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Ter fé é caminhar com Deus

Devocional

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:1-6

Ter fé é caminhar com Deus

O que é fé? E o que implica na prática para nós, cristãos, caminharmos com Deus em fé? É sobre isto que vamos refletir no texto de hoje.

Como um patriarca da fé, Enoque é um exemplo de uma fé saudável. Ele foi um homem que não provou da morte, tendo sido arrebatado ainda em vida. Enoque foi uma prova, para a sua geração e para nós, de que aqueles que decidem caminhar com Deus não provarão da morte.

Ter paz com Deus é um dos aspectos de caminhar com o Senhor. A história de Adão é um reflexo da nossa história. Quando o pecado interfere em seu relacionamento com Deus, Adão perde a paz que ele tinha para com o Senhor.

A história de Enoque (Gênesis 5:21-24), entretanto, indica que é possível encontrar essa paz. Diferente de Adão e Eva, que se esconderam do Senhor, porém aqueles que caminham com Deus em transparência e arrependimento permanecem em Sua presença sem nada a esconder, tendo paz com Ele.

Andar com Deus significa que nós buscamos ir para onde Ele está indo, desejar o que Ele deseja e fazer o que Ele faz. Para isso, é necessário buscar nas Escrituras o entendimento do que Jesus faria.

As consequências de caminhar com Deus

Caminhar com Deus implica em constância e perseverança. O propósito da vida cristã é seguir avançando, crescendo no conhecimento de Deus, mesmo em meio a tropeços e adversidades. Este é o paradoxo da vida cristã: a alegria em meio ao sofrimento, a paz em meio à tribulação.

Caminhar com Deus em meio a uma geração perversa:

Em sua geração, Enoque profetizou a respeito da segunda vinda de Cristo, quando Ele executará juízo e convencerá o ímpio de suas impiedades (Judas 1:14-15). Assim como Enoque, nós sobreviveremos em meio a uma geração ímpia se decidirmos viver nossa jornada com o Senhor. A Igreja permanece firme quando, diante dos dias maus, ela reafirma o seu compromisso de caminhar com Deus, renovando seu foco e determinação.

“Depois que Enoque gerou Matusalém, Enoque andou com Deus.” Não temos em nós o necessário para fazer com que nossos filhos permaneçam nos caminhos do Senhor. A responsabilidade de ser pais nos faz perceber que a caminhada com Deus precisa ser levada mais a sério, de forma intencional e com temor no coração.

Adão e Enoque: diferentes exemplos

Ao conhecer a história de Enoque, temos um motivo para crer que o reinado da morte não durará para sempre. A morte de Adão e o arrebatamento de Enoque tem um impacto significativo. Enquanto o primeiro escolheu o pecado e veio a padecer, o segundo é um sinal profético, um anúncio do Cristo que viria e nos daria vida, e de que aqueles que caminham com Deus não conhecerão a segunda morte.

Assim, todo aquele que quiser caminhar com Deus deve ir a Ele com fé. Não existe vida cristã saudável sem caminhar com Deus. É preciso dar passos e sair da inércia. Enoque não se escondeu ou viveu às margens da jornada com Deus, mas tomou a decisão de caminhar com Ele.

Aos olhos do Senhor, ter fé não é esperar por milagres e prodígios ou esperar por grandes conquistas, mas ter a certeza de que Deus nos chama para caminhar com Ele.

Continuando nossa meditação no livro de Colossenses, hoje vamos refletir sobre o capítulo 4, mais especificamente os versículos 5 e 6. Em sua carta aos colossenses, Paulo traz muitos ensinamentos da vida prática cristã que podemos aplicar até o dia de hoje. Era necessário que Paulo ensinasse os colossenses sobre o senhorio de Cristo. E trouxesse alguns fundamentos para que eles não seguissem o sincretismo religioso de sua cidade.

Vivendo entre os de fora 

O apóstolo inicia o capítulo 4 pedindo que a igreja persevere em oração, com ações de graça, e logo em seguida fala sobre orar para que haja o abrir das portas para a pregação da Palavra. Nos versículos 5 e 6 ele fala sobre como devemos proceder para com “os de fora”. É interessante como ele se preocupa com a pregação do evangelho para os incrédulos não somente em sermões, mas na forma que vivemos nossas vidas.

“Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.Cl 4:5-6

Comportando-se com sabedoria

Paulo pede que sejam sábios em seu procedimento – ou comportamento, dependendo da tradução. Ou seja, ele se preocupa com a forma que a igreja deve viver diante de todos, cristãos ou não. Há uma relação clara entre o abrir das portas para a Palavra (versículo 3) e o nosso comportamento diante daqueles que não são da igreja.

Como vimos nos textos anteriores sobre a carta de Colossenses, ter sabedoria não é acumular conhecimento ou saber todas as respostas. Sabedoria é conseguir aplicar o conhecimento adquirido de forma prática. Além disso, a sabedoria parte do princípio do temor ao Senhor, como vemos em Provérbios 9:10. É sobre viver uma vida íntegra, sabendo que aquilo que conhecemos a respeito de Deus deve afetar o nosso comportamento ou nosso procedimento na esfera pública.

Aproveitando as oportunidades

Paulo enfatiza essa sabedoria no comportamento para com “os de fora”, ou seja, aqueles que não eram cristãos. Isso porque a igreja de Colossos vivia em um contexto muito parecido com o que temos atualmente: uma igreja multiétnica, que convivia com pessoas de outras crenças, outras práticas e filosofias.

Naquela época, o pensamento que influenciava toda a cidade tinha grande influência do sincretismo religioso. A filosofia predominante era uma junção de várias correntes filosóficas (uma mistura dos melhores aspectos de cada uma), inclusive algumas doutrinas judaicas.

Os colossenses estavam sendo chamados a viver de acordo com o que pregavam, assim dando testemunho da Verdade. Do contrário, eles seriam apenas mais uma religião, mais uma vã filosofia, que não impactaria a vida de ninguém. 

Paulo os aconselha a aproveitar bem cada oportunidade para dar testemunho da Palavra. Aplicar sabiamente o que cremos no nosso dia a dia gera oportunidades de pregação – e essa é uma das formas de abrir as portas para o anúncio do evangelho.

Como responder

No versículo 6, Paulo mostra como devemos aproveitar essas oportunidades: com palavras amáveis, temperadas com sal, sabendo como responder. Ele subentende que essas oportunidades surgirão, a grande questão é como responderemos a elas. Será que estamos fundamentados o suficiente na Palavra para conseguirmos reconhecer como o evangelho pode tocar realidades e filosofias tão diferentes e ao mesmo tempo sabermos responder de forma amável?

Quem somos nós para os de fora?

Que possamos ser aqueles que se comportam com sabedoria e integridade, dando testemunho daquilo que pregamos. Que a Palavra habite em nós tão ricamente para que, quando a oportunidade surgir, saibamos reconhecê-la e responder de forma amável e apropriada a cada um.

Na série especial do mês de julho, temos estudado a Epístola de Colossenses e neste estudo bíblico vamos falar mais especificamente sobre a obra da Cruz. Antes de mais nada, é importante nos lembrarmos do contexto histórico deste livro.

Colossos se encontrava no sudoeste da Ásia Menor, esta cidade ficava próximo ao rio Lico. Nos dias antigos, ela tinha sido abundante, pois desfrutara de uma indústria próspera de lã e tinha uma localização estratégica na rota comercial entre Éfeso e o rio Eufrates. Mas, nos dias de Paulo, com o crescimento de Laodiceia e Hierápolis, Colossos se tornou uma cidade mercado totalmente irrelevante.

Paulo foi o escritor desta carta. Ela foi dirigida aos cristãos de Colossos para combater as heresias da época. Pois, havia um falso ensino judaizante mesclado com a filosofia grega cultural. Isto é, uma devoção sincrética: em parte judaica e em parte pagã.

Sendo assim, existia uma influência de pensamento sobre aqueles irmãos, afirmando que eles estavam sujeitos às diversas forças espirituais que precisavam ser apaziguadas através da veneração. Além disso, havia uma pressão da parte dos judeus para a observância das leis do Torá, quanto à alimentação e os dias santos.

A partir da mitologia é possível perceber o quanto os deuses influenciavam no dia a dia da cidade. A deusa Cibele, por exemplo, era considerada a mãe de todos e aquela que protegia a população. Além disso, também possuía a chave da cidade, onde ela dominava. Cibele era a deusa de toda região da Fúgia (compreendia várias províncias Romanas).

Neste contexto é que Paulo escreve, inclusive sobre a obra da Cruz. Pois independente de qualquer atributo que os deuses poderiam ter, Cristo é antes de tudo e superior a tudo.  Por isso não havia o que os Colossos temerem.

Jesus nos reconciliou com o Pai

“agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,” Colossenses 1.22

Mediante a morte de Cristo fomos reconciliados com Deus. Reconciliação só é possível por causa da obra da Cruz.  O pecado que ferozmente nos assombrava e  separava do Pai, perdeu sua força porque Jesus derramou sua vida por mim e por você. Os sofrimentos de Jesus foram reais, na cruz Ele padeceu para que nós encontrássemos a real liberdade, até mesmo sobre o pecado.

Saiba de uma vez por todas que a sua principal realidade não é a de ser um fraco pecador que vive por aí pecando. Há reconciliação para que, eu e você, sejamos apresentados diante de Deus como: santos, inculpáveis e irrepreensíveis.

Santos, inculpáveis e irrepreensíveis

Santos “A todos os amados de Deus que estão em Roma, chamados para ser santos…” (Romanos 1:7). Este não é apenas um título dado aos cristãos, mas é o cerne do nosso chamado. Sermos santos como Deus é Santo. Além disso, somos exortados a nos abstermos das coisas que possam nos corromper: 

“Pois a vontade de Deus é a santificação de vocês: que se abstenham da imoralidade…” 1 Tessalonicenses 4:3. Sabemos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. A Imoralidade corrompe o nosso coração e os nossos relacionamentos. Não somos um corpo descartável, mas somos chamados a pureza. 

Esta santidade não é meramente humana ou de aparência. Você deve conhecer pessoas que até mudam a tonalidade de sua voz quando vão orar, não é mesmo? Mas, que no fundo são como sepulcros caídos. A santidade a qual nos referimos aqui é aquela replicada pelo próprio Deus através do agir de seu Espírito em nós.

Inculpáveis – No grego é a palavra amomos que quer dizer: sem manchas. Este era o adjetivo usado para os animais sem defeitos que seriam sacrificados. Também foi aplicado a Cristo o Cordeiro sem defeito:

 “mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.” 1 Pedro 1:19. No sentido moral significa aquilo que não pode ser criticado por estar livre de culpa.

“muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” Hebreus 9:14

Irrepreensíveis – No grego é a palavra anegkletos que quer dizer inculpável, irrepreensível. Como cristãos, devemos estar livres de qualquer acusação de injustiça. Isto significa que somos chamados para viver com integridade. Quem realmente somos quando ninguém está olhando? Somos justificados em Cristo e nossa vida precisa ser um testemunho vivo desse sacrifício para que em nada sejamos repreendidos. 

Champlin, afirma que: “Trata-se de um alvo extremamente elevado, mui além da capacidade de um homem atingir sozinho. Por essa razão é que o Espírito Santo é o agente santificador.”  Ou seja, não podemos alcançar a santidade sem a graça de Deus. Mas ela já foi liberada na Cruz.

A Superioridade de Cristo:

Cristo é o Homem ideal – Não há outro modelo a ser seguido. Cristo é quem regulamenta toda a conduta cristã. “Aqui não pode haver mais grego e judeu, circuncisão e incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo e está em todos.” Colossenses 3:11

Cristo triunfou – Ele é o vencedor de todo o mal e dá liberdade aos homens:

 “Cancelando o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz. E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz. Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Colossenses 2:14-17

Cristo é o reconciliador – Ele nos trouxe de volta ao Pai. Que maravilhosa graça que nos alcançou. Nada nos impede de nos relacionarmos com Deus, nada mais poderá nos separar do amor de Cristo Jesus. Nem as trevas, nem a morte, nem as forças espirituais do mal. Não somos apenas servos, mas amigos de Deus. 

“E vocês que, no passado, eram estranhos e inimigos no entendimento pelas obras más que praticavam, agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,” Colossenses 1:21,22.

Cristo nos fez casa – Jesus habita em nós através do Espírito que ele nos outorgou. Somos os seus pés e as suas mãos para amar ao próximo assim como Ele nos amou. Testemunhamos da fé e esperamos pela sua volta, sabendo que nele temos a esperança da glória. Nossos olhos estão fixos na Eternidade.   

“A estes Deus quis dar a conhecer a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vocês, a esperança da glória.” Colossenses 1:27

Cristo nos dá liberdade – Cristo nos liberta dos conceitos humanos. “Se vocês morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que se sujeitam a regras, como se ainda vivessem no mundo? Não toque nisto”, “não coma disso”, “não pegue naquilo”. Todas estas coisas se destroem com o uso; são preceitos e doutrinas dos homens. Colossenses 2:20-22

A obra da Cruz – Conclusão

“se é que vocês permanecem na fé, alicerçados e firmes, não se deixando afastar da esperança do evangelho que vocês ouviram e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.” Colossenses 1.22-23

Você já parou para pensar em como a obra da Cruz tem marcado a sua história de vida? Paulo exortou aos Colossos a permanecerem na fé, alicerçados,  firmes e a não se afastarem da esperança do evangelho. O desvio acontece quando deixamos o primeiro amor e nos distanciamos de Deus.

O sincretismo religioso estava conduzindo os Colossos a um grande engano, mas Paulo os conduziu à verdade de que Cristo era antes de tudo e superior a tudo. A verdadeira fé e esperança estão em Cristo e não em outro lugar. Nosso chamado é viver como Jesus viveu e o poder para isso, Ele já liberou na Cruz.

Você pode ler mais sobre A Imagem do Deus Invisível em nossa série sobre a Epístola de Colossenses.

Hoje queremos compartilhar com você a nossa expectativa para o lançamento da nova canção da Fhop Music: Não descansarei. Além disso, qual o significado da música e o sentido bíblico sobre Deus habitar e descansar no meio do seu povo. Boa leitura!

Como jurou ao Senhor, e fez votos ao poderoso Deus de Jacó, dizendo: Certamente que não entrarei na tenda de minha casa, nem subirei à minha cama, não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, enquanto não achar lugar para o Senhor, uma morada para o poderoso Deus de Jacó. – Salmos 132:2-5

Salmos 132 fala sobre o voto de Davi, voto esse que está no coração do movimento de oração e é conhecido como “O voto que mudou a história”, relatado também em 2 Samuel Capítulo 7Davi ficou inconformado com a ideia de que Deus morava em uma tenda, onde ela era removida e mudava de lugar a todo instante. Isso gerou uma inquietação no coração de Davi.

E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor, Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas. E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o Senhor é contigo. – 2 Samuel 7:1-3

Uma habitação para o Senhor

Deus sempre desejou habitar no meio do seu povo desde o jardim. Nós sabemos que no fim de todas as coisas isso irá se concretizar, assim como diz em Apocalipse 21, se cumprirá a vontade Dele desde o princípio. 

E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. – Apocalipse 21:3

Mesmo Davi tendo sido equivocado em alguns momentos ele conseguiu captar o que estava no coração de Deus. Davi tinha um estilo de vida de oração e adoração dia e noite. Ele estudava as emoções de Deus e o Senhor colocou em seu coração esse desejo de fazer uma habitação. Davi captou que Deus queria ser o centro de tudo o que fazemos. 

Deus é digno de ser adorado na terra como no céu e hoje existe a possibilidade de termos um lugar na terra com adoração dia e noite, com músicos e cantores, levantando incenso como sua principal função, como por exemplo o movimento de oração 24/7. 

Davi captou o que estava no coração de Deus e quando olhamos para Apocalipse 4 e 5 vemos que Deus é adorado com música no céu, dia e noite. Vemos essa vontade Dele de que seu povo não descanse até que Ele tenha isso na terra assim como Ele tem no céu, adoração dia e noite.

Assim como era nos primeiros dias

A nova canção da Fhop Music “Não descansarei” fala sobre essa expectativa da profecia se cumprir, Deus habitando entre os seus. Até que esse dia chegue, a nossa função como ministros do Senhor é estabelecer esse lugar que não é só físico, mas espiritual. É uma postura do nosso coração. É um inclinar do nosso coração, entendermos que Deus nos convida a participar do seu plano maior que é restabelecer esse relacionamento de Deus com sua criação. 

O Senhor descansar em nosso meio significa Ele ser o centro de tudo que fazemos.  Ele governar a partir disso, da nossa adoração e oração incessante. Independente de onde Deus nos levar, ele espera que vivamos esse voto, dedicando nossas vidas para estabelecer esse lugar de descanso ao Senhor. 

O lugar de descanso tem a ver com o cumprimento da vontade inicial de Deus, assim como no jardim ele tinha comunhão com o homem. Vemos isso em Apocalipse 21 acontecendo e um dia irá se cumprir em plenitude. A primeira pessoa da trindade irá habitar de forma física novamente na terra junto com seus filhos. 

O voto de Davi é o desejo que Deus tenha esse lugar na terra. Que o Pai volte a descansar em nosso meio assim como era no jardim, ele volte a ter esse prazer na criação, habitando em plenitude com seu povo. Essa canção é um resumo do plano de Deus, a nossa resposta no voto de Davi para que tudo se concretize. 

Verdadeiros adoradores

A música fala também de João 4, onde Deus procura verdadeiros adoradores. Sobre os olhos do Senhor procurarem por aqueles que levantam adoração, que vivem para glorificar o nome Dele. Tudo isso tem a ver com o que vivemos no contexto de Sala de Oração, incenso dia e noite sendo erguido ao Senhor. 

Ao ouvir essa canção, queremos que esse desejo, de não somente estar em um contexto de sala de oração, mas ser esse lugar de descanso para o Senhor, queime em seu coração.  Que Deus possa contar conosco, possa se deleitar em nós pois estamos disponíveis a Ele, ao cumprimento do seu plano perfeito. Que nossas vidas possam glorificar o nome Dele aqui na terra. E assim como era nos primeiros dias, assim como era no jardim, o desejo inicial de Deus irá se cumprir no final de todas as coisas, Ele habitará novamente conosco, e para sempre. (Apocalipse 21).

Como ministério nós oramos para que esse desejo de viver para esse dia, com convicção para o final de todas as coisas queime em seu coração, que sejamos tomados por esperança e alegria. Embora os dias sejam difíceis, sabemos que o final será belo. 

Deus habitará novamente com seu povo e tudo será perfeito, como ele sempre desejou. Isaías 11 fala sobre isso, onde Deus irá restaurar a ordem natural de todas as coisas.

Nosso desejo é que ao ouvir essa canção esse desejo de adorar ao Senhor dia e noite, ser uma habitação para Ele, estar disponível e ansiar a Sua volta, queime em seu coração. 

Pré-Save 

A expectativa para o lançamento da canção, gravada em estúdio em abril de 2020, está muito grande. Pela primeira vez a Fhop Music gravou um álbum de estúdio, todo produzido na Base Missionária da Florianópolis House of Prayer, por missionários da casa. Além da canção, um videoclipe, gravado no município de Águas Mornas em Santa Catarina, sairá no Youtube no mesmo dia.

Por isso, para não perder nada desse lançamento, queremos te convidar a fazer a pré-save no Spotify, plataforma de streaming onde a música estará disponível no dia 8 de Julho. Dessa forma, fazendo a pré-save você ficará por dentro de todas as novidades que estamos preparando e terá acesso a um conteúdo exclusivo da Fhop Music.

Então, fique ligado nas redes sociais da Fhop Music (@fhopmusic), que dia 8 de julho vem aí o novo Single Não descansarei. Acesse: ouça.fhop.com e receba a música em primeira mão.

Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Tendo observado tudo em redor, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze. No dia seguinte, depois de saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. Avistando de longe uma figueira com folhas, foi verificar se acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou, senão folhas, pois não era época de figos. Então Jesus disse à figueira: Ninguém jamais coma do teu fruto. E seus discípulos ouviram isso. Quando chegaram a Jerusalém, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Ele revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, e não consentia que atravessassem o templo carregando algum utensílio. Ele os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós a transformastes num antro de assaltantes. – Marcos 11 : 11 – 17

Uma imagem do povo de Deus

Os dois eventos relatados no evangelho de Marcos (o momento em que Jesus procura frutos em uma figueira com folhas, e a ocasião em que Ele entra no templo e observa tudo ao redor) são conectados no texto porque uma história ilumina a outra: a árvore é uma imagem do templo, e o templo é uma imagem da árvore; e ambos, a árvore e o templo, são uma imagem do povo de Deus.

A figueira estava repleta de folhas. Folhas bonitas dão a impressão de abundância de vida e saúde. Após um período de poda, as folhas começam a crescer em uma árvore, ao mesmo tempo em que surgem pequenos frutos, ainda não maduros – mas que são o sinal de uma árvore saudável. Jesus, entretanto, estende a mão para além das folhas daquela figueira e não encontra nenhum fruto; portanto, aquela era uma figueira infrutífera.

Com a mesma motivação com que buscou encontrar frutos na árvore, o Filho de Deus vem ao templo em busca de frutos. O templo fervilhava de vida, com pessoas entrando e saindo e atividades acontecendo por todos os lados. O templo se mostrava impressionante como uma árvore cheia de folhas verdes – mas em meio a tudo aquilo, Jesus também não encontra nada além de folhas.

“A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações.”

O templo tinha sido projetado para receber os demais povos não judeus, mas em meio a todo o comércio instalado no local – incluindo a venda de animais para o sacrifício e câmbio de moedas para os impostos – Jesus não encontra o fruto desejado.

“Ninguém jamais coma do teu fruto.”

Jesus ordena que a árvore infrutífera murche e morra, e Ele o faz para mostrar o que acontece quando o povo de Deus não dá frutos. O Senhor mesmo nos alerta: a árvore que não der frutos, Ele removerá o Seu Espírito.

Jesus olha para além das folhas

Jesus olha além de nossos dons, habilidades, finanças etc., ele deseja encontrar em nós corações puros e sinceros. Ainda que não seja “época de figos”, os corações não estejam prontos e o amor ainda não seja maduro, o Senhor deseja encontrar em meio à Sua Igreja o desejo sincero de agradá-lo.

Jesus não procura os grandes prédios, estruturas atraentes e muitas atividades (Mc 13:1-2).

Existe um perigo em acreditar que esse é o fruto que o Senhor espera de nós, quando na verdade são apenas folhas. Folhas verdes são boas e importantes, mas são secundárias. Os verdadeiros frutos são o resultado coletivo de corações sinceros em meio ao povo de Deus.

Jesus nos ensina a como produzir o fruto que a árvore e o templo não produziram (Mc 13:22-26). Devemos nos posicionar com os corações voltados e inclinados ao Senhor, tendo fé em nossas orações. Assim, Ele encontrará uma igreja que crê no Seu poder e guarda a sua fé independente das circunstâncias, permanecendo firme em meio a um mundo de densas trevas

Deus espera que, de fato, sejamos uma comunidade que pratica a justiça, que ama a misericórdia e anda em humildade diante dele (Miqueias 6:8).

Precisamos cultivar na nossa vida o temor de cuidar para que Jesus não olhe para o nosso coração, para a igreja e veja apenas folhas verdes. Deve haver mais que isso em nosso meio, deve haver o fruto sincero de arrependimento e perdão, produzido por corações quebrantados e vidas contritas.

“Bendirei o Senhor o tempo todo; os meus lábios sempre o louvarão. Minha alma se gloriará no Senhor;  ouçam os oprimidos e se alegrem.Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome “ (…) Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seu rosto jamais mostrará decepção”  (Sl 34: 1-3; 5)

Você já percebeu o quão profunda é essa declaração de Salmos 34? Além disso, o que de fato significam estas palavras de louvor proferidas pelo salmista? Ao analisarmos o contexto histórico em que foi escrito o Salmo 34, descobrimos que se refere ao episódio de quando Davi se fingiu de louco para escapar de Abimeleque, rei de Gate. Davi temia por sua vida, e nesse texto vemos que ele louva ao Senhor por sua bondade, pela bondade de Deus, pelo livramento que obteve e ainda chama toda a congregação para unir-se a ele em louvor. 

Confiando na bondade de Deus

Davi conhecia quem era Deus e ele sabia a quem estava orando. O texto bíblico nos mostra Davi cheio de confiança no Senhor, e suas declarações nos instigam a também depositar nossa esperança no caráter imutável de Cristo. Observamos que, em todo o tempo, o salmista diz que irá engrandecer o nome do Senhor. Você compreende o quanto é poderosa essa afirmação? 

O salmista obteve uma resposta favorável do Senhor ao que pedia. Ele respondeu sua oração e o livrou das ameaças de morte que o rondavam. Entretanto, mesmo numa possível situação de vulnerabilidade, Davi declara que os louvores não cessarão de seus lábios; apesar das circunstâncias, crises e ameaças. Ao estudarmos a vida de Davi vemos que seu coração sempre se voltava ao Senhor. 

O texto me levou a pensar: Quantas vezes somos desafiados pelo Senhor a render graças a Ele em meio às tempestades que estamos vivendo? Uma das lições que podemos aprender em momentos de crises é perceber o quanto nosso coração está alicerçado no Senhor e na confiança de quem Ele é. Assim, as circunstâncias até podem mudar, mas o Senhor não. E, justamente, as provações podem revelar como o nosso coração está, e elas ajudam a forjar nosso caráter.

Em meio às crises como em momentos bons, quando temos a atitude de abrir nossa boca para expressar palavras que exaltam a bondade de Deus, há poder liberado pelo Espírito Santo, capaz de tocar e mudar as motivações do nosso coração. Por isso, quando declaramos Sua fidelidade, Sua grandeza, Seu amor e seus incontáveis atributos, nossa alma e coração começam a ser novamente alinhados com os desejos e intenções do Senhor.  Consequentemente, começamos a receber da verdadeira paz, mesmo que ainda estejamos passando pelos vales. Recebemos da graça Dele para enfrentar as circunstâncias difíceis. 

Cheios do conhecimento de Deus

No verso 2 do mesmo capítulo diz que: “Minha alma se gloriará no Senhor;  ouçam os oprimidos e se alegrem.” Em outras versões da bíblia a palavra “oprimido” é substituído por “humildes” e mansos”, isso significa que o coração tenro que glorifica o   Senhor encontra Nele a verdadeira alegria e paz. 

E mais adiante no capítulo 34:5 o salmista ainda diz: “Os que olham para ele ficarão radiantes; no rosto deles não haverá sombra de decepção”. Particularmente, eu amo essa verdade que Davi disse sobre o Senhor. 

Essa atitude de louvar e proclamar com nossos lábios a bondade de Deus, muda quem somos e fascina a nossa atenção para a beleza Dele. Então, passamos a contemplar sua formosura, e as as circunstâncias e emoções não ditam mais quem somos, como devemos reagir e o que iremos fazer. Nossa atenção é capturada pela beleza de quem Ele é. Nós tiramos os nossos olhos de nós mesmos e passamos a fixá-los no Senhor. Assim, à medida que fazemos isso, rompemos com o nosso egocentrismo e passamos a entender que é tudo Sobre Ele, por Ele e para Ele. Dessa forma, ao olharmos para Cristo, o caráter Dele começa a ser forjado em nós.

Uma oração

O salmista diz que o resultado de olharmos para o Senhor é que seremos radiantes. Portanto, conforme O contemplamos, seremos cheios do conhecimento de quem Cristo é, e de Sua obra na Cruz. Essa luz que iremos resplandecer será o entendimento de quem Ele é. E  aqueles que estão à nossa volta começarão a conhecer o Senhor através de nós. 

Portanto, hoje convido você a fazer do Salmos 34 sua oração. A pedir ao Senhor que encha seus lábios de palavras de gratidão, que exaltem o nome e a majestade Dele.  Perceba, que à medida que seu coração começar a declarar a bondade do Senhor, seu interior irá mudar. Assim, você começará a conhecer o coração Dele e ver as situações ao seu redor pela perspectiva da Palavra. Ao contemplá-Lo será inevitável não irradiar sua Sua luz, e outros serem alcançados por ela.

Não importa há quanto tempo você começou a sua jornada com Cristo ou o quanto você já sabe Dele, há sempre muito mais para conhecer e descobrir sobre o Senhor, afinal, Ele é uma fonte inesgotável! É sempre possível ir mais profundo em Deus.

Se você deseja isso, é preciso se aproximar das águas e dar um passo de cada vez. Fazendo isso não há dúvidas de que você irá descobrir as riquezas insondáveis do conhecimento de Deus!

A seguir você terá 7 dicas para ir mais profundo em Deus!

1. Ore 

O fundamento de todo bom relacionamento é a conversa, por isso além de reservar um tempo diário de oração devemos fazer da nossa rotina um constante diálogo com o Senhor. É mais simples do que imaginamos, conversar sobre o dia a dia com o Espírito Santo, fortalece a nossa confiança no caráter de Deus e nos dá uma perspectiva correta sobre as situações da vida.

“Orai sem cessar.” 1 Tessalonicenses 5:17

2. Guarde o seu coração

Se o coração é de onde procedem todas as nossas ações e reações, precisamos estar atentos com o que o alimentamos. Cerque-se da verdade, valorize amizades que te edificam. Seja diligente quanto ao que você ouve e vê. Se desvincule de todo o lixo que te mantém na superfície.

Não se deixem enganar: “as más companhias corrompem os bons costumes”. 1 Coríntios 15:33

3. Conte com o Espírito Santo

O Espírito Santo não é apenas uma sensação, Ele é uma pessoa, o próprio Deus. Reconheça sua necessidade diante Dele, pois Ele é o seu ajudador. Não podemos dar nenhum passo além no conhecimento de Deus sem o Espírito da Verdade.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” João 14:16,17

4. Crie raízes na Palavra

O Evangelho vai muito além da experiência, por isso não se apegue ao que você já viveu, antes deposite sua fé na Palavra que não passa. Dedique-se diariamente ao estudo da Bíblia, faça dela o seu tema de meditação, você pode começar com pequenas porções ou apenas um versículo.

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.
Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda”. Mateus 7:24-27

5. Dê um passo de cada vez

Estabeleça passos práticos e seja disciplinado, tenha uma rotina, mas não se frustre se de vez em quando as coisas não acontecem como planejado, há graça suficiente para você. O Senhor não mede nossa fidelidade pela performance, mas pela disposição do nosso coração. Deus não está com pressa, Ele é paciente e nos conduzirá a uma fé firme e constante.

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Provérbios 4:18

6. Não se compare

É importante termos referências e exemplos de fé, mas sua jornada com Cristo é única e pessoal, por isso não se compare com os outros. A vida cristã não é uma competição, ela é sobre caminhar sobre as pegadas de Jesus e viver como Ele viveu.

“Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais seremos também por obra, estando presentes. Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento. Porém, não nos gloriaremos fora da medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós; Porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo, Não nos gloriando fora da medida nos trabalhos alheios; antes tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra, Para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.” 2 Coríntios 10:11-17

7. Mantenha seus olhos em Jesus

O propósito da vida é conhecer Jesus, ir mais profundo em Deus, independente de onde isso irá te levar, de que títulos irá te trazer ou te tirar, no final das contas toda nossa vida é simplesmente sobre Ele. Por isso, fixe seus olhos em Jesus, Aquele que é fiel para te conduzir até o fim!

“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem.” Hebreus 12:1-3

Minha oração por você hoje é que você vá,a cada dia, mais profundo em Deus!

Metas e sonhos, como anda a sua motivação para cumprir suas metas? Ou até mesmo como está sua proatividade para viver seus sonhos? 

Primeiramente, precisamos entender que metas e sonhos tem uma diferença de significados: 

Metas são os passos que você dá para viver seus sonhos. 

Sonhos são os objetivos que queremos alcançar tais como: faculdade, casamento, uma viagem, falar um certo idioma, a casa própria etc. 

Quero compartilhar com você uma palavra que tem me edificado nesses dias e me feito pensar sobre metas, sonhos e o que temos feito para viver isso. 

Portanto, ao compartilhar nesse texto essa palavra, quero te contar o que me levou a ela. 

Estava diante de um momento de transição e não conseguia tirar meus olhos das dificuldades e elas estavam parecendo maiores do que realmente eram. Geralmente aquilo que focamos toma uma proporção maior do que tudo o mais.  

Se focamos em nossos sonhos, as nossas metas serão um impulso para vivermos o cumprimento deles. 

Portanto, se olharmos somente para as dificuldades do caminho, a caminhada até os sonhos se tornará muitas vezes mais árdua do que realmente é.  

Antes de mais nada, vamos a palavra na qual Deus instrui  Moisés a enviar homens para espiar a terra que Ele tinha dado ao seu povo: 

E o Senhor disse a Moisés: “Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados”. Números 13: 1,2 

Evidentemente,  o que vemos aqui é que eram líderes de tribos, ou seja, homens de autoridade e maturidade. 

Com efeito, Deus não vai chamar você enquanto não houver colocado tudo o que é necessário dentro de você para viver este sonho. 

Moisés dá metas claras aos espias 

Esses homens eram capazes de olhar a terra ou o sonho do jeito correto, mas se você como eu, já leu essa história, sabe que apenas dois deles viram as dificuldades mas escolheram não focar nisso da maneira  errada. 

Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: 

Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi por aqui para o lado do sul, e subi à montanha:
E vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito.
E como é a terra em que habita, se boa ou má; e quais são as cidades em que eles habitam; se em arraiais, ou em fortalezas.
Também como é a terra, se fértil ou estéril; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas. Números 13: 17-20

Ademais, Moisés foi um grande líder que sempre procurou seguir as instruções de Deus. 

Aliás, aqui vemos ele dando instruções claras para os líderes que iriam observar a terra. 

Da mesma forma, se buscarmos ao Senhor para saber qual é a sua vontade, recebemos instruções assertivas sobre qualquer área da nossa vida. 

Muitos sonhos dependem da forma como encaramos-os e entendemos o processo para viver isso. 

Portanto, observe abaixo a forma como os espias  retornaram e o que relataram. 

Sua ótica irá determinar como você vai enxergar seus sonhos

Ao fim de quarenta dias eles voltaram da missão de reconhecimento daquela terra. Eles, então, retornaram a Moisés,  a Arão e a toda a comunidade de Israel em Cades, no deserto de Parã, onde prestaram relatório e lhes mostraram os frutos da terra. E deram o seguinte relatório a Moisés: “Entramos na terra à qual você nos enviou, onde mana leite e mel! Aqui estão alguns frutos dela.Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque. Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão”. Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: “Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos! “Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós”. E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Números 13:25-33 

Nos versículos anteriores vemos um resumo da diferença na ótica daqueles que foram espiar a terra. 

Claramente não devemos desmerecer as dificuldades para alcançar nossos objetivos, mas também não podemos somente enxergar as dificuldades. 

Sim, elas existem, mas são parte do processo para termos êxito. 

Prosseguir com metas para não desistir dos sonhos

Para finalizar quero deixar uma porção das escrituras que é parte da continuação da história e fala sobre um dos espias que foi enviado para observar a terra. 

Eu lhe dei um relatório digno de confiança,mas os meus irmãos israelitas que foram comigo fizeram o povo desanimar-se de medo. Eu, porém, fui inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus. Por isso naquele dia Moisés me jurou: ‘Certamente a terra em que você pisou será uma herança perpétua para você e para os seus descendentes, porquanto você foi inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus’.“Pois bem, o Senhor manteve-me vivo, como prometeu. E foi há quarenta e cinco anos que ele disse isso a Moisés, quando Israel caminhava pelo deserto. Por isso aqui estou hoje, com oitenta e cinco anos de idade! Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como naquela época. Josué 14: 6-15 

Evidentemente, Calebe foi um homem que soube que perseverar e ter a ótica certa eram parte do sucesso para alcançar os sonhos. 

Quero encorajar você, hoje, para que continue a lutar. Coloque metas para alcançar os sonhos e não desista independente de quais dificuldades estejam à sua frente. 

Olhe além dos gigantes que querem amedrontar você nestes dias. 

Deus abençoe 

 

Neste mês especial em que comemoramos o dia das mulheres, temos sido inspiradas por personalidades que marcaram a história do cristianismo. Com Susanna Wesley aprendemos mais sobre oração, Edith Schaeffer foi um exemplo de hospitalidade sem igual enquanto Catarina de Bora nos ensinou como ser diligente em todas as nossas funções. Há muito o que aprendermos com elas, e hoje quero relembrar a história de Corrie Ten Boom.

Me lembro de ter lido muitas biografias cristãs em minha adolescência. Esses testemunhos marcaram profundamente meu coração e de certa forma influenciaram algumas escolhas em minha vida.  Acredito que este é um dos motivos de eu ter me tornado missionária. Uma dessas histórias é o de Corrie e está registrada no livro: O Refúgio Secreto. Então, quero te convidar a entrar neste túnel do tempo e se transportar comigo para Holanda e Alemanha, lugares onde essa história aconteceu.

 

 Corrie Ten Boom  – contexto familiar

“Se eu acabar na prisão, eu não vou sobreviver, pois sou velho. Mas, será uma honra para mim morrer pelo povo escolhido por Deus.” Casper ten Boom

Cornelia Arnolda Johanna ten Boom, nasceu dia 15 de abril de 1892, em Amsterdã – na Holanda. Ela era de uma família cristã calvinista, a caçula de quatro irmãos. Com apenas cinco anos, Corrie pediu que Jesus entrasse em seu coração.

Ela foi a primeira mulher relojoeira licenciada na Holanda, estava à frente de seu tempo. Aprendeu o ofício com seu pai que era dono de uma relojoaria, mas essa não foi a única coisa que aprendeu com ele. Também aprendeu sobre fé inabalável, sobre generosidade e a servir ao próximo, especialmente ao povo de Deus, os judeus perseguidos pelos nazistas. Seu pai, Casper ten Boom,  dizia que a vida era bonita e quando preso com sua família, afirmou ao policial da Gestapo que se fosse deixado para trás ele abriria a porta para qualquer pessoa que lhe pedisse abrigo.

O exemplo desta família de Deus nos faz pensar em nosso papel como cristãos. Eles foram dedicados a Jesus, serviram a sociedade em que viviam, ofereceram abrigo, alimento e dinheiro para refugiados e perseguidos. Corrie foi presa junto com mais cinco membros de sua família, eles foram enviados para campos de concentração na Holanda e posteriormente para Alemanha.

 

O que podemos aprender com Corrie?

A vida dessa mulher é inspiradora. Encorajo a leitura do livro Refúgio Secreto e a assistir ao seu filme com o mesmo nome. Se preferir, poderá ver a entrevista dela, dada a Kathryn Kuhlman – Eu Acredito em Milagres. Enfim, faça sua própria pesquisa e seja edificado pelo testemunho dessa irmã tão preciosa.

Muitos aspectos da vida de Corrie impactam meu coração. Sem dúvida, fico emocionada ao relembrar seus dias em um campo de concentração. Houve momentos em que seu coração se tornou enfraquecido diante de tão terrível luta. Mas, Deus a fortaleceu e até hoje ela é um testemunho de seu amor. Diante das inúmeras lições que sua vida pode nos ensinar, quero destacar alguns aspectos aprendidos através de sua fé.

 

 Amando corajosamente

Corrie e sua família se arriscaram ao esconderem aqueles refugiados em sua própria casa. Eles sabiam o que lhes podia acontecer. O evangelho a que eles seguiam não era teórico, mas prático. Isto significa que eles foram resposta para um período específico da história e para pessoas que possuem um nome e um rosto. Até que ponto eu e você estaríamos dispostas a fazer a mesma coisa ao custo da própria liberdade?

Porém, o mais importante foi a motivação de seu coração em ser uma casa para refugiados e perseguidos. Ela e sua família agiram com coragem e ousadia porque amavam a Jesus profundamente e tinham como honra perder sua vida em favor deste amor.

 

Perseverança no sofrimento

Corrie e sua irmã Betsie se mantiveram firmes no sofrimento enquanto estavam presas nos campos de concentração. Elas entenderam que havia um propósito, mesmo que fosse difícil compreendê-lo. Além disso, tinham os olhos na eternidade. Conseguiram manter uma bíblia escondida e pregavam para as outras detentas. Elas sabiam que o sofrimento e dor no qual estavam sendo submetidas não anulava o amor de Deus por elas. 

 

Perdoando os seus devedores

Corrie sentiu ódio quando estava naquela prisão. Não havia o que  fazer contra os maus tratos dos oficiais nazistas. Ela não podia proteger a si, nem a sua irmã e nem mesmo as outras prisioneiras.

Ela orou para que o Senhor tirasse o ódio de seu coração e, no lugar, colocasse amor. Deus a livrou daquela prisão e ela pôde pregar em mais de 60 países. Um dia, quando ela estava na Alemanha, um antigo oficial se aproximou. Ele lhe disse que tinha encontrado a Jesus e pedido perdão pelos seus pecados e pelas atrocidades cometidas. E ele  sabia que Jesus o tinha perdoado, mas ele também queria o perdão de Corrie.

Inicialmente ela sentiu ódio em seu coração, não queria perdoá-lo, mas sabia que aqueles que não perdoassem os seus adversários também não seriam perdoados. Corrie foi tomada pelo amor de Deus e teve graça para perdoar ao homem que tinha feito tanto mal.

 

 Conclusão – Que nada nos abale

Betsie teve um sonho da parte de Deus e contou a Corrie que elas seriam libertas antes do fim do ano. E realmente, elas obtiveram a liberdade e aquele sonho se realizou. Betsie foi liberta para a Eternidade enquanto Corrie, saiu viva da prisão e cumpriu sua missão na terra.

Um campo de concentração é um verdadeiro inferno.  Mas Corrie e Betsie compreenderam que mesmo ali, Deus está! Sua graça e amor alcançam os perdidos.

 Há uma frase célebre dita por Betse que Corrie faz questão de sempre contar: “Não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo”. A história de Corrie Tem Boom é marcada por uma fé generosa.

Quando olhamos para vida dessas mulheres heroicas, não é para nos compararmos ou sentirmos inadequadas diante de quem elas foram. E, sim, para nos sentirmos inspiradas e desafiadas através de suas histórias. De muitas formas elas eram como nós, mas foram totalmente dependentes do Senhor. Permaneceram com os olhos na Eternidade, mesmo tendo os pés na terra.

Assim como elas, também temos a vitória em Cristo Jesus e a morte foi tragada pela vida.

Contudo, irmãos, eu vos afirmo que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem o que é perecível pode herdar o imperecível. Eis que eu vos declaro um mistério: nem todos adormeceremos, mas certamente, todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porquanto a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é impreterível que este corpo que perece se revista de incorruptibilidade, e o que é mortal, se revista de imortalidade.

No momento em que este corpo perecível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, for revestido de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “Devorada, pois, foi a morte pela vitória!” “Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó Morte, o teu aguilhão?” Porquanto, o aguilhão da Morte é o pecado, e o poder do pecado é a Lei. Contudo, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!”

Portanto, meus amados irmãos, permanecei firmes e que absolutamente nada vos abale. Dedicai-vos, dia após dia, à obra do Senhor, plenamente conscientes de que no Senhor, todo o vosso trabalho jamais será improdutivo. 1 Coríntios 15.50-58

O Senhor que sustenta

No último texto da série, lemos a respeito de como acontece a proteção do Bom Pastor e como é a sua liderança em nossas vidas quando as circunstâncias ao redor não são favoráveis.

No texto de hoje vamos refletir especificamente no verso 5 de Salmos 23. Vamos compreender o significado dos dizeres do salmista sobre a mesa, o óleo e o cálice e, assim, perceber o cuidado perfeito do Pastor. Afinal, é o Senhor que sustenta

“Preparas para mim uma mesa diante dos meus inimigos;
unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” Sl 23:5

O Senhor sempre cuida de nós: seja como pastor, seja como hospedeiro — alguém que nos recebe em sua casa como hóspedes.

Deus usa, em Sua palavra, as figuras de coisas materiais para falar a respeito de coisas espirituais: neste versículo, temos a mesa, o óleo e o cálice.

A mesa

A mesa mostra que o Senhor nos sustenta nos dando força. Através dela o hospedeiro recebe o cansado, aquele que passou pelo deserto, em sua casa, onde ele prepara uma farta mesa para seus hóspedes. Portanto, trata-se de um lugar de renovo e fortalecimento.

Assim, temos a imagem do Senhor nos recebendo e nos servindo com grande alegria e fartura, providenciando abundantemente tudo aquilo de que precisamos. Essa imagem nos mostra que Ele nos fortalece e nos sustenta, mesmo em meio às dificuldades que enfrentamos ao longo da vida.

Assim como o Senhor fez com Davi, fornecendo provisão em meio ao caos e à perseguição, nós também experimentamos isso em Cristo. Sendo assim, quando nos sentimos sobrecarregados em meio às muitas aflições da vida, Ele nos revigora e nos sustenta.

O óleo

O óleo fala a respeito de propósito. Vemos isto no Antigo Testamento, quando homens eram ungidos com um propósito específico. Assim, estes homens eram cheios do Espírito e eram capacitados pelo Senhor. Ao serem ungidos com óleo, havia um derramar abundante que transbordava deles.
O mesmo ocorre conosco quando somos recebidos pelo Senhor: recebemos a Sua unção em abundância, pois é derramado sobre nós o Espírito Santo e a Sua plenitude. E o nosso propósito é que fomos criados para a glória de Deus; como filhos de Deus e representantes do Rei nesta terra, devemos conhecer a Deus e glorificar a Ele. À medida que nos assentamos à Sua mesa, Ele nos unge e nos dá um propósito, e esse propósito nos fortalece.

O cálice

O transbordar do cálice significa que o Senhor nos dá alegria. Deus nunca prometeu uma vida perfeita, sem dificuldades ou desafios, mas Ele nos promete alegria ao longo da jornada. Portanto, se não compreendermos isso, viveremos murmurando e não experimentaremos o sustento que há em nos regozijarmos no Senhor mesmo em meio às dificuldades. No vale da sombra da morte ou na presença dos nossos inimigos, sentimos a presença do Senhor nos sustentando.

Deus não apenas nos enche, mas nos faz transbordar da Sua alegria. No Senhor existe uma fonte inesgotável de alegria; não se trata simplesmente de um encher, mas um transbordar. Não é por nosso próprio mérito que isso está disponível para nós; mas porque em Cristo Jesus, somos abençoados com todas as bênçãos espirituais (Ef. 1:3).

A plenitude em Cristo

Sem Cristo, não há banquete, propósito ou alegria. Sem Ele, estamos destinados ao nosso próprio caminho que leva à morte.
Vemos na Palavra que Cristo se assentou à mesa com seus discípulos, declarando que se entregaria por amor a nós. Ele é o pão da vida (João 6:33,35), o verdadeiro sustento, do qual devemos nos alimentar.

Cristo foi ungido para o seu próprio sepultamento. Maria o ungiu com um frasco de perfume, preparando-o para o propósito de morrer em uma cruz (João 12:3,7).

Cristo bebeu da taça da ira divina (Mt 26:39). Assim, Ele experimentou o julgamento pelo pecado da humanidade e levou sobre si o castigo que nós merecíamos por sermos inimigos de Deus. Jesus bebeu do cálice da ira divina, para que nós pudéssemos beber do doce cálice que transborda da alegria que há em Deus, da intimidade e da satisfação que encontramos Nele.

O Senhor que sustenta

Portanto, as ovelhas ouvem a voz do seu Senhor e o seguem (João 10:3). Assim, que possamos ouvir a voz do Bom Pastor, aquele que deseja nos hospedar, preparar para nós um banquete e sustentar-nos em todos os momentos. Nada nos faltará pois Ele estará presente.