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O evangelho te transformou?

O evangelho te transformou?

Logo pela manhã, uma frase veio sobre a minha mente: Quem você é? Você se parece com Jesus? Bom, vivemos em uma sociedade que ama dizer como devemos nos vestir, como devemos pensar e agir. Vivemos em uma época, não muito diferente de tempo antigos, que estavam em constante mudança. Sim, mudança na política, na economia, na sociedade.  Até mesmo no meio ambiente e tudo isso passando por muitas transformações .

 As estações mudaram, hoje, as igrejas tem passado por mudanças. O evangelho tem sido pregado pelas metades. Os cristãos são mais descolados e amam postar em suas redes sociais as suas opiniões que, muitas vezes, não são coerentes com as escrituras, podemos chamar de “achismos”.

Veja bem, não sou contra utilizar as redes sociais e muito menos dar opiniões.  Contudo o que na verdade me deixa desconfortável é sermos pessoas que não são tardias no falar, ou pessoas que não carregam em si as marcas do evangelho e da verdade de Cristo.

Você se parece com Jesus?

No entanto, não deveríamos nos parecer com o mundo, mas sim transformá-lo? Não deveríamos ser o sal e a luz? Não é mesmo? Contudo, muitas vezes estamos nos tornando parecidos com a forma de pensar do mundo. Gostaria que entendessem, mais uma vez, não estou criticando ninguém por ser descolado ou por usar as mídias sociais para evangelismos, para pregações.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2

 Pelo contrário, acho necessário e uso também desse meio para de alguma forma impactar a vidas das pessoas com a vida de Jesus. O meu ponto é sejamos os pequenos Cristos, sejamos estudantes da escrituras, sejamos pregadores. Ministros que carregam as palavras de Deus e que deixem de lado suas frases de efeito.

Jesus não precisa das nossas palavras de efeito. Jesus Cristo precisa de homens e mulheres que digam o que Ele quer dizer aos que precisam.

A palavra da verdade, a mensagem da Cruz é suficiente e esta é a  verdadeira mensagem que precisamos anunciar. Deus nos deu a sua palavra sagrada: a Bíblia. Sejamos fiéis ao que ela é.

‘Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.”  2 Timóteo 3:16-17

Quem é você?

Portanto meus queridos amigos, a pergunta continua: quem você é? Você é o têm pregado? Você o que tem ministrado, seja na faculdade, no trabalho, onde for? Tudo tem mudado, mas em meio a tudo isso… Quem você é?  Você é o que a Bíblia diz que você é.

Não se deixe manipular pelo o mundo, pelos padrões. Nós temos um padrão e ele é Jesus. Nós não corremos como quem corre contra o vento sem direção. Nós temos a Cristo Jesus e sabemos quem somos.

Abra a sua boca, e quando a fizer lembre-se: Diga sobre as verdades de Cristo. Quando cantar, pregar, orar, abençoar faça para que glória de Deus. Faça por que você entende quem é e por quem você vive.

“Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos pros­perarão e você será bem-sucedido.” Josué 1:8

Gostaria que todos nós pudéssemos realmente sondar as nossas vidas. E que pudessem reavaliar sobre quem somos e se a mensagem de Cristo em nós está clara os que ainda não conhecem a Jesus. Começando por mim, eu preciso parar tudo e me deixar ser transformada pelas verdades de Deus.

Precisamos ser transformados pelo evangelho de Cristo, todos os dias. Que as verdades de Cristo penetrando em nossos corações gere em nós, mudança real. Mudança de mentalidade e até mesmo de estilo e vida. 

 

Histórias têm sido contadas para que possamos aprender com elas e sermos fortalecidos com o que outros passaram em suas jornadas.

Hoje quero falar com você sobre homens de fé, e como é possível mudar o curso das nossas  histórias se tivermos fé.

Eu amo estudar histórias. Aliás, perdi a conta dos livros que li sobre biografia de avivalistas ou sobre avivamento. Esses livros incendiaram meu coração.

Quero fazer um comparativo para você dos heróis que podemos ler em Hebreus 11 e também te contar um pouco de outros que vieram depois deles.

Então primeiro quero que você observe esse versículo abaixo:

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”.  Hebreus 11:1

Certamente a fé é o fundamento de algo que você espera, mas também é a prova daquilo que você não vê.

A história é pontuada por homens e mulheres que tiveram que exercer fé durante suas jornadas.

Aliás, Hebreus 11 nos mostra muitas verdades nas quais podemos nos aprofundar.

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” Hebreus 11:6

Inegavelmente, Ele existe e com toda a certeza recompensa aqueles que o buscam.

Deus tem chamado muitos, como chamou Abraão e Hudson Taylor

“Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo.” Hebreus 11:8  

A história de Abraão muitos de nós conhecemos. Quero te contar um pouco sobre quem foi Hudson Taylor.

A história do grande Hudson Taylor consegue sempre me levar às lágrimas. Ele foi um desbravador através da sua fé e coragem.

Hudson Taylor foi um missionário inglês que viveu na China por 51 anos. E enviou mais de 800 missionários para uma obra grandiosa naquela nação.

Hudson ousou impactar uma nação e o que ele fez até hoje é contado.  A China foi impactada por esse homem de fé.

Como Abraão, esse missionário também foi para uma terra desconhecida e viveu experiências por causa da fé.

Aliás, eu indico que você pesquise a história desse grande missionário. Certamente a vida dele irá tocar seu coração.

Histórias de homens comuns que ousaram viver o extraordinário

Existem tantos nomes daqueles que ousaram viver pela fé: George Muller, George Whitefield, John e Charles Wesley, Jonathan Edwards, Charles Finney, Billy Graham, Leonard Ravenhill. Igualmente não poderia esquecer de Kathryn Kuhlman e Aimée Semple McPherson, esses ousaram viver e propagar uma fé incansável.   

“Que mais direi? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros.
Houve mulheres que, pela ressurreição, tiveram de volta os seus mortos. Alguns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior. Outros enfrentaram zombaria e açoites, outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles”.   Hebreus 11: 32-38a

Finalizo meu texto e espero que você tenha sido instigado a conhecer muito além do que eu reparti aqui.

Deus chama homens e mulheres comuns e transforma a história através deles

Algum desses que citei, influenciou sua fé e sua jornada de alguma forma? Te convido a conhecer e se deixar inspirar pela trajetória desses e de outros grandes missionários. Você provavelmente tem alguém bem próximo que adoraria ouvir de você o quanto ele(a) te inspira.

 

Sempre temos perguntas que gostaríamos que Jesus respondesse. Algumas são legítimas e merecem respostas. Outras, no entanto, revelam um coração que não deseja obedecer. Jesus se deparou com algumas dessas perguntas ao longo de sua jornada na terra.

E perguntou-lhe um dos principais: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe.

Replicou o homem: Tudo isso tenho guardado desde a minha juventude. Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas, ouvindo ele isso, encheu-se de tristeza; porque era muito rico. E Jesus, vendo-o assim, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!”

Lucas 18:18-24

Aparentemente, Jesus dá uma resposta que contraria a percepção que a pessoa tinha de si mesma e de Deus. Portanto, não existia uma intenção sincera em atender a orientação de Jesus e sim de justificar-se diante de Deus.

Nossas perguntas denunciam nossa intenção

Nosso desejo de adequação é medido por nossa obediência. Pois, aprendemos sobre a obediência quando obedecemos, não quando fazemos perguntas. O mesmo aconteceu com o doutor da lei do capítulo 10 de Lucas, quando pergunta sobre como herdar a vida eterna. (Lc. 10.25).

Jesus novamente aponta para lei e orienta-o a cumprí-la. Já que a pergunta seguinte do doutor revela sua indisposição em obedecer. “Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?” Lc. 10.29

Portanto, questionar sobre quem é seu próximo, revela seu desinteresse em obedecer. A resposta de Jesus denuncia a intenção de seu coração e realça sua real motivação por trás do que perguntou.

Como Jesus respondeu às perguntas

As perguntas respondidas, foram aquelas que sempre estiveram latentes no coração do homem, mesmo quando não foram verbalizadas corretamente. Jesus respondeu a cada uma delas adequadamente.

Ele fez isso quando curou o cego no caminho de Jericó. Fez isso, igualmente, com a mulher no poço de Samaria. Semelhantemente, aconteceu em seu encontro com o endemoniado gadareno. Sempre que houve uma necessidade real e sincera, Jesus moveu-se em compaixão e respondeu.

Foi assim naquele tempo. Continua sendo assim em nossos dias. Aliás, Jesus é o mesmo ontem e hoje. Inegavelmente, Ele continua interessado em ouvir as perguntas genuínas que ardem em nosso coraçãoEle tem poder para respondê-las e interesse em se revelar a nós. No entanto, temos que apresentar-lhe o desejo sincero de obedecê-lo. Por isso, diante de Sua resposta, temos que fazer o que o centurião fez em Mateus 8.

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar. Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz. E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.” Mateus 8:8-10

Nosso objetivo ao fazer perguntas

Jesus maravilhou-se com a fé deste centurião. Pois, a reação que teve demonstrou que havia pedido algo que sabia que Jesus tinha poder de fazer. Seu pedido não era um teste, assim como nossas perguntas e pedidos não devem ser. Nossas perguntas devem revelar esse desejo sincero de se mover em fé.

A necessidade que temos não move o coração de Deus. É nossa fé que extrai dEle todas as respostas que precisamos. Não importa se a pergunta foi ou não verbalizada. Se existe desejo de obedecer e fé, temos garantia que receberemos nossa resposta.

Todos temos um propósito. Deus nos criou para Si e sabemos que há um propósito em tudo o que o Senhor faz. Sua vontade é boa, perfeita e agradável. Caminhar com o Deus e aprender com Ele, transforma a nossa história. Somos convidados a adentrar à Sua presença com ousadia e liberdade. Pois na cruz, Jesus rasgou o véu que nos impedia de estar com Ele.

Consequentemente, quebrou a força do pecado sobre nós. Aquilo que outrora nos separava, não pode mais nos separar. Nada deve nos impedir de vivermos diante de Sua presença. Portanto, precisamos refletir sobre as nossas vidas. Até que ponto temos experimentado tal liberdade na presença de Deus? Ou o pecado, de alguma forma, ainda nos impede de termos uma vida de plena abundância em Jesus? Temos vivido com propósito? Ou temos fugido do nosso chamado?

O pecado tenazmente nos assedia. Mas lembre-se, graça foi derramada e continua sendo derramada. Jesus venceu a morte. Ele vive! Sim, eu sei que não é fácil lutar contra nossa carne. E principalmente, quando somos tentados pelas paixões do mundo. Mas, o Senhor nos chama para o conhecê-lo. Então, sejamos ousados para o buscarmos de todo o nosso coração e encontrarmos direção na Sua voz.

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.” Hebreus 10:19-23

O primeiro propósito

“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” Apocalipse 4.11

Todas as coisas foram criados por Deus e para a Sua glória. Consequentemente, nosso primeiro chamado é vivermos para Ele de todo o nosso coração. E como fazemos isso? Que estilo de vida demonstram nosso compromisso de amor e lealdade ao Senhor? Quais as marcas de um verdadeiro adorador?

Acima de tudo, é preciso clareza para entender que isso não consiste em apenas ter uma vida religiosa. Ou de aparente devoção. Precisamos nos lembrar que cada árvore produz segundo sua espécie. Pensemos então, sobre os tipos de frutos que temos produzido.

Somos chamados para realizar boas obras

“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, a qual Deus preparou antes para nós as praticarmos.” Efésios 2.10

Somos chamados para vivermos intensamente com o Senhor. Dias felizes e tristes chegarão sobre nós, mas andar com Deus e conhecê-Lo, fará toda a diferença. É importante saber que fomos criados para adorar a Deus. Fomos criados com dons e habilidades únicas. Nem mesmo nossas digitais são iguais. Temos cores e jeitos diferentes. E até mesmo nossos gostos são diversos.

Será que Deus, dotado de inteligência indescritível e incomparável, nos faria desse modo apenas por fazer? Encontrar sentido em nossas escolhas e no que de fato o Senhor deseja de nós, abrirá um leque de oportunidades e mais. Nos fará experimentar realizações com o Senhor.

Há um versículo que costumo orar, diz assim: “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos. sim, confirma a obra das nossas mãos.” Salmo 90.17. Um dia, cada um de nós estará diante de Deus. Tudo o que fizemos e deixamos de fazer está sendo registrado em seu livro. Que o Senhor se agrade da nosso vida, do nosso trabalho e das nossas escolhas.

Em suma, nosso primeiro propósito é amar a Deus sobre todas as coisas. Com todo o nosso ser e de toda a nossa alma. E depois, é lhe oferecer boas obras através de tudo o que fizermos. Nosso trabalho, nossos relacionamentos interpessoais e principalmente nossas decisões.

Você tem vivido com propósito? Tem sido intencional em seu trabalho? O que você acredita ser marcas de um verdadeiro adorador? Daqueles que gastam os dias vivendo com propósito diante de Deus?

Independente da maneira que você leu essa frase, é quase certo que você a recebeu como um soco forte no estômago — de tirar o fôlego. Não é difícil entender o porquê: nós (especialmente os brasileiros) não gostamos de ouvir coisas negativas ao nosso respeito. Em geral detestamos ouvir críticas, mas não estou falando sobre supostas imperfeições físicas, senão sobre a verdadeira: a que é interior.

Antes de qualquer coisa, você pode guardar suas tochas e forcados — não precisa me perseguir — porque, acredite se quiser, a imperfeição é um dos principais aspectos da realidade humana atual. Você não é mais imperfeito do que eu, ou menos do que algum líder religioso. Contudo, pela graça, não que sejamos perfeitos, mas podemos prosseguir para alcançar essa perfeição em Cristo somente (Fp. 3:12).

A graça impedirá que tenhamos recaídas

Através desse presente imerecido Deus enxerga através da nossa grossa crosta de imperfeição nos vendo como os seres perfeitos que nos tornaremos futuramente. Muitos não têm a mínima noção dessa realidade caída, entretanto, a partir do momento que reconhecemos nossa natureza, a luz de Deus invade nosso interior. E com isso começamos a perceber quem realmente somos através das lentes divinas. O reconhecimento abre a porta para a luz; a luz ilumina o caminho ao arrependimento; o arrependimento abre espaço para a graça; a graça revela o perdão, o qual, por sua vez, traz a salvação pela fé.

Porém, algo que devemos ficar bem atentos é que a graça não nos torna “à prova de pecado”. Não, mas nos capacita a posicionarmos contra ele. Portanto, esse presente imerecido que recebemos não impedirá que tenhamos recaídas ou nos deparemos novamente com as questões imaturas. Aquelas que achávamos terem sido resolvidas. Ficaremos frente a frente com nossas falhas diversas vezes durante nossa jornada aqui, e elas podem parecer mais feias algumas vezes, porém foi por cada uma dessas falhas que Jesus morreu.

Algumas vezes eu me enxergo como a casa bagunçada de um universitário.  Que nos horários livres ou está estudando para as provas de final de semestre. Ou então trabalhando como freelancer sem poder dar um tempo para descansar. Bagunça. É tanta coisa que eu encontro dentro de mim que ainda precisa ser arrumada (minhas vergonhas, falhas, erros, pecados, etc.), que pareço uma casa sem solução. De repente a campainha toca: É Jesus; e eu não quero abrir, porque a casa está um caos, mas ele percebe no meu olhar que estou desesperado.

Ele entra.

Ele não quer só as partes bonitas em mim, mas tudo de mim

Quem Ele encontra não é aquele cristão arrumadinho que todos viam como exemplo a ser seguido na igreja. Com certeza não. Muito menos o aluno perfeito que costuma caminhar pela faculdade com as melhores notas. Porém, não há surpresa no rosto dele, senão um sorriso.
Graça.

Eu digo que não mereço ser amado por Ele enquanto eu estiver assim. Ele entra na minha bagunça, e eu entendo: ele não quer só as partes bonitas em mim, mas tudo de mim, e é por isso que ele não me abandona na minha indignidade.

Hoje, eu reafirmo as palavras que Paulo disse em Filipenses 3:12; eu definitivamente não me chamaria de perfeito, porém, com toda certeza, eu diria que estou à caminho da perfeição pela graça conquistada na cruz.

Tenho uma pergunta pra você que busca crescer em relacionamento com Deus. Você aceitaria o desafio de “largar tudo” e viver cinco meses exclusivos da sua vida para Deus? Mergulhado no estudo da Palavra, oração, adoração e atos de justiça. Esse é o convite do intensivo Fascinação (IF), escola de treinamento da Florianópolis House Of Prayer fhop. O IF leva jovens a descobrirem sua identidade em Deus, sua atividade no mundo e a crescerem no conhecimento de Deus. É uma proposta um tanto desafiadora, empolgante e ouso dizer irrecusável, não acha?

A princípio, sua intenção é concordar com o chamado, certo? Já que você ama a Deus e está cheio de fome e sede pelas Suas verdades. Além disso, anseia estabelecer uma vida de oração. No entanto, ao analisar melhor, pensa a respeito do tempo, de ficar longe de casa, de largar o trabalho, de deixar a rotina, a família e o conforto. E, de repente, não aparenta tão empolgante mais. E, sim, algo muito difícil e um tanto distante da sua realidade. 

Com isso, você pode chegar a conclusão de que não é pra você, não é mesmo? Talvez, para alguém que ainda não entrou na faculdade ou que já terminou os estudos. Quem sabe encaixe melhor para quem já entrou no mercado de trabalho, ou para aqueles que ainda entrarão. Agora, certamente, não deve ser para você — que já tem um histórico profissional. E bem pouco razoável que seja para quem não está estabilizado na vida ainda. No entanto, é provável que combine mais com o perfil de um jovem solteiro. É isso que normalmente pensamos. 

O chamado é para todos

Entretanto, a Palavra diz que Jesus veio para todos que cressem nele. Peço licença para compartilhar um pouco de como tem sido a experiência de crescer no conhecimento de Deus junto ao Fascinação. Essas inquietações e questionamentos, citados acima, também foram feitos por meu esposo e eu antes de aceitarmos esse desafiador convite que o Senhor nos fez.

Nós, seres humanos, temos esse péssimo hábito de sempre acharmos que algo não é pra nós. Ainda que desejamos muito, costumamos pensar que o ‘chamado’ é para o outro. “Parece mais com o perfil dele. Ele tem mais disponibilidade e capacidade”. Normalmente é o que pensamos. Talvez também pensássemos isso porque havíamos acabado de casar. E há uma expressão que diz: quem casa, quer casa. Sim. Porém, sentíamos loucamente atraídos pela presença do Senhor e pelo desejo de estar mais perto Dele, e de crescer no conhecimento de Deus.

Com isso, deixei um emprego estável. Meu esposo estava desempregado, já há praticamente cinco meses. Havíamos acabado de arrumar a casa que estávamos amando e nos acostumando a morar com a nova “vida a dois”, há praticamente um mês. (Minha intenção em trazer essas informações é ilustrar melhor sobre o desejo que o Senhor tem de que nós, filhos, O conheçamos). Crescer no conhecimento de Deus é para todos, é um anseio gerado por Ele. Porque essas coisas, trabalho, segurança, comodidade, vida social, nos dão a ideia de deixar tudo para trás, afinal essa é a nossa vida. É o que estamos acostumados a contemplarmos.

Devemos buscar conhecê-lo

No entanto, a realidade é de como se tivéssemos “aberto mão de nada”, já que essa vida não pode nos definir, já que não fomos feitos para ela, pois é terrena, e que, aqui, tudo é passageiro. Considerando que precisamos conhecer o Senhor, e que devemos buscar conhecê-lo. (Oséias‬ ‭6:3‬).‬‬ E que João nos diz que “…a vida eterna é isto: conhecer a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste ao mundo.” (‭‭João‬ ‭17:3‬)‬‬. Percebemos que não há vida fora de Cristo. No mais, tudo é uma mera ilusão.

“Porquanto, toda pessoa que me encontra, acha a vida e ganha o favor do Senhor”. (Provérbios 8:35).

Não abrimos mão de nada, pois uma vez que o Senhor nos levou a buscar uma coisa (Sl 27:4); Pois uma só coisa é necessária; A escolher a melhor parte; a desfrutar da graça de se assentar aos pés de Jesus, o que não nos será tirado (Lc 10:41-42). O que poderia ser melhor? Te digo por experiência, nadinha. Nesse tempo e com essa escolha, você vai perceber que coisa alguma, estritamente nada, é mais precioso e mais valioso, em sua vida, do que investir em conhecer a Deus.

Tenha certeza de que é algo que nunca será demais investir tempo e se dedicar. É a única coisa, na vida, que provavelmente, não se arrependerá de fazer. Conhecer a Deus. Por isso gaste seu tempo descobrindo como se conectar ao coração do Pai, a conhecer a pessoa de Jesus. E como encontrar o Espírito Santo, a criar relacionamento e o tornar, em seu íntimo, seu melhor amigo. Isso fará com que você seja aquilo que Ele te criou para ser. Que viva sobre as verdades de Deus e com que responda o desejo do Seu criador.

Transformados pela glória de Deus

Mas claro, isso não vai acontecer na primeira semana e você não terá o conforto de casa. Não tem como, a sua rotina mudará completamente. Mas essa era a ideia, lembra?! Sermos transformados de Glória em Glória (2Co 3:18). “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2‬‬)

Então, na medida que passamos tempo contemplando Jesus, aquele que criou todas as coisas por meio da Sua Palavra, somos transformados pelo esplendor da sua glória. É algo natural. Nos tornamos aquilo que nossos olhos contemplam. Nos pareceremos com aquele que nossos olhos estão fixos, que não se desviam. E, assim, dia a dia com o nosso coração posicionado em nos parecer com Jesus, Ele responde às nossas orações, e mudança de mente vem. Verdades são estabelecidas.

Basicamente, é um exercício de permanecer durante os cinco meses, sobre aquilo que você recebe de instruções e ferramentas para acessar mais do coração de Deus e assumir a sua identidade de filho (a). No entanto, tudo isso ao mesmo tempo em que você estará vivendo em comunidade – listado como um dos maiores desafios pela minha turma – ; que buscará servir com um coração grato; a aplicar o Sermão do Monte (que precisa ser nosso modelo de vida); e ser, de fato, uma testemunha de Jesus.

Devemos ser vulneráveis

E, talvez, o maior desafio nessa jornada seja nos tornarmos e deixarmos sermos vulneráveis, sem muros de proteção, para que Jesus nos dê uma nova forma. Pois, sem fraqueza, não há transformação. Experimentamos vulnerabilidade ao ter que cumprir rotinas e regras. A aprender amar ao seu próximo como a si mesmo. A continuar amando as pessoas quando as “máscaras caírem” e nós sermos aqueles que estão em transformação, buscando, pelo espírito, sermos perfeitos como o Pai. Tudo isso estando longe do que te traz conforto e estabilidade. Não é ótimo?

O resultado dessa atitude é uma mudança de comportamento, hábitos e caráter. Diz que se permanecermos 21 dias, em algo, adquirimos um hábito e, em 90 dias, um estilo de vida. Dessa forma, você será despertado a descobrir um amor radiante e fascinado por Jesus. Será marcado por uma experiência de oração e adoração junto à fhop. Treinado a caminhar pelo poder do Espírito Santo. Ao permanecer nas verdades de Deus, se parecerá com Cristo.

Então, hoje, eu te encorajo a permitir com que o amor do Pai te encontre de formas diferentes e em situações que não se tratam de você. Deseje crescer no conhecimento de Deus agora. Busque-o! Você que tem vontade de viver essa transformação de estilo de vida, compartilhe aqui conosco. Se você já viveu essa oportunidade e quer encorajar mais pessoas a serem fascinados por Jesus, deixe seu comentário abaixo.

Nós temos necessidade de descanso

A promessa de descanso que temos na bíblia é uma pessoa. Jesus é nosso descanso. Por isso, é a revelação que temos dEle, que nos permite descansar de nós mesmos.

Portanto, tendo-nos sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos não haja algum de vós que pareça ter falhado. Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram.” Hb 4.1,2

Nossa exaustão e o constante stress imposto pela vida moderna, são provas evidentes que não estamos usufruindo desta promessa na totalidade. Os índices de doenças nervosas nunca foram tão alarmantes.

A fé que precisamos para entrar no descanso, só aumenta à medida que cresce a revelação de quem Jesus é. Já que é o próprio Deus que nos desafia a viver uma vida de dependência e entrega.

O descanso do sábado

O verdadeiro descanso não tem relação com circunstâncias externas. Contudo, ao menos uma vez na semana, deveríamos praticá-lo. A observância do sábado, na forma de mandamento, nos protege e capacita a viver nossa semana com a perspectiva correta. Igualmente, inclui descartar voluntariamente elementos de pressão.

Portanto, o sábado foi criado para que o homem entendesse, que se Deus descansou ao final da criação, devemos fazer o mesmo. Nosso descanso, dentre outras coisas, é uma declaração de que não podemos acrescentar nada ao que já foi criado.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.” Ec. 1.9

Separar um dia de nossa semana para contemplação, lazer, criatividade e interação com familiares e amigos pode ser desafiador, mas é necessário. As atividades deste dia não são “religiosas”, mas nos conectam com o Criador.

Ao reconhecermos na criação a face do Criador, estamos praticando o sábado. Certamente, um jantar com amigos, a leitura de um livro, a prática de algum esporte, ou a simples soneca após o almoço, são prazeres legítimos que equilibram nossa ótica da vida.

O descanso de Deus

E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” Gn. 2.2,3

Entrar no repouso de Deus é reconhecer que Ele é soberano. Não é sinônimo de preguiça, apatia ou procrastinação. Esse nível de descanso é ativo. É uma decisão que envolve fé e rendição.

Busque hoje diante de Deus esse lugar, onde seu fardo é depositado a Seus pés. Ouse confiar em Sua liderança sobre sua vida. Enfrente suas batalhas com a certeza que Ele é quem vai vencê-las. Descanse!

Sem dúvida, a natureza de Jesus se manifesta em nós e através de nós quando operamos a partir de um lugar de sossego. Uma alma tranquila e equilibrada brilha e salga. Seja sal e luz a partir deste lugar de descanso.

Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto, enquanto não descansar em ti.Santo Agostinho

“Esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração. Seus holocaustos e demais sacrifícios serão aceitos em meu altar; pois a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. ‭‭Isaías‬ ‭56:7‬ ‭

O movimento de oração, do qual muitos de nós fazemos parte, não começou nesses últimos anos. Ele vem  acontecendo há muito tempo e hoje nos é dado a oportunidade de engajarmos como parte dessa história.

Aliás, fazer parte da igreja que ora é um convite que o corpo de Cristo tem feito à todo o povo de Deus.

Entretanto, para vivermos essa realidade na qual muitos lugares tem uma casa de oração, alguns homens e mulheres tiveram que pagar um preço alto. Muitos desses entregaram tudo o que tinham, inclusive suas vidas, para que a chama da oração chegasse até os dias de hoje. Homens como os missionários moravianos que mantiveram oração durante quase 100 anos.

Nós somos parte da entrega dos moravianos, somos parte de Azusa. Igualmente somos frutos de avivamentos como o de Gales e do que houve no Canadá. Certamente somos parte do que Deus tem feito a tantos anos no International House of  Prayer, em Kansas City.

Aliás, lugares como a Coreia do Sul, são demonstrações do que Deus pode fazer na nação brasileira. Eu acredito que podemos viver essa realidade aqui.

“Pois do oriente ao ocidente grande é o meu nome entre as nações. Em toda parte incenso e ofertas puras são trazidos ao meu nome, porque grande é o meu nome entre as nações”, diz o Senhor dos Exércitos”. Malaquias 1:11

Deus ama quando oramos

Casas de oração são a chama que Deus tem levantado nas nações. A chama que antecede o grande avivamento antes da segunda vinda do nosso salvador, Jesus.

Lou Engle do ministério TheCall nos diz: “Estou convencido de que a oração 24/7 é o antecessor necessário para o maior avivamento que a terra verá”.

Certamente de dentro das casas de oração ao redor do mundo, Deus está acendendo uma chama viva de adoração e oração ao nome Dele.

Podemos mais uma vez ficar à margem da história. Entretanto podemos ser parte da história do que Deus está fazendo através de oração nas nações.

Muitos movimentos de oração em algumas nações começaram com um homem somente. Com isso, temos a certeza que podemos ser parte de algo grandioso.

Quando penso no movimento de oração nas nações, na minha mente vem uma frase que nunca irei me esquecer:

“Durante mais de quarenta anos, o sol nunca se levantou na China, sem me encontrar de joelhos, em oração”. Hudson Taylor

Vários movimentos de oração começaram com apenas uma pessoa.  Com isso temos a certeza que podemos ser parte de algo incrível.

Eu tenho o prazer de fazer parte de uma casa de oração, e acredito que somos suporte para as nações. Sim, através dessa pequena sala de oração que temos em Florianópolis, nós estamos tocando pessoas e lugares.

Hoje eu quero falar com você, que como eu, deseja fazer parte do chamado à oração. Jesus constantemente orava e chamava seus discípulos a fazer o mesmo.

Então que possamos ouvir o chamado hoje, que sejamos nós a Sua casa de oração.

Que a mesma chama que nasceu no coração de Davi esteja no nosso

“Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo”. Salmos 27:4

Se você quiser saber um pouco mais sobre a história da oração através dos tempos, indico um livro chamado “Sem Cessar do Billy Humphrey”.

Oro hoje para que Deus traga um tempo novo sobre sua vida de oração. E que você entenda que é parte da chama que nunca se apagou chamada oração.

 

Deus te abençoe!

 

Você consegue perceber que em todos os aspectos da vida, as pressões estão aumentando? O mundo está em constante frenesi. Basta apenas abrir as redes sociais para constatar conflitos dos mais variados temas. Todos podemos observar as crises e traumas expostos em cada parte da sociedade. Seja na família, nos negócios e nas nações. Como resistir a todas essas pressões?

A Bíblia tem resposta para todas as áreas da vida. E ao analisarmos a história da humanidade podemos julgar os diferentes caminhos. Por exemplo: quando uma nação aplica os princípios Bíblicos ordenados por Deus, se obtém liberdade e abundância para o povo. A isso podemos chamar verdadeiro avivamento.

Verdadeiro avivamento gera transformação

Todo avivamento verdadeiro é imbuído de sinal de transformação. Sejam eles culturais, familiares e sociais. Sim. Pois digamos que, um pai alcoólatra tem um encontro com Cristo, O Salvador. Sua vida é transformada por meio das Escrituras através de um discipulado profundo e pelo poder do Espírito Santo. Ele tem sede de Deus e ama a Jesus. Seus pecados são confrontados por meio da Palavra. E sua vida começa a ser transformada dia a dia. O que vai acontecer a sua volta?

De fato, o homem carnal vai se dissolvendo, seus antigos ideais vão sendo transformados pelos valores de Deus. Ele começa a se tornar um pai melhor. Afinal, agora ele valoriza a sua família de forma especial. Faz escolhas mais responsáveis para o bem de todos. Passa a ser um funcionário ou um chefe mais excelente. Enfim, esse homem se torna uma carta escrita do Salvador.

“Vós sois a nossa carta , escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito de Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. II Coríntios 3.2-3

Segundo o site nexojornal.com.br, em 26 anos, o número de evangélicos no Brasil saltou de 9% para 32%.  Então, a pergunta que não quer calar é: que tipo de cristianismo temos pregado? E principalmente, como temos vivido? Existem transformações ocorrendo em nossas comunidades?

Jesus não sofreu em vão

Gosto de explicar minhas intenções em fazer tantas perguntas. Mais uma vez, o intuito não é levantar acusações contra cristãos, afinal, também sou uma. A questão é refletirmos sobre o que falamos e como agimos. E que haja em nosso meio alinhamento intenso ao desejo do coração de Deus. Ele deixou sua Palavra e ela é viva e eficaz.

Em Isaías 53, temos uma palavra profética à respeito da Cruz. Jesus não sofreu em vão. Seu sacrifício é suficiente para nos libertar. Por outro lado, o pecado é uma prisão esmagadora. Precisamos compreender a Bíblia através do todo e não em partes isoladas. Devemos deixar que Ela nos leia, confronte e transforme. A graça é o nosso poderoso recurso para sermos livres. Definitivamente, ela não nos dá licença para vivermos em pecado e constante rebelião. O Pastor Marcos de Souza Borges (Coty), usa o termo “reabibliamento”. Devemos voltar a Palavra.

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Gálatas 5:1

A Palavra nos instiga, pois faz refletir sobre os tipo de evangelho que temos vivido. Ele é real ou dicotômico? É poderoso ou apenas retórica? É filosofia presa ao mundo das ideias, ou é poder transformador para o homem? O que acontece é que, muitas vezes, lá no fundo temos nossas dúvidas… Se a cruz é assim tão suficiente ou se são as nossas obras?

Avivamento em comunidades locais

Deus tem trazido cura a vida de muitas pessoas nos bancos das Igrejas e nas ruas das cidades. Ele tira do monturo o necessitado e o faz assentar entre os príncipes do seu povo (Salmos 113.7). Isto é, Jesus salva o homem de alma quebrada e o coloca em um lugar de grande honra. Isso é lindo, não é mesmo? Quando o Senhor restaura a nossa sorte.

Tenho uma impressão em meu coração. Da mesma forma que aquilo que Jesus tem feito, às vezes, tão individualmente. Em um nível bem pessoal e singular. Ele fará também de forma coletiva. Ele fará no país que amamos e nas nações para onde nos desterrar.

Temos visto mudanças tão extraordinárias, apesar dos desafios serem da mesma medida. Meu coração sonha com esses focos de avivamentos tomando a terra, começando aqui no Brasil. Grupos de orações se levantando até que invadam estádios inteiros. Quebrantamento genuíno. Que aqueles que roubavam deixem de o fazê-lo e como Zaqueu se proponham a restituir os defraudados. Que mentira seja tirada do nosso meio e haja transparência e humildade.

A Palavra transformando destinos

Quero ver comunidades sendo transformadas pelo poder da Palavra de Deus. No meio das crianças, dos jovens e adultos. Deus restaurando relacionamentos entre pais e filhos. Mudando corações e atitudes. Miséria e pobreza sendo trocado por trabalho e dignidade. Mentiras sendo trocadas por verdades.

Definitivamente, homens aparentementes sem força nenhuma mudaram a história em suas gerações. Afinal, eles apenas se dobraram ao Deus que faz milagres acontecerem. Eles foram intercessores, profetas, reis e pastores e eram grandes diante de Deus, pois decidiram ousar em fé e se mover na direção da voz do Bom Pastor.

O que Deus tem te convidado a fazer? Que sonhos Ele tem plantado em seu coração? Quero te encorajar a olhar para Jesus e se jogar em fé. Enfim, existe uma promessa sobre nós:

“E a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas enchem o mar. Habacuque 2:14”

Deixe-me saber como é a sua ideia de transformação e avivamento? E me conte como tem ajustado seus planos aos planos de Deus. Você também deseja ver grandes milagres?

God bless

O trigo que cai na terra e morre dá fruto

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.” Jo. 12. 24-26

Atender o convite de Jesus e segui-Lo sempre envolve morte. Não existem meios de que a vida dEle substitua a nossa, a não ser que voluntariamente decidamos morrer.

Por isso, engana-se quem pensa que Deus tem compromisso com nosso conforto. Pelo contrário, temos garantia de que seremos desafiados a abandonar nossa zona de conforto.

Assim como o trigo que morre, para poder multiplicar a vida que carrega dentro de si, somos chamados a um lugar de morte. Semelhantemente, essa morte gerará vida em nós.

Essa é a verdadeira vida, e devemos persegui-la. Qualquer outra opção nos manterá intactos, e portanto, desprovidos da verdadeira essência, que é o próprio Deus.

O processo de morte do trigo

A vida cristã é diferente, mais difícil e mais fácil. Cristo diz: Dê-me tudo. Eu não quero um tanto do seu tempo, tanto do seu dinheiro, tanto do seu trabalho. Quero você.

Eu não vim para atormentar o seu ego natural, mas para matá-lo. Meias medidas não trazem nenhum bem. Eu não quero podar um galho aqui e outro ali, mas quero derrubar a árvore inteira.

Entregue todo o seu ego natural, todos os desejos que você julga inocentes, bem como os que você julga iníquos – todo o seu ser. Eu lhe darei um novo eu. Na verdade eu lhe darei o meu próprio eu; a minha vontade se tornará a sua vontade“.  C.S. Lewis

C S Lewis entendeu a vida cristã. Entendeu que Jesus não amenizou o convite. Ele não busca seguidores que “curtam” suas publicações. Ele busca discípulos que estejam dispostos a seguir seus passos.

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor.Mt 10. 24,25

O caminho apontado pelo Pai levou Jesus a cruz. O caminho para que o trigo morra, também é o da cruz. Não retarde a decisão de permitir que essa morte opere. Ela é o único meio que temos de experimentar vida.