é intencional em espalhar sua mensagem. Ela quer que todos saibam que seu coração pertence ao amado de sua alma.

“Filhas de Jerusalém, jurem: se encontrarem o meu amado, digam que estou morrendo de amor.” Cânticos 5:8.

O casamento

Talvez você esteja ou já esteve apaixonado. Consegue se lembrar de como é a sensação? Do sentimento de que nada mais importa do que estar nos braços do seu amor e desfrutá-lo com intensidade e prazer? Quando se está perto o tempo passa rapidamente. Porém, quando se está distante é como uma cena em câmera lenta, isso sem falar na perda do apetite. Não se pensa em outra coisa, se não no objeto de devoção.

A Bíblia enfatiza a analogia do casamento, a Igreja é a Noiva que se casará com Cristo, o Noivo. Ela sente saudade, se prepara para o casamento, é intencional em sua forma de viver. Ela espera pelo amado de sua alma e conta a todas as Nações a mensagem do amor de Deus pelos pecadores. Enquanto espera, ela se junta ao Espírito e clama para que o Noivo venha.  

 “O Espírito e a noiva dizem: — Vem…” Apocalipse 22.17

 Mas como se preparar?

“Jesus respondeu: “Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão.” Mateus 9:15

A Igreja apaixonada ama a Deus de todo o coração e acima de qualquer coisa. Por isso oramos dia e noite e por isso jejuamos e nos preparamos para as bodas do Cordeiro. Pois, queremos ser como as virgens prudentes da Parábola contada por Jesus. As insensatas possuíam lamparinas, mas o óleo não era suficiente para uma espera um pouco mais demorada. As prudentes, porém, além de suas candeias, tinham porções a mais de óleo, suficientes mesmo que o noivo demorasse. (Mateus 25.1-13).

“Amarás o Senhor, o teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com todas as tuas forças.” Marcos 12.30

Acima de qualquer ato religioso, a Igreja do Final dos Tempos será extremamente amorosa. Em primeiro lugar para com Deus e depois para com o próximo. E aqui não falo de placas denominacionais e instituições organizadas, mas de uma Igreja invisível espalhada pela face da terra. Igreja a qual as portas do inferno não subsistirá (Mateus 16.18).

Como povo de Deus, nosso chamado é viver o primeiro mandamento, amar a Deus acima de todas as coisas. E este é um dos preceitos do porquê somos Casa de Oração. Como noiva de Cristo, amamos o Senhor sem reservas, entendendo o nosso papel e propósito e clamamos pela sua volta. Uma coisa é certa. A história não acabou e no final teremos um casamento.

Em uma geração onde o imediatismo e a velocidade de resultados se tornam cada vez mais valores essenciais para o desenvolvimento da sociedade, certamente não é de se admirar que a ansiedade, manifesta em medo, tenha se tornado o transtorno do século.

Tomando nossas noites, paralisando nossas atitudes, precipitando nossas decisões, a ansiedade é como um parasita. Este, que se não for lidado de forma apropriada, aos poucos consome nossa energia e mina o nosso potencial. Além disso ela rouba o nosso foco e pode nos roubar de nosso destino.

Mas será que precisamos viver vitimizados por este mal? Como podemos combatê-lo?

A raiz da ansiedade

Primeiramente, precisamos definir a ansiedade pelo que ela é: a ansiedade é, em essência, o próprio medo.
Sim! Resumindo, a ansiedade nada mais é do que uma manifestação de medo sobre aquilo que está fora do nosso controle, ou que é desconhecido para nós.

A partir desta definição, podemos então descobrir quais as ferramentas que a Palavra nos oferece para combatermos este inimigo na batalha pelo nosso destino. Assim, nos possibilitando a vivermos na plenitude do que Deus tem para nós na experiência humana.

A arma que combate o medo

Assim, uma dessas ferramentas, e uma das mais importantes, podemos encontrar nas Escrituras em 1 João 4:18, que diz:

“No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo supõe castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.”

O perfeito amor AFASTA o medo! Quão poderosa é esta verdade?
Sabemos que Deus é, em sua própria natureza, o Amor (1 Jo.4:8). Então o que é que esta verdade nos comunica?
Que a revelação da própria natureza divina é para nós, uma arma contra o medo.

“Ok. Mas como isso funciona?”, talvez você se pergunte.

O equívoco sobre a natureza de Deus

Bom, vamos dar uma olhada na segunda parte do versículo: “o medo supõe castigo…”

Quem nunca fez alguma arte quando era criança e ouviu alguém tentar te corrigir dizendo, “Não faça mais isso! Olha, que Deus castiga!” ?!
Nós muitas vezes, crescemos ouvindo declarações equivocadas a respeito da natureza de Deus. E isso acaba gerando em nós conclusões, da mesma forma, equivocadas, a respeito de como Ele lida conosco. E o fruto destes equívocos é justamente, o medo.

Constantemente, temos medo que aquele projeto não vai dar certo, ou que as finanças não vão ser o suficiente. Tememos que nossos filhos não terão boas oportunidades, ou que nossos casamentos não sobreviverão às crises.  Ou ainda, que não seremos bons o suficiente para aquele trabalho, ou que aquela mudança será algo ruim pra nós, etc, etc.

Temos medo de tudo o que não podemos ter certeza. Simplesmente porque não temos a única certeza que realmente nos importa: de que Deus se importa conosco o suficiente para nos dar suporte em todas as coisas; seja qual for o resultado das situações que vivemos.

Deus está envolvido com a nossa história

Partimos do pressuposto de que Deus não está envolvido com a nossa história o suficiente para cuidar de nós, mesmo quando as coisas não vão bem. Vivemos como se Deus fosse esse carrasco, assistindo nossas decisões e esperando para nos colocar de castigo quando nossa performance não vai bem. Ou simplesmente vivemos como se as nossas vidas estivessem entregues ao mero acaso.

Mas se pudéssemos simplesmente parar por um instante e considerarmos a realidade de quem Deus é e de que nós somos o objeto de Suas afeições por escolha. Talvez então, obteríamos a única realidade invariável, imutável e necessária para combater a nossa ansiedade, medos e inseguranças. Deus é amor, e por isso em toda sua essência Ele está intimamente envolvido conosco. E seja o que for que aconteça em nossa história, Ele sempre sabe a melhor maneira de cuidar de nós e transformar nossas circunstâncias para o nosso bem, mesmo que nada saia como esperávamos.

Não há motivos para temer

Considerar o caráter de Deus e confiar em Sua imutável natureza é, certamente, a certeza que precisamos contra as incertezas da vida, e nossa arma mais poderosa contra a ansiedade.

Concluindo, Deus é amor, e Seu perfeito cuidado para conosco é o suficiente para nos certificar que não há motivos para ter medo.

Escolha confiar na natureza de Deus hoje, e descanse em saber que a sua vida está em boas mãos.

Escrito por: Nany Onomichi

AMIGO DOS HOMENS

Lembro-me,  quando ainda criança ao ouvir sobre à morte de alguém, escondia-me de todos. O banheiro era um dos lugares, assustado e triste fechava os olhos e pensava: Vai ficar tudo escuro?! Um dia vai acabar?!

Chorava sozinho, sem revelar nada para ninguém, assim, a medida que crescia, mesmo com tais questões, em meu coração algo me dizia:  “Não vai ficar tudo escuro! Não acaba aqui! Há muito mais para conhecer!”.

Quando o Espírito Santo, nosso amigo e Consolador, passou a morar em mim, por intermédio da sua presença passei a entender que haviam verdades preciosas que eu não conhecia.  Assim, percebi que Ele já falava comigo, quando eu era apenas um garotinho assustado. A voz em meu coração era o próprio Espírito que falava e sua luz brilhava dissipando toda a escuridão, dizendo que haveria uma bela vida eterna pela frente.

Visto que o Espírito Santo me olhava, ainda criança chorando e assustado com medo da morte, Ele aguardava ansioso para consolar-me com as verdades que fariam o meu coração arder. Um futuro certo e cheio de esperança me aguardava.

“…o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele vive convosco e estará dentro de vós.” (João 14:17)

AMIGO DE JESUS

O Espírito Santo esteve com Jesus  em toda sua jornada  pela terra. Quando Ele era apenas um bebê, Ele estava lá. Em Sua adolescência, Ele estava lá. Quando Jesus foi batizado e logo foi para o deserto, foi o Espírito Santo quem o levou. Quando  Satanás tentava derrotá-Lo, questionando se Jesus era o Filho de Deus, O Espírito Santo o encorajava,  afirmando a Sua identidade de Filho.

Em seu momento mais escuro, o dia de Sua morte na cruz. o Espírito Santo estava lá trazendo consolo, encorajamento e esperança ao seu precioso amigo! Posso, pela fé, ouvi-lo dizer: – “Falta pouco! Você vai conseguir! Você é o Cordeiro Santo, que tira o pecado do mundo! Você é o Filho Amado! O Pai tem prazer em ti!”

Jesus amava o seu fiel amigo Espírito Santo. Em Mateus 12:32, Jesus diz: – “Podem falar mal de mim mas do meu amigo Espírito Santo não será perdoado.”

FLUINDO EM AMOR

Verdadeiramente quando Jesus se entregou naquela cruz, Ele estava nos entregando o seu melhor. Em João 16;7, Jesus revela que Ele precisava se entregar para que nós tivéssemos o privilégio de ter o favor de seu precioso amigo Espírito Santo.

Lembro-me de dizer a Deus: -Como conseguirei cumprir o primeiro mandamento? Eu sou falho em amar a minha esposa e os meus filhos. Muitas  vezes agi como um idiota quando deveria responder em amor a eles. Como é que eu posso amá-lo de todo coração; alma; entendimento e força?

Então o Espírito Santo trouxe a convicção que foi para isso que Jesus se entregou na cruz. Para que o seu espírito entrelaçado comigo receba amor. A boa obra que foi iniciada continuará até o grande dia.

Aqui está mais uma face da beleza de Jesus, Ele foi para cruz para que o Espírito Santo viesse, e nos capacitasse a cumprir o primeiro mandamento. 1 João 4:19, “…nós amamos porque Deus nos amou primeiro”. Nós precisamos de Deus para amar a Deus.

Certamente Deus deseja o nosso amor. Em João 17:24, Jesus pede ao Pai que “…estejamos com Ele e que vejamos a Sua glória…”. Jesus deseja relacionamento, deseja estar conosco por toda eternidade, deseja que vejamos a sua glória. Ele quer que seu coração seja conhecido por nós, (João 17:3). Ele quer ser amado, ( João 17:26).

Então, qual será a sua resposta a esse santo amor que arde por ti agora mesmo?

Escrito por: Anderson Soares – Facilitador da Fhop School

 

No meio da simplicidade do meu coração o Senhor me encontrou, e a partir daquele encontro Ele mesmo me levou em uma jornada de experimentar a fidelidade aos seus propósitos. 

No meio das ovelhas Ele me encontrou e a aptidão necessária para a para Sua escolha estava em mim,

Ele escolheu o meu coração.

Essa é uma história que me comove! Pensar em como Deus escolheu Davi, e em como essa escolha estava intimamente ligada ao Seu coração. Ver que ao longo de sua história, Deus revelou seus propósitos eternos a ele. Aqueles em que Davi e a sua descendência fariam parte.

Deus disse: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi: Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações” Sl 89:3-4

Davi conheceu e viveu segundo o seu chamado, segundo os propósitos eternos que ele foi chamado a viver. Portanto, em um momento Davi cuidava de suas poucas ovelhas, arriscando sua própria vida por amor a elas; em outro, desenvolvia suas habilidades tocando harpa para o rei Saul. Logo depois, lá estava Davi lutando contra Golias, lutando no  lugar de um exército cheio de um medo paralisante que não o possibilitava confiar e nem ao menos experimentar o favor de Deus para com o seu povo. E Davi, corajosamente se moveu segundo os propósitos do Senhor, Ele lutou em Seu nome!

1. Deus enxerga o amor simples e o eleva

As afirmações de Deus a nosso respeito sempre serão fiéis e verdadeiras! E quando eu penso nisso o meu coração se enche de temor ao ler: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, ele fará toda a minha vontade.” (At 13:22). O próprio Deus testemunhou a seu respeito!

Deus estava buscando por Davi e o encontrou! Davi, estava sendo caçado por Deus enquanto vivia os seus dias cuidando de ovelhas. Os olhos de Deus estavam sobre Davi enquanto ele o amava na simplicidade do seu coração e de suas tarefas diárias. Não importa se parece pouco a nós ou aos outros o que fazemos, a verdade é que é do nosso coração simples em amar a Deus que está o nosso ponto mais alto.

2. Davi se conectou ao amor do coração de Deus

Davi respondeu a escolha de Deus e experimentou viver a Sua vontade. Igualmente, que o nosso desejo seja: “Ache em mim alguém que fará toda a sua vontade!”. Pois esse é o exemplo da oração que Davi fazia ao Senhor: Ensina-me os teus caminhos, Senhor, para que eu viva segundo a tua verdade. Concede-me pureza de coração para que eu honre o teu nome. Ó Senhor de todo o meu coração te louvarei; glorificarei o teu nome para sempre; pois grande é o teu amor por mim.

Olhamos para a história de Davi e vemos  que desde o tempo das ovelhas até o seu reinado sobre Israel, a vida de Davi foi repleta de aventuras, cheia de altos e baixos. E é assim que é a nossa vida! Temos medos, inseguranças, decepções, vivemos riscos reais durante a nossa vida, essa é a nossa jornada. Porém em meio a tudo isso não podemos esquecer que os seus olhos permanecem sobre nós exatamente como estavam nos primeiros dias.

3. O amor de Davi durante a jornada

É possível crescer no nosso amor por Deus ao longo da jornada? Certamente o amor de Deus não muda com o passar do tempo, todavia, a nossa capacidade em perceber o seu amor, ao longo da caminhada, pode crescer! E isso nos traz grande esperança. Quando nos damos conta, estamos crescendo no conhecimento do amor de Deus e no desejo para que os seus propósitos eternos se cumpram.

É durante a jornada conhecemos o seu alto refúgio e a sua doce presença. Conhecemos de perto o amigo que ouve todas as nossas aflições e nos responde em nossa defesa em tempo oportuno!

E quanto a nossa história?

Ora, Davi amava as afeições de Deus e nesse amor estava entregue, sem reservas. Assim sendo, quando pecou, reconheceu e soube a quem buscar perdão. Buscou Àquele que deseja a verdade no íntimo. Do mesmo modo, clamou ao Deus de misericórdia pedindo para ser lavado, purificado. Reconheceu a justiça de Deus e a sua soberania. Pediu humildemente ao dono da alegria que concedesse outra vez a felicidade ao seu coração, a Sua salvação.

Também clamou para permanecer em Sua presença e ter um coração voluntariamente disposto a obedecer. Desta forma, amadureceu ao tocar o sacrifício que Deus desejava: um espírito quebrantado, um coração humilde e que sabe voltar atrás, convencido por Seu grande amor.

Essa é a nossa grande oportunidade: nos reconhecermos nessa história! Nos lembrarmos constantemente do lugar que com seu favor nos encontrou. Sermos marcados pela lembrança do seu amor furioso que nos resgata todos os dias. Ele que sempre nos vê, sempre nos ama, desde antes do nosso primeiro encontro!

Uma jornada em companhia da fidelidade

E hoje o Seu convite é para irmos além, para seguirmos uma jornada junto ao Seu coração e ao Seus propósitos revelados. Certamente, Ele sempre será fiel e pacientemente nos ensinará o seu caráter que nunca falha. Gerará em nós o anseio de respondermos voluntariamente a esse amor, nos relacionando com Ele e vivendo a Sua vontade na estação exata em que estamos.

Ele deseja que experimentemos os seus olhos sobre nós!

 

Escrito por: Renata Lyra – Facilitadora Fhop School

Tem momentos em nossas vidas nos quais não conseguimos enxergar a misericórdia de Deus. Temos o costume, como cristãos, de associar a misericórdia à uma espécie de “livramento” de coisas ruins em nosso cotidiano. Quando nada de muito ruim acontece, não lembramos de clamar por misericórdia ou de agradecer por ela. Usamos essa palavra o tempo todo e, talvez, não pensemos muito sobre o peso que ela carrega. Na verdade, há algo muito forte por trás, que não pode ser tratado de forma banal.

O maior ato de misericórdia

A misericórdia faz parte de quem Deus é. Quando Jesus morreu na cruz por nós, foi um grande ato de amor. Em um mesmo evento, houve juízo sendo derramado sobre Ele em favor de toda a humanidade e, ao mesmo tempo, compaixão sendo estendida a nós. Nosso Deus é juiz, mas também é misericordioso; e na cruz vemos o cumprimento desses seus dois atributos de maneira clara.

Sendo homem, como eu e você, Jesus sofreu tudo o que um ser humano poderia sofrer ao longo de sua vida. Não sabemos detalhes da sua vida antes de começar seu ministério, mas sabemos que tudo o que Ele fez, ele aprendeu com o Pai, inclusive como ser misericordioso. Na sua intimidade com o Pai, Jesus aprendeu a estender compaixão aos outros, e seu maior ato de misericórdia se cumpriu na cruz.

Poupados por amor

A misericórdia de Deus mostra que Ele tem zelo pelo nosso relacionamento com Ele. Mostra seu amor por nós de maneira que não conseguimos entender pela nossa sabedoria. Ele deseja derramar seu amor sobre nós, e para isso é preciso que não recebamos o que merecemos. Somente dessa forma podemos ter completo acesso ao Pai e ao seu amor. Como diz Dale Anderson, no livro Misericórdia Triunfante: “Ele age conosco em misericórdia, não porque mereçamos, mas porque é da Sua natureza agir assim”.

Todos os dias somos poupados do seu juízo, pela misericórdia que se renova a cada manhã. Todos os dias somos poupados em nome do seu amor por nós. Através dessa certeza – de que não recebemos o que merecemos -, sabemos que não podemos fazer nada sem Ele. Afinal, isso nos impulsiona a estendermos as mãos aos outros e sempre sermos gratos por essa misericórdia que triunfa sobre o juízo, manifestando Seu amor por nós.

 

Seguir a “massa” é uma tendência quase natural da vida humana. Fazer o que outros estão fazendo ou imitar padrões (mesmo que estes estejam em desacordo com a palavra de Deus) parece “normal”. A maneira como vivemos, nos relacionamos e agimos revela o molde no qual nossa vida está sendo formada. Entretanto, somos, de modo imperativo, instruídos a não nos conformar com este mundo, mas experimentarmos uma mudança de mentalidade que resultará em transformação plena do nosso viver.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”   (Rm. 12.2)

Já pensou que você pode ser a mudança que deseja ver? Este século diz que pra crescer em qualquer área você precisa passar por cima de quem estiver a sua frente; ou que para ser considerado maduro, o ideal é não aceitar conselhos de ninguém; ou ainda que “amor é só de mãe, e olhe lá”. Exitem padrões criados, pré-estabelecidos para que as pessoas vivam da forma como estão vivendo.

A humanidade está desacreditada em muitos quesitos, principalmente no que diz respeito ao amor, tanto a Deus quanto ao próximo. Se não tivermos cuidado, nós, os que professamos a fé em Jesus (ou seja, que dizemos que morremos pra nós mesmos e que Cristo vive em nós), estamos fadados a vivermos como, nada menos, que hipócritas. Certamente não queremos ouvir de Deus, a nosso respeito, as mesmas palavras ditas ao povo por intermédio de Isaías:
“Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”          (Is. 29.13)
Devemos agir em conformidade com a fé que declaramos, seguir o padrão de Cristo. Se já não vivo mais eu, então é necessário que o caráter e a atitude de Jesus seja manisfestada através da minha vida.

“Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.” (Gl. 5.16)

Uma vida por meio do Espírito é o que nos capacita a viver de acordo com Cristo. O fruto do Espírito é ferramenta, é o “upgrade” que o nosso ser precisa pra agir de modo que agrade a Deus. O Senhor não nos pede que construamos uma casa sem nos fornecer os tijolos; isto é, ele não nos pede coisas difíceis demais, o seu fardo é leve e o seu jugo é suave. Amar o nosso próximo se torna possível quando estamos aperfeiçoados no amor do Pai; quando longanimidade , paciência e mansidão são parte da nova vida que ganhamos pela graça!

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” (Gl. 5.1)

A história de Ester não é apenas uma referência para a mulher cristã. Mas para toda aquela que quer ser uma mulher corajosa. Essa simples órfã, que se tornou rainha, nos inspira a sermos ousadas em fé. Mesmo diante das maiores adversidades e perigos que possamos enfrentar! Ela nos ensina o caminho da intercessão. Nos ensina a ousadia de uma mulher que crê e que sabe se preparar para as questões da vida. Tanto ao nível espiritual, como físico.

Portanto, diante do momento mais perigoso de sua vida, Ester decidiu arriscar-se. Ela entrou na presença do rei Assuero, mesmo sem ter sido convidada por ele. Esse ato seria mortal se o rei não lhe estendesse o cetro. Porém, ela percebeu que era seu papel clamar em favor dos Judeus exilados. Independentemente de sua vida correr risco. Isso não significa que no processo, não sentirá temor. Na verdade, ela teve que se preparar por meio de jejum. Ela ainda conclamou seu povo a jejuar. Ou seja, se posicionou de forma individual. E também levou seus irmãos a jejuarem, sendo assim uma líder excelente.

Então, Deus a encheu de grande coragem. Ester entendeu seu propósito naquela geração e andou em fé. Enfrentou os medos e a própria insegurança. Foi ousada, sábia e estratégica. Então, em resposta aos temores, ela disse: “… se perecer, perecerei.”

Duas mulheres, dois destinos

No do livro de Ester, vemos a história sendo narrada. O rei Persa, Assuero, dá um banquete para mostrar toda a sua glória. Então, ele chama a rainha Vasti para se apresentar diante dos povos e príncipes. Pois, desejou que todos vissem o quanto ela era bela. Vasti se nega a atender o seu marido e rei. E isso foi motivo para grande escândalo. Pois os homens temeram que o gesto da rainha, fosse seguido por todas as mulheres do reino. Então, ela é banida e perdeu para sempre a sua coroa.

“… Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela.” Ester 1.19b

Em Susã, capital Persa, havia um Judeu exilado chamado Mordecai. Ele adotou a filha órfã de seu tio. Hadassa, também chamada de Ester: “era bela, de boa aparência e formosura”. O rei havia concordado que a rainha seria substituída. Aquela que caísse no agrado do rei, reinaria em lugar de Vasti. Assim, ajuntaram muitas moças e Ester estava entre elas.

“Em se divulgando, pois, o mandado do rei e a sua lei, ao serem ajuntadas muitas moças na cidade de Susã, sob as vistas de Hegai, levaram também Ester à casa do rei, sob os cuidados de Hagai, guarda das mulheres. A moça lhe pareceu formosa e alcanço favor perante ele; pelo que se apressou a dar-lhe os unguentos e os devidos alimentos, como também sete jovens escolhidas da casa do rei; e fez passar com as suas jovens para os melhores aposentos da casa das mulheres.” Ester 2.8-9

A órfã se torna rainha

Duas mulheres bonitas, histórias cruzadas e a vida dos Judeus por um fio. Uma rainha que perde a coroa e uma órfã que se torna rainha. Será que Ester havia imaginado que seu fim seria melhor que o começo? Nossas tragédias humanas não podem nos impedir de termos um fim magnífico quando aprendemos a enfrentar nossos medos, assim como agiu Ester.

A beleza de uma mulher

Mesmo sendo uma mulher bela, Ester teve que passar por um processo de embelezamento. Todo esse tratamento durava um ano. Eram-lhe dado banhos com óleo de mirra, unguentos, perfumes, especiarias. Nenhuma candidata poderia entrar na presença do rei de qualquer jeito. Era preciso se preparar.

Isso me faz pensar em nós como mulheres. E como devemos manter um padrão elevado de cuidado pessoal. Sei que pode ser um desafio. Principalmente, se cairmos em comparação. Precisamos respeitar nossas diferenças. Não é uma questão de padronizar a beleza, mas nos aceitarmos como somos. Devemos nos amar e nos cuidar. Devemos tirar o peso e nos dar o devido alento.

Lembro-me de uma vez que senti-me preterida por um rapaz. E, ao me olhar no espelho perguntei: “Quem você pensa que é? Você acha mesmo que ele te olharia?” Na verdade, a minha visão estava quebrada. A voz que ouvi não era minha, muito menos a de Deus. Muitas vezes, temos dado atenção às vozes do diabo que tenta distorcer e ferir a nossa identidade. É preciso arrependimento diante do Senhor e pedido de perdão por esse pecado, se temos agido assim.

A beleza mais importante

A beleza mais importante não é a externa. Não é a aparente. Mas é a que vem de dentro para fora. Tem a ver com o nosso caráter, com quem somos em essência e se nos parecemos com Jesus. Às vezes, vamos para extremos. Amamos a beleza ou odiamos o que ela possa representar. Principalmente, o que é nos dito pela moda. Precisamos nos ver através dos olhos amorosos de Jesus e beleza viverá em nós. Lembre-se:

“Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição.” Provérbios 11.22

“Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Provérbios 31.30

Coragem e sabedoria

A mulher corajosa precisa andar em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Algo impressionante sobre Ester é que ele era notada. Precisamos nos perguntar: qual o motivo? Em várias ocasiões a vemos alcançando favor. Isso tem a ver com o propósito de Deus, mas também com a forma que ela se portava. Ela tinha um coração humilde e era sábia para ouvir os conselhos que lhe eram dados, tanto por Mordecai como por Hegai, guarda do rei.

Em primeiro lugar, quando órfã, Ester foi adotada por Mordecai. Lhe pareceu formosa a Hegai, guarda das mulheres, e “alcançou favor perante ele”. Ele lhe deu os melhores aposentos e as servas do rei, além disso, o eunuco lhe dizia o que fazer. Fico imaginando Ester curiosa perguntando aquelas servas, como o rei vivia, do que ele gosta… Ester recebia favor de todos quanto lhe viam e o rei a amou mais do que a todas as outras mulheres.

“Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tomara por filha, quando lhe chegou a vez de ir ao rei, nada pediu além do que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres. E Ester alcançou favor de todos quanto a viam. O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e benevolência mais do que todas as virgens; o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Vasti.” Ester 2.15-17

Propósito e destino

A história de Ester certamente é inspiradora. Além disso, ela não perde para nenhuma outra heroína dos nossos tempos. Temos falado tanto em empoderamento feminino, mas a Bíblia já revela mulheres fortes que se sobressaíram em sua época. É verdade que a força de uma mulher corajosa está em Deus.

Se tornar rainha da persa foi apenas o início de novos desafios. A vida dela e de seu povo corria perigo por causa da perseguição de Hamã. Sendo assim, ela estava diante de uma escolha. Ou seja: compreender o que Deus iria fazer através dela e pedir ao rei pelo Judeus ou tentar salvar a própria pele. Quando questionada por Mordecai, ela decidiu ousar.

“Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu: Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4.13-16

Uma mulher corajosa como eu e você

Cada uma de nós deseja ter uma vida relevante. Tanto homens como mulheres, devemos deixar nossas marcas. É verdade que Deus quer nos usar. Assim como Ester, devemos compreender nosso papel na história. Sim, quem sabe se foi para um tempo como este que estamos aqui?

Gosto de pensar em adoração como um convite. Um convite a se render. É semelhante a entrega que fazemos quando nos apaixonamos. Por exemplo, diante da possibilidade do amor, nos rendemos ou resistimos. Abrimos o coração ou o fechamos. Pois, não é como ser coagido por um bandido, alguém que vem para nos roubar. E, diante dessa arma apontada, não temos outra escolha, a não ser nos entregarmos. Quando reconhecemos quem Deus é e como somos dependentes Dele, adoramos com um coração sincero. Muitos Salmos expressam esse convite:

“Vinde, cantemos ao Senhor; jubilemos à rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou.” Salmos 95:1-6

No jardim Deus nos criou

Deus criou um jardim e dentro dele formou Adão e Eva. Pois, foram feitos a própria imagem e semelhança do Senhor. Na viração do dia, Ele estava ali, passeando e conversando“E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia.” Gênesis 3.8a.

Em primeiro lugar, Deus os criou para Si, assim como também nos fez para o Seu deleite. Criou Adão e Eva para um relacionamento de profundo amor. O jardim, era para ser o lugar de comunhão, alegria e contentamento entre o homem e seu Senhor. Portanto, quando nos perguntam para que o homem foi criado? Podemos responder que o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Mas, você já imaginou: o que isso significa?

Quando  pensamos na palavra gozo, nos lembramos de intensa alegria,  um prazer sem igual. Deus nos criou para desfrutar de nós. E, para que nós, desfrutemos dele. Sendo assim, esse é o nosso chamado principal. Nosso fim em essência é  em Sua presença dia e noite. Sim, esse é nosso propósito aqui na terra: Viver em comunhão com o Senhor. Nos alegrar Nele. Caminharmos em obediência a sua Palavra, em fé e devoção. O convite de se render está lançado. 

Verdadeiros adoradores X falsos adoradores

Jesus ensinou a mulher no poço que Deus está a procura dos verdadeiros adoradores. Aqueles que adoram  ao Pai em “espírito e em verdade”. Se existe o verdadeiro, também existe o falso. Precisamos que Espírito Santo sonde os nossos corações. Ele esquadrinha e conhece nossas motivações. Lembra que Ele ensinou que não se trata de um lugar? Não é sobre um monte ou outro. Mas é sobre um coração quebrantado. Você também quer se render?

O Pai tem procurado adoradores que sejam verdadeiros. Homens e mulheres guiados pelo Espírito de Deus, cheios de autoridade e da Beleza de Jesus. Homens e mulheres que  resplandecem a glória do Pai. Que sejam cheios de de justiça e que manifestem os frutos do Espírito Santo. É mais do que palavras, são ações. Mais importante, não são apenas expressões externas, mas o fruto de mudanças interiores profundas. É o que chamamos de adoração como estilo de vida.

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:23,24

O Canto das Estrelas

Não sei se você já teve a oportunidade de ver este vídeo no YouTube: “O Canto das Estrelas”. Sem dúvida é um dos meus preferidos. Pois, o Pastor Louie Giglio faz uma junção entre o canto de algumas estrelas (através de tecnologia apropriada é possível ouvir os sons que elas emitem). Então, ele acrescenta o canto das baleias. E, por último, adoração dos homens. Tudo isso porque Giglio ficou imaginando o que é estar no lugar de Deus por um minuto e escutar o que Ele escuta.

Jesus não está inseguro quanto a quem Ele É. Ele não precisa das nossas afirmações para demonstrar sua glória e poder. Ele nem mesmo precisa da nossa adoração. A verdade é que nós é que precisamos Dele. Nossa alma é que tem essa necessidade. Toda a natureza clama diante Dele, toda a natureza  adora. E nós, precisamos nos juntar a essa grande sinfonia. O se render está em nossas mãos.

“Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR desde os céus, louvai-o nas alturas. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão. Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras; Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra; Moços e moças, velhos e crianças.” Salmos 148:1-12

Adoração como fruto do amor

Adoração precisa ser fruto de nosso reconhecimento da Divindade de Deus. Ele é Sublime e nós filhos amados. Fomos criados para Sua glória e para Seu amor. Adoração que não seja fruto do amor, é vazia. Torna-se apenas barulho. Sem essência.

Ou seja, que nossa adoração seja fruto do amor que Deus tem por nossas vidas. Acima de tudo, que seja a resposta por tudo o que o Senhor tem feito, por nós, em nós e no mundo. Pois, temos tantos motivos para sermos gratos, só precisamos nos lembrar. O Senhor é nosso Rochedo, é nossa força, a alegria da nossa salvação. Se render é nossa decisão.

Escrevamos nossos próprios Salmos. Sejamos agradecidos. Pois o Senhor é Bom e a Sua fidelidade dura para sempre!