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Deixando as pedras de acusação

oração

Você já parou para pensar como temos facilidade de atirarmos pedras? Isso não é uma coisa que fazemos por simples maldade ou arrogância humana, na verdade, às vezes isso parte de nossas melhores intenções. Atiramos pedras porque julgamos ser o mais certo a fazer. Atiramos pedras porque queremos ser zelosos. Atiramos pedras porque não queremos pecar contra Deus. Mas para entrar em parceria com Cristo há algo que precisamos aprender, temos que deixar as pedras de lado e olhar através dos olhos do amor para: livrar “os que estão sendo levados para a morte, e salva os que cambaleiam indo para serem mortos.” (Provérbios 24.11).

Como intercessores que buscam o coração do Pai, não podemos ser simplistas em nossas orações, mas precisamos aprender o coração de Cristo de forma profunda. Tenho pensando na história narrada em João 8.1-11. Diz a Bíblia, que os escribas e fariseus trouxeram até Jesus uma mulher surpreendida em adultério. Esses homens não desejavam que justiça fosse feita. O que eles realmente queriam era testar a resposta de Jesus e deixá-lo em uma situação difícil. Porque qualquer resposta dada naquela circunstância poderia quebrar tudo o que Jesus estava ensinando sobre o amor. Jesus não poderia ser a favor do pecado, não poderia consentir com o adultério. Mas também não poderia ser a favor da morte daquela mulher.

“Isto diziam eles tentando-o, para terem do que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.” João 8.6

A história, então, continua dizendo que aqueles homens insistiam em perguntar o que deveria ser feito àquela mulher, e Jesus com toda sabedoria lhes respondeu: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.” (João 8.7b). Ao ouvirem o que Jesus lhes respondeu, eles foram acusados por suas próprias consciências e deixando as pedras partiram daquele lugar.

“Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.” Provérbios 31.8-9

Jesus tem levantado um movimento de oração mundial sem precedentes na história da humanidade. Jesus tem nos convidado a entrar em parceira com Ele e clamar a favor da justiça. Ele quer que entremos em concordância com o seu coração. Mas precisamos aprender com sua ternura a orarmos a partir desse lugar de intimidade e discernimento. Só poderemos julgar retamente se tivermos em nós o coração de Cristo e a sua Palavra revelada, arraigada em nós, para não orarmos com as pedras nas mãos e não julgarmos precipitadamente.

Oremos: “Senhor, hoje escolhemos deixar as pedras. Queremos ser sensíveis a tua voz. Queremos orar para que venha o teu reino e sua vontade seja feita aqui na terra, como é no céu. Oramos para que nos dê um coração amoroso como é o Teu. Senhor, nós não queremos ter aliança com o pecado, mas nos ensina a julgar retamente. Enche o nosso coração de ternura e de discernimento do Espírito Santo para que possamos viver de forma digna do nosso chamado. Te amamos e nos entregamos a Ti.”

O alvo da oração é o ouvido de Deus.”  Essa frase de C. H. Spurgeon, de certa forma, resume o que deveria ser óbvio, mas nem sempre é.

Quando oramos, deveríamos ter em mente quem nos ouve. Não só no que se refere a posição que ocupa, de Criador e Governador de todo universo, mas também ao ouvido de Pai que nosso Deus possui.

NEle reside todo poder para mudar nossas circunstâncias e o desejo de fazê-lo, pelo simples fato de que nos ama. Por isso, a expectativa de ser respondido está intrinsecamente associada à revelação que temos de quem Ele é. Quanto mais revelação tivermos de Seu caráter redentivo e de Seu amor incodicional, maior será nossa certeza que Ele nos responderá.

Similarmente, a convicção da resposta também envolve revelação de como Ele nos vê. Saber quem somos nEle, e conhecer o valor que Ele atribui a nossa vida, é igualmente imprescindível ao acessarmos sua presença. A expectativa da resposta será potencializada, quando o acesso é fundamentado na revelação de nossa filiação. A posição de herdeiros nos garante acesso irrestrito e irrevogável.

Embora nossa falta de fé, na maioria das vezes, não esteja associada a incapacidade dEle em nos atender, pode ser afetada pela falta de revelação de quem somos nEle. Em geral, é nossa baixo autoestima que limita nossa ousadia. 

“Aquele que fez o ouvido não ouvirá? E o que formou o olho, não verá?” Sl 94.9

“Ó Deus, ouve a minha oração, inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.” Sl. 54.2

Seja qual for a circunstância que esteja nos impedindo de correr na direção de nosso chamado ou destino, ela é menor do que a capacidade de Deus de modificá-la.  Já que, nenhuma enfermidade ou limitação é grande suficiente para ameaçar Sua soberania e poder.

Certamente o ouvido de Deus está atento ao nosso clamor. Nossa fé e determinação são testadas quando nos aproximamos dEle. Nossos sussurros são ouvidos. Ele está mais atento do que conseguimos perceber ou avaliar.

“Sussurros, que não podem ser expressos em palavras, são freqüentemente orações que não podem ser recusadas.” C. H. Spurgeon

Por isso, sussurre hoje aos ouvidos dAquele que ouve, tendo a certeza de que Ele se importa. Inegavelmente, Ele tem poder para trazer a existência, em sua vida, aquilo que não existe.

“…porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hb. 11.6

Tenho observado que grandes e poderosas orações são feitas por homens de corações simples.

Quando eu era uma adolescente, fui convidada a orar em público e não consegui. Se você me conhece sabe o quanto eu amo orar e fazer orações, principalmente por outros, alegra meu coração, mas no começo da minha vida com Deus não conseguia orar em voz alta.

Naquele dia, anos atrás escutei o Senhor falando que, o que Ele queria era ouvir a minha voz e que eu não precisava de palavras bonitas, Ele só queria me escutar.

Entendi naquele dia que mesmo que outros escutassem minha voz durante algum momento de oração, o mais importante era que Ele me ouvisse, eu queria atrair a atenção do Criador.

Nunca mais esqueci do que Ele me falou e até hoje cada oração que faço, seja em público ou não, eu imagino que estou numa conversa com Aquele que sempre quer me ouvir.

Acredito que orações poderosas nascem de dias comuns e que por isso se tornam tão eficazes.

Eu amo o versículo abaixo, porque amo esse profeta e sua simplicidade única.

Elias foi um homem cheio de debilidades, mas que encontrou o caminho para tocar o coração de Deus .

Acredito que Elias viveu o que muitos de nós ansiamos viver, uma vida marcada por sobrenatural.

Imagine você, um homem comum aos olhos de muitos, mas poderoso em suas orações.

Pense como viveu o profeta cada dia desse tempo sem chuva, sabendo que viria mais um dia onde iria orar e a chuva voltaria a tocar a terra?

“Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.
Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos”. Tiago 5: 17,18

Elias viveu para ver a respostas as suas orações. Ele não desistiu depois de orar.

Essa geração imediatista precisa entender que existe o tempo de semear orações no lugar secreto e existe o tempo de colher elas no público.

Somente irão experimentar respostas aqueles que forem perseverantes em suas orações.

O mesmo profeta que acreditou que os céus cessaria a chuva, teve que ter fé para crer que depois de anos, o céu voltaria a enviar chuva em resposta a outra oração.

Um coração que ora com fé que Deus está escutando e que irá responder, nunca ficará sem uma resposta.

O Deus de Elias ainda está esperando para escutar orações poderosas que irão mudar tudo, até mesmo destinos.

Ouse ser o homem comum com declarações poderosas diante de Deus.

Ouse mudar sua própria vida através do poder da oração.

Ouse não desistir para ver nascer o dia em que Deus irá responder suas orações.

Ouse orar, o mesmo Deus que escutou Elias está sempre disposto a nos escutar.

Quem é Deus para você? Esta não é uma pergunta meramente filosófica ou de cunho especulativo. Considere os dias que temos vivido e pense: quem é Deus nos dias de hoje? Quem é Ele nos momentos de crise e desespero? Será que há algum tipo de mudança em seu caráter ao longo dos anos? A verdade, é que o Senhor mesmo nos afirma, que Ele é o que É, e N’Ele não há mudança alguma.

“Disse Deus a Moisés: “Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês”. Êxodo 3.14

“De fato, eu, o Senhor, não mudo. Por isso vocês, descendentes de Jacó, não foram destruídos.” Ml 3.6

Os sentimentos humanos são falíveis e mutáveis podendo nos transportar a grandes alturas, até o ponto de ficarmos empolgados e cheios de esperança. Em outros momentos, lutar contra certas emoções, é nosso maior embaraço, pois estes sentimentos podem nos levar a uma descida crescente de falta de fé, principalmente quando somos tentados ou passamos por algum tipo de deserto. Mas, o que podemos falar a respeito de Deus e seus atributos? Sim, querido amigo, Ele não é como nós, e podemos aprender com Seu caráter. Pois à medida que O conhecemos, nos tornamos mais parecidos com o Pai das Luzes.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.” Tiago, 1.17

É preciso que haja convicção em nós, nenhum mal procede de Deus. Não podemos lançar dúvidas sobre Seu caráter.  Não há inconstâncias em seu coração e nem mesmo em sua forma de agir. Dele não pode jorrar bondade para depois jorrar maldade. Champlin afirma: “O sol  e outros corpos celestes sofrem modificações, mudanças de relação uns para com outros – não são constantes. Deus, entretanto, desconhece a mínima variação em sua natureza e modo de tratar com os homens. Ele não pode ser a fonte do bem, para ser a fonte do mal, no instante seguinte”.

Tragamos a pauta para mais perto de nossa realidade. Temos vivido no Brasil dias de crise, corrupção e instabilidade econômica. E isso gera até mesmo desespero em muitas pessoas, diante de tudo o que pode acontecer, tantas incertezas. Mas, quais são as promessas de Deus quando somos abatidos? Qual deve ser nossa forma de olhar a realidade e como devemos nos posicionarmos como cristãos? Consideremos a Palavra de Deus e a direção do Senhor para nós.

Em quem podemos nos amparar e como devemos orar nesses momentos? Lembremo-nos de cada uma de Suas Promessas. No que se refere ao povo de Deus, podemos nos firmar ao fato de que quando Seu povo se levanta em favor da justiça, clama em arrependimento e confissão, seremos ouvidos. Então, diga-me: Quem é Deus? Qual é o tamanho de Seu poder? Ele ainda pode fazer milagres? Certamente!

Esta é nossa tarefa de casa a medida em que as coisas se tornem mais desafiadoras: buscar as promessas de Deus e nos levantarmos com autoridade que Jesus já nos deu. Ele já disse que “toda autoridade nos foi dada nos céus e na terra”. É tempo de continuarmos clamando pela nossa nação. É tempo de posicionamento.

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” II Crônicas 7.14

Deus nos traduz, mesmo quando não sabemos o que dizer. Essa afirmativa pode até parecer estranha para alguns de nós, mas é verdade. Muitas vezes, nosso vocabulário se torna limitado diante do caos de nossos dissabores. Nesses dias, em que palavras nos faltam, podemos perceber que Deus continua sendo Fiel e nos alcança com graça e amor.

Em certas ocasiões, aqui no FHOP, eu não conseguia compreender orações feitas por alguns irmãos. Ao meu ver, tais orações pareciam até mesmo conter certa “heresia”. E eu me perguntava: “Como pode alguém se dirigir a Deus nesse tom e com esses termos?” Um dia, entendi em meu coração que, apesar de nossas fraquezas e limitações, Deus nos traduz. Pois, Ele conhece o nosso coração de forma íntima e pessoal. Ao contrário da minha falta de compreensão e julgamento, o Senhor entende e preenche as lacunas, quando não sabemos como orar.

“Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar.” Romano 8.26

Quando Ana estava no templo, desesperada por não ter um filho, amargurada de coração e em meio as suas dores e aflições, orou ao Senhor. Mas foi tomada como bêbada por Eli e por ele foi repreendida, pois apenas mexia os seus lábios sem que dele saísse qualquer som. Porém, Deus a entendeu perfeitamente.

“Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.” I Samuel 1.10

A vida de Ana nos ensina uma lição preciosa. Não importa o tipo de frustração que sentimos e mesmo que nosso coração esteja amargurado, podemos confiar naquele que nos conhece tão bem. Podemos derramar sobre Ele nossas lágrimas e nossas dores. E, às vezes, isso é tudo que possuímos, não é mesmo? Devemos nos lembrar: Deus nos traduz em meio aos nossos desalentos.

Deus não resiste ao humilde! Devemos parar para pensar nessa verdade: Deus não se opõe aos quebrantados e aos contritos de coração. Ele está sempre disposto a ouvir e nos salvar, pois isso faz parte de seu caráter de justiça e bondade.

Se voltarmos para a Palavra, para os ensinamentos Bíblicos, saberemos como nos dirigir a Trindade. Com humildade e respeito, consideração e honra, e com muita sinceridade. Pois não há ninguém como o Senhor; Somente Ele é Digno. Falamos de volta para Deus Suas promessas e nos lembramos de quem Ele É e que sempre Será.

“No dia em que eu clamei, tu me acudiste e alentaste a força da minha alma. (v-3) O Senhor é excelso, contudo, atenta para os humildes…” Salmos 138.3,6

Hoje, se as palavras nos faltarem, nos lembraremos: Deus nos traduz, por isso não calaremos a voz do nosso coração, mas derramaremos diante d’Ele a nossa alma, e mais uma vez nos deliciaremos no Deus da nossa salvação.

Esse ano teremos eleições no Brasil. Falar sobre nossa nação e a escolha de seus governantes não se trata de ser de direita ou esquerda. Por isso, sugiro que meditemos sobre nosso papel em nossa pátria. Já que isso não é uma questão política, e sim uma questão de reino.

Como todo brasileiro, eu já falei mal do Brasil (e me envergonho disso). Já tive vergonha de ser brasileira em momentos variados. Já me emocionei ao ouvir o hino nacional sendo tocado ao final de algum campeonato. Já vibrei diante de notícias que destacavam alguma conquista. Já chorei diante das derrotas, de escândalos.

Atualmente temos sido bombardeados com notícias de desordem. Mas como será que Deus vê o Brasil? Qual é o nosso papel de embaixadores de seu reino em nossa nação? A igreja tem um papel fundamental no desenrolar de fatos que acontecem no Brasil. Nosso papel, ao contrário do que muitos pensam, é relevante. Somos instruídos pela palavra a orar:

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador. I Tm. 2.1-3

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. II Cr. 7.14

Como seres humanos, falhos que somos, gostamos de achar desculpas e justificativas para nossos fracassos. Fazemos isso de forma privada e coletiva. Raramente assumimos nossa responsabilidade de ser agentes de mudança. É a bíblia que nos instrui a respeito do conhecimento que Deus tem a nosso respeito (Sl. 139). Isso inclui o lugar de nascimento, não acham? Portanto, não creio que nascemos brasileiros por acaso.

Somos responsáveis pelos rumos de nossa nação de maneira prática. Por isso, não podemos negligenciar nosso papel. Devemos orar, não só pelos governantes, mas também ser exemplos de bons mordomos. Jesus não nos orientou a termos um partido político. Alguns talvez tenham chamado para atuar nesse meio, e isso é legítimo.

Mas é mais do que buscar justiça social ou igualdade de condições e vida digna. Assim, nas pequenas coisas podemos ser testemunhas de um reino que não terá fim. Nosso modelo é Jesus. No Sl. 2.8, a palavra nos diz: “Pede-me e eu te darei as nações por herança, e os fins da terra por tua possessão.

O Brasil é nossa herança! Portanto, lutemos por ela bombardeando os céus com nossas lágrimas e clamor. Acessemos o trono dAquele que tem poder pra remover reis e estabelecer reis (Dn. 2.21). Não negligencie seu papel. Não permita que o inimigo o distraia com coisas que não estão dando certo. Já que somos agentes do reino, temos que trazer a existência o que não existe. Porque os céus precisam invadir a terra.

O Brasil é uma nação linda. Tem muitos recursos naturais. Tem um povo guerreiro, que aprendeu a lutar. Somos hospitaleiros, alegres, acolhedores. Temos muitas coisas em nossa cultura que revelam o coração do Pai. O Brasil não é um engano. Essa nação nasceu no coração de Deus, assim como eu e você.

Por isso, oremos pelo Brasil, por seus governantes. Abençoemos nossa nação. Esse é nosso papel como brasileiros. É quando apresentamos nossa Pátria Amada ao Pai que ama, que exercemos nossa cidadania. Pois Ele deseja e tem poder para mudá-la.

O Deus que se importa com as nações quer escutar suas orações sobre elas. Você quer amar as nações como Deus ama? Eu quero tocá-las  com minha oração.

Talvez você nunca toque com seus pés em alguns lugares da terra, mas suas orações podem tocar.

Sua voz pode ser escutada nesses lugares, eu acredito  que podemos tocar povos através da nossa oração.

Quando tinha treze anos comecei a orar pela África e pela China, confesso a você que nem sabia muitas coisas sobre esses lugares.

Mas sei que eles e tantos outros povos foram colocados no meu coração através do Espírito Santo.

Conforme o Senhor foi encontrando lugar em meu coração, ele começou a repartir coisas sobre as nações.

Ele me ensinou como eu poderia estar tocando esses lugares através de orações poderosas.

Eu ainda não fui à China, mas anos depois que comecei a orar pela África tive o prazer de tocar com meus pés em um dos lugares que, ainda hoje, é alvo das minhas orações.

Se Deus encontrar em você um coração que se importa com o que tem acontecido aos seus filhos ao redor da terra, Ele irá revelar qual é a real necessidade das nações.

Deus te dará autoridade a respeito de algo quando você conquistar isso em oração.

Deus se importa que nossa nação esteja assolada por homens maus e corruptos, que crianças estão morrendo na Síria numa guerra sem fim, e que mulheres e crianças estejam sendo vendidas como escravas sexuais na África.

Existem alguns lugares esquecidos por nós, mas que não foram esquecidos por Deus.

Se o mundo parece olhar para a Venezuela e não ver solução para um povo que está nas mãos de um opressor; ou para a Coreia do Norte que vive debaixo de medo por causa de um ditador.

Uma Europa tão cheia de conhecimento, mas que necessita de uma revelação dos céus.

Deus sabe do que esses lugares precisam, Ele sabe como podemos alcançar esses povos.

Quero te dizer que Deus se importa e que existem remanescentes nas nações mais esquecidas da terra.

Eu me importo e conheço muitos que têm doado seus dias e suas vidas para que orações toquem as nações.

Ouse pedir para Deus usar sua voz para orar pelas nações, tenha coragem de amar povos.

Você entenderá o que Deus faz quando alguém escolhe amar as nações como Ele ama.

Quando isso acontecer saberemos que a dor e o choro da Síria são a minha dor e o meu choro.

“Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: “Tu és meu filho; eu hoje te gerei.
Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.” Salmos 2:7,8

Essa é uma promessa da qual fazemos parte, as nações são do Filho, Jesus, mas nós temos parte com Ele nisso.

Eu acredito que Jesus irá estabelecer justiça sobre a terra, e as nações conhecerão através Dele um governo justo.

O clamor do meu coração a respeito das nações, é para que o Rei Justo volte e os povos possam experimentar um governante íntegro.

Se importe com aquilo que o Pai se importa e você verá que seu coração pode amar povos que você talvez nunca conhecerá.

Acredite em mim, o Poderoso Deus ama as nações, elas são um dos assuntos preferidos Dele.

Que tal hoje perguntar para Ele qual nação Ele deseja te contar segredos?!

Ele vai querer que vocês se sentem e tenham uma longa conversa, porque Ele tem muito a dizer sobre as nações.

O mesmo Deus que me ensinou a amar e orar pelas nações pode fazer isso com você.


Essa será a nossa oração

“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade”. – 1 Timóteo 2:1,2

Essa será a nossa oração hoje, por todos aqueles que governam a nossa nação. Que nós, como cidadãos celestiais e também brasileiros possamos, nesses dias, clamar.

O nosso país passa por grandes decisões políticas. Que por meio de tantas coisas possamos declarar o poder que o nosso Deus possui. Sabemos que o Seu reino é de justiça e retidão e que a poderosa mão do Senhor está sobre o Brasil.

“Antes de tudo”

Gostaria de convidar você antes de tudo… Antes das injúrias, das reclamações. Antes de olharmos para tanta injustiça. Ainda que, cheios de idealismos e opiniões. Que possamos elevar nossas vozes ao Senhor, através da influência que existe nas súplicas, orações e nas ações de graças.

Que todos nós, juntos, possamos fazer a real diferença no Brasil. Muitas vezes, achamos que para mudarmos nosso país precisamos de muitas coisas.  E sim,  precisamos: De uma boa administração, precisamos de recursos para uma melhoria efetiva que trará segurança a todos nós. Porém, o que mudará realmente a realidade brasileira é:

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. 2 Crônicas 7:14

O futuro do Brasil está nos joelhos de fervente oração

O povo que pertence ao Senhor e sabe quem é no reino celestial. Esses são os justos que o Senhor tem procurado pela nação. Aqueles que estão com seus joelhos calejados pela vida intensa de oração. Um povo abençoando as autoridades. Orando e crendo que cada um dos milhares de governantes brasileiros encontrarão o temor do Senhor. E que viverão na verdade.

Suas orações são ouvidas pelo criador. Ele está de prontidão em responder o seu clamor. Rapidamente ele realizará com poder aquilo que o Seu povo deseja. E nós sabemos o que desejamos. Sabemos e cremos que a Luz do Filho de Deus brilhará sobre o Brasil. Que  a nossa oração seja ouvida diante do trono da graça. Orações de um povo que clama ao um Deus de poder.

Queridos, a injustiça terá o seu fim, E as autoridades se converterão dos seus maus caminhos. Simplesmente, porque existe um povo que carrega súplicas, ação de graças, intercessões.

O futuro do Brasil está nos joelhos de fervente oração. Que venha a ordem e o progresso.

Justiça é um clamor de nossos dias. E quando pensamos em Movimento de Oração, não dá para separar esse anseio latente em nós. Ao olharmos ao nosso redor, percebemos todo o mal que há no mundo, muitos questões podem surgir e nos desatinar.  Há tantas injustiças acontecendo todos os dias, que podemos nos perguntar: O quanto Deus se interessa? A verdade, é que Deus se importa tanto com a justiça, bem mais do que podemos imaginar. Ele se importa tanto, que ofereceu o seu próprio Filho para morrer em nosso lugar. Para que possamos viver em liberdade em cada área de nossas vidas.

“O direito e a justiça são as raízes do seu governo; o amor e a verdade, os teus frutos.” Salmo 89.14 (A Mensagem )

“Justiça e o direito são o fundamento do seu trono; graça e verdade te precedem.” Salmo 88.14 (JFA – Revista e Atualizada)

Qual deve ser então, os resultados de uma vida de oração pessoal e coletiva? Se observarmos a história, ela nos mostrará os frutos de um avivamento que é real. Pois, quando Deus derrama o Seu Espírito entre nós, deixamos de ser mesquinhos e de nos importar apenas com nossos próprios desejos. E passamos a ter um único coração e alma, como descrito em Atos dos Apóstolos. Enxergamos o próximo como gostaríamos de sermos vistos. Sentimos o coração de Deus pelas pessoas, pelas nações e vislumbramos pela fé tudo o que Deus pode fazer. Pois Seu braço continua poderoso para salvar.

Lembram-se dos filhos de Israel no Egito? Eles foram fecundos e se multiplicaram. O novo rei se sentirá ameaçado, e por isso, os afligira cruelmente, lhes impondo sofrimento e dor através do trabalho forçado e maus feitores que lhes oprimiam. “E o Eterno disse: “Faz tempo que venho observando a aflição do meu povo no Egito. Ouvi o povo clamar por livramento das mãos dos seus senhores e conheço muito bem o sofrimento dos israelitas. Agora, desci para ajudá-los, para livrá-los do domínio do Egito, tirá-los daquele país e levá-los para uma terra boa, ampla, cheia de leite e mel… O pedido de socorro dos israelitas chegou até mim, e eu mesmo tenho visto o tratamento cruel que eles recebem dos egípcios. Está na hora de você voltar; estou enviando você ao faraó para tirar o meu povo do Egito, o povo de Israel.” (Êxodo 3.7-9 – A Mensagem)

Agora meus caros amigos, me digam, por que o Senhor se importaria antes e não se importaria hoje? Davi costumava orar pedindo que o Senhor o salvasse de seus inimigos, e Deus o respondia com amor.  

“Responda-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Salmo 4.1

Há uma célebre frase atribuída a Edmund Burke, que diz: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada.” Uma das pessoas que mais me causa admiração, é William Wilberforce. O Jurista que passou sua vida lutando contra a escravidão na Inglaterra. Esse homem foi respaldado pelo Movimento de Oração Moraviano. Ele mesmo tinha uma vida com Deus e entendeu que seu chamado era lutar em favor da justiça. Eu e você somos chamados a orar intensamente, mas também, em alguma medida somos chamados a ser como Moisés. Deus o enviou a faraó para libertar seu povo das garras da opressão a fim de adorá-Lo e servi-Lo para sempre. Nós também somos chamados a sermos libertadores. 

Resposta para o medo, fugir ou guerrear? É sobre isso que preciso falar. A vida pode ser grande aventura. Mesmo com tantos desafios, podemos experimentar graça sobrenatural diante das “guerras” que travamos. Quando somos provados em nossa força, amplia-se diante de nós um horizonte cheio de possibilidade. Gosto muito da História do rei Josafá e de como ele reagiu diante dos perigos que assolavam o seu reinado. Sua história revela grandes milagres e, assim como ele, também queremos experimentar o socorro que vem do Senhor.

Segundo estudiosos, Josafá reinou de 872 a 848 a.C. Ele foi um rei fiel, um guerreiro poderoso, e teve na oração e no jejum experiências profundas com Deus. Ele também cometeu erros em seu reinado e fez alianças que não agradaram ao Senhor, mas boas coisas foram achadas em seu coração, principalmente sua busca intensa por Deus.

“Boas coisas, contudo, se acharam em ti; porque tirastes os postes-ídolos da terra e dispuseste o coração para buscares a Deus.” 2 Crônicas 19.3

Os filhos de Moabe e os filhos de Amom, vieram à peleja contra Josafá com grande multidão, e isso, gerou medo em seu coração. Ele sabia o quão perigoso poderia ser esse confronto, conhecia suas fraquezas, conhecia a força do inimigo e seu próprio exército. Então, diante de todos os temores, orou e apregoou um jejum em Judá, e muitas outras pessoas se juntaram ao rei a fim de buscar o Senhor.

“Então, vieram alguns e avisaram a Josafá, dizendo: Grande multidão vem contra ti… (2) Então, Josafá teve medo e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá. Judá se congregou para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá veio gente para buscar ao Senhor.” 2 Crônicas 20.2b,3-4

Diante dos maiores temores da alma, Josafá se posicionou em buscar o Senhor. Ele orou, se humilhou e reconheceu que apenas em Deus havia poder para livrá-los na peleja. E isso, nos faz pensar: qual tem sido nossa resposta para o medo? Como, eu e você, temos nos posicionado diante dos nossos maiores temores e desafios?

Hoje, podemos aprender com a história de Josafá e seguirmos os mesmos passos que ele tomou. Podemos buscar a resposta e o socorro em Jesus, o nosso salvador. Independente da batalha que travamos, há segurança para nós, quando nos voltamos ao Deus que pode fazer todas as coisas. Aquele que livrou a nossa própria alma da morte, não nos dará com Ele todas as coisas? Há resposta para o medo.

A mesma palavra que foi liberada para o rei, pode ser liberada para as nossas próprias vidas. Deus tem as respostas que precisamos para cada aspecto de nossa jornada. Ele conhece nosso futuro e nos dá sabedoria para agirmos. Ele vai nos dizer para agarrarmos nossas espadas, ou apenas para tomarmos posição e ficarmos parados. Seja qual for a estratégia, é Ele que nos dá vitória sobre nossos inimigos.

“Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não vossa, mas de Deus. (15) Neste encontro, não tereis de pelejar, tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o Senhor vos dará… Não temais, nem vos assusteis, amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor é convosco. (17)” – 2 Crônicas 20.15b,17

O último aspecto que quero ressaltar é nossa resposta em adoração. Isso tem haver com a confiança em Deus e naquilo que Deus está a dizer. Quando confiamos que Ele fará aquilo que Ele nos disse que irá fazer, nosso coração adora, nossa alma se prostra e nós respondemos em fé. Com nossos lábios, com canções, louvamos ao Senhor pela força de seu poder.

“Dispuseram-se os levitas…, para louvarem ao Senhor, Deus de Israel, em voz alta, sobremaneira.” 2 Crônicas 20.19

E qual foi o resultado disto? Vitória, milagre e graça. Sim, acredite: Há resposta para o medo! 

“Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada contra os filhos de Amom… e foram desbaratados.” 2 Crônicas 20.22