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Uma jornada de amadurecimento

Não categorizado

Todos nós precisamos ter uma visão de amadurecimento. Para isso, devemos permanecer fiéis na nossa busca por Deus. Jesus resumiu toda a Lei quando trouxe a visão do primeiro e do segundo mandamento. Para sermos cristãos maduros, temos que estar conscientes da prioridade de vivermos diante do Senhor seguindo estes mandamentos. O texto de João 14:21 nos dá uma visão clara de como devemos amar a Deus. Ele nos mostra que nossa maior expressão de amor ao Senhor é guardarmos seus mandamentos e assim, nos parecermos com Jesus. Logo, o nosso desejo sincero de amar a Deus precisa evidenciar o nosso desejo de amadurecer.

Muitas vezes falta-nos entendimento sobre a graça. Por isso deixamos que nossa vida diante de Deus se torne uma “lista” daquilo que podemos ou não fazer. E essa mentalidade deturpa nossa motivação nos levando a um lugar de justiça própria. Portanto, se olhamos para a Cruz e para o amor de Cristo, percebemos que não podemos fazer nada para sermos aceitos e justificados. Ele é quem faz isso por nós. Nos foi dado como um presente e a nossa justiça própria não pode nos levar a lugar algum.

Quando olhamos para o amor e para o sacrifício de Cristo podemos reconhecer que precisamos Dele para nos aproximarmos de Deus. Logo, uma visão de amadurecimento não vem da nossa justiça própria. Essa visão precisa vir a partir de um ponto onde desejamos responder ao amor Dele por nós, pois nós só podemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro.

Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.  Mateus 5:48

Deus vê perfeição em nós

O Pai olha para nós e vê Jesus. Ele vê a obra da salvação que Seu Filho realizou, então toda vez que me volto a Ele e me arrependo, o Pai vê a perfeição. Através da revelação dessa verdade o Senhor nos convida a trilharmos esse caminho da perfeição. Pois expressamos amor a Deus quando posicionamos nosso coração buscando um lugar de obediência perfeita a Ele. É um convite de sermos perfeitos como Ele é. Em Salmos 36:9 vemos que graças a luz do Senhor, podemos ver a luz. E olhando para Deus nos tornamos conscientes da nossa própria necessidade de amadurecimento. Olhar para a luz traz revelação e entendimento das áreas onde precisamos crescer.

Jesus é nosso exemplo de fé

A visão de guardar os ensinamentos de Deus gera impacto no céu. Podemos olhar para a vida de Enoque (Gn. 5:22), que, no meio de uma geração perversa, caminhou com Deus e O agradou. Por isso, Deus o tomou para si. Enoque viveu sua vida de um modo que o céu sorriu para ele. Tornou-se um herói da fé, e assim como ele, devemos viver uma vida nessa visão de agradarmos a Deus. Crescendo e sendo aperfeiçoados em nossa fé.

Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, 3pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. 4E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. 5Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Tiago 1:2–5

Essa declaração nos dá uma perspectiva diferente sobre a tribulação pois nos mostra que os desafios devem ser encarados como uma oportunidade de sermos aperfeiçoados em nossa fé. As provações produzem profundidade em nossas vidas, através delas, é oportuno nos tornamos cada vez mais parecidos com Cristo. E essa não é uma jornada que temos que encarar sozinhos, pois o Senhor nos chama a pedirmos por sabedoria. Desse modo, se não soubermos o que fazer em meio aos desafios, podemos pedir que Ele nos mostre o caminho que devemos trilhar para que nossa resposta seja uma evidência de que nos parecemos com Ele.

Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. 13Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, 14prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:12–14

Recompensa eterna

Precisamos viver nossa vida com uma visão de vencer, pois há uma recompensa eterna nos aguardando. Quando vierem as distrações, as dificuldades e as dores, não devemos deixar essas coisas definirem nossa jornada. Temos que prosseguir para o alvo, olhando para o autor e consumador da nossa fé a fim de nos parecermos com Ele. A minha maior expressão de amor é ser provado e testado e ainda assim continuar prosseguindo, e responder saindo desse teste mais parecido com Jesus.

Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8

Paulo diz: “eu vivo uma vida de sabedoria, então há uma recompensa me esperando por causa da forma como eu vivi. Eu amei a Deus com todo meu coração, guardei Seus mandamentos, logo, a coroa da justiça está guardada.” Nossa vida deve ser vivida para agradar a Deus. É a opinião Dele que realmente importa. Estamos em uma jornada de amadurecimento, e é necessário compreendermos o papel das tribulações e dificuldades nesse processo. Acima de tudo, precisamos nos lembrar de que nosso principal objetivo a amar a Deus de todo o nosso coração, alma, força e entendimento, entregando nossas vidas àquele que deu a Sua vida por nós.

A palavra-chave aqui é comum a muitos de nós: comparação. Um dia me percebi profundamente frustrada e decepcionada comigo mesma, mas não sabia identificar a justificativa para ele. A questão é que me sentia frustrada com minha vida e fracassada em ser quem eu era. E em oração senti Deus sussurrar firmemente algumas perguntas e as faço a você hoje: qual medida você está usando para medir a sua vida? Com base em que você está definindo sucesso ou fracasso?

A partir daí começo a escrever esse texto. Comparação foi a resposta rápida e obvia (e bem dolorida) que veio em minha mente após essas perguntas. É  fácil pararmos para avaliar nossa vida e findar fazendo isso se fundamentado na vida das outras pessoas. Porém, esse é um lugar perigoso para o nosso coração. O caminho sugerido é: silencie a voz da comparação na sua vida.

Até entre os discípulos de Jesus nós vemos isso. Quando Jesus restaura Pedro após a ressurreição, Pedro indaga Jesus sobre a vida de João. É claro que nitidamente Jesus não gosta muito da pergunta de Pedro e o responde deixando claro isso. (Jo 21:21-22). Vemos também os discípulos discutindo sobre quem seria o maior, e novamente Jesus apresenta uma nova mentalidade sobre medir grandeza (Mt 20:26)

Fruto da Comparação

A comparação surge da nossa natureza humana que é voltada para relacionamentos e pessoas. Somos seres sociais! Pensamos sobre as pessoas, precisamos de relacionamentos, e isso foi divinamente planejado. Porém, compartilhamos de uma natureza caída que distorce os aspectos da imagem de Deus em nós.

Por meio disso a comparação frutifica em inveja, inferioridade, medo, vergonha, fofoca, temor dos homens, maldade, incredulidade, superioridade, orgulho, presunção e a lista pode ir bem longe. Além de produzir dor emocional real e servir como catalisador pra o retrocesso ou estagnação. Ela também  nos afasta da singularidade e da porção e conjunto de dons e talentos que foi dada a cada ser humano, que revela Deus de maneira única e que é fruto de sua graça.

E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo. Por isso, é que foi declarado: “Quando Ele subia em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros e distribuiu dons aos homens”. (Ef 4:7-8)

Sobre sucesso

O caminho saudável para encarar é medir sucesso pessoal de acordo com sua própria vida, e não com a vida de outro. A sua pele só serve em você e a minha em mim. Então preciso avaliar a minha vida na medida e porção que o Senhor colocou sobre mim. Seremos considerados bem-sucedidos se estivermos no lugar correto para cada um, baseado na avaliação do Criador.

“Você não pode usar a aparência de outra pessoa para medir o valor da sua essência” (Pedro Calabrez)

Posso trazer um exemplo bem comum no meio da igreja. Algumas pessoas podem considerar que só serão cristãos bem sucedidos se optarem por trabalhar integralmente no ministério, em missões ou na igreja, e se sentem frustradas e inferiores por estarem na faculdade ou no mercado de trabalho. Mas devemos pensar será mesmo que Deus chamou todos para estarem no ministério eclesiástico? Claro que não! Posso ser bem sucedida como missionário ou como empresário dependendo do que é a minha porção de graça nesse tempo. Ele nos criou diferentes para que formássemos um corpo coerente.

Tudo bem não ser perfeito

Outro ponto no qual podemos caminhar é sobre buscar estar bem na própria pele. Aceitar que seremos bons em umas coisas e péssimos em outras. Seremos fortes em algumas áreas e cheios de fraquezas a serem vencidas em outras. E tudo bem! Sempre haverá alguém melhor ou pior que nós em uma coisa ou outra.

E sabe de algo? Deus não está se descabelando e andando de um lado para outro na sala do trono porque você não é perfeito. Ele já sabe o que nos tornaremos e confia no que o Espírito Santo está fazendo em nós até a sua vinda. (Fl 1:6) Ele é capaz de nos ensinar a manejar cada detalhe de fraqueza e força.

A ideia de buscar perfeição em nós mesmo é uma fantasia que não será concretizada, não existe perfeição fora de Deus. Nós caminhamos sendo justificados e aperfeiçoados em Cristo. E nesse contexto Paulo em Filipenses 3:16 dá uma dica interessante: “Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos”. Ou seja ele nos adverte a viver de acordo com a graça que nos foi e nos vai sendo concedida. A comparação atrapalha esse fluir da graça, porque nos faz olhar para graça que há sobre as outras pessoas e ignorar a que o Senhor tem para nós.

Dica Prática

Para concluir deixo um resumo de dicas práticas para silenciar a voz da comparação na sua vida: Fique em paz com quem você é, com suas fraquezas, seus defeitos, seus talentos e dons, sua personalidade e expressão de graça.  Submeta todas essas essas coisas ao governo dEle na sua vida, busque saber o que o Senhor quer fazer com isso. Desligue os gatilhos que levam você a comparação (ex.:conversas ou redes sociais são gatilhos bem eficazes em nos levar a comparação).  Busque uma vida para a audiência de um – isso é sucesso. Posicione seu coração na consciência do olhar do Senhor que não usa a mesmas medidas que nós para nos avaliar. Viva na confiança do bom pastoreio e liderança do Senhor sobre sua vida.

Você já ficou desapontado porque esperava que alguém tivesse mais maturidade? A única maneira que a imaturidade fica exposta é quando você caminha com os outros de perto e ferro afia o ferro. Isso é ser moldado à maneira de Cristo.

Engraçado que muitas pessoas amem esse verso:

“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.” Provérbios 27:17

Você já viu ferro sendo afiado? Não é um processo agradável, mas é como somos aguçados. Por quê? Por faíscas acontecendo. Isso significa que sua imaturidade é mais frequentemente revelada quando você interage com o povo de Deus, então prepare-se para faíscas. Prepare seu coração para ser gentil com os outros, e prepare-se (várias vezes em sua jornada) para descobrir que você não é tão maduro quanto você pensou que fosse. 

Estendendo amor e graça

Seja rápido para estender graça àqueles que o prejudicam e perdão para aqueles que o fazem mal. Na reunião dos santos, há bebês presentes, e há muitos bebês que podem se barbear. Bebês espirituais podem ter 50 ou 60 anos de idade.

A maturidade espiritual tem pouco a ver com o tempo gasto fazendo coisas religiosas que não provocam afeição ou constroem relações com Cristo, e é para isso que estamos trabalhando. 

Se nós dizemos: “Bem, eu quero amar Jesus, mas isso não significa necessariamente que eu precise da igreja… ” “O que Deus quer de mim é simplesmente que eu o ame”. Quando pensamos assim estamos em contradição com a Palavra de Deus, porque Ele nos chamou para amarmos uns aos outros. De fato, repetidamente nas Escrituras, diz: “uns aos outros… uns aos outros… uns aos outros…” Como e por quê? Porque ele cuidará de nós nesse lugar, e porque é nesse lugar que revelamos a multiforme sabedoria de Deus para o mundo, para os lugares celestiais, e nos tornamos sal e luz.

Moldado à maneira de Cristo – o papel da Igreja

Muitos de nós evitamos aprofundar nossos relacionamentos com pessoas porque fomos feridos por outros e queremos nos proteger, então essa proteção parece ser a melhor opção. Queremos proteger nossos corações, então passamos uma aparência de pertencer aquele lugar, sem pertencer. Conhecemos todo mundo, mas não conhecemos ninguém. Tudo fica na superficialidade.

Pensamos: “Eu vou proteger meu coração, mas vou aparecer nos finais de semana. Eu vou conhecer alguns nomes de pessoas. Eu vou, talvez, ir para um pequeno grupo uma ou duas vezes, mas eu provavelmente vou passar para outro depois disso. Eu vou me doar um pouco, mas não totalmente.” É possível que o que realmente causa essa barreira é que muitos de nós guardamos alguma mágoa, algum ressentimento, amargura e falta de perdão.

Você provavelmente foi consistentemente desapontado pela igreja, pelas pessoas. Você provavelmente foi ferido. Você provavelmente já viu coisas que não faziam sentido, que pareciam erradas, pesadas e desamorosas, pareciam julgadoras e erradas. Mas nesse lugar de falta de perdão quem acaba sofrendo somos nós e as pessoas mais próximas da gente.

Precisamos perdoar e abrir nosso coração para o povo do Senhor, sabendo que podemos ser machucados novamente, mas tendo a certeza que nesse lugar de comunhão é onde vivemos o verdadeiro cristianismo, amando, perdoando e servindo nosso próximo.

A palavra-chave aqui é comum a muitos de nós: comparação. Um dia me percebi profundamente frustrada e decepcionada comigo mesma, mas não sabia identificar a justificativa para isso. A questão é que me sentia frustrada com minha vida e fracassada em ser quem eu era. E em oração senti Deus sussurrar firmemente algumas perguntas e as faço a você hoje: qual medida você está usando para medir a sua vida? Com base em que você está definindo sucesso ou fracasso?

A partir daí começo a escrever esse texto. Comparação foi a resposta rápida e obvia (e bem dolorida) que veio em minha mente após essas perguntas. É  fácil pararmos para avaliar nossa vida e findar fazendo isso baseado na vida das outras pessoas. Porém, esse é um lugar perigoso para o nosso coração. O caminho sugerido é: silencie a voz da comparação na sua vida.

Até entre os discípulos de Jesus nós vemos isso. Quando Jesus restaura Pedro após a ressurreição, Pedro indaga Jesus sobre a vida de João. É claro que nitidamente Jesus não gosta muito da pergunta de Pedro e o responde deixando claro isso. (Jo 21:21-22). Vemos também os discípulos discutindo sobre quem seria o maior, e novamente Jesus apresenta uma nova mentalidade sobre medir grandeza (Mt 20:26)

Fruto da Comparação

A comparação surge da nossa natureza humana que é voltada para relacionamentos e pessoas. Somos seres sociais! Pensamos sobre as pessoas, precisamos de relacionamentos, e isso foi divinamente planejado. Porém, compartilhamos de uma natureza caída que distorce os aspectos da imagem de Deus em nós.

Por meio disso a comparação frutifica em inveja, inferioridade, medo, vergonha, fofoca, temor dos homens, maldade, incredulidade, superioridade, orgulho, presunção e a lista pode ir bem longe. Além de produzir dor emocional real e servir como catalisador pra o retrocesso ou estagnação. Ela também  nos afasta da singularidade e da porção e conjunto de dons e talentos que foi dada a cada ser humano, que revela Deus de maneira única e que é fruto de sua graça.

E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo. Por isso, é que foi declarado: “Quando Ele subia em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros e distribuiu dons aos homens”. (Ef 4:7-8)

Sobre sucesso

O caminho saudável para encarar é medir sucesso pessoal de acordo com sua própria vida, e não com a vida de outro. A sua pele só serve em você e a minha em mim. Então preciso avaliar a minha vida na medida e porção que o Senhor colocou sobre mim. Seremos considerados bem-sucedidos se estivermos no lugar correto para cada um, baseado na avaliação do Criador.

“Você não pode usar a aparência de outra pessoa para medir o valor da sua essência” (Pedro Calabrez)

Posso trazer um exemplo bem comum no meio da igreja. Algumas pessoas podem considerar que só serão cristãos bem sucedidos se optarem por trabalhar integralmente no ministério, em missões ou na igreja, e se sentem frustradas e inferiores por estarem na faculdade ou no mercado de trabalho. Mas devemos pensar será mesmo que Deus chamou todos para estarem no ministério eclesiástico? Claro que não! Posso ser bem sucedida como missionário ou como empresário dependendo do que é a minha porção de graça nesse tempo. Ele nos criou diferentes para que formássemos um corpo coerente.

Tudo bem não ser perfeito

Outro ponto no qual podemos caminhar é sobre buscar estar bem na própria pele. Aceitar que seremos bons em umas coisas e péssimos em outras. Seremos fortes em algumas áreas e cheios de fraquezas a serem vencidas em outras. E tudo bem! Sempre haverá alguém melhor ou pior que nós em uma coisa ou outra.

E sabe de algo? Deus não está se descabelando e andando de um lado para outro na sala do trono porque você não é perfeito. Ele já sabe o que nos tornaremos e confia no que o Espírito Santo está fazendo em nós até a sua vinda. (Fl 1:6) Ele é capaz de nos ensinar a manejar cada detalhe de fraqueza e força.

A ideia de buscar perfeição em nós mesmo é uma fantasia que não será concretizada, não existe perfeição fora de Deus. Nós caminhamos sendo justificados e aperfeiçoados em Cristo. E nesse contexto Paulo em Filipenses 3:16 dá uma dica interessante: “Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos”. Ou seja ele nos adverte a viver de acordo com a graça que nos foi e nos vai sendo concedida. A comparação atrapalha esse fluir da graça, porque nos faz olhar para graça que há sobre as outras pessoas e ignorar a que o Senhor tem para nós.

Dica Prática

Para concluir deixo um resumo de dicas práticas para silenciar a voz da comparação na sua vida: Fique em paz com quem você é, com suas fraquezas, seus defeitos, seus talentos e dons, sua personalidade e expressão de graça.  Submeta todas essas essas coisas ao governo dEle na sua vida, busque saber o que o Senhor quer fazer com isso. Desligue os gatilhos que levam você a comparação (ex.:conversas ou redes sociais são gatilhos bem eficazes em nos levar a comparação).  Busque uma vida para a audiência de um – isso é sucesso. Posicione seu coração na consciência do olhar do Senhor que não usa a mesmas medidas que nós para nos avaliar. Viva na confiança do bom pastoreio e liderança do Senhor sobre sua vida.

 

Você já assistiu a uma luta de boxe? O que sempre me chama atenção é aquele cara que fica à beira do ringue gritando com o lutador: o treinador . Que por sua vez é um dos aspectos comuns a todos os esportes. Seja um boxeador, nadador ou futebolista, todos os atletas necessitam desse cara. Eu, particularmente, nunca fui um adepto dos esportes, entretanto seja você um esportista ou não, você com certeza sabe dessa necessidade. Mas, afinal, para que ele serve se não entra no ringue na hora da luta?

Antes de responder essa pergunta, nós precisamos concordar com algo. A parte mais interessante da maioria dos treinadores é que eles já estiveram na pele dos que estão sendo treinados. Muitos deles foram, primeiramente, profissionais em suas modalidades antes que pudessem assumir aquele cargo. Isso é sem dúvida o fato de maior credibilidade para ele. O principal trabalho de um treinador comum é elaborar as estratégias que oferecerão as maiores probabilidades de vitória ao seu atleta.

A analogia dos esportes

Se compararmos nossas vidas com o mundo esportivo, podemos ver que há certas coisas que são padrão. 1) nós seremos o atleta; 2) a nossa jornada será primeiro no ginásio, onde treinaremos longe da vista de todos, e então no estádio, onde seremos testados em nossas habilidades; 3) podemos escolher Jesus como nosso treinador confiando que ele sabe as estratégias e táticas perfeitas que nos garantirão a vitória na final.

Em João 16:33 Cristo aborda a realidade de que no mundo teremos aflições. De forma a dar instruções aos seus discípulos, confrontando-os a respeito das situações que enfrentariam. Situações as quais tentariam forçá-los a desistir, porém os conforta dizendo para terem bom ânimo. Isso, porque, acima de qualquer tribulação, Ele viveu e venceu, e porque Ele foi campeão, eles também poderiam ser. Pela alegria que lhe foi proposta pelo Pai, Jesus, cheio de compaixão, sofreu em favor de todos nós que somos tentados para nos socorrer. E no final recebeu o prêmio de glória (Hebreus 2:9–10, 18; 4:15). Que incrível! Ainda que a maioria de nós conheçamos esses versículos, poucos entendem a realidade por trás deles.

A vitória de Jesus nos garante que suas instruções não nos levarão a frustrações no final da carreira. Paulo sabia disso, seguiu cada uma delas, e pôde dizer com orgulho que terminou sua corrida com sucesso. Sucesso: esse é o resultado daqueles que confiam na liderança desse Treinador.

Jesus é seu treinador

Você pode querer dar dez voltas numa pista de atletismo de quatrocentos metros sem ter resistência física nenhuma. Suas pernas vão se cansar, seu corpo vai querer se jogar no chão, seus pulmões não vão conseguir manter o mínimo de ar. E você pode sentir que sua jornada se resuma a isso. Porém, ao escolher Jesus como treinador, a resposta Dele será te capacitar para suportar a corrida até o fim. Mesmo que seja necessário te mostrar que Ele está sempre ao seu lado, e já correu os seus passos. Ele te treinará, dará as instruções corretas desde o aquecimento até o pódio.

Talvez nesse tempo você tenha que dar uma… duas… quatro voltas na pista… para se preparar. E é possível que em momentos se sinta cansado e queira desistir. Mas Ele estará o tempo todo te encorajando a alcançar a linha de chegada. E você vai chegar lá, porque a sua confiança está naquele que te garantirá a medalha.

Há determinadas habilidades que só serão produzidas durante o treinamento, e somos incapazes de nos treinarmos por nós mesmos. Qualquer movimento errado pode causar uma lesão que encerre à nossa carreira. mas depositando nossa confiança em Cristo, assim como um atleta em seu treinador, garantiremos o título de vitoriosos na jornada da vida.

O evangelho te transformou?

Logo pela manhã, uma frase veio sobre a minha mente: Quem você é? Você se parece com Jesus? Bom, vivemos em uma sociedade que ama dizer como devemos nos vestir, como devemos pensar e agir. Vivemos em uma época, não muito diferente de tempo antigos, que estavam em constante mudança. Sim, mudança na política, na economia, na sociedade.  Até mesmo no meio ambiente e tudo isso passando por muitas transformações .

 As estações mudaram, hoje, as igrejas tem passado por mudanças. O evangelho tem sido pregado pelas metades. Os cristãos são mais descolados e amam postar em suas redes sociais as suas opiniões que, muitas vezes, não são coerentes com as escrituras, podemos chamar de “achismos”.

Veja bem, não sou contra utilizar as redes sociais e muito menos dar opiniões.  Contudo o que na verdade me deixa desconfortável é sermos pessoas que não são tardias no falar, ou pessoas que não carregam em si as marcas do evangelho e da verdade de Cristo.

Você se parece com Jesus?

No entanto, não deveríamos nos parecer com o mundo, mas sim transformá-lo? Não deveríamos ser o sal e a luz? Não é mesmo? Contudo, muitas vezes estamos nos tornando parecidos com a forma de pensar do mundo. Gostaria que entendessem, mais uma vez, não estou criticando ninguém por ser descolado ou por usar as mídias sociais para evangelismos, para pregações.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2

 Pelo contrário, acho necessário e uso também desse meio para de alguma forma impactar a vidas das pessoas com a vida de Jesus. O meu ponto é sejamos os pequenos Cristos, sejamos estudantes da escrituras, sejamos pregadores. Ministros que carregam as palavras de Deus e que deixem de lado suas frases de efeito.

Jesus não precisa das nossas palavras de efeito. Jesus Cristo precisa de homens e mulheres que digam o que Ele quer dizer aos que precisam.

A palavra da verdade, a mensagem da Cruz é suficiente e esta é a  verdadeira mensagem que precisamos anunciar. Deus nos deu a sua palavra sagrada: a Bíblia. Sejamos fiéis ao que ela é.

‘Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.”  2 Timóteo 3:16-17

Quem é você?

Portanto meus queridos amigos, a pergunta continua: quem você é? Você é o têm pregado? Você o que tem ministrado, seja na faculdade, no trabalho, onde for? Tudo tem mudado, mas em meio a tudo isso… Quem você é?  Você é o que a Bíblia diz que você é.

Não se deixe manipular pelo o mundo, pelos padrões. Nós temos um padrão e ele é Jesus. Nós não corremos como quem corre contra o vento sem direção. Nós temos a Cristo Jesus e sabemos quem somos.

Abra a sua boca, e quando a fizer lembre-se: Diga sobre as verdades de Cristo. Quando cantar, pregar, orar, abençoar faça para que glória de Deus. Faça por que você entende quem é e por quem você vive.

“Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos pros­perarão e você será bem-sucedido.” Josué 1:8

Gostaria que todos nós pudéssemos realmente sondar as nossas vidas. E que pudessem reavaliar sobre quem somos e se a mensagem de Cristo em nós está clara os que ainda não conhecem a Jesus. Começando por mim, eu preciso parar tudo e me deixar ser transformada pelas verdades de Deus.

Precisamos ser transformados pelo evangelho de Cristo, todos os dias. Que as verdades de Cristo penetrando em nossos corações gere em nós, mudança real. Mudança de mentalidade e até mesmo de estilo e vida. 

 

Nós temos necessidade de descanso

A promessa de descanso que temos na bíblia é uma pessoa. Jesus é nosso descanso. Por isso, é a revelação que temos dEle, que nos permite descansar de nós mesmos.

Portanto, tendo-nos sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos não haja algum de vós que pareça ter falhado. Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram.” Hb 4.1,2

Nossa exaustão e o constante stress imposto pela vida moderna, são provas evidentes que não estamos usufruindo desta promessa na totalidade. Os índices de doenças nervosas nunca foram tão alarmantes.

A fé que precisamos para entrar no descanso, só aumenta à medida que cresce a revelação de quem Jesus é. Já que é o próprio Deus que nos desafia a viver uma vida de dependência e entrega.

O descanso do sábado

O verdadeiro descanso não tem relação com circunstâncias externas. Contudo, ao menos uma vez na semana, deveríamos praticá-lo. A observância do sábado, na forma de mandamento, nos protege e capacita a viver nossa semana com a perspectiva correta. Igualmente, inclui descartar voluntariamente elementos de pressão.

Portanto, o sábado foi criado para que o homem entendesse, que se Deus descansou ao final da criação, devemos fazer o mesmo. Nosso descanso, dentre outras coisas, é uma declaração de que não podemos acrescentar nada ao que já foi criado.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.” Ec. 1.9

Separar um dia de nossa semana para contemplação, lazer, criatividade e interação com familiares e amigos pode ser desafiador, mas é necessário. As atividades deste dia não são “religiosas”, mas nos conectam com o Criador.

Ao reconhecermos na criação a face do Criador, estamos praticando o sábado. Certamente, um jantar com amigos, a leitura de um livro, a prática de algum esporte, ou a simples soneca após o almoço, são prazeres legítimos que equilibram nossa ótica da vida.

O descanso de Deus

E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” Gn. 2.2,3

Entrar no repouso de Deus é reconhecer que Ele é soberano. Não é sinônimo de preguiça, apatia ou procrastinação. Esse nível de descanso é ativo. É uma decisão que envolve fé e rendição.

Busque hoje diante de Deus esse lugar, onde seu fardo é depositado a Seus pés. Ouse confiar em Sua liderança sobre sua vida. Enfrente suas batalhas com a certeza que Ele é quem vai vencê-las. Descanse!

Sem dúvida, a natureza de Jesus se manifesta em nós e através de nós quando operamos a partir de um lugar de sossego. Uma alma tranquila e equilibrada brilha e salga. Seja sal e luz a partir deste lugar de descanso.

Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto, enquanto não descansar em ti.Santo Agostinho

O trigo que cai na terra e morre dá fruto

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.” Jo. 12. 24-26

Atender o convite de Jesus e segui-Lo sempre envolve morte. Não existem meios de que a vida dEle substitua a nossa, a não ser que voluntariamente decidamos morrer.

Por isso, engana-se quem pensa que Deus tem compromisso com nosso conforto. Pelo contrário, temos garantia de que seremos desafiados a abandonar nossa zona de conforto.

Assim como o trigo que morre, para poder multiplicar a vida que carrega dentro de si, somos chamados a um lugar de morte. Semelhantemente, essa morte gerará vida em nós.

Essa é a verdadeira vida, e devemos persegui-la. Qualquer outra opção nos manterá intactos, e portanto, desprovidos da verdadeira essência, que é o próprio Deus.

O processo de morte do trigo

A vida cristã é diferente, mais difícil e mais fácil. Cristo diz: Dê-me tudo. Eu não quero um tanto do seu tempo, tanto do seu dinheiro, tanto do seu trabalho. Quero você.

Eu não vim para atormentar o seu ego natural, mas para matá-lo. Meias medidas não trazem nenhum bem. Eu não quero podar um galho aqui e outro ali, mas quero derrubar a árvore inteira.

Entregue todo o seu ego natural, todos os desejos que você julga inocentes, bem como os que você julga iníquos – todo o seu ser. Eu lhe darei um novo eu. Na verdade eu lhe darei o meu próprio eu; a minha vontade se tornará a sua vontade“.  C.S. Lewis

C S Lewis entendeu a vida cristã. Entendeu que Jesus não amenizou o convite. Ele não busca seguidores que “curtam” suas publicações. Ele busca discípulos que estejam dispostos a seguir seus passos.

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor.Mt 10. 24,25

O caminho apontado pelo Pai levou Jesus a cruz. O caminho para que o trigo morra, também é o da cruz. Não retarde a decisão de permitir que essa morte opere. Ela é o único meio que temos de experimentar vida.

A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que viveram diante de Deus, mas também está recheada de exemplos de pessoas que viveram buscando a aceitação dos homens, e a forma como cada uma delas escolheu posicionar o seu coração determinou o seu destino final. Como exemplo mais conhecido podemos olhar para Saul e Davi. Saul escolheu oferecer sozinho o sacrifício por medo e reprovação dos homens, desobedecendo assim as leis de Deus (1 Samuel 13.8-15), o resultado? Você já deve ter se lembrado… Saul foi reprovado pelo Senhor e perdeu o trono. Davi escolheu permanecer pastoreando as ovelhas de Jessé, seu pai, mesmo após ter sido ungido Rei. Até mesmo após suas vitórias heroicas quando aclamado pelo povo de Israel ele não decidiu buscar o trono e derrubar Saul, porque ele entendia que não podia tocar no ungido do Senhor e Davi também permaneceu com seu coração diante do Senhor mesmo tendo oportunidades de matar Saul e sendo incentivado pelos seus companheiros a matá-lo (1 Samuel 24 e 26), como resultado Deus estabeleceu o trono de Davi. E você onde tem posicionado o seu coração hoje? Você tem cedido ao apelo das pessoas que te cercam ou tem permanecido diante do Senhor em tudo que você faz?

Não por poucas, mas por muitas vezes somos levados por sentimentos de improdutividade, a fazer coisas além daquilo que realmente precisamos, ou até mesmo podemos fazer, simplesmente para ter um sentimento de satisfação e aceitação dos homens. Pense comigo, como seria o final desta história se Davi logo após ter sido ungido rei tivesse decidido em seu coração: “eu vou buscar o trono que agora me pertence, porque ficar aqui cuidando destas ovelhas?” E se ele tivesse negligenciado o fato de que Saul também havia sido ungido? Você consegue imaginar que final diferente a história teria? Talvez ele nunca derrotasse Golias porque além de ter confiança em si mesmo, ele provavelmente não enfrentaria o urso e o leão que queriam pegar suas ovelhas (1 Samuel 17.34-36) e ainda pior do que isso o messias talvez não seria chamado filho de Davi. Sim! Onde o nosso coração está posicionado determinará as nossas atitudes que determinarão onde vamos chegar. É por isso que eu amo ler, meditar e praticar o que está escrito em Colossenses 3 no versículo 17 e também no verso 23:

“E tudo quanto fizerdes, quer por palavras, quer por ações, fazei em nome do Senhor Jesus, dando graças por ele a Deus Pai.” (Cl 3.17)

“E tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens,” (Cl 3:23)

Em especial nesta estação, enquanto cuido dos minhas filhas pequenas tenho aprendido a desfrutar das pequenas coisas diante do Senhor. Assim como Davi desfrutava o pastorear as ovelhas de Jessé louvando a Deus com sua harpa eu troco fraldas e brinco com elas diante do Senhor enchendo meu coração de alegria nesta estação. Se eu fico ansiosa? Sim, muitas vezes pois eu sei para onde estou indo e tenho certeza dos propósitos dele na minha vida pessoal, assim como Davi sabia que seria rei um dia. E é por isso que todos dias eu preciso me realinhar com estas verdades e praticá-las dia a dia vivendo e desfrutando das pequenas coisas diante do Senhor e quanto mais eu avanço nesta realidade menos eu me importo com o que os outros vão pensar, ou com o quanto pareço “improdutiva” nesta estação pois quando eu estou diante Dele eu sei que nada é desperdiçado e eu posso encontrar e desfrutar dos prazeres de ser mãe, mesmo que eu não consiga estudar o quanto eu deseje, mesmo que eu não consiga tanto tempo para escrever, a minha alegria está em fazer todas as coisas para o Senhor e diante do Senhor sejam elas estar cantando, pregando ou brincando com minhas filhas. Este é o meu convite para você. Ouse se lançar nesta realidade de fazer todas as coisas diante do Senhor sejam elas pastorear as ovelhas ou governar uma nação, sejam elas ser missionário ou um empreendedor, limpar a sua casa, conversar com amigos, etc… e você descobrirá o prazer inenarrável de livrar-se do peso da necessidade de aceitação. Viva cada minuto diante do Senhor.

Não sei o que vem a sua mente quando ler esse título, mas quero começar dizendo que é real: Estamos Julgando Deus. Na verdade isso acontece com tanta frequência que nem mesmo percebemos. Quer ver como? Que tipo de pensamento você reprime e abafa quando lê passagens bíblicas de Deus derramando juízo sobre cidades, pessoas? Ou quando algo ruim acontece na sua própria vida ou no mundo? Ou nos momentos em que a presença de Deus não está tão perceptível e sua voz não está audível?

Muitas vezes ao ver ou passar por situações assim me vieram perguntas: que tipo de Deus é esse? Por que Ele faz isso? Por que Ele não impede tal coisa? Por que Ele permite o mal? São perguntas difíceis de se responder, bem difíceis na verdade, mas que uma hora ou outra na nossa jornada elas precisarão ser respondidas. Só assim a nossa fé será firmada.

Pensando sobre Deus

A imagem que carregamos do Deus que servimos é tão importante, mas pouco pensamos sobre isso. E acabamos caindo no erro de pensar que nossa ideia de Deus é realmente Deus. Porém na maioria das vezes não são! Elas acabam não passando de projeções, fantasias e preconceitos acerca Dele, carregadas de frustração e julgamentos humanos que se baseiam em nossa própria experiência pessoal e na nossa visão de mundo.

A.W. Tozer disse que:

“Se fosse possível extrair de um homem uma resposta completa à pergunta ‘O que vem a sua mente quando você pensa sobre Deus?’, talvez pudéssemos prever com certeza o futuro espiritual daquele homem. […]”.

A forma como enxergamos Deus, vai influenciar a forma com lemos a Bíblia, como respondemos aos tempos de crise, como nos relacionamos com as pessoas, até mesmo a forma como nos vemos, ela vai dizer também até onde vamos nessa jornada, que tipo de amor temos por Ele e como vamos representar e apresentar Deus para o mundo. O conhecimento de Deus é o mais importante conhecimento que podemos buscar ter. Deus falou através do profeta Oséias que o seu povo perecia porque lhes faltavam conhecimento acerca Dele. Isso é sério!

A falsa percepção de Deus

Jesus em João 17:3 deixa claro o que é a vida eterna: é o conhecimento do único Deus verdadeiro e Jesus Cristo. Quero te fazer pensar hoje: O Deus que você segue, crê, ora e conhece é o Deus Verdadeiro? O primeiro passo para conhecer o Deus verdadeiro é identificar as falsas imagens, percepções e julgamentos que carregamos Dele e nos desfazer delas. Paulo em 2 Coríntios 10:5 fala sobre destruir todo conselho e altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus na nossa mente.

É necessário identificarmos onde estamos julgando Deus, pois na maioria das vezes ou vamos criar um deus ruim, malvado, carrancudo, que odeia, manipula o homens, os faz sofrer os machuca e que está indiferente aos sofrimentos e necessidades deles, ou por outro lado, vamos criar um deus conveniente aos nossos próprios desejos que se resume em bondade e amor, é permissivo e legalista, está no mesmo patamar que os homens sendo assim um deus fraco, passivo, não soberano e que acaba sendo inútil como deus.

A Bíblia fala que existe inimizade da nossa natureza contra Deus, então, “Um deus criado nas sombras de um coração decaído será naturalmente uma imagem falsa do Deus verdadeiro.” (A.W.Tozer –Conhecimento do Santo). Sendo assim o julgamos e o vemos com nossas lentes sujas, arranhadas e embaçadas.

O convite a conhecer o Deus Verdadeiro

Na verdade o convite que Deus faz a nós todos os dias é para encará-lo. De maneira ilustrada porém real, penso que é olhar Ele de perto, olho no olho, cara a cara sabe? Ter coragem de olhar de perto atributos Dele que talvez você tenha medo de encarar. Fazer a Ele as perguntas difíceis, expor os pensamentos “proibidos” que carregamos sobre Ele e nos achegar a Ele em arrependimento pela forma que o julgamos e pelo fraco conhecimento e consciência que carregamos Deles.

E pela contemplação e leitura das Escrituras descobrir e experimentar- ou provar e ver, nas palavras do salmista, – que tipo de Deus é o nosso Deus, que tipo de bondade é a Sua bondade, que tipo de amor é o Seu amor, que tipo de ira é a Sua Ira e assim por diante.  

Que tipo de deus é o seu Deus?

O Deus que a Bíblia revela é um Deus que em essência é transbordante de amor, um Deus que trabalha em favor dos homens, que faz todas as coisas cooperarem para o bem daquele o amam, que mesmo no meio do sofrimento Ele permanece Bom e está conduzindo a história da forma menos dolorida possível para nos conduzir a sua vontade, ao seu plano perfeito de amor.

Ele não é um ditador que trabalha para seus próprios fins egoístas, nem mesmo manipulador, pelo contrário é um Rei Soberano que serve o seu povo, provê de si mesmo para sustentá-los e que toma a iniciativa para se revelar e se relacionar com seus filhos. Um Deus que mostra o caminho certo a seguirmos e apresenta gratuitamente graça suficiente para caminharmos Nele. Um Deus pleno que não precisava de nós mas num transbordar de comunhão da Trindade nos coloca nesse fluxo de amor e comunhão com Ele. Um Deus que desde a eternidade se propôs a criar, amar, salvar e se revelar.

Enfim, poderia escrever páginas e páginas sobre quem Ele é e como Ele é, mas desejo mesmo que você entre (ou continue) agora mesmo nessa jornada para a cada dia fazer com que a sua ideia de Deus esteja mais próxima do verdadeiro Deus, tirando assim, Deus do banco dos réus, colocá-lo no seu devido lugar na sua vida, vê-lo com as lentes corretas e ficar em paz com quem Ele É, e assim poder amá-lo em plenitude de todo coração, alma, força e mente.