Fhop Blog

Sentir medo, e ainda assim, viver uma vida destemida

jesus

Não sei quanto a você, mas sei bem o que é sentir medo, e sendo travada por tal emoção, consequentemente, ser impedida de levar uma vida destemida. Dentre tantas mentiras lançadas por Satanás, eu não me via como alguém que tem coragem, e nem mesmo dotada de força física. Alguém me disse um dia que eu era mole, e por longo tempo, acreditei.

Há uma história Bíblica que ganha o meu coração por trazer esse tema em voga, há uma voz que me diz: Não temas! Você também já ouviu em seu coração, Jesus lhe dizendo essas belas palavras? E, te convidando a vencer obstáculos? Ele nos ensina a não termos medo.

“Mas Jesus imediatamente lhes disse: tende bom ânimo! Sou eu, Não temais!” Mateus 14.27

Tal episódio ocorreu, quando Jesus se afastou sozinho para orar. Ele despediu a multidão, fez com que seus discípulos passassem ao outro lado do rio. A noite caiu e a tempestade se tornou intensa, balançando as águas, agitando o barco. E na escuridão, seus discípulos viram, o que se parecia com um fantasma. O medo, não os deixou ver claramente, não os deixou reconhecer a realidade, e ver ali, a Jesus, andando sobre as águas.

“O barco já estava longe quando começou a ventar muito forte, e a embarcação era sacudida pelas ondas. Por volta das quatro horas da madrugada, Jesus foi na direção deles, andando sobre o mar. Aterrorizados, eles nem conseguiam pensar direito. “Um fantasma!”, gritaram apavorados.” Mateus 14.24-26 (A Mensagem)

Agora, pensemos em nossos problemas, quando tudo parece nublado e tempestuoso. Sim, nós também sentimos medo. Quando não conseguimos medir as distâncias e nem compreender nossas tribulações. Tudo parece agitado, tanto dentro de nós como fora! E assim, como os discípulos de Jesus, também nos sentimos aterrorizados  e não conseguimos pensar calmamente. É como estar no deserto e ver miragens, e não saber como seremos salvos.

A versão da Mensagem, narra que Pedro teve um ímpeto de coragem e pediu a Jesus para também andar sobre às águas. Isso significa, que Pedro não pensou direito, mas teve o desejo de experimentar o imaginável, não pensou no que representava tal pedido, mas acreditou que se Jesus estava andando sobre as águas, ele também poderia fazer o mesmo. Isso não era apenas uma metáfora para Pedro, era totalmente literal. Tirar os pés do barco e se deixar levar por Jesus. Consegue imaginar o coração de Pedro batendo agitado? E a mistura de sentimentos a lhe invadir o corpo?

Quantas orações fizemos ao Senhor pedindo para sermos de fato corajosos? O Senhor continua a atender nossas orações e o que Ele nos diz hoje, diante de tudo o que temos vivido, é: Tem bom ânimo! Tem bom ânimo! Sim, alegre o seu coração e tenha fé. O dicionário online descreve bom ânimo como “excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa.”

Viver é perigoso e como dizem por aí, para morrer, basta estar vivo. Cada um de nós deseja viver uma vida extraordinária e cheia de aventura, em medidas diferentes, rotinas e “perigos” diversos, desejamos viver intensamente com o Senhor! E apenas precisamos olhar para Jesus, mantendo nosso olhos ligados ao d’Ele, apenas assim, viveremos o impossível!

Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” Jo. 14.18

Sempre gostei muito do evangelho de João, especialmente dos últimos capítulos, pois, encontro neles uma narrativa detalhada de conversas e orientações de Jesus aos doze. Antes e depois de sua morte e ressurreição, Jesus preocupou-se em deixar-lhes diretrizes claras.

Penso que uma pessoa que está para morrer não escolhe falar sobre futilidades com seus familiares e amigos. Embora nenhum dos diálogos de Jesus pode ser considerado banal, suas últimas palavras são especialmente poderosas.

Quando Ele garante que não nos deixaria órfãos, estava prevendo um sentimento que brotaria no coração dos discípulos. Não acredito, no entanto, que a orfandade deles seja diferente da nossa, ou que tenha atingido seu ápice com a morte de Jesus.

Inegavelmente, todos carregam medidas variadas de orfandade em seus corações que precisam ser confrontadas. Na oração do Pai nosso, Jesus reparte o Pai conosco. Ele nos convida a um relacionamento de intimidade com o Criador que até então não era compreendido e nem usufruído na totalidade.

Os órfãos espirituais são todos aqueles que não se sentem filhos. São aqueles que lidam com conflitos internos que os afastam de um relacionamento de intimidade com o Pai. Eles podem ou não ter tido pais naturais, já que a verdadeira orfandade acontece no coração.

Por vezes, a ausência dos pais naturais contribui para que os graus de orfandade se intensifiquem, mas é mais do que isso. A revelação da filiação e da adoção em Jesus acontece de dentro para fora e é obra do Espírito Santo.

Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação.” Sl. 68.5

Atribuo muito de nossos sofrimentos à falta de revelação desta filiação. Por vezes, os sinais são sutis e quase imperceptíveis, mas possuem raízes na orfandade. Não gostamos de admitir muitas vezes o quão órfãos nos sentimos, mas o reconhecimento de nossa real condição é o primeiro passo na direção de nossa cura.

Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” Jo.1.12

Quando desejamos maior revelação de nossa filiação temos que ir direto na fonte, o próprio Deus. Ele tem prazer em revelar seu amor por nós em medidas maiores a cada dia. Não se envergonhe de clamar por mais revelação. Pessoalmente, não creio que ela se esgota nesta era.

Busque hoje maior clareza a respeito do lugar que ocupa diante do Pai. Usufrua de sua posição de filho e não permita que qualquer circunstância o diminua ou remova deste lugar. Existe vida abundante à sua disposição. Não conforme-se com nenhuma posição inferior a de filho, pois o Pai também é nosso. Ele anela viver conosco esse relacionamento que um Pai tem com seu filho.

“Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.” Sl. 27:4

Reli recentemente o livro “Uma coisa” escrito por Dwayne Roberts. O título em inglês (Onething) carrega mais significado do que a tradução para o português. Mas, essa uma coisa é, na verdade, uma pessoa: Jesus. Brennan Manning também escreveu um livro intitulado “o evangelho maltrapilho”, que trata do mesmo tema.

Esses dois homens escreveram sobre a experiência de reajustar suas agendas em prol do que é eterno. Eles estão em boa companhia, pois Paulo também fez isso:

E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo.” Fl. 3:8

Jesus é e sempre foi o princípio e o fim. Ele é o Alfa e o Ômega. Ele é Aquele que pagou o preço pra que nosso relacionamento com o Pai fosse restituído. Nossa conversão começa com um gesto dEle em nossa direção e não nosso na direção dEle. Embora ao longo da jornada, por motivos diversos, percamos o foco, é imprescindível ajustá-lo.

São as distrações que nos roubam desse lugar de dependência. O apelo social e até ministerial pode nos distanciar da simplicidade do evangelho, da obra da cruz. Escrever sobre simplicidade e profundidade de nosso relacionamento com o Senhor requer vulnerabilidade.

Por isso, reconhecer que andamos algumas milhas na direção errada, é o primeiro passo para correção da rota. Isso é imprescindível, já que o custo do erro pode resultar no distanciamento de uma vida com significado. Embora algumas atividades sejam legítimas, não devemos desperdiçar energia com algo que jamais nos satisfará.

Quando a alegria da salvação fica aguada e a rotina subtrae nosso tempo com o Noivo é hora de rever nossas prioridades. Por isso, quando na oração ficamos sem assunto, isso também é um sinal de alerta. Pessoas apaixonadas nunca ficam sem assunto. Elas ajustam o que for preciso em seu dia ou semana para usufruir da companhia da pessoa amada.

Maria, à semelhança de Paulo, considerou tudo mais como perda. Por isso, sentou-se aos pés de Jesus e escolheu a boa parte. O amor nos conduz a atitudes de abandono e dependência. Encorajo-o a convidar o Espírito Santo a sondar seu coração. Permita que Ele o atraia para níveis de relacionamento mais profundos.

Portanto, viver para audiência de apenas um par de olhos é sábio. Ele é suficiente para preencher cada vazio de nosso coração. Sua beleza é fonte de contentamento inesgotável, por isso, não devemos nos contentar com nada menos. Creia que existe vida abundante para os que ousarem buscar apenas “Uma coisa”.

A coragem

Sou eternamente admiradora de pessoas que carregam coragem em suas histórias. Pessoas corajosas são intrigantes e definitivamente são as mais diferentes. Elas agem de forma ousada, não se limitam às dificuldades. Até porque coragem não é a ausência do medo, e sim, agir apesar do medo, do temor e da intimidação. Então, de fato, os corajosos ao meu ver desconhecem a palavra impossível.

Confesso que olhando para minha vida, muitas vezes, não consigo ver coragem. Mas, o mais interessante de tudo isso é que existe uma pessoa em especial que tem me feito ver por uma perspectiva diferente. Ele, de fato, não se compara a nenhuma pessoa “corajosa” o suficiente que possa existir na face da terra: Seu nome é Jesus!

Este valente homem tem me feito entrar em uma jornada completamente oposta aos padrões dessa terra. Bom, Jesus, de fato, é a pessoa que tem o modelo de vida mais inusitada. Por exemplo: Ele ensinou que para ser o primeiro, preciso ser o último. O menor, esse será o maior. Ele morreu por amor. Enfim, Jesus realmente mexe com  a forma de pensar de muita gente.

O destemido Cavaleiro que luta por cada um de nós

Com isso, gostaria de descrever a coragem desse destemido Cavaleiro que luta por cada um de nós todos os dias. Gostaria de compartilhar a minha eterna admiração ao Filho de Deus.

Prende a espada à cintura, ó poderoso! Cobre-te de esplendor e majestade. Na tua majestade cavalga vitoriosamente pela verdade, pela misericórdia e pela justiça; que a tua mão direita realize feitos gloriosos. Tuas flechas afiadas atingem o coração dos inimigos do rei; debaixo dos teus pés caem nações. O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino.” – Salmos 45:3-6

Ele é assim: Deus forte, poderoso nas batalhas, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Existe algo impossível para esse poderoso? Não, pois o impossível não existe para aquele que venceu a morte e pisou a cabeça da serpente. Eu amo olhar para vida de Jesus e saber quem é esse homem que luta corajosamente pela minha vida. Quem é Ele que me fortalece nos dias que parecem ser difíceis?

Jesus conquistou a minha vida e a sua em uma cruz, o ato mais corajoso da história, foi Ele quem protagonizou. Por que não confiar seu futuro a Ele? Por que querer fazer as coisas com a força dos seus braços, quando é Ele quem luta, quando é Ele que cavalga vitoriosamente?

“O corajoso”

Estou aprendendo que Jesus é incrivelmente perfeito em tudo que faz, e Ele irá voltar para consertar as coisas terríveis que tem acontecido na terra. Tenha plena certeza que Ele fará isso como um guerreiro de guerra. Em seu retorno, Ele aniquilará toda injustiça, toda corrupção dessa terra caída. Nós veremos os olhos como chamas de fogo e uma espada afiada de sua boca. Saberemos que a palavra do seu poder e que sua voz cheia de bravura mudará todas as coisas.

E é esse bravo guerreiro, que está acima de um título de “O corajoso”. Ele nos faz viver corajosamente, nos faz andar em ousadia, pois não foi isso que Ele nos deu?

Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” –  2 Timóteo 1:7

“As leves e momentâneas tribulações”

Eu gosto desta frase. Gosto também da palavra “leve”. Parecerá estranho o que estou prestes a escrever mas, por favor, não me critique. Você já reparou em como essa palavra é gostosa de se pronunciar? Ainda não?! Por favor, pare o que está fazendo e se deleite ao pronunciar essa palavra: “Leve”.

Repita até que você sinta que ela é leve. Leve, leve e leve. Ela é suave. Agradável ao falar e ao experimentar.

Percebo que quanto mais passo tempo nessa terra mais desafios vou encontrando pela jornada que chamamos de vida. Se você, meu amigo, respira, isso já é um motivo para encontrar novidades, dificuldades, alegrias e inúmeras outras coisas pela sua trajetória. Você certamente já deve ter notado que a palavra “árduo” é mais usada do que a “leve”.

“De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” – 2 Coríntios 4:8,9

É necessário que passemos por momentos de tribulação

Esse é um dos trechos bíblicos que mais desafia a minha forma de pensar. Ele desafia a minha compreensão e moral. O porquê? Ora… não deveríamos passar por dificuldades. Não deveríamos sentir dor, frustração, angústia e nada que colocasse o nosso conforto em perigo.

Deveríamos viver em plena harmonia com a vida e com as pessoas. Deveríamos viver sem as pressões e frustrações.

Esse parece ser um belo discurso, não é mesmo?! Mas não. É necessário que passemos por momentos de tribulação, pois é isso que está lapidando o nosso coração de pedra em um coração de carne. São as árduas adversidades que nos tornam fortes e dignos.

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.” – 2 Coríntios 4:16,17

“E o meu fardo é leve”

Continuo gostando da palavra “leve”. Ela ainda soa confortável aos meus ouvidos e perfeita aos meus lábios. Porém, saber que o “árduo” me desafia a possuir uma glória eterna me atrai ainda mais. Tudo o que passei, o que ainda passarei, o que você está passando ou que já passou nos tornam inabaláveis. Isso é glorioso!

Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” – 2 Coríntios 4:18

Que em meio às aflições que surgem durante nossa vida possamos olhar para Jesus: Aquele que nos ajuda e nos sustenta. Todas as vezes que você precisar de graça olhe para Ele.

Tudo nessa terra passará, mas colocando nosso pensamento no alto em Cristo contemplaremos algo maior: a vida Eterna que Ele nos deu. Jesus também nos convida a confiar Nele e naquilo que O Pai está produzindo em nós. Em meio as circunstâncias conflituosas, sabemos que Ele é aquele que pega os fardos pesados e nos dá o Seu que é leve. Confie em Jesus.

Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” – Mateus 11:30

O tolo merece ou não uma resposta? Será que a bíblia tem alguma resposta pra isso?

Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos.  Pv 26:4,5

Parece que Salomão, o autor de provérbios, estava confuso. Existe um quê de esquizofrenia neste texto, não acham? Não sei se estes dois versículos já chamaram sua atenção.

Sou sincera em dizer que se eles não tivessem sido escritos em sequência, talvez passassem despercebidos. Lembro-me da primeira vez que eles me inquietaram.

Qual é o certo afinal? Aí caiu a ficha…

O que encontro por trás desses versículos é uma verdade bíblica que me encanta e desafia. É um convite a uma vida de relacionamento com o Pai, Filho e o Espírito Santo.

O chamado primordial de Deus é de que nos relacionemos com Ele. Foi isso que Adão perdeu no jardim. Deus descia na virada do dia para ter comunhão com ele (Gn. 3.8). É uma vida de diálogo que Jesus veio resgatar. A cruz nos devolve esse acesso (Lc. 23.45).

Embora o caminho tenha sido aberto por Jesus, temos dificuldade de cultivar esse relacionamento. Gostamos da lista de regras. Apreciamos o que podemos controlar. Depois que comemos da árvore do conhecimento do bem e do mal, nos alimentamos do que faz sentido para nossa mente carnal e limitada.

O povo de Israel disse para Moisés: “…Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.” Ex. 20:19

O pavor dos relâmpagos e trovões que rodeavam o monte. A santidade que revelava o pecado de forma tão explícita. Tudo isso intimidou o povo de Israel, e ainda hoje nos intimida.

Mas o que isso tem a ver com responder ou não ao tolo? Na minha experiência tem tudo a ver. É quase uma “pegadinha” do Espírito Santo, que a propósito tem muito senso de humor.

Ao lermos o primeiro versículo entendemos que quando respondemos a um tolo, nos assemelhamos a ele, certo? E porque não queremos ser tolos, então não devemos responder. No versículo seguinte, a orientação é de que devemos responder, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos.

Como saber qual dessas duas verdades aplicar nas circunstâncias que vivemos? A resposta é óbvia: Através do relacionamento.

O tolo sempre estará presente em nosso círculo de relacionamentos. Seja na família, na igreja, no trabalho, nos estudos, sempre haverá um tolo.

E quando o tolo somos nós? Será que Deus corre o risco de se igualar a nossa tolice quando nos responde? Ou Ele nos responde para que deixemos de ser tolos?

Qual será a matemática e lógica de Deus? Não creio que exista uma fórmula. Esse é o segredo que só o relacionamento desvenda.

Já vivi situações semelhantes em minha vida, cuja orientação da parte de Deus foi diferente. Já presenciei pessoas ao meu redor passando por situações semelhantes que fizeram escolhas e decidiram diferente de mim.

Não cabe a nós julgar. Nosso papel não é o de criar regras, por mais que elas sejam atraentes. Somos chamados a viver um relacionamento diário com o Espírito Santo. Esse relacionamento com frequência invade nossa zona de conforto.

Nesse relacionamento ele nos dirá não só quando responder ou não ao tolo (o que sinceramente nem é tão relevante assim), mas principalmente nos contará segredos e revelará estratégias únicas. Simplesmente pelo fato de que somos únicos.

Vale a pena se relacionar com Deus. Ele deseja isso, mais do que podemos imaginar ou medir.

Porque somos peculiares, Ele deseja que o busquemos em cada nova circunstância. Seu desejo é nos dar respostas igualmente peculiares. Ele ama se relacionar conosco.

Amizade, o que essa palavra diz para você? E se eu te disser que Jesus está procurando por amigos?

Bem, vamos falar sobre amizade e entender um pouco mais sobre isso:

Alguns não suportam ouvir sobre esse assunto porque foram marcados por exemplos errados do que é ser amigo.

Eu também vivi isso, mas quero te contar sobre o restaurar de confiança em relacionamentos de amizade.

Nos últimos anos, tenho entendido mais profundamente sobre  viver a alegria de uma amizade verdadeira.

Entenda que você precisa deixar para trás a atitude julgadora e começar a olhar para todos como Jesus olharia para eles.

Precisa entender que nem sempre o seu jeito de demonstrar é o que a pessoa entende como algo importante.

 Entender a linguagem de amor dos seus amigos te tornará um amigo muito melhor.

Ser um amigo de verdade é ser criativo. Amizade é doação e entrega.

Dar a vida por seus amigos, ser um lugar de abrigo, assim,eu vejo uma amizade sincera como um lugar onde posso me refugiar.

Em um dos sussurros de Deus, Ele me contou que tinha me dado grandes amigos, que eu tinha os melhores amigos e que deveria aproveitar isso e confesso a você que estou lutando todos os dias para retribuir o presente que eles são para mim.

Não existe fórmula de como ser um amigo melhor, mas podemos olhar para o melhor exemplo que já existiu, Jesus.

Jesus nunca esperou nada em troca de tudo o que sempre fez. Ele sempre fez mais do que era esperado, Ele faz isso ainda hoje.  

Quem sabe seja esse o caminho, ser amigo e oferecer seu melhor, acredite em mim, a resposta virá. Os que cercam você serão constrangidos por amor e o natural será retribuir.

É possível encontrar amigos que amarão você por quem é e não pelo que tem a oferecer.

Eles acreditarão e lutarão por seus sonhos, se importarão com o que acontece com você e estarão dispostos a andar milhas ao seu lado.

Quero que você pense nesse momento em Jesus como aquele que está procurando por amigos. E sim, Ele está. Amigos para jornada, amigos que escutarão seus segredos, que saberão se Ele está se movendo em um lugar ou não.

Jesus quer de você um relacionamento próximo, que vocês sejam uma dupla e façam dessa parceria uma base sólida em que você possa construir seus outros relacionamentos.

Jesus está procurando por amigos, amigos fiéis, que ficarão com Ele, que andarão com Ele, que se necessário for, morrerão em seu nome, porque entenderão o peso desse relacionamento.

Jesus deu a vida por nós, aqueles que Ele considera seus amigos, o que você está disposto a fazer como parte dessa história?

“Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido.” João 15:15

Eu quero trazer sorrisos ao rosto do meu amigo Jesus, eu quero ser motivo de alegria para Ele.

Quando você entender que é possível se relacionar de perto com o Próprio amor poderá experimentar relacionamentos curados que trarão cura sobre outros.

Que tal hoje mandar mensagem ou ligar para alguém que faz diferença em sua vida?

Vamos amar as pessoas como Jesus ama!

Orai sem cessar.” I Ts. 5.17

Quando comparamos o relacionamento com Deus baseado em regras e leis que o povo de Israel viveu, com o evangelho da graça inaugurado em Jesus, em geral, classificamos nu a graça como um atributo que acrescenta leveza ao nosso chamado. Certamente, a graça é o favor de Deus sem o qual nenhum de nós conseguiria se relacionar com Ele. Na pessoa de Jesus o caminho de acesso ao coração do Pai foi aberto. É a graça que nos capacita a orar sem cessar. Para que sejamos capazes de obedecer e cumprir as leis espirituais que a nova aliança propõe, é imperativo que cultivemos um relacionamento íntimo e pessoal com o Noivo. A oração é uma das ferramentas que nutre esse relacionamento.

Jesus orou, e certamente orou sem cessar. Ele consultava ao Pai e falava o que Ele lhe concedia que falasse (Jo. 8.38). Ele ouvia ao Pai e esse diálogo O guiava. São diversas as referências bíblicas de que Jesus separava-se para orar. Por isso, não deveria ser estranho pensar que se Ele orava, numa medida ainda maior, nós devemos imitá-lo fazendo o mesmo.

Os intercessores fizeram parte da história da igreja. Sem dúvida, eles foram decisivos para o estabelecimento de conquistas e avanços. Os pais da fé alicerçaram sua vida na oração. É unanimidade entre estes homens e mulheres a convicção de que orar é urgente e importante. Embora, orar sem cessar possa parecer utópico, inatingível e uma meta que não deve ser perseguida em nosso cotidiano, é para todos. Mas, nem todos a abraçam como um estilo de vida. No entanto, existem aqueles que entendem que esse é seu chamado, seu lugar no corpo, sua identidade.

Somos estimulados ao ler exemplos como o de Ana (Lc. 2.36). Ela elegeu a oração e o jejum como seu estilo de vida. Somos ainda mais instigados quando recebemos informações do despertamento para este mesmo chamado em nossos dias. A hora decisiva que vivemos tem impulsionado jovens, adultos e idosos a dedicar-se ao chamado integral de orar sem cessar. Independentemente da diversidade de formatos, as salas de oração ao redor do mundo têm crescido em número e influenciado suas regiões.

Acredito que muitos mais serão convocados pelo Espírito Santo a engrossar estas fileiras. Pois, é nos bastidores da oração sem cessar que vencemos as batalhas. É a oração persistente e ininterrupta que destrói qualquer nível de resistência que nos rouba as respostas (Dn. 10.13). É a vida de oração que pavimenta o caminho da volta de Jesus. Assim como aconteceu na Sua vinda, o Espírito Santo elege precursores, que à semelhança de João Batista, anunciam a urgência da estação que vivemos.

Talvez você não tenha sido chamado a dedicar-se exclusivamente ou a vincular-se a um local onde se pratica a cultura de oração como principal agente de mudança da sociedade. Embora você esteja legitimamente ocupando seu lugar no mercado de trabalho, isso não anula seu chamado de ser um intercessor. Qualquer um que entenda a importância de orar sem cessar incorpora a oração em seu dia a dia. Seja no mercado de trabalho, dentro de um lar cuidando da educação de filhos, ou em uma sala de oração: Ore! Dialogue com seu Criador e Mestre e seja agente de transformação em sua geração.

Quando estabelecemos a oração como um valor inegociável em nossa jornada, orar sem cessar torna-se possível. Como igreja, sendo seu corpo, liberamos o incenso diante do altar e esperamos pelo dia em que os anjos apresentem os incensários ao que governa para que exerça justiça (Ap. 8.4). Que privilégio governar com Ele! Anelamos pelo dia em que Ele tomará o cetro de governo entre as nações e reinaremos com Ele. Porém, o treinamento começa nesta estação. Portanto, ore e experimente nessa era a alegria de colecionar as respostas de suas orações.

Descanso foi o tema proposto para vários pintores famosos. Deveriam pintar quadros que representassem o descanso.

Alguns fizeram quadros de natureza com lindas cachoeiras, pássaros e um cenário de filme. Outros pintaram pessoas deitadas em redes. Crianças acompanhadas de seus pais em um dia ensolarado. O vencedor do concurso pintou um pássaro pousado em uma árvore, que já havia perdido todas suas folhas, em meio a uma tempestade.

O pássaro, na sua fragilidade, estava parado com sua penugem sendo remexida, assim como os galhos daquela árvore.

Esse é o verdadeiro retrato da paz e do descanso. As tempestades não são capazes de nos remover da posição de quietude.

Cena parecida com a que os discípulos presenciaram quando viram Jesus dormindo durante uma tempestade. O barco estava quase afundando. O contraste entre a atitude dos discípulos e do Mestre é a demonstração do quanto nossa natureza é diferente da dEle.

Esse descanso e essa quietude são possíveis nEle. Nossa natureza desconhece essa capacidade de silenciar as vozes exteriores pra ouvir seu sussurro. Ele deseja nos dar recados em meio a nossa tempestade.

“… Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.” Hb 4:10

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mt 11:29

Qual a imagem que temos de Deus, quando nos aproximamos dEle? É de alguém que se agita? Roe unhas? Perde o sono? Se espanta com alguma coisa que vê ou ouve? Anda de um lado pro outro agitado? Balança as pernas freneticamente? Grita e se espanta ao ser surpreendido?

Imagino que nenhum de nós enxerga Deus desta forma. Se eventualmente alguém pensa que Ele pratica alguma das atividades acima, quero alertá-lo pro fato de que Deus não é assim.

Ele não perde o controle de coisa alguma. Nada do que estejamos vivendo o surpreende ou O deixa nervoso, agitado.

É muito bom ter essa certeza que nosso Deus reina não só sobre o cenário mundial, mas também sobre nossa vida.

Descansar baseado nisso é a revelação que perseguimos. Devemos eliminar qualquer peso que carreguemos e que represente impedimento e distração. Aquilo que nos rouba a capacidade de correr livremente na direção de nosso destino precisa ser descartado.

O simples conhecimento deste fato não garante uma vida de descanso.

O verdadeiro descanso não está relacionado com dormir horas a fio. Passar um final de semana num lugar silencioso e paradisíaco, é algo legítimo e maravilhoso. Tirar férias e descansar é recomendado e necessário.

Refiro-me aqui a uma atitude permanente de descanso, que independe de circunstâncias externas. O silêncio que nos aquieta é o silêncio interior não o exterior.

Não deixe que os barulhos internos e externos distraiam você. Não permita que te roubem deste lugar de descanso que foi conquistado por Jesus pra cada um de nós.

Aquiete hoje seus níveis de ansiedade com a ajuda do Espírito Santo. Voluntariamente se renda a soberania dAquele que reina e descanse.

Praticando a Presença de Deus, este é um tema que amo abordar. Pois afinal, essa é uma realidade desconhecida de alguns cristãos, mas há aqueles que têm experimentando dessa profusão. Estes, podem se banhar na graça intensa que o Senhor derrama sobre eles.

Diga-me: O que tem alimentado sua vida? Que tipo de pensamento ganha a sua mente todas as manhãs e ao longo do dia? Há momentos em que apenas nos escondemos de Deus diante de nossas falhas e pecados, alimentamos angústias, rancores e medo. Saiba porém, que o propósito de Deus para nós é outro. Seu desejo, é que possamos Conhecê-lo mais e mais e para isso, Ele nos deixou o seu Espírito Consolador.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará o Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, (16)  … vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. (17b) mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” João 14.16,17b-26

Isso não é incrível? Deus nos escolheu para sermos Sua morada e nos ensina todas as coisas. Em cada instante de nossas vidas é possível aprender algo com o Senhor e experimentarmos de Sua presença em nosso cotidiano.

Conta-se a história do irmão Lawrence, um homem que diante do conhecimento de Jesus, abandonou os pecados e uma carreira promissora para se tornar um monge. Dedicado a uma vida simples em um mosteiro, dia a dia viveu Praticando a Presença de Deus em tudo o que fazia. Fosse cuidando do jardim ou mesmo trabalhando na cozinha. Ele sempre estava em oração, se deleitando no amor de Deus, adorando com um coração sincero. Este é um exercício que todos nós podemos realizar, independente de nossas funções e tarefas.

Também quero lembrar de William Wilberforce, abolicionista britânico que lutou contra o tráfico negreiro. Este homem tão incrível amava tanto a presença de Deus, que em uma determinada época de sua vida, teve dúvidas entre seguir o caminho do pastorado ou a carreira de Jurista. Wilberforce entendeu que seu chamado era para a política, ser uma voz para quem não tinha voz. Independente do que Deus tem nos desafiado a realizarmos, é preciso compreender que não faremos nada verdadeiramente consistente a parte da presença de Deus. Não queremos chegar diante do Senhor, e ouvir dele a dura palavra de que Ele não nos conhece.

Mas como manter-nos Praticando a Presença de Deus? Como fazer isso de forma crescente e duradoura? Deus, é Singular e Pessoal. Ele quer se revelar a nós, assim como Ele É. Ele nos deixou o Seu Espírito, o Espírito nos ensinará o caminho do Coração do Pai, do Filho, e o Seu  Próprio coração. Quando temos uma vida de Oração, de adoração e entrega a Palavra, podemos experimentar da verdade de Deus. Podemos aprender com Ele na jornada. Cultivemos, então, a vida no Espírito

Lembre-se: que quando Jesus se entregou na cruz, Ele rasgou o véu que nos separava. Nós temos livre acesso a Deus, o tempo todo. Seja dentro de um ônibus, caminhando pelas ruas da cidade ou mesmo lavando a louça suja em casa.

Quando você dirige o seu carro, Ele te vê. Quando você se senta para tomar um café, Ele sonda teu coração. Quando você está entre amigos e família, Ele está ali junto a Ti. E você sempre pode convidá-lo a participar do que você estiver a fazer. Nosso pensamento não para, e sempre podemos elevar a Ele nossa oração.

E, como é bom poder parar tudo para apenas estar com Ele. E sentir dentro do nosso homem interior o amor que Ele nos tem, e deixar que a graça invada as nossas emoções e pensamentos, e que a Palavra se torne viva em nós, e vida em nós. Então, abrimos a nossa Bíblia e letras se tornam garrafais, Ele desvenda verdades valorosas sobre Seu Caráter e aquilo que Ele quer fazer em nós. Desfrutamos de sua inefável presença e descobrimos que isso é o mais importante. E você, também deseja viver sua vida Praticando a Presença de Deus?